245 resultados para Queijo - Tratamento térmico
Resumo:
Os autores relatam caso clínico de paciente com esquistossomose mansônica, tratado com oxamniquine oral em dose única de 15 mg/kg, que apresenta como efeito colateral um bloqueio átrio-ventricular incompleto tipo Mobitz I, com parada sinusal e escape ventricular. Concluem que, apesar de a oxamniquine ser eficaz e segura, pode ser determinante de cardiotoxicidade
Resumo:
Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vítimas de acidentes ofídicos, submetidas a pré-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequência e o tipo de reações precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prévio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heteróloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrópico (RP em 5), 7 AV crotálico (RP em 5), 1 AV crotálico e AV botrópico-crotálico e 1 AV elapídico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotálico grave. A análise dos resultados sugere que o pré-tratamento realizado não ofereceu uma proteção segura quanto ao aparecimento de RP.
Resumo:
Os autores apresentam, os resultados do ensaio terapêutico de um nôvo antihelmíntico, o triclorofenolpiperazina (Cl.416), sobre Ascaris lumbricoides, ancilostomídeos e Trichuris trichiura. Diversos esquemas terapêuticos foram ensaiados, visando avaliar a tolerância e eficácia da droga. Concluem os autores, em vista dos resultados apresentados, ser o C1-416 um antihelmíntico eficaz para o tratamento da ascaridiase e da ancilostomíase, especialmente quando utilizadas as doses de 2 a 3 g/dia pelo período de 4 dias consecutivos e 50 mg/kg e 80 mg/kg/dia durante 3 a 4 dias. A dose única de 3 a 5 g promoveu resultados significativos, especialmente se considerada a redução, da carga parasitária. A tolerância ao medicamento pode ser considerada boa, principalmente quando empregadas doses de 2 a 3 g ao dia e mesmo a dose única de 3-5 g; em nenhum caso se tornou necessária a interrupção do curso terapêutico.
Resumo:
São descritos 10 casos de tétano do recém-nascido e 19 de tétano não umbilical, tratados pelo diazepam, como único medicamento mio-relaxante e ansiolítico. Houve 7 mortes entre os primeiros (70%) e 4 entre os últimos (21,1%). A experiência anterior do Serviço acusava mortalidade de 90% para os casos de tétano umbilical e 25,2% para os outros. Conquanto a diferença entre os grupos não possa ser considerada significativa, somos conduzidos a concluir: 1.°) - A ação mio-relaxante e ansiolítica do diazepam mostrou ser, nestas observações, pelo menos igual e, provàvelmente, superior às outras drogas até agora empregadas isoladamente ou em associação, em nosso Serviço; 2.°) - Sua administração por via venosa, a mais eficiente, é de fácil realização. Não houve em nossa casuística, apesar de longos períodos do uso do fármaco, nenhum caso de tromboflebite; 3.°) - Embora muitas vêzes as doses empregadas tenham sido freqüentemente muito elevadas os fenômenos colaterais imputáveis à droga são mínimos; 4.°) - Em nenhum caso se pode atribuir ao medicamento a responsabilidade pelos desenlaces fatais ocorridos.
Resumo:
Uma nova sulfamida de eliminação prolongada, o Ro 4-4393, foi ensaiada na terapêutica do trciccrna, em 350 escolares de zona endêmica, em comparação ao uso tópico de antibióticos. Diversos esquemas de administração foram adotados, desde 20 mg/kg até 50 mg/kg, a intervalos semanais, quinzenais, mensais e em dose única. Os resultados obtidos com a maioria dos esquemas foram equiparáveis àqueles proporcionados pelo uso local de antibióticos. O tempo de controle é ainda insuficiente para conclusões definitivas, e sugere-se o estudo de novos esquemas posclógicos com o Ro 4-4393.
Resumo:
Os autores apresentam os resultados do tratamento de 75 casos de infecção por Ascaris lumbricoides, sendo 35 tratamentos com o ciclamato de tetramisole e 40 com o cloridrato. No primeiro grupo, observaram cura de 82.8% dos casos, enquanto com o cloridrato de tetramisole o índice de cura parasitclogica foi de 82.5%. Não se observaram manifestações de intolerância com o cloridrato de tetramisole; o ciclamato condicionou paraefeitos em 28.6% dos casos, todos êles, no entanto, sem maior importância.
Resumo:
Os autores descrevem, os resultados com o emprego de um nôvo medicamento, o THELMESAN, na himenolepíase. Entre 48 casos estudados, 82% tiveram erradicação do parasitismo; a tolerância foi boa, enquanto outras parasitoses associadas não foram influenciadas pelo produto.
Resumo:
Os autores estudaram a coagulação do sangue em 30 pacientes tratados com 25mg/kg/dia/7 dias, com o composto 1 (5-Nitro-2-Tiazolil-2-Imidazolidinona) - Ciba 32.644 - Ba. Além do exame clínico e várias provas laboratoriais, efetuaram pesquisa do tempo de protrombina, retração do coágulo, dosagem de fibrinogênio, contagem de plaquetas, tempo de sangria e coagulação. As alterações observadas não nos parecem ter influência nas hemorragias que possam ocorrer durante o tratamento com o medicamento estudado, em pacientes com a forma hepato-intestinal da esquistossomose. Mesmo a queda discreta do tempo de protrombina, verificada nos 6 meses seguintes ao tratamento, em seis dos pacientes, não favoreceria a hemorragia, porque os valores encontrados não alcançaram o limiar da mesma. Quanto à retração do coágulo, como alteração isolada, parece-nos impossível a interpretação de que possa ser justificada por alguma alteração na fisiologia das plaquetas.
Resumo:
Os autores tecem considerações gerais sôbre o uso dos derivados das tetraciclinas nas infecções. Descrevem sua experiência com um composto injetável, o laurilsulfato de tetraciclina. Trataram 19 infecções diversas com êste medicamento: 5 anginas agudas, 8 pneumopatias, 2 enterocolites agudas, 1 furunculose, 1 pielonefrite, 1 erisipela, e um panarício. Obtiveram 15 resultados excelentes e 1 bom o que eleva a porcentagem de sucessos a 84 2%. Não observaram fenômenos secundários imputáveis à droga, salvo manifestações alérgicas em um paciente.
Resumo:
Quatro pacientes portadores de esquistossomose mansoni (três com a forma hepato-intestinal e um com a forma hepato-esplénica compensada) foram tratados com a substância K - 7505 ou Ronnel - 0,0 - dimetil - 0 - (2, 4, 5 - triclorofenil) - fosforotioato, avaliando-se o resultado do ensaio pela biopsia da mucosa retal (oograma) e o exame parasitológico das fezes pelo método de Hoffmann, Pons e Janer, quatorze dias após o término do tratamento. Conclui o autor que nas doses usadas o medicamento em aprêço é destituído de atividade esquistossomicida.
Resumo:
O autor relata seus resultados iniciais obtidos com nova substância amebicida - Etilclordifene, em 22 pacientes tratados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe. A dose empregada em adultos foi de 600 mg por dia, durante cinco dias e 300 mg por dia, durante cinco dias para crianças. Obteve cura parasitológica em 95,4% dos casos (21 pacientes) e excelente tolerância. Conclui ser o nóvel medicamento bastante ativo na amebíase intestinal crônica e certamente deverá ocupar posição privilegiada entre os demais produtos amebicidas ora em voga.
Resumo:
O autor, realizando um estudo comparativo entre a tolerância e eficácia terapêutica de diversos amebicidas ensaiados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe., Brasil, durante o período de 1959 a 1969, verificou que a CLEFAMIDA foi a droga que forneceu e melhor índice de cura parasitolóqica - 100%. Pelo exposto e apesar da existência de substâncias empregadas atualmente em curtos períodos de tratamento (5 dias), conclui ser a CLEFAMIDA o medicamento de escolha no tratamento da amébíase intestinal crônica.
Resumo:
O autor tratou 40 pacientes portadores de diversas helmintíases intestinais com um, nôvo sal de piperazina - Bis (2, 4, 5 - Triclorofenol) piperazina na dose única de 50 mg/kg de pêso corporal em jejum ou duas horas após a refeição matinal. Obteve com uma série de tratamento cura parasitológica em 25 pacientes (62,5%) infectados por Ancilostomídeos e mais 6 (15%) com um segundo curso da medicação, totalizando 31 pacientes curados parasitològicamente (77,5% dos casos). À tolerância ao produto foi boa, com exceção de dois casos (5%) que referiram vômitos logo após a ingestão da substância. Três enfermos relataram expulsão de exemplares adultos mortos de Ascaris lumbricoides pelas fezes. Com o esquema terapêutico empregado, o autor observou pequena atividade ãa droga com respeito à infecção por Ascaris lumbricoides e nula sôbre o Trichuris trichiura. Conclui que o nôvo antihelmíntico é bastante ativo contra a infestação determinada pelos Ancilostomídeos.
Resumo:
Usando dose diária de 1.500 mg de metronidazol, durante dois meses, trataram os autores 13 pacientes com a forma crônica da doença de Chapas. Através de informações sorológicas, radiológicas e eletrocardiográficas, verificaram que a conduta adotada não proporcionou resultados benéficos e, dessa maneira, pelo menos em face à posologia utilizada, nao puderam apoiar informações que sugeriram possuir a droga em aprêço aproveitável atividade antiparasitária, em relação ao Trypanosoma cruzi.