422 resultados para População em Situação de Rua
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar fatores associados assistncia domiciliar recebida pela população idosa e suas caractersticas, segundo modelos de ateno Estratgia Sade da Famlia e modelo tradicional. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indivduos com 60 anos ou mais, residentes na regio urbana de Bag, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em mltiplos estgios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais. Foram analisadas as formas de acesso aos servios, participao dos profissionais, satisfao e situação de sade dos usurios aps o atendimento. Foi utilizado modelo de regresso de Poisson para estimar as razes de prevalncia bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiana e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS: Assistncia domiciliar foi estatisticamente associada histria prvia de acidente vascular cerebral, presena de sinais de demncia e incapacidade para as atividades da vida diria. A famlia foi responsvel por 75% das solicitaes de cuidado. Nas reas da ateno tradicional, os mdicos responderam pela maior promoo de cuidados, enquanto nas reas da Estratgia Sade da Famlia destacou-se a participao da equipe de enfermagem. Aproximadamente 78% das solicitaes foram atendidas em at 24 horas e 95% dos usurios avaliaram positivamente o cuidado recebido. Dois teros dos idosos referiram melhora nas condies de sade. CONCLUSES: As variveis associadas ao recebimento de assistncia domiciliar reiteram os indicadores de fragilidade destacados na Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa e fortalecem a importncia da estratgia na promoo da eqidade no cuidado dos idosos. A avaliao positiva e o impacto na situação de sade afirmam o domiclio como ambiente teraputico.
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O objetivo do trabalho foi aplicar o Indicador Econmico Nacional em dados de estudo transversal de base populacional (n w = 2.197) no municpio de Ribeiro Preto, SP, em 2006. Na comparao com o Brasil, o indicador apresentou concentrao nos cinco ltimos decis e foi semelhante ao encontrado para o municpio de So Paulo, SP. Foram observadas diferenas em relao ao sexo do chefe da famlia, sendo mais desfavorvel para domiclios chefiados por mulheres. A facilidade de clculo e de aplicao, alm da possibilidade de comparao com outras cidades do Brasil, confirmam esse indicador como uma ferramenta prtica a ser aplicada em estudos de base populacional na avaliao do nvel socioeconmico.
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O objetivo do estudo foi estimar como a população adulta (20 a 59 anos) de Joaaba, SC, avalia sua condio de sade. Realizou-se um estudo transversal em 2006 envolvendo amostra representativa (n = 707). O questionrio levantou condies sociodemogrficas, restrio das atividades dirias, realizao de consulta mdica, internao hospitalar e auto-percepo de sade. Procedeu-se a anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. Constatou-se que 74,7% dos indivduos percebia sua sade como boa e 3,9% a percebia como ruim/muito ruim. No estar trabalhando no momento da entrevista e deixar de realizar atividades habituais por problemas de sade aumentaram significativamente a chance de uma auto-avaliao da condio de sade como ruim/muito ruim.
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O ndice de Qualidade da Dieta Revisado um indicador de qualidade da dieta desenvolvido consoante com as recomendaes nutricionais vigentes. Os dados dietticos foram provenientes do estudo de base-populacional, Inqurito de Sade e Alimentao (ISA)-Capital-2003. O ndice contm 12 componentes, sendo nove fundamentados nos grupos de alimentos do Guia Alimentar Brasileiro de 2006, cujas pores dirias so expressas em densidade energtica; dois nutrientes (sdio e gordura saturada); e Gord_AA (calorias provenientes de gordura slida, lcool e acar de adio). O ndice de Qualidade da Dieta Revisado propicia mensurar variados fatores de riscos dietticos para doenas crnicas, permitindo, simultaneamente, avaliar e monitorar a dieta em nvel individual ou populacional.
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OBJETIVO: Descrever a mortalidade por suicdio no Brasil, com destaque para a população idosa. MTODOS: Anlise temporal e estudo de tendncia por regresso polinomial de suicdios na população acima de dez anos no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro de 1980 a 2006. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes sobre Mortalidade e as taxas, calculadas segundo sexo e faixa etria, considerando-se a população residente fornecida pelo Datasus por 100 mil habitantes. Para os anos de 1980 a 1995, utilizou-se a nona reviso da Classificao Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade, e para 1996 a 2006, a dcima reviso. RESULTADOS: Crescimento significativo foi observado nas taxas de suicdio na população brasileira e no Rio de Janeiro (5,7 e 3,1 para cada 100 mil habitantes, respectivamente) em 2006. Esse incremento ocorreu pelo aumento dos suicdios na população masculina em todas as idades. A curva crescente aconteceu principalmente entre homens maiores de 60 anos. O incremento no foi estatisticamente significativo entre homens e houve decrscimo entre mulheres no Rio de Janeiro. Os principais meios de suicdio utilizados pelos homens foram enforcamento, sufocao, estrangulamento e armas de fogo. Para as mulheres, o enforcamento tambm ocupou a primeira posio, seguido pela ingesto de substncias, atiramento ao fogo e precipitao de altura. A elevada taxa de indefinio dos meios ressaltou problemas na qualidade dos dados. CONCLUSES: Suicdios so eventos significantes na população masculina, sobretudo entre homens idosos, ao longo do tempo. No Rio de Janeiro, as taxas entre homens idosos tambm so maiores, mas no estatisticamente significantes. Segundo a Organizao Mundial da Sade e o Ministrio da Sade, o suicdio passvel de preveno e existem cuidados preconizados para cada grupo etrio.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com amostra no probabilstica de 1.405 moradores de rua usurios de instituies de acolhimento de So Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionrio estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequncia do uso do preservativo, considerando mais vulnerveis os que referiram o uso nunca ou s vezes. Foram utilizadas regresses logstica e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiana. RESULTADOS: Houve predominncia do sexo masculino (85,6%), mdia de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor no branca (71,5%). A prtica homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O nmero mdio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doena sexualmente transmissvel e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relaes sexuais. A prevalncia do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram tambm sorologia positiva para sfilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a aes de preveno. A maior prevalncia do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), histria de doena sexualmente transmissvel (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prtica homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e presena de sfilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prtica homossexual, nmero reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e lcool e no ter acesso a aes de preveno e apoio social. CONCLUSES: O impacto da epidemia entre moradores de rua elevado, refletindo um ciclo que conjuga excluso, vulnerabilidade social e acesso limitado preveno.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre agravos sade mental masculina e episdios de violncia sofrida.MTODOS: Estudo transversal com 477 homens usurios de servios de ateno primria de 18 a 60 anos, em So Paulo, SP, 2002-2003. A seleo amostral foi do tipo consecutivo, por ordem de chegada em dois servios de ateno primria. Coletaram-se: caractersticas sociodemogrficas, de sade e relatos de experincia de violncia sofrida na vida e/ou testemunhada na infncia. Informaes em pronturios sobre uso do servio de sade mental e/ou queixas/diagnsticos psicolgicos em consulta da clnica mdica foram usadas para construo da varivel de desfecho "sofrimento mental". As variveis foram descritas por frequncias absolutas e relativas. As associaes foram testadas usando modelo confirmatrio de regresso multivariada de Poisson com varincia robusta e ajustada por faixa etria, situação conjugal, escolaridade, testemunho de violncia na infncia e uso de substncia psicoativa.RESULTADOS: A prevalncia de sofrimento mental foi de 29,4%. Sofrimento mental foi associado a sofrer violncia fsica e/ou sexual recorrente na vida (RP 1,75; IC95% 1,13;2,72). A associao com episdio nico de violncia perdeu significncia aps a incluso de uso de substncia psicoativa no modelo. Examinada a frao atribuvel violncia fsica e/ou sexual recorrente para o sofrimento mental dos homens encontrou-se 30,4%.CONCLUSES: A relao entre sofrer violncia e sofrimento mental, salientada nos estudos com mulheres, mostra-se relevante para a sade dos homens e evidencia a necessidade da identificao, nos servios de sade, das situaes de violncia experimentadas pela população masculina. Para homens, essa relao mostrou ser influenciada pela presena de uso de substncia psicoativa, o que deve ser mais trabalhado pelos servios de sade.
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OBJETIVO: Atualizar estimativas sobre consumo de sdio no Brasil.MTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Oramentos Familiares 2008-2009. Realizou-se a converso em nutrientes dos registros de aquisio de alimentos dos domiclios brasileiros por meio de tabelas de composio de alimentos. Foram calculadas a disponibilidade mdia de sdio/pessoa/dia e a disponibilidade mdia ajustada para um consumo energtico dirio de 2.000 kcal. Calculou-se a contribuio de grupos de alimentos selecionados para o total de sdio disponvel para consumo no domiclio e comparou-se com aqueles da Pesquisa de Oramentos Familiares 2002-2003.RESULTADOS: A quantidade diria de sdio disponvel para consumo nos domiclios brasileiros foi de 4,7 g para ingesto diria de 2.000 kcal, mantendo-se mais de duas vezes superior ao limite recomendado de ingesto desse nutriente. A maior parte do sdio disponvel para consumo provm do sal de cozinha e de condimentos base de sal (74,4%), mas a frao proveniente de alimentos processados com adio de sal aumentou linear e intensamente com o poder aquisitivo domiciliar (12,3% do total de sdio no quinto inferior da distribuio da renda por pessoa e 27,0% no quinto superior). Observou-se reduo na contribuio de sal e condimentos base de sal (76,2% para 74,4%) e dos alimentos in natura ou processados sem adio de sal (6,6% para 4,8%) e aumento dos alimentos processados com adio de sal (15,8% para 18,9%) e dos pratos prontos (1,4% para 1,6%) na comparao com a Pesquisa de Oramentos Familiares 2002-2003.CONCLUSES: O consumo de sdio no Brasil mantm-se em nveis acima da recomendao mxima para esse nutriente em todas as macrorregies e classes de renda brasileiras. Observou-se estabilidade na disponibilidade domiciliar total de sdio e aumento na frao proveniente dos alimentos processados com adio de sal e dos pratos prontos, na comparao de 2008-2009 com 2002-2003.
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OBJETIVO: Construir a verso em Lngua Brasileira de Sinais dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS para avaliar a qualidade de vida da população surda brasileira.MTODOS: Utilizou-se metodologia proposta pela Organizao Mundial da Sade (WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS) para a construo dos instrumentos adaptados para população surda em Lngua Brasileira de Sinais (Libras). A pesquisa para execuo do instrumento consistiu de 13 etapas: 1) criao do sinal qualidade de vida; 2) desenvolvimento das escalas de respostas em Libras; 3) traduo por um grupo bilngue; 4) verso reconciliadora; 5) primeira retrotraduo; 6) produo da verso em Libras a ser disponibilizada aos grupos focais; 7) realizao dos grupos focais; 8) reviso por um grupo monolngue; 9) reviso pelo grupo bilngue; 10) anlise sinttica/semntica e segunda retrotraduo; 11) reavaliao da retrotraduo pelo grupo bilngue; 12) filmagem da verso para o software; 13) desenvolvimento do software WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.RESULTADOS: Caractersticas peculiares da cultura da população surda apontaram a necessidade de adaptaes na metodologia de aplicao de grupos focais quando compostos por pessoas surdas. As convenes ortogrficas da escrita das lnguas sinalizadas no esto consolidadas, o que trouxe dificuldades em registrar graficamente as etapas de traduo. As estruturas lingusticas que causaram maiores problemas de traduo foram as que incluram expresses idiomticas do portugus, muitas sem conceitos equivalentes entre o portugus e a Libras. Foi possvel construir um software do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.CONCLUSES: O WHOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em Libras possibilitaro que os surdos se expressem autonomamente quanto a sua qualidade de vida, o que permitir investigar com maior preciso essas questes.
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OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos pela população quilombola. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 797 quilombolas adultos de Vitória da Conquista, BA, em 2011. Utilizou-se análise de variância para comparar as médias de medicamentos por indivíduo segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e de comportamentos relacionados à saúde. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Análise múltipla foi conduzida por meio de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Os medicamentos mais consumidos pela população foram aqueles que atuam nos sistemas cardiovascular e nervoso. A prevalência de uso de medicamentos foi de 41,9%, significativamente maior nas mulheres (50,3%) do que nos homens (31,9%). Após análise ajustada, o uso de fármacos foi associado a sexo feminino, idade de 60 anos e mais, nível econômico mais alto, pior avaliação da saúde, maior número de morbidades autorreferidas e de consultas médicas. CONCLUSÕES Mulheres e idosos deverão ser os grupos de preferência para o desenvolvimento de estratégias específicas que garantam o uso racional dos medicamentos. É necessária a promoção de prescrição racional no cotidiano dos serviços de saúde.
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OBJETIVO : Analisar a adesão ao Guia Alimentar para População Brasileira. MÉTODOS : Amostra composta por participantes do Inquérito de Saúde de São Paulo (n = 1.661) que preencheram dois recordatórios de 24 horas. Foi utilizado modelo bivariado de efeito misto para a razão entre o consumo de energia do grupo de alimentos e o consumo calórico total. A razão estimada foi utilizada para calcular o percentual de indivíduos com consumo abaixo ou acima da recomendação. RESULTADOS : Pelo menos 80,0% da população consome abaixo do recomendado para: leite e derivados; frutas e sucos de frutas; e cereais, tubérculos e raízes; aproximadamente 60,0% para legumes e verduras; 30,0% para feijões; e 8,0% para carnes e ovos. Adolescentes apresentaram a maior inadequação para legumes e verduras (90,0%), e o estrato de maior renda foi associado à menor inadequação para óleos, gorduras e sementes oleaginosas (57,0%). CONCLUSÕES : Foi observado consumo inadequado dos grupos de alimentos relacionados com aumento do risco de doenças crônicas.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de ingesto inadequada de nutrientes na população idosa brasileira. MTODOS: Foram analisados dados do Inqurito Nacional de Alimentao como parte da Pesquisa de Oramentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias no consecutivos. A ingesto habitual para cada nutriente foi estimada pelo mtodo do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariveis sexo e regio. As prevalncias de inadequao de ingesto de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e regio utilizando o mtodo da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalncias de inadequao (> 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, clcio, magnsio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regies, observou-se 100% de inadequao de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequao prximos de 100% em todas as regies, exceto para a regio Norte. As prevalncias de inadequao de vitamina A foram superiores a 70% nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Clcio e magnsio foram os minerais com maior prevalncia de ingesto inadequada (> 80%) em todas as regies. CONCLUSES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequao da ingesto de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenas crnicas.
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O Estudo Longitudinal de Sade do Adulto (ELSA-Brasil) uma coorte prospectiva multicntrica de funcionrios pblicos delineada para avaliar os determinantes das doenas crnicas, principalmente a doena cardiovascular e o diabetes tipo 2. Neste artigo so descritos os principais pontos do delineamento e implementao do projeto do biobanco do ELSA-Brasil. So detalhados aspectos econmicos, polticos, logsticos e tecnolgicos do estudo. O artigo tambm discute o protocolo final de estocagem de material biolgico e as instalaes implementadas para atingir esse objetivo. O processo de delineamento e implementao do biobanco do ELSA-Brasil durou trs anos. Tanto os biobancos centrais quanto os locais foram constitudos de acordo com as melhores prticas de estocagem de material biolgico, usando solues tecnolgicas diferentes para as diferentes necessidades previstas no estudo.
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No Municpio de Una, localizado ao Sul do Estado da Bahia, em rea com registro freqente de casos de leishmaniose tegumentar, foram estudados 177 indivduos, na faixa etria entre trs meses e 73 anos, atravs de provas intradrmicas com paracoccidioidina (antgeno pptido-polissacardico do Paracoccidioides brasiliensis). Positividade foi obtida em dez indivduos (5,6%). Somente foi considerada positiva a reao que apresentava endurao igual ou maior que 5 mm. Em nenhum dos casos positivos paracoccidioidina havia evidncia clnica de leses blastomicticas. Com os soros dos indivduos positivos paracoccidioidina, foram realizadas provas de imunodifuso dupla e contraimunoeletroforese, com resultados negativos para anticorpos circulantes anti-P. brasiliensis. Este dado indica que, em nenhum dos reatores paracoccidioidina, havia processo infeccioso em atividade. O percentual de positividade obtido com a paracoccidioidina, em que pesem eventuais reaes cruzadas com histoplasmose, sugere a ocorrncia da paracoccidioidomicose na rea estudada.