Autonomia no contexto pedag��gico: percepção de estudantes de medicina acerca da aprendizagem baseada em problemas

Apresentam-se os resultados de uma investiga����o emp��rica sobre a percepção de estudantes acerca do processo de constru����o da autonomia no contexto pedag��gico em um curso de Medicina com curr��culo baseado na Aprendizagem Baseada em Problemas. Trata-se de um estudo de car��ter qualitativo e explorat��rio, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam boa receptividade/adapta����o �� ABP, incluindo mudan��as nos comportamentos discentes. Por��m, questiona-se se essa mudan��a de postura descrita pelos estudantes representa, efetivamente, uma participa����o mais ativa na constru����o do pr��prio conhecimento - apontando para a autonomia no contexto pedag��gico - ou simplesmente uma forma de adapta����o ao m��todo.

Percepção dos pacientes sobre aulas pr��ticas de medicina: uma outra ausculta

Considerando as novas diretrizes curriculares da educa����o m��dica, h�� necessidade de humanizar a pr��tica m��dica, sendo importante discutir a rela����o paciente-aluno de Medicina. O objetivo deste trabalho foi avaliar as percep����es dos pacientes internados em hospital-escola durante as aulas pr��ticas do m��dulo de Habilidades M��dicas V (Semiologia/Cl��nica M��dica) do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza. Foi realizado um estudo transversal, com aplica����o de um question��rio que abordou quest��es socioecon��micas, diagn��stico, tempo de interna����o e percep����es dos pacientes sobre sua participa����o nas aulas pr��ticas com a presen��a de estudantes de Medicina. A maioria dos pacientes aceita de maneira satisfat��ria participar das aulas pr��ticas e sente-se bem em ajudar os futuros m��dicos.

Estrutura����o do internato de enfermagem na percepção dos internos

A forma����o do enfermeiro no contexto te��rico-pr��tico visa �� obten����o de um profissional apto ��s adversidades apresentadas pelos diferentes cen��rios da sa��de e perfis da popula����o. O estudo objetivou compreender a percepção dos internos de Enfermagem sobre a estrutura����o pr��tica e te��rica do internato de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Utilizou-se a metodologia qualitativa, com a obten����o de dados atrav��s da quest��o: O que voc�� achou da estrutura����o do internato na parte pr��tica e te��rica? Ap��s an��lise dos dados, formaram-se quatro categorias: pr��ticas educativas utilizadas nos encontros te��ricos; associa����o da teoria e da pr��tica do internato na vis��o do aluno; potencialidades e desafios encontrados na ��rea hospitalar; potencialidades e desafios encontrados na sa��de coletiva. Concluiu-se que o internato proporcionou satisfa����o aos internos em sua estrutura����o pr��tica e te��rica, e tamb��m identifica����o com a ��rea pelos alunos. Entre os desafios encontrados est�� o aprofundamento do ensino da ger��ncia na realiza����o do est��gio.

Percepção sobre o Adoecimento entre Estudantes de Cursos da ��rea da Sa��de

Este trabalho teve por objetivo conhecer a percepção sobre o adoecimento entre estudantes dos cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia de uma universidade pública por meio de uma pesquisa qualitativa. Os acadêmicos participantes da pesquisa foram submetidos a entrevistas guiadas por um roteiro semiestruturado com foco no conceito de adoecimento construído por esses estudantes. As entrevistas transcritas foram organizadas e sistematizadas com auxílio do programa Atlas.ti 6 e submetidas a análise do discurso. Destacaram-se as respostas acerca do conceito de adoecimento que os alunos expressavam antes do curso e o que passaram a considerar após o ingresso na universidade. Além disso, foi feita uma análise comparada dos conceitos de adoecimento expressos pelos entrevistados dos três cursos. Percebeu-se que os acadêmicos tenderam a ampliar suas percepções sobre o processo saúde-doença, acrescentando as dimensões socioeconômica e psicológica à visão biomédica antes estabelecida.

A Percepção de Acad��micos sobre a Rela����o M��dico-Paciente Discutida em Oficinas Problematizadas do Caso do Eixo Te��rico-Pr��tico Integrado (Cetpi)

As novas diretrizes fortalecem a postura crítica do aluno ao fomentarem a participação ativa na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, a partir da ênfase no aprendizado baseado na prática e em diferentes cenários. Objetivos Promover o contato com um problema real e modificar a situação. Relato “O que vi foi um médico que não se levantou para receber a paciente e sua mãe, lhe receitou um exame de fezes, em seguida pediu que a garota de 5 anos viesse até sua cadeira e realizou sua ausculta pulmonar, de pé e vestida. A consulta terminou ao fim de 3 minutos e cinco frases do médico. A mãe saiu sem ser orientada com relação à saúde de sua filha. Assim, percebi que tive uma aula em que se aprende um exemplo a não ser seguido. Não é isso que aprendemos em nossas aulas, e não é isto que um ser humano merece receber”. Resultados Foram percebidas as falhas na relação médico-paciente do caso e em quais momentos da formação médica surge a ruptura do compromisso com o atendimento humanizado. Conclusão A mudança curricular permite a aplicação de metodologias que resultam em alunos capazes de formular seu conhecimento. A começar pela inserção precoce no ambiente de prática, que possibilita aos alunos a análise crítica e a discussão dos bons e maus exemplos de um encontro clínico. Assim, podem não ver mais o professor como uma pessoa que dita o conhecimento, mas como alguém com quem compartilhem a construção da aprendizagem.

Percepção dos Alunos dos Cursos de Gradua����o na Sa��de sobre Integralidade

A integralidade e seus sentidos têm sido objeto de discussões na área da saúde, principalmente no que se refere à graduação.Esta pesquisa investiga as concepções dos formandos dos cursos de graduação da área da saúde da Universidade do Vale do Itajaí(Univali). Objetivo Analisar e compreender as concepções e sentidos atribuídos pelos discentes acerca da integralidade. Metodologia Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como técnica de coleta de dados oficinas pedagógicas baseadas na metodologia do Arco de Maguerez. Como instrumento de análise, obtiveram-se os registros escritos. Este estudo contou com a participação total de 31 discentes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia e Nutrição. A análise foi realizada com base na escolha das unidades de registro que traduzem o eixo temático do estudo por meio de palavras e expressões categorizadas. Resultados A análise dos registros escritos permitiu elaborar as seguintes categorizações: integralidade como princípio do Sistema Único de Saúde(SUS); integralidade como totalidade; integralidade como visão holística; integralidade como necessidade do sujeito; integralidade como interdisciplinaridade; integralidade como biopsicossocial; integralidade como cuidado; integralidade como níveis de complexidade; integralidade como resposta à necessidade do sujeito; integralidade como modo de organizar as práticas. Além disso, a maior parte das concepções de integralidade dos discentes diz respeito a sentidos que necessitam ser desmistificados ou até desconstruídos frente à sua superficialidade, para que sejam potencializadores de mudança. Assim, é importante refletir acerca das práticas curriculares de integralidade nos cursos de graduação na área da saúde.

Percepção do Estudante de Medicina acerca do Ambiente Educacional Utilizando o Dreem

RESUMO Introdu����o A percepção sobre o ambiente educativo pode influenciar o desempenho acad��mico, e a sua an��lise fornece subs��dios importantes para melhor��-lo. Objetivo Avaliar a percepção do estudante acerca do ambiente educativo do Hospital Dom Malan/Imip durante o internato m��dico. M��todo Estudo do tipo survey, envolvendo 105 estudantes no per��odo de abril a setembro de 2013. Foi utilizado o question��rio Dundee Ready Education Environment Measure (Dreem). Resultados Foram considerados os seguintes resultados: quest��es individuais, as cinco dimens��es e o Dreem global. A percepção geral foi considerada “more positive than negative” (pontua����o 144,4/200), e a an��lise das dimens��es revelou: percepção da aprendizagem: “a more positive perception”; percepção sobre os preceptores: “model course organisers” (49,5%); percepção dos resultados acad��micos: “feeling more on the positive side” (70,5%); percepção do ambiente geral: “a more positive atitude” (55,2%); percepção das rela����es sociais: “not a nice place” (90,5%); e percepção geral do ambiente educativo: “more positive than negative” (69,5%). N��o houve diferen��a estatisticamente significante quando comparados os dois grupos (p >0,05). Conclus��es A percepção geral foi positiva, e a dimens��o das rela����es sociais foi apontada como problem��tica.

Determina����o do tamanho ��timo da parcela experimental pelos m��todos da m��xima curvatura modificado, do coeficiente de correla����o intraclasse e da an��lise visual em testes clonais de eucalipto

O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho ��timo da parcela experimental em testes clonais de eucalipto, por meio dos m��todos da m��xima curvatura modificado, do coeficiente de correla����o intraclasse e da an��lise visual, com base nas caracter��sticas de crescimento em altura, dap e volume. A partir de quatro testes clonais, dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repeti����es e parcela experimental quadrada de 25 plantas (5 x 5), foram simulados diferentes tamanhos de parcela com 2, 3, 4, 5, 9, 10, 15, 20 e 25 plantas, visando determinar o tamanho ��timo da parcela pelos m��todos de m��xima curvatura modificado, do coeficiente de correla����o intraclasse e da an��lise visual. P��de-se concluir que em programas iniciais para sele����o de clones parcelas de cinco a dez plantas proporcionam boa precis��o experimental, sendo recomendadas, principalmente, em situa����o com limita����es de mudas, teste de grande n��mero de clones e avalia����es de cunho preliminar e em idades precoces.

Aspectos de relev��ncia econ��mica no fomento florestal a partir da percepção dos produtores rurais envolvidos

Neste trabalho s��o analisados dados de relev��ncia econ��mica referentes ao diagn��stico realizado com produtores rurais participantes do principal programa de fomento florestal no Estado do Esp��rito Santo. Na coleta de dados, utilizaram-se de entrevistas em profundidade e aplica����o de question��rios, antecedidos por pr��-teste. Os dados foram tabulados e processados no Excel e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). A amostragem foi aleat��ria estratificada, sendo os crit��rios: a) situa����o do contrato de fomento (finalizado e n��o-renovado, em andamento e finalizado e renovado); e b) tamanho do estrato fundi��rio por munic��pio. Foram aplicados question��rios a 235 produtores rurais, em 16 munic��pios de sete microrregi��es capixabas, com uma intensidade amostral de 20,7%. O fomento florestal mostrou ser importante na composi����o da renda familiar dos produtores entrevistados, e os rendimentos do fomento podem ir al��m do t��rmino do v��nculo contratual. O programa tem contribu��do para o desenvolvimento de outras atividades na propriedade, em raz��o dos investimentos feitos a partir das receitas advindas do fomento e da import��ncia dada pelos produtores rurais �� silvicultura, pois 40,9%, 37,8% e 57,2% dos produtores nos tr��s diferentes estratos informaram que a silvicultura com eucalipto �� a atividade principal ou secund��ria na propriedade. Parte dos produtores, ap��s finalizar o contrato, n��o abandona a atividade de silvicultura, o que, associado a outros fatores, vem fortalecendo o mercado produtor de madeira.

Propriedades mec��nicas de pe��as com dimens��es estruturais de Pinus spp: correla����o entre resist��ncia �� tra����o e classifica����o visual

A redu����o da disponibilidade de esp��cies de madeiras nativas e seus efeitos na economia, associada ao fortalecimento dos conceitos de preserva����o ambiental, criou a necessidade de desenvolvimento de alternativas vi��veis para utiliza����o racional de esp��cies de reflorestamento. E uma das op����es �� a realiza����o de classifica����o visual das pe��as. Autores de trabalhos desenvolvidos nessa linha de pesquisa verificaram a adequa����o das regras de classifica����o visual do Southern Pine Inspection Bureau (SPIB) dos EUA �� madeira de Pinus do Brasil e apresentaram proposta para normalizar o processo de classifica����o visual dessa madeira. Nessa classifica����o, os aspectos com maior influ��ncia s��o: presen��a de n��s, desvio de gr�� em rela����o ao eixo da pe��a e densidade de an��is de crescimento. Assim, esta pesquisa apresenta um estudo experimental que consistiu na classifica����o visual e determina����o da resist��ncia �� tra����o de 85 pe��as de Pinus spp e um estudo te��rico, que prop��s uma equa����o para determinar a resist��ncia �� tra����o m��dia de pe��as estruturais em fun����o da classifica����o visual. Com este trabalho, foi poss��vel observar a influ��ncia dos n��s e dos an��is de crescimento sobre a resist��ncia �� tra����o das pe��as analisadas.

A percepção sobre o uso da madeira de eucalipto pelos fabricantes do polo moveleiro de Ub��-MG

Este trabalho analisou a percepção dos fabricantes do Polo Moveleiro de Ub��, MG, quanto �� utiliza����o da madeira de eucalipto para a fabrica����o de m��veis. A crescente restri����o ambiental ao uso de madeiras provenientes de florestas nativas tem estimulado a utiliza����o da madeira de reflorestamento, principalmente a de eucalipto. Foram entrevistadas 17 empresas do segmento de sala de jantar, 21 do segmento de cama e 6 do segmento de m��veis sob encomenda. A experi��ncia de uso da madeira de eucalipto foi constatada em 43,2% das empresas, sendo os principais fatores que influenciaram seu uso: o fato de a madeira ser proveniente de floresta plantada e ter caracter��sticas uniformes, al��m da escassez de madeira oriunda de florestas nativas. Das empresas que nunca usaram a madeira de eucalipto, 88% j�� ouviram falar das suas potencialidades, mas n��o usavam porque tinham pouco conhecimento sobre o assunto, faltavam fornecedores, n��o havia demanda por parte dos consumidores e consideravam alto o pre��o dessa madeira. Conclui-se que a maioria das empresas tinha interesse em usar a madeira de eucalipto no futuro, desde que tenha maiores informa����es e que o pre��o seja acess��vel.

Altera����o do campo visual em fun����o do uso de cabinas em tratores agr��colas

Com o objetivo de avaliar a altera����o do campo visual de um trator, ocasionada pela instala����o de uma cabina, foram determinadas as ��reas de visibilidade nula em fun����o da presen��a ou n��o da mesma, para cada campo visual. Os procedimentos adotados basearam-se na norma ISO 5721-1981 - Agricultural tractors - Operator's field of vision. A cabina aumentou em 34,42% a ��rea de visibilidade nula. A rela����o ��rea de proje����o do trator/��rea total sombreada foi de 0,075 para o trator sem cabina, e 0,057 para o trator com cabina, indicando as melhores condi����es de visibilidade do primeiro em rela����o ao segundo. No que se refere aos campos visuais, a maior redu����o ocorreu no campo visual dos olhos e no obtido com o movimento da cabe��a, em fun����o dos suportes da cabina e da estrutura de prote����o contra o capotamento. A cabina diminui o campo de vis��o do operador, e adequa����es no projeto da estrutura avaliada s��o necess��rias para melhorar as condi����es de visibilidade.

Perfil das disserta����es e teses brasileiras acerca do trauma: uma pesquisa documental

OBJETIVO: Caracterizar as disserta����es e teses dispon��veis no Banco de Teses da Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES) que versam sobre a traumatologia. M��TODOS: Trata-se de uma pesquisa documental sobre a caracteriza����o das disserta����es e teses brasileiras que versam sobre a traumatologia, dispon��veis no Banco de Teses da CAPES. A coleta de dados foi realizada no m��s de mar��o do ano de 2012, por mestrandos e doutores segundo protocolo de pesquisa. RESULTADOS: Foram analisadas 411 disserta����es e teses acerca do trauma. Elucidaram-se considera����es acerca dos seguintes aspectos dos estudos selecionados: n��vel acad��mico, local de desenvolvimento, forma����o do autor, desenho metodol��gico, tem��tica e tipo de trauma. CONCLUS��O: O quantitativo significante de estudos analisados revela a import��ncia do trauma no cen��rio atual, a expans��o dos programas de p��s-gradua����o e a sintonia dos pesquisadores com a tem��tica que aflige de maneira preocupante a epidemiologia nacional e internacional.

Percepção materna de movimentos fetais como m��todo de avalia����o da vitalidade fetal em gestantes diab��ticas

Objetivo: avaliar a acur��cia da percepção materna dos movimentos fetais (PMMF) na predi����o de alguns resultados perinatais em gestantes diab��ticas. M��todos: an��lise retrospectiva de 209 gestantes diab��ticas atendidas no Centro de Aten����o Integral �� Sa��de da Mulher (CAISM), entre junho de 1988 e maio de 1996, que tinham registro de PMMF dentro dos tr��s dias anteriores ao parto, monitoriza����o eletr��nica da freq����ncia card��aca fetal intraparto, idade gestacional > ou = 30 semanas, avalia����o do rec��m-nascido (RN) e diagn��stico neonatal. O teste de PMMF foi considerado normal quando a mulher detectou um m��nimo de 7 movimentos em 60 minutos. Resultados: a sensibilidade do teste foi de 23 e 29% para Apgar <7 aos 5 minutos e sofrimento fetal intraparto (SFI), respectivamente, e pr��ximo a 50% para an��xia neonatal (45,5%). A especificidade foi em torno de 95% para os tr��s indicadores e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 80% para SFI, mas de 98 e 97% para Apgar <7 aos 5 minutos e an��xia neonatal, respectivamente. Conclus��es: a PMMF �� um teste de grande utilidade para rastreamento das gestantes diab��ticas que precisam de avalia����o fetal por t��cnicas mais complexas, dado o alto VPN, que indica a capacidade de separar os casos em que a condi����o do feto �� normal.

Perfura����o da luva cir��rgica: freq����ncia e percepção do acidente

Objetivos: determinar a freq����ncia de perfura����o da luva cir��rgica em procedimentos de obstetr��cia e ginecologia e compar��-la com a de outras especialidades. Avaliar tamb��m a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra, comparando-se com os demais profissionais. M��todos: estudo longitudinal, no per��odo de mar��o a outubro de 1997. Foram analisadas para constata����o de perfura����o 1.525 pares de luvas utilizadas nos procedimentos m��dico-cir��rgicos em hospital privado. Ao final das cirurgias, as luvas eram testadas por meio do enchimento com ��gua e suave compress��o para verifica����o de vazamentos. Na ocasi��o, pessoal treinado entrevistava o cirurgi��o sobre o reconhecimento de furos na luva cir��rgica, no intra-operat��rio. Os procedimentos em ginecologia-obstetr��cia (grupo de estudo) foram comparados com os das demais especialidades (grupo controle). A percepção do acidente pelo cirurgi��o foi comparada nos dois grupos. Resultados: nos 1.113 procedimentos em ginecologia-obstetr��cia foram encontrados 19,3% de perfura����es. Nos demais procedimentos agrupados a porcentagem foi de 18,7%. N��o houve diferen��a significativa entre os dois grupos (p>0,10). A percepção do acidente com a luva pelo ginecologista-obstetra foi de 29,8%, ao passo que a dos demais especialistas agrupados foi de 31,2%. A diferen��a n��o foi estatisticamente significativa (p>0,10). Conclus��es: apesar da freq����ncia relativamente alta de perfura����o da luva cir��rgica, o ginecologista-obstetra n��o apresenta maior risco de exposi����o a doen��as infectocontagiosas que os demais profissionais. Do mesmo modo, a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra n��o foi diferente, na m��dia, da dos outros especialistas. Os resultados do presente estudo atestam a import��ncia dos cuidados no intra-operat��rio com a perfura����o da luva cir��rgica.