328 resultados para Obesidade Teses


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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia (Pr) da hipertenso arterial (HA) e da sua associao com outros fatores de risco cardiovascular em populao fortemente miscigenada. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionrio em domicilio e tiveram medidos: presso arterial, peso, altura, circunferncia da cintura (CC), glicemia e lpidas sricas. O critrio para HA foi a mdia da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associaes foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por anlise de regresso. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associao significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variveis que se mantiveram independentemente associadas HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenes educacionais contnuas e de incio precoce.

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OBJETIVO: Estudar a funo sistlica e diastlica por meio da ecocardiografia Doppler em pacientes assintomticos com obesidade grave. MTODOS: Foram avaliados, por meio de ecocardiograma transtorcico, 30 pacientes candidatos a cirurgia baritrica, com IMC mdio de 49,28,8 kg/m, sem histria de cardiopatia prvia. RESULTADOS: Observou-se aumento de cmaras esquerdas em 42,9% da amostra, disfuno diastlica em 54,6%, hipertrofia ventricular esquerda em 82,1%, com padro geomtrico do tipo hipertrofia excntrica em metade dos casos. A indexao da massa ventricular esquerda com a altura diagnosticou significativamente mais hipertrofia do que a indexao com a superfcie corprea (p = 0,0053), sendo esse ndice mais apropriado para determinao de hipertrofia ventricular em obesos. Correlaes entre hipertrofia ventricular esquerda com tempo de obesidade e nveis pressricos foram positivas, bem como correlaes entre o ndice de massa corprea e indicadores de disfuno diastlica. CONCLUSO: Este estudo mostrou que o ecocardiograma, realizado em portadores de obesidade grave assintomticos, revelou alteraes cardacas estruturais comuns na miocardiopatia da obesidade, que podem associar-se ao desenvolvimento de insuficincia cardaca, arritmias e morte sbita, possibilitando a identificao de pacientes sob maior risco cardiovascular.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre a DP e SCA e verificar a associao entre a DP e periodontite em pacientes com SCA. MTODOS: Foram includos 58 pacientes com diagnstico de SCA e 57 controles, sem histria de doena arterial coronariana (DAC). Variveis: hipertenso arterial, diabete, dislipidemia, obesidade, histria de DAC, tabagismo e polimorfismo gentico do gene da interleucina-1beta. RESULTADOS: Fizeram parte do estudo 115 indivduos. No grupo SCA, 58 pacientes foram avaliados, sendo 32 (55,2%) do sexo masculino e 26 (44,8%) do sexo feminino. No grupo controle, 57 indivduos, sendo 32 (56,1%) do sexo masculino e 25 (43,9%) do sexo feminino. Verificou-se DP em 26 (44,8%) pacientes com SCA e em 15 (26,6%) pacientes do grupo controle (beta2 = 4,43, p = 0,04). Anlise pela regresso logstica, para a associao entre DP e SCA, demonstrou RC de 1,8 (IC 95%: 1,0-5,0); p = 0,24. A associao de periodontite com SCA apresentou RC: 4,5 (IC 95%: 1,3-15,6); p = 0,019. CONCLUSO: No observamos associao independente entre a DP e SCA. Houve associao independente entre periodontite e SCA.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do risco nutricional combinado [ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC)] segundo as caractersticas scio-demogrficas e sedentarismo, da populao urbana residente em Ouro Preto (MG), Brasil. MTODOS: Estudo transversal foi realizado em uma amostra probabilstica de 768 indivduos com 15 ou mais anos de idade. Risco nutricional (RN) foi definido de acordo com os critrios de classificao do IMC e CC do National Institutes of Health, classificando-se em RN isolado (RNI) as mulheres com CC > 80 cm e homens CC > 94 cm e combinado (RNC) (CC acima e/ou IMC > 25 kg/m). Regresso logstica binria e teste de Hosmer &amp; Lemeshow foram utilizados para construir e ajustar os modelos. RESULTADOS: O RNI esteve presente nas diferentes categorias de IMC tanto para mulheres quanto para homens, sendo de 19,1% e 1,4% entre aqueles com peso normal; 91,7% e 56% com sobrepeso e 98,5% e 80% com obesidade, respectivamente. Idade e escolaridade associaram-se de forma independente ao RNC. Mulheres e homens acima de 60 anos apresentavam, respectivamente, Odds Ratio (OR) de RNC de 9,94 e 14,35, quando comparados aos mais jovens. Para mulheres com escolaridade < 4 anos, a OR foi de 1,83 quando comparadas quelas com mais de 4 anos e, em homens de mdia escolaridade, de 2,55 em relao aos de alta. CONCLUSO: Estes achados mostram o efeito independente da idade e escolaridade na probabilidade de ocorrncia do RNC e a importncia da anlise conjunta do IMC e CC para a seleo de grupos em risco nutricional.

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OBJETIVOS: Detectar a real prevalncia de hipertenso arterial sistmica em Campo Grande, MS, e fatores freqentes. MTODOS: Estudo transversal com amostra randomizada da populao adulta da cidade de Campo Grande, MS, num total de 892 pessoas. Foi aplicado questionrio sobre idade, sexo, escolaridade, tabagismo, etilismo, aspectos sobre o tratamento. Foram colhidos dados antropomtricos (peso e altura). Segundo a OMS, foi considerado peso normal: IMC<25 kg/m&sup2;; sobrepeso: 25>IMC<30; obeso: IMC> 30. Os critrios para hipertenso foram baseados no VII Joint, com valores de corte de Presso Arterial de 140 x 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, variando conforme idade (at 29 anos: 11,8%; 30-39: 24,8%; 40-49: 43,3%; 50-59: 42,4%; 60-69: 48,6% e > 70: 62,3%). Houve maior prevalncia nos homens (51,8%), enquanto nas mulheres foi de 33,1%. As pessoas com formao escolar de 1 grau primrio tendem a apresentar maiores ndices pressricos. Nos indivduos com sobrepeso e obesidade, observou-se maior prevalncia de presso elevada: IMC normal (27,9%), sobrepeso (45,6%) e obesidade (58,6%). A partir dos 60 anos existe um maior porcentual de hipertenso sistlica isolada, representado por 16,4% (60-69 anos) e de 24,6% (>70 anos). Etilismo dirio ou semanal tambm est relacionado a maior incidncia, respectivamente, de 63,2% e 47,2%. Apenas 59,7% eram sabidamente hipertensos. Das pessoas que apresentaram hipertenso, 57,3% fazem algum tratamento. Dos que fazem tratamento regularmente, 60,5% apresentaram hipertenso. CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, ultrapassando a mdia detectada em alguns trabalhos, alertando para piora epidemiolgica e repercusses cardiovasculares, o que evidencia necessidade de maior investimento pblico no que tange ao esclarecimento e instruo desses grupos populacionais quanto preveno.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial (HA) e de alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de uma capital brasileira. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal, de base populacional, fundamentado em inqurito domiciliar de amostra aleatria simples (>18a). Questionrios padronizados, colhidas informaes sociodemogrficas, realizadas medidas de PA (duas tomadas), peso, altura, circunferncia abdominal. Dados armazenados (programa Microsoft Access) e analisados atravs do programa Epi Info 6. Foi considerada ltima medida da PA (critrio de HA &plusmn;140x90 mmHg). RESULTADOS: Avaliamos 1.739 pessoas (87% do previsto). Predomnio do sexo feminino (65,4%), mdia de idade de 39,7 anos (&plusmn;15,6). A prevalncia de HA foi de 36,4%, sendo maior entre homens (41,8%) que entre mulheres (31,8%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, circunferncia da cintura (CC) e faixa etria, enquanto o sexo feminino representou fator de proteo para o risco de hipertenso. Prevalncia de sobrepeso 30,0% e de obesidade 13,6%. Sobrepeso maior entre as mulheres e obesidade entre os homens. Tabagismo teve prevalncia de 20,1%, mais freqente entre homens (27,1%) que entre mulheres (16,4%). Sedentarismo presente em 62,3% da populao, sem diferenas entre os sexos. Hbito da ingesto regular de bebidas alcolicas em 44,4% dos indivduos, mais freqente entre homens. CONCLUSO: Indicadores de HA e de outros fatores de risco cardiovascular (em particular sobrepeso/obesidade) mostram-se elevados. Esses dados reforam a necessidade da implementao de medidas objetivas em mbito nacional, visando combater esses agravos sade, com vistas reduo da morbidade e mortalidade por DCV.

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OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade e a especificidade de medidas antropomtricas de gordura corporal em uma amostra de adolescentes brasileiros, na predio da hipertenso. MTODOS: A presso arterial de uma amostra de 456 estudantes de 12 a 17 anos, de escolas pblicas e privadas do bairro do Fonseca (Niteri, RJ), entre 2003 e 2004, foi medida em duas visitas, definindo-se como hipertenso o adolescente com presso arterial sistlica e presso arterial diastlica superiores ao percentil 95 por sexo, idade e altura. Foi aplicado questionrio e foram medidos o ndice de massa corporal (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). RESULTADOS: Houve associao estatisticamente significativa entre hipertenso e os pontos de corte considerados desfavorveis, tanto para IMC como para CC. A maior associao foi com o ponto de corte proposto para a populao brasileira. Os valores da sensibilidade do IMC, usados para as populaes americanas negra e branca ou para a populao brasileira, foram de 52,4% a 57,1% e de 52,4%, respectivamente. J os valores da especificidade foram de 69,3%, 70,0% e 80,88%. A sensibilidade encontrada na amostra deste estudo, relativa aos pontos de corte para CC propostos para todas as etnias americanas, tambm foi baixa (45,0%), e a especificidade foi um pouco mais elevada (77,6% e 74,5%, respectivamente). CONCLUSO: As medidas referentes CC americana mostraram baixos nveis de sensibilidade e especificidade para a hipertenso na populao brasileira. Em relao ao IMC, os pontos de corte disponveis tambm demonstraram baixa sensibilidade. H necessidade de se estabelecer pontos de corte de gordura corporal, que possam melhor predizer o risco cardiovascular.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre perfil lipdico e medidas de obesidade corporal global e central em mulheres com idade superior a 60 anos. MTODOS: A amostra foi composta por 388 mulheres, com mais de 60 anos de idade (mdia, 69,0; desvio padro, 5,9 anos). O perfil lipdico foi determinado por meio das dosagens de colesterol total (CT), colesterol de lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol), colesterol de lipoprotena de baixa densidade (LDL-colesterol) e triglicerdeos (TG). A obesidade global foi mensurada pelo ndice de massa corporal (IMC) e pelas dobras cutneas (DC), e a obesidade central foi mensurada pela circunferncia da cintura (CC) e pela relao cintura-quadril (RCQ). A anlise estatstica foi realizada por meio da correlao parcial ajustada para a idade e ANOVA one-way (p < 0,05). RESULTADOS: Os valores mdios encontrados nas variveis de adiposidade corporal e nos componentes do perfil lipdico indicam elevado risco aterognico. Alm disso, os indicadores de obesidade tanto global como central foram diretamente associados com os nveis de TG e inversamente associados com os nveis de HDL-colesterol. CONCLUSO: A anlise de correlao parcial e a maior varincia encontrada na CC e na RCQ com os componentes do lipidograma sugerem que ambos os mtodos podem auxiliar no diagnstico precoce da aterosclerose.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de fatores de risco (FR) para doena arterial coronariana (DAC) e isquemia miocrdica em uma amostra de diabticos assintomticos atendidos ambulatorialmente. MTODOS: De 80 diabticos tipo 2 inicialmente recrutados no ambulatrio de endocrinologia do nosso Hospital Universitrio, sem sintomas e/ou diagnstico de DAC, apenas 61 completaram o protocolo da pesquisa, sendo 52,5% do sexo feminino, com uma mdia de idade de 56,3&plusmn;10,9anos. Os pacientes foram submetidos a entrevista procurando-se identificar os FR e realizao de eletrocardiograma, ecocardiograma e cintilografia miocrdica perfusional (CMP), em repouso e sob estresse. De acordo com o resultado da CMP, foram distribudos em dois grupos: um isqumico e outro normal. RESULTADOS: Os FR identificados foram: sexo masculino (48%), idade > 55 anos (51%), histria familiar de doena aterosclertica precoce (16%), passado de tabagismo (46%), hipertenso arterial (44%), sedentarismo (62%), sobrepeso / obesidade (67%), HDL-colesterol &lt; 45 mg/dl (69%), LDL-colesterol > 100 mg/dl (85%) e triglicrides > 150 mg/dl (54%). A CMP foi positiva para isquemia em 15% dos pacientes. As variveis associadas a esse diagnstico foram sexo masculino (p=0,007), HDL baixo (p=0,046), histria de tabagismo (p=0,038), hipertrofia ventricular esquerda (HVE) (p=0,043) e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 60% (p=0,01). CONCLUSO: Observou-se uma alta prevalncia de FR associados, bem como uma expressiva prevalncia, de 15%, de isquemia miocrdica. Sexo masculino, HDL-colesterol baixo, passado de tabagismo, HVE e FEVE < 60% foram as variveis identificadas como preditoras do diagnstico de isquemia miocrdica.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de fatores de risco cardiovasculares na populao adulta do municpio de Luzerna, Santa Catarina. MTODOS: Estudo transversal com adultos de 20 a 59 anos (n = 411), de ambos os sexos. Foi estimada a prevalncia de hipertenso arterial sistmica, diabetes, dislipidemia, obesidade, circunferncia abdominal alterada e tabagismo. Realizou-se a distribuio de freqncia simples das variveis de interesse e teste de associao do Qui-quadrado. RESULTADOS: A taxa de resposta foi igual a 85,9%. As seguintes prevalncias foram encontradas: hipertenso arterial sistmica: 14,7%; diabetes: 2,3%; dislipidemia: 18,7%; obesidade: 15,6%; circunferncia abdominal alterada: 24,1%; e tabagismo: 15,6%. Verificamos que 52,4% dos indivduos no possuam nenhum dos fatores de risco; 22,4% apresentavam um fator e 13,6%, 6,8%, e 4,9% apresentavam dois, trs e quatro ou mais fatores associados, respectivamente. CONCLUSO: A populao analisada apresentou prevalncias baixas de hipertenso, diabetes e menor agrupamento de fatores de risco em um mesmo indivduo, quando comparada a outros dados relatados na literatura.

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FUNDAMENTO: A taxa normal de excreo de albumina em 24 horas de 20 mg. A taxa persistente de 30 a 300 mg/dia chamada de microalbuminria (MA) e est relacionada com maior prevalncia de doena cardiovascular. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de microalbuminria em um grupo de hipertensos e em um grupo de portadores de doena coronariana; e determinar a relao da presena de microalbuminria com hipertenso arterial, diabete melitus, dislipidemia, tabagismo e obesidade. MTODOS:: Determinamos a presena de microalbuminria num grupo de hipertensos (73 indivduos) e num grupo de coronariopatas (39 indivduos), e comparamos com um grupo-controle (43 indivduos). Considerou-se como microalbuminria a relao albumina/creatinina maior que 30 e menor que 300 em amostra isolada de urina matinal. Na anlise estatstica, foram utilizados os testes do qui-quadrado e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: A microalbuminria esteve presente em 9,5% dos hipertensos, em 33% dos coronariopatas e no esteve presente em nenhum indivduo do grupo-controle. Ao analisar a ocorrncia de microalbuminria segundo os diversos parmetros clnicos, independentemente do grupo a que pertenciam, verificamos correlao estatisticamente significativa com idade, diabete e dislipidemia. CONCLUSO: 1) A prevalncia de microalbuminria em indivduos hipertensos elevada, sendo ainda mais elevada em portadores de doena coronariana; 2) existe correlao da presena de microalbuminria com idade, diabete e dislipidemia.

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FUNDAMENTO: As alteraes de peso aps o transplante cardaco (TC) freqentemente ocorrem e aumentam os riscos de doenas secundrias. OBJETIVO: Determinar o impacto da variabilidade do peso nos nveis sricos de glicose, triglicrides, colesterol total e fraes dos pacientes transplantados cardacos. MTODOS: Estudo retrospectivo documental realizado com 82 pacientes adultos submetidos a TC entre outubro de 1997 e dezembro de 2005 no Cear, sendo 83% do sexo masculino e a idade mdia de 45,0612,04 anos. As variveis estudadas foram o perfil biopatolgico, o peso e o ndice de massa corporal (IMC) relacionadas s alteraes bioqumico-metablicas. Os dados foram descritos usando freqncias, medidas de tendncia central, teste t de Student e coeficiente de correlao de Pearson. RESULTADOS: A mdia global do IMC aumentou de 23,773,68kg/m antes do TC, para 25,483,92kg/m no primeiro ano e para 28,384,97kg/m no quinto. Os pacientes com sobrepeso/obesidade (IMC > 25 kg/m) apresentaram valores mdios de glicose, colesterol total, lipoprotena de baixa densidade (LDL) e triglicrides maiores que os pacientes com eutrofia/desnutrio (IMC < 25 kg/m). CONCLUSO: Houve uma relao direta e significativa entre o estado nutricional e a variabilidade de peso no perfil metablico de pacientes transplantados cardacos.

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As doenas cardiovasculares (DCV) constituem uma importante causa de morte nos pases desenvolvidos e tambm naqueles em desenvolvimento. Em geral, as manifestaes clnicas das DCV, como infarto do miocrdio, acidente vascular enceflico e doena vascular perifrica, so causadas por um processo aterosclertico e tm incio a partir da meia-idade. No entanto, estudos atuais indicam que o processo aterosclertico comea a se desenvolver na infncia. A fisiopatogenia da aterosclerose tem sido estudada pelo seu aspecto inflamatrio, e, dentre os marcadores inflamatrios, a protena-C-reativa (PCR) vem sendo bastante estudada nos indivduos portadores de alguma DCV, inclusive naqueles aparentemente saudveis. Nveis elevados de PCR tm sido relacionados a fatores de risco para a aterosclerose: histria familiar de doena arterial coronariana (DAC), dislipidemia, hipertenso arterial, diabete melito, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Grande parte desses fatores de risco pode ser influenciada por modificaes no estilo de vida, tais como a mudana de hbitos alimentares e a prtica de atividade fsica. Na literatura esto documentados os efeitos da atividade fsica sobre os nveis de PCR na fase adulta, porm h pouco conhecimento dos estilos de vida ativo ou sedentrio em crianas e adolescentes. Este trabalho tem o objetivo de revisar o impacto da atividade fsica em crianas e adolescentes sobre os nveis de PCR e os fatores de risco para o desenvolvimento de DCV.

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FUNDAMENTO: Aumento do ndice de massa corporal (IMC) e da circunferncia abdominal (CA) tem sido associado a elevao da presso arterial. OBJETIVO: Avaliar o efeito do IMC e da CA sobre a presso arterial (PA) de adolescentes. MTODOS: Estudo analtico de corte transversal. Selecionados 536 adolescentes, alunos de escolas pblicas e privadas. Foram calculados IMC, classificado como normal alto (>p50 <p85), sobrepeso (>p85 <p95) e obesidade (>p95). Mediu-se a CA, aumentada se>p75 e a PA, elevada se >p90. RESULTADOS: Trezentos e dezenove (59,5%) indivduos eram meninas, idade de 14,0 1,99 anos, peso normal alto em 39,6%, sobrepeso em 37,1% e obesidade em 23,3%. O percentual de PAS e PAD elevadas acompanhou a elevao do IMC (p=0,000), alcanando 46,4% nos meninos e 39,3% nas meninas obesas (PAS) e 42,0% e 44,6% (PAD), respectivamente. PAS e PAD elevadas foram 3,9 a 3,4 vezes mais freqente nos meninos, e 2,2 a 2,0 vezes mais nas meninas com CA > p75, respectivamente. Pela anlise de regresso linear simples cada aumento no IMC aumentaria a PAS em 1,198 mmHg e da CA em 0,622 mmHg. A razo de prevalncia (RP) de PAS e PAD elevadas em razo do IMC>p85 foi 3,9(I.C. 95% 2,0-7,4[p=0,000]) e 4,3(I.C. 95% 2,2-8,5[p=0,000]), respectivamente, e em razo da CA>p75 de 1,8(IC 95% 1,0 a 3,0 [p=0,036]) e 1,4(IC 95% 0,8 a 2,4). Encontrou-se em 16/181(8,8%) dos adolescentes com peso normal alto, PA>P90 com CA>p75. CONCLUSO: Os valores do IMC e da CA tm forte influncia sobre os valores da PA de adolescentes.