682 resultados para Obesidade Mulheres


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FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central so melhores do que o ndice de Massa Corprea (IMC), que ainda o ndice antropomtrico (IA) mais utilizado para seguimento aps interveno coronariana percutnea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os ndices antropomtricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrncia de desfechos aps interveno coronariana percutnea (ICP). MTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade mdia de 61,92&plusmn;11,06 anos, 60,7% do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Aps seis meses, pesquisaram-se os desfechos: bito, reinterveno por ICP ou cirurgia cardaca, exame no-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5%) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45%). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferncia abdominal (CA) > 90/80 cm, relao cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, ndice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e ndice de massa corprea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto maior ocorrncia de histrico familiar e infarto prvio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em anlise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC no foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrncia de IMC alterada significativamente menor do que a ocorrncia dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrncia de desfechos no sexo masculino dessa populao ps-ICP. IMC elevado no foi preditor de desfechos e foi o ndice antropomtrico menos prevalente em pacientes com eventos.

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FUNDAMENTO: A dislipidemia considerada um dos principais fatores de risco para a doena cardiovascular, que, por sua vez, mais freqente em indivduos de idade avanada. Contudo, evidncias sugerem que uma parcela da populao idosa desconhece a caracterstica de seu perfil lipdico, assim como muitos no possuem acesso a um tratamento adequado. OBJETIVO: Analisar o perfil lipdico e a freqncia da utilizao da terapia hipolipemiante de mulheres idosas em Curitiba - Paran. MTODOS: A amostra foi composta por 312 mulheres (idade mdia 68,8; desvio padro 6,0 anos). O perfil lipdico foi determinado por meio das dosagens de colesterol total (CT), colesterol de lipoprotena de alta densidade (HDL-C), colesterol de lipoprotena de baixa densidade (LDL-C) e triglicerdeos (TG). A utilizao da terapia hipolipemiante foi verificada por meio de auto-relato, em seguida os grupos foram divididos em dois subgrupos, satisfatrio e insatisfatrio. RESULTADOS: Foi encontrada uma grande prevalncia de indivduos com valores insatisfatrios nos componentes do perfil lipdico, no grupo que relatou no estar sob terapia hipolipemiante: 74,2% das mulheres portadoras de doenas cardiovasculares (DCV) apresentaram valores superiores meta lipmica para o LDL-C (<100,0 mg/dl). Por sua vez, 45,8% a 49,3% dos indivduos do grupo que relatou utilizar medicamento hipolipemiante apresentaram valores insatisfatrios para CT, TG e LDL-C, e 25,4% obtiveram valores de HDL-C inferiores a 40,0 mg/dl. CONCLUSO: Os resultados desta investigao indicam uma alta prevalncia de mulheres idosas, independentemente do auto-relato de utilizar terapia hipolipemiante, com o perfil lipdico desfavorvel, principalmente em relao meta lipmica para o LDL-C nas mulheres idosas portadoras de DCV.

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FUNDAMENTO: A hipertenso, importante problema de sade pblica, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graas, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertenso foi definida segundo os critrios da Joint National Committee (presso arterial sistlica > 140 mmHg e/ou presso arterial diastlica > 90 mmHg): indivduos que j usavam medicamentos anti-hipertensivos tambm foram considerados hipertensos. Usou-se a anlise bivariada para testar a relao entre as variveis independentes e hipertenso, e a regresso logstica para ajustar fatores de confuso e identificar interaes. A fora de associao foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiana de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalncia bruta da hipertenso foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalncia ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalncia ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 - 44,3]. De acordo com a anlise multivariada, observou-se que idade, triglicerdeos, circunferncia da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados hipertenso. CONCLUSO: Os achados fornecem evidncias importantes de que a hipertenso um problema de sade pblica associado dislipidemia e obesidade abdominal, na rea rural de Minas Gerais.

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FUNDAMENTO: No Brasil, existe pouca informao de base populacional sobre a aglomerao de fatores de risco e sua relao com doenas cardiovasculares em idosos. OBJETIVO: Estimar prevalncia e aglomerao de fatores de risco e investigar associao com doena isqumica do corao (DIC) em idosos. MTODOS: Foram includos todos os participantes > 60 anos do "Inqurito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenas e agravos no-transmissveis", realizado pelo Ministrio da Sade em 2002/2003, em quinze capitais e no Distrito Federal. Investigou-se a prevalncia de fatores de risco (tabagismo, consumo de lcool, inatividade fsica, dieta inadequada e obesidade) e de morbidade referida (hipertenso, hipercolesterolemia e diabete), alm da associao entre DIC e aglomerao desses fatores pela regresso de Poisson. RESULTADOS: Os idosos representaram 13,4% (3.142/23.457), 59,4% mulheres e 40,6% homens. A idade mdia foi de 69,5 anos. Prevalncias de dieta inadequada, inatividade fsica, obesidade, tabagismo e consumo de risco de lcool foram 94,4%, 40%, 17%, 12,7%e 3,2%, respectivamente. Cerca de 50% referiram hipertenso; 33% hipercolesterolemia e 18%, diabete. Tabagismo e hipercolesterolemia reduziram significativamente com a idade. Hipertenso, inatividade fsica, obesidade e hipercolesterolemia foram mais prevalentes em mulheres. Aglomerao de dois ou mais fatores foi observada em 71,3% dos idosos e reduziu com o avanar da idade. Idosos com DIC apresentaram uma prevalncia quatro vezes maior de aglomerao de quatro ou mais fatores (RP = 4,1; IC_95%: 2,6-6,4). CONCLUSO: A associao entre DIC e maior aglomerao de fatores de risco expressa, provavelmente, maior risco acumulado ao longo da vida, mas indica tambm a necessidade de melhorar o perfil de risco desses idosos.

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FUNDAMENTO: A resposta aguda da presso arterial ao esforo tem sido utilizada como indicador de risco para o desenvolvimento de hipertenso arterial. Os fatores associados com essa resposta precisam ser esclarecidos a fim de se intervir na preveno da doena hipertensiva. OBJETIVO: Descrever o comportamento das variveis cardiovasculares ao esforo agudo em adolescentes com excesso de peso, por meio de teste cardiopulmonar. MTODOS: A amostra foi constituda de 104 adolescentes (56 meninos e 48 meninas), divididos nos grupos de sobrepeso/obesos (GSO) e eutrficos (GE). Foram aferidas variveis antropomtricas (peso, estatura e IMC), de composio corporal (dobra cutnea) e variveis hemodinmicas de presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e freqncia cardaca (FC), no repouso e no esforo mximo do teste cardiopulmonar. RESULTADOS: No grupo masculino, identificaram-se maiores valores de presso arterial sistlica de repouso para o GSO, quando comparados com o GE (113 13 vs 106 8 mmHg; p = 0,009), a PAS pr-exerccio (120 14 vs 109 10 mmHg; p = 0,003) e de PAS na carga mxima de trabalho (156 20 vs 146 14 mmHg; p = 0,03). No grupo feminino, apenas a PAS pr-exerccio foi superior no grupo de sobrepeso, quando isso foi comparado com as eutrficas (114 11 vs 106 10 mmHg; p = 0,009). CONCLUSO: A resposta pressrica durante o exerccio foi mais exacerbada em adolescentes obesos quando comparada com quela obtida em eutrficos, o que indica maior reatividade ao estresse fsico.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial constitui um grave problema de sade pblica, atingindo 20% a 25% da populao adulta mundial e 12% a 35% da populao brasileira. OBJETIVO: Avaliar associao entre hipertenso arterial e excesso de peso. MTODOS: Estudo transversal desenvolvido em 2005, com uma amostra probabilstica da populao >18 anos de Belm (PA), pelo SIMTEL (monitoramento de doenas crnicas por telefone). Considerou-se como varivel desfecho: hipertenso; como varivel explanatria: excesso de peso; como variveis de confuso: idade, escolaridade e caractersticas de estilo de vida. As variveis associadas com hipertenso arterial foram analisadas por regresso logstica para clculo de risco. RESULTADOS: A hipertenso arterial atingiu 16,2% dos homens e 18,3% das mulheres, e o excesso de peso, 49,3% e 34,0%, respectivamente. A prevalncia de hipertenso arterial se associou diretamente com idade e com excesso de peso em ambos os sexos. Para os homens, se associou com consumo de frutas e hortalias e baixo consumo de feijo; para as mulheres, com estado civil viva ou separada e, inversamente, com escolaridade. O risco de hipertenso arterial aumentou com o peso em ambos os sexos (p<0,001), sendo na obesidade 6,33 vezes maior para os homens e 3,33 para as mulheres, comparativamente ao peso normal. CONCLUSO: O excesso de peso se associou com maior prevalncia de hipertenso arterial, porm variveis como idade, escolaridade e consumo alimentar interferem nessa associao, de modo a configurar contextos favorveis diminuio ou ao aumento desse risco.

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FUNDAMENTO: No Brasil, a prevalncia de hipertenso arterial (HA) e seus fatores de risco so pouco conhecidos nas regies menos desenvolvidas. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial na populao > 18 anos em So Lus - MA e fatores associados, de acordo com os critrios do Seventh Report of the Joint National Committee (JNC 7). MTODOS: Realizou-se estudo transversal em So Lus - MA, de fevereiro a maro de 2003, em 835 pessoas com idade > 18 anos que responderam a um questionrio estruturado em domiclio. Foram medidos presso arterial (PA), peso, altura e circunferncia abdominal. Avaliaram-se outros fatores de risco para doena cardiovascular. Na identificao dos fatores associados HA foi utilizado o modelo de regresso de Poisson, com estimativa da razo de prevalncias (RP) e seu respectivo intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: A idade variou entre 18 e 94 anos (mdia de 39,4 anos), sendo 293 (35,1%) pessoas normotensas e 313 (37,5%) pr-hipertensas. A prevalncia de HA foi de 27,4% (IC95% 24,4% a 30,6%), maior no sexo masculino (32,1%) que no feminino (24,2%). Na anlise ajustada permaneceram independentemente associados HA: sexo masculino (RP 1,52 IC95% 1,25-1,84), idade > 30 anos, sendo RP=6,65, IC95% 4,40-10,05 para idade > 60 anos, sobrepeso (RP 2,09 IC95% 1,64-2,68), obesidade (RP 2,68 IC95% 2,03-3,53) e diabete (RP 1,56 IC95% 1,24-1,97). CONCLUSO: Os resultados sugerem a necessidade de controle do sobrepeso, obesidade e diabete, sobretudo em mulheres e pessoas com idade maior ou igual a 30 anos para a reduo da prevalncia da hipertenso arterial.

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FUNDAMENTO: A doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP) est associada ao maior ndice de risco cardiovascular. No Brasil, faltam dados sobre sua prevalncia e fatores de risco. OBJETIVO: Avaliar prevalncia e fatores de risco associados DAOP nas cidades brasileiras com > cem mil habitantes. MTODOS: Estudo transversal, multicntrico, que avaliou 1.170 indivduos (>18 anos), em 72 centros urbanos, participantes do Projeto Coraes do Brasil. O diagnstico de DAOP baseou-se na medida do ndice tornozelo-braquial (ITB) < 0,90. A anlise estatstica utilizou teste Qui-quadrado (Pearson) corrigido para amostras complexas e intervalos de confiana. P < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: A prevalncia de DAOP foi de 10,5% e apenas 9% dos portadores da doena apresentaram claudicao. A DAOP esteve associada presena de diabetes, obesidade total e abdominal, acidente vascular cerebral (AVC) e doena isqumica do corao (DIC). Houve tendncia a maior prevalncia de DAOP na presena de hipertenso, insuficincia cardaca, insuficincia renal dialtica e tabagismo >20 anos/mao. Mulheres coronariopatas apresentaram risco 4,9 vezes maior de ter DAOP, do que aquelas sem coronariopatia e, entre homens diabticos, o risco de DAOP foi 6,6 maior em comparao aos no diabticos. CONCLUSO: A prevalncia de DAOP foi elevada, considerando-se a baixa mdia de idade da populao avaliada (44&plusmn;14,7 anos). A minoria dos portadores apresentava claudicao, o que denota o grande contingente de indivduos assintomticos. Os fatores mais fortemente associados doena foram diabetes, obesidade, AVC e DIC. Os autores concluram que a medida do ITB deve ser considerada na avaliao de pacientes de moderado e alto risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: A atividade fsica no tempo livre (AFTL) pode ser identificada como a participao em qualquer tipo de movimento corporal realizado nos momentos de lazer e est associada reduo no risco de diversos agravos cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar se existe associao entre AFTL e protena C reativa (PCR) em adultos, na cidade de Salvador, Bahia. MTODOS: O estudo foi transversal, utilizando amostra composta por 822 adultos de ambos os sexos, com idade > 20 anos de idade. Foram considerados como ativos no tempo livre aqueles que, por meio de entrevista pessoal, informaram participar de atividades fsicas nos momentos de lazer. Observaram-se tambm os nveis plasmticos altos de PCR nos indivduos com valores > 3,0 mg/l. Utilizou-se anlise de regresso logstica para estimar a razo de chances (RC) com intervalo de confiana (IC) a 95%. RESULTADOS: Aps anlise multivariada para possveis confundidores, encontrou-se, entre homens, RC de 0,73 (0,68-0,79) demonstrando associao inversa entre AFTL e PCR elevada apenas em indivduos do sexo masculino. Aps estratificao por sexo, obesidade, diabete e tabagismo, constatou-se associao entre AFTL e PCR elevada em homens fumantes ou ex-fumantes, no-obesos e no-diabticos, e em mulheres obesas e no-fumantes. CONCLUSO: Os resultados deste estudo podem trazer contribuies para a sade pblica, na medida em que podem ser utilizados para conscientizar sobre a importncia da AFTL como uma das possveis estratgias para a melhoria da sade de grupos populacionais.

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FUNDAMENTO: Poucos estudos exploraram o valor prognstico da monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) em pacientes hipertensos resistentes, um grupo que apresenta alto risco. OBJETIVO: Investigar o valor prognstico da presso arterial (PA) de viglia, em mulheres hipertensas resistentes. MTODOS: Foram acompanhadas por at 8,9 anos (mdia 3,9), 382 mulheres hipertensas resistentes com idade entre 24-92 anos, atendidas em uma unidade de hipertenso de um hospital universitrio. As pacientes foram classificadas como controladas (PA de consultrio > 140/90 mmHg e PA de viglia<135/85 mmHg) ou no-controladas (PA de consultrio > 140/90 mmHg e PA de viglia > 135/85 mmHg). Analisou-se uma combinao de mortalidade cardiovascular, cardiopatia isqumica, acidente vascular enceflico e nefropatia. Utilizou-se o modelo proporcional de Cox para estimar o risco de eventos cardiovasculares ajustado para potenciais confundidores. RESULTADOS: A taxa total de eventos foi de 5,0 por 100 mulheres-ano. No grupo de controladas esse valor foi de 3,7 e entre as no-controladas, de 5,8, com p=0.06. Os riscos relativos associados ao aumento de 10 mmHg na PA sistlica, ajustando para idade e tabagismo atual, foram maiores que os associados a aumentos de 5 mmHg na PA diastlica. Pacientes com descenso noturno<10% tiveram risco para evento cardiovascular maior que os com descenso noturno > 10%, embora essa associao no tenha sido estatisticamente significante. A presso de viglia no controlada (sim/no) foi um forte fator de risco independente, 1,67 (1,00-2,78). CONCLUSO: O aumento de 67% no risco de evento cardiovascular quando a PA de viglia no estava controlada indicador de que o uso da MAPA essencial na avaliao do controle e como guia das decises teraputicas na hipertenso resistente.

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FUNDAMENTO: A escassez de dados sobre a obesidade infantil e o risco cardiovascular no Brasil. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de hipertenso, dislipidemia, obesidade e suas correlaes em uma amostra de escolares de Itapetininga-SP. MTODOS: Corte transversal com coleta sistematizada de dados antropomtricos (peso, altura, cintura, ndice de massa corporal e nveis pressricos) e dosagens de glicose, colesterol (total e fraes), cido rico e apolipoproteina A e B, em uma amostra aleatria, representativa de escolares da rede pblica de Itapetininga-SP. Anlise dos dados utilizando parmetros populacionais das curvas do NCHS(2000), categorias de presso arterial do NHBPEP(2004) e categorias dos nveis sricos de colesterol propostos pela AHA para crianas e adolescentes(2003). RESULTADOS: Um total de 494 crianas e adolescentes participaram do estudo. Dos participantes, 11,7% apresentaram HAS, 51% apresentaram aumento do colesterol total, 40,5% apresentaram aumento do LDL-colesterol, 8,5% apresentaram aumento dos triglicrides e 6,1% tiveram valores baixos de HDL-colesterol. As mdias (desvio padro) do CT, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicrides foram respectivamente 172,1(27,9), 48,1(10,0), 105,7(23,1) e 90,9(43,8). A obesidade e o sobrepeso foram detectados em 12,8% e 9,7% da amostra, sendo que a obesidade determinou uma maior chance de se detectar a dislipidemia e a hipertenso quando comparada com os demais grupos. CONCLUSO: Este estudo fornece subsdios para a hiptese de uma distinta prevalncia de excesso de peso entre escolares da rede pblica das regies nordeste e sudeste, maior nesta ltima. Adicionalmente, demonstra uma associao da obesidade com a dislipidemia e a hipertenso naquele grupo. Diante da incipincia de dados no Brasil sobre a questo estudada, o nosso trabalho fornece dados importantes para futuras comparaes.

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FUNDAMENTO: Poucos estudos de base populacional foram realizados em cidades de mdio porte para estimar a prevalncia de nveis pressricos elevados e fatores associados. OBJETIVO: Estimar a prevalncia dos nveis pressricos elevados e fatores associados em adultos de Lages, SC. MTODOS: Estudo transversal de base populacional em adultos de 20 a 59 anos da zona urbana (n=2.022). A varivel dependente foi nvel pressrico elevado com valores > 140/90 mmHg. Variveis independentes: sexo, idade, escolaridade, renda familiar per capita, cor da pele auto-referida, ndice de massa corporal, tabagismo, problemas com lcool, atividade fsica, e diabete melito auto-referida. Para verificar as associaes foi usado o teste de qui-quadrado e de tendncia linear. A anlise mltipla foi realizada por meio da regresso de Poisson RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 98,6%. A prevalncia de nveis pressricos elevados foi de 33,7% (IC95% 31,7-36,1) para a populao em geral variando de 31,1% nos homens a 38,1% nas mulheres. Aps o ajuste por possveis variveis de confuso foram associados com nvel pressrico elevado: indivduos do sexo masculino (RP = 1,4 IC 95% 1,2-1,7), aqueles com idades mais avanadas (p<0,001), os com sobrepeso (RP= 1,4 IC95% 1,1-1,6) e obesidade (RP = 1,9 IC95% 1,6-2,3), os asiticos (RP=1,8 IC95% 1,3-2,5) e os que auto referiram serem diabticos [RP = 1,29 IC95% 1,12-1,48). CONCLUSES: Um tero dos adultos apresentou nveis pressricos elevados, resultado semelhante ao encontrado na populao brasileira. Fatores passveis de interveno como sobrepeso e obesidade e diabetes foram associados a nveis elevados de presso arterial.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) considerada um fator muito importante no desenvolvimento de doenas cardiovasculares (DCV). OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sndrome metablica (SM) nos pacientes atendidos no ambulatrio para a preveno secundria de doena arterial coronariana do IC-FUC, bem como verificar o excesso de peso por meio do ndice de massa corporal (IMC) e a prevalncia de obesidade abdominal na doena cardiovascular (DCV). MTODOS: A amostra final foi composta por 151 indivduos (de 26 a 84 anos), cujos dados foram retirados da primeira consulta que apresentou exames sanguneos de jejum, medidas da presso arterial (PA), circunferncia abdominal (CA) em centmetros, peso e estatura, associando sexo e idade. Para A avaliao de SM, foi utilizado o conceito do NCEP-ATP III. RESULTADOS: O sexo masculino representou 64,9% da amostra. Foram encontrados ndices de sobrepeso de 50% e obesidade de 21,3%, estando a CA aumentada presente em 30,8% dos indivduos, 20 homens e 25 mulheres. Atendendo aos critrios do NCEP-ATP III para o diagnstico de SM, a prevalncia dessa sndrome foi de 61,5%, incluindo 54 homens e 39 mulheres. CONCLUSO: Verifica-se que a prevalncia de SM em pacientes portadores de DCV no ambulatrio para a preveno secundria de DAC do IC-FUC elevada, tendo tambm como caracterstica a alta prevalncia de sobrepeso, obesidade e CA aumentada.

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FUNDAMENTO: Exerccios resistidos e aerbicos so recomendados para reduzir o peso e melhorar a sade, mas ainda no foi definido qual dos dois tipos o melhor. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar o exerccio resistido e jogging (JOGG) na doena cardiovascular mltipla (DCV), nos fatores de risco metablicos e aptido fsica de mulheres obesas ou com sobrepeso [composio corporal, perfil lipdico, acido rico, glicose, equivalente metablico (MET), frequncia cardaca, presso arterial, flexibilidade, gasto de energia em repouso (GER) e balano de nitrognio (BN)]. MTODOS: Cinquenta mulheres foram aleatoriamente divididas em dois grupos, mas apenas 26 terminaram o estudo: exerccio resistido (ER) (n=14; 36&plusmn;12 anos; ndice de massa corporal, IMC=32&plusmn;7 kg/m) e JOGG (n=12; 37&plusmn;9 anos; IMC=29&plusmn;2). O primeiro ms de treinamento consistiu em 60 min x 03 dias/semana e o segundo ms de treinamento consistiu em 04 dias/semana para ambos os protocolos, mais reeducao alimentar. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram diminuio da massa corporal total, IMC, acido rico plasmtico e aumento do MET (p<0,05); no houve alterao na massa corporal magra, GER, e frequncia cardaca de repouso. O treinamento com ER reduziu o colesterol total, triglicrides plasmticos, BN e aumentou a flexibilidade; o treinamento com JOGG reduziu a razo cintura/quadril, nveis de glicose, presso arterial sistlica, lipoprotena de alta densidade e aumentou a razo colesterol total/ lipoprotena de alta densidade (p<0,05). CONCLUSO: Ambos os protocolos melhoram a DCV e os fatores de risco metablicos. Os ER apresentaram mudanas favorveis no perfil lipdico e na flexibilidade, enquanto o JOGG apresentou mudanas favorveis sobre a glicose, razo cintura/quadril e presso arterial. Esses resultados sugerem que treinamento de pesos em circuito combinados com exerccios aerbicos devem ser considerados para indivduos obesos. Entretanto, em relao algumas diferenas entre os grupos na avaliao basal, no possvel concluir que as alteraes sejam devidas ao tipo de exerccio ou variabilidade intra-grupo.