280 resultados para Misturas polimericas
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida sulfosate, aplicado isoladamente e em misturas com diferentes adjuvantes, comparado com o herbicida glifosate, ambos aplicados com baixo volume de calda, no controle da planta daninha arroz vermelho (Oryza sativa L.) sob aplicação em condições de préplantio da cultura do arroz. O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de arroz irrigado, variedade IAC-101. A área de pousio recebeu uma lâmina de água de 5 a 10cm de pro fundidade por dois dias, e após a retirada, o arroz vermelho começou a germinar. Quando o mesmo atingiu cerca de 20-25cm de altura, procedeu-se a aplicação de herbicidas de manejo (pré-plantio) . Após 16 dias da aplicação foi efetuado o plantio da cultura com densidade de 60-80 sementes/metro linear e profundidade de 3cm, sendo o espaçamento utilizado de 21,8cm entre linhas. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: sulfosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha e glifosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, ambos os produtos aplicados isolados e em misturas com os seguintes adjuvantes: Poliglicol, Organosilicone e Amina Graxa, além de uma testemunha não capinada. Para a avaliação do efeito dos tratamentos empregados foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade aperente, porcentagem de controle do arroz vermelho; altura do arroz vermelho (em cm); estande da cultura (no de per filhos/metro linear) e altura da cultura (em cm). Através dos resultados obtidos pode-se concluir que os herbicidas sulfosate, glifosate nas formulações comerciais Rodeo e Roundup, nas doses de 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, aplicados isolados (exceto o Rodeo) e conjuntamente com os adjuvantes poliglicol (Mojante), organosilicone (Silwet) e amina graxa (Frigate) (exceto Roundup, que foi utilizado apenas com o adjuvante amina graxa e sozinho), propiciaram excelente nível de controle do arroz vermelho, quando aplicados em pós-emergência e área total, e pré-plantio da cultura de arroz, implantada no sistema de plantio direto. Também foi verificado que não ocorreu diferença quanto à eficiência entre sulfosate e glifosate no controle do arroz vermelho, ambos controlando de forma eficiente a planta daninha.
Resumo:
As plantas de cebola provenientes da semeadura direta no campo são mais danificadas pelo cultivo mecânico e são mais sensíveis aos herbicidas, principalmente os latifolicidas, do que quando transplantadas. Com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas oxyfluorfen, ioxynil-octanoato e fluazifop-p-butil, aplicados em pós-emergência, isoladamente ou em mistura no tanque, com ou sem aplicação de paraquat, antes da emergência das plantas de cebola, conduziu-se este trabalho no município de Monte Alto, SP. Nenhum dos herbicidas aplicados isoladamente foi eficiente no controle de todas as espécies daninhas presentes na área experimental. As misturas no tanque de fluazifop-p-butil com oxyfluorfen ou ioxynil-octanoato, independente da aplicação ou não de paraquat aos cinco dias após a semeadura, controlaram eficientemente Portulaca oleracea, Amaranthus lividus, Echinochloa crusgalli, Eragrostis pilosa, Digitaria horizontalis, Eleusine indica e Brachiaria plantaginea, com produção de bulbos semelhante à da testemunha capinada.
Resumo:
A presente pesquisa foi conduzida, em condições de irrigação por inundação, em um solo de aluvião eutrófico da Fazenda Experimental Vale do Curu, Pentecoste-CE, em 1995. Teve como objetivo verificar a ação dos herbicidas propanil (4,80 kg/ha de i.a.), fenoxaprop-ethyl (0,14 kg/ha de i.a.), fenoxaprop-p-ethyl (0,11 kg/ha de i.a.), oxadiazon (0,62 kg/ha de i.a.) e as misturas: propanil + molinate (2,52 kg/ha de i.a. + 2,52 kg /ha de i.a.) e propanil + 2,4-D (2,72 kg/ha de i.a. + 2,52 kg/ha de i.a.), no controle das plantas daninhas e efeito fitotoxico sobre as plantas das cultivares de arroz CICA-8 e METICA-1. Foi avaliado também o efeito dos herbicidas sobre a produção de arroz em casca e outros componentes da produção de grãos. Os herbicidas mais eficientes no controle das plantas daninhas foram: propanil e as misturas propanil + 2,4-D e propanil + molinate, com 90%, 98% e 95% de controle, respectivamente. Esses herbicidas proporcionaram também as maiores produções de arroz em casca, semelhantes à testemunha capinada. A altura da planta; o número de dias para o início de floração; o comprimento da panícula e o peso de 1.000 sementes, não foram afetados pelos herbicidas testados. Os sintomas de fitotoxidade causados pelos herbicidas as plantas de arroz, variaram de leve a muito leve, tendo o propanil se mostrado o mais severo, porém sem causar decréscimo significativo a produção de arroz em casca.
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidos em 1995, em casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal Viçosa, Viçosa-MG, com o objetivo de avaliar a influência da chuva após a aplicação de herbicidas, no controle de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea L.) e picão-preto (Bidens pilosa L.), na cultura do milho (Zea mays L.), em solo com dois níveis de umidade. Foram aplicados o nicosulfuron em duas formulações (SC e WDG) e as misturas nicosulfuron + atrazine e atrazine + óleo, com intervalos de 0, 15, 30, 60 e 120 min entre a aplicação do herbicida e a ocorrência de 30 mm de chuva simulada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, dispostos em arranjo fatorial 5x5, sendo o primeiro fator constituído de herbicidas mais testemunha, e o segundo de cinco tempos para ocorrência de chuva. Os parâmetros estimados foram biomassa fresca, biomassa seca e altura de plantas (apenas para picão-preto). Após emergência das plântulas, o teor de umidade do solo foi mantido próximo à capacidade de campo (41,3%) para um experimento e, umidade mantida de forma a submeter as plantas à condição de estresse hídrico (24,7%) para o outro. A eficiência do nicosulfuron no controle de capim-marmelada foi maior com o aumento do intervalo sem chuva até 30 min após a aplicação do herbicida, para as plantas cultivadas em solo com elevada umidade. Em solo com baixa umidade, a eficiência do controle foi muito baixa, mesmo quando a chuva ocorreu 120 min após aplicação. O controle de picão-preto com nicosulfuron SC ou WDG foi muito baixo (< 50%), mesmo em boas condições de umidade do solo. A mistura nicosulfuron + atrazine proporcionou controle do capim-marmelada, semelhante à aplicação isolada de nicosulfuron e excelente controle de picãopreto em ambas as condições de umidade do solo. Atrazine+óleo foi ineficiente para o controle de capim-marmelada (< de 75%) e altamente eficiente para controle de picão-preto (100%), independente da condição de umidade do solo e do intervalo de tempo para ocorrência de chuva simulada após aplicação.
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A mistura em tanque de herbicidas dessecantes com residuais tem sido utilizada com frequencia pelos agricultores no sistema de plantio direto. Sabe-se, no entanto, que alguns herbicidas residuais têm problemas de retenção na palha quando utilizados isoladamente em préemergência nesse sistema. O objetivo do presente trabalho, foi estudar o comportamento dos herbicidas residuais atrazine e acetochlor em mistura com dessecantes no manejo em plantio direto. Para tal, foi instalado um experimento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos, alocados na parcela, em número de nove, foram constituidos pelas seguintes misturas de herbicidas: 1) acetochlor + glyphosate; 2) acetochlor + glyphosate + 2,4D; 3) acetochlor + paraquat; 4) acetochlor + paraquat + 2,4D; 5) atrazine + glyphosate; 6) atrazine + glyphosate + 2,4D; 7) atrazine + paraquat; 8) atrazine + óleo vegetal; 9) testemunha não tratada. Os tratamentos da sub parcela, em número de dois, foram constituidos pelas modalidades de aplicação dos herbicidas na cobertura vegetal: 1) aplicação com a cobertura "em pé"; 2) aplicação com a cobertura "rolada". A cobertura vegetal de inverno era formada pela consorciação de aveia-preta + ervilhaca comum. Os resultados mostraram que o controle de Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa foi melhor efetuado com os tratamentos onde entrou o atrazine. De maneira geral, o controle obtido na modalidade "em pé," foi melhor do que na modalidade "rolada," principalmente nos tratamentos com acetochlor. A análise cromatográfica de resíduos feita em amostras de solo retiradas do experimento antes e após uma chuva de 41mm ocorrida 24 horas após a aplicação dos tratamentos, mostrou que menos de 6 % do acetochlor aplicado foi detectado no solo, em ambas as modalidades de aplicação. Quanto ao atrazine, no entanto, mais de 78 % do total aplicado foi detectado no solo após a chuva na modalidade "rolada", em qualquer tratamento; neste caso, os maiores valores foram 91% para atrazine+óleo vegetal e 90% para atrazine+glyphosate+2,4D. Na modalidade "em pé'', os maiores valores foram obtidos com atrazine+óleo vegetal (77 %) e com atrazine+glyphosate+2,4D (70 %).
Resumo:
O rendimento de grãos de milho é afetado pela interferência com as plantas daninhas, que pode variar em função da eficiência e da época de realização do método de controle utilizado no manejo da cultura. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da aplicação de herbicidas e de capinas em diferentes épocas sobre o controle de plantas daninhas e o rendimento de grãos na cultura do milho. O experimento foi instalado no sistema convencional de preparo do solo em Eldorado do Sul (RS), no ano agrícola 1997/98. A espécie de planta daninha predominante na área experimental foi Brachiaria plantaginea (BRAPL), em infestação média de 285 plantas por m². Os tratamentos foram constituídos pela aplicação isolada, seqüencial ou em mistura em tanque, em diferentes doses e épocas, dos herbicidas atrazine, atrazine + óleo vegetal, metolachlor e nicosulfuron. Todos os tratamentos com herbicidas foram correspondidos por tratamentos em que se utilizou capina manual com início na mesma época de aplicação dos herbicidas. O controle realizado em pré-emergência ou no início do desenvolvimento da cultura proporcionou maior rendimento de grãos, mesmo com a diminuição do controle de BRAPL no final do ciclo. As aplicações seqüenciais de herbicidas proporcionaram maior rendimento de grãos do que as misturas em tanque. Os rendimentos de grãos obtidos com a aplicação de herbicidas nas diversas épocas não foram diferentes em relação às suas respectivas capinas.
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O uso intensivo de glyphosate como herbicida não-seletivo tem selecionado espécies de plantas daninhas tolerantes. Dessa forma, é importante que sejam estudadas misturas de tanque com herbicidas de mecanismos de ação alternativos e que apresentem efeitos sinergísticos ou aditivos. Por essa razão, foi instalado um experimento inteiramente casualizado, composto por 13 tratamentos e 4 repetições, em casa de vegetação da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba-SP, com as plantas daninhas Richardia brasiliensis, Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Galinsoga parviflora e Ipomoea grandifolia em misturas de tanque dos herbicidas chlorimuron-ethyl, sulfentrazone, carfentrazone, bentazon ou flumioxazin com glyphosate. As interações foram aditivas para as plantas daninhas I. grandifolia e C. benghalensis, e os herbicidas flumioxazin, sulfentrazone e carfentrazone aplicados isoladamente e em mistura com glyphosate foram os que proporcionaram os melhores níveis de controle. A interação de glyphosate com sulfentrazone foi antagônica em R. brasiliensis; a mistura de glyphosate com os demais herbicidas estudados foi aditiva, sendo os tratamentos com mistura de glyphosate e chlorimuron-ethyl ou flumioxazin os mais eficazes. Em A. hybridus, os tratamentos que apresentaram melhores níveis de controle foram o glyphosate e carfentrazone, aplicados isoladamente, e a mistura de glyphosate com flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl e bentazon, sendo estes interações aditivas. No caso de G. parviflora, os tratamentos com flumioxazin e sulfentrazone apresentaram controle total, o mesmo acontecendo com as misturas de glyphosate com carfentrazone, flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron-ethyl ou bentazon.
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a sorção do atrazine em complexos organominerais predominantes em solos tropicais. A amostra de herbicida utilizada na experimentação continha 97% de pureza. Alíquotas de 10 mL das soluções de 0,0; 10,0; 20,0; 40,0; 70,0; e 100,0 mmol L-1 de atrazine foram adicionadas aos seguintes substratos: ácidos húmicos, caulinita, goethita, ferridrita, ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+ goethita e ácidos húmicos+ferridrita; o extrator utilizado foi o acetato de etila. As concentrações de atrazine sorvidas foram determinadas por cromatografia gasosa, com eficiência de extração de 93,67%. O valor de Kd encontrado (91,89) para os ácidos húmicos foi cerca de nove vezes maior do que para caulinita, goethita e ferridrita isoladas e aproximadamente cinco vezes maior do que para as misturas ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+goethita e ácidos húmicos+ferridrita. As interações reduziram a sorção de atrazine pelos ácidos húmicos. A porcentagem de redução da sorção dos ácidos húmicos foi de 62,93; 65,99; e 64,63%, quando em mistura com caulinita, goethita e ferridrita, respectivamente.
Resumo:
Os objetivos deste experimento foi avaliar a resposta do girassol às aplicações de boro (B), isoladas ou em mistura com herbicidas, e o controle de plantas daninhas por meio de experimento conduzido na Embrapa Soja, Londrina-PR. Os tratamentos foram acetochlor (1,92 kg i.a. ha-1), oxyfluorfen (0,36 kg i.a. ha-1), sulfentrazone (0,35 kg i.a.ha-1), trifluralin (1,80 kg i.a. ha-1) e as testemunhas capinada e sem capina. Todos os tratamentos foram aplicados, isoladamente ou em mistura, com 2 kg ha-1 de B (Na2B4O7.10H2 0 - bórax e H3BO3 - ácido bórico). O tratamento mais eficiente foi acetochlor mais ácido bórico; essa combinação resultou em solução mais homogênea da calda de pulverização, quando comparada com os herbicidas mais bórax. O herbicida acetochlor aplicado isoladamente ou em mistura com as duas fontes de B foi eficiente no controle da trapoeraba (Commelina benghalensis), do picão-preto (Bidens pilosa) e da corda-de-viola (Ipomoea grandifolia). Os herbicidas oxyfluorfen e sulfentrazone, aplicados isoladamente ou em misturas com as duas fontes de B, foram eficientes no controle do amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) e da corda-de-viola, respectivamente. É viável a aplicação de boro juntamente com os herbicidas testados nesta pesquisa em mistura em tanque, evitando a deficiência desse micronutriente e controlando as plantas daninhas na cultura do girassol.
Resumo:
Foi conduzido um experimento em condições controladas para determinar a interação do carfentrazone-ethyl em mistura no tanque com o herbicida glyphosate, no controle de seis espécies de plantas daninhas. Glyphosate aplicado isoladamente na dose de 720 g ha-1 foi eficaz no controle de Amaranthus hybridus (100%), Desmodium tortuosum (100%), Bidens pilosa (99%), Eleusine indica (96%), Digitaria horizontalis (100%) e Commelina benghalensis (93%) aos 21 DAA. Carfentrazone-ethyl aplicado isoladamente controlou eficazmente C. benghalensis. As misturas de glyphosate nas doses de 252 e 720 g ha-1 com carfentrazone-ethyl nas doses de 15 e 30 g ha¹ demonstraram efeito aditivo no controle de A. hybridus, D. tortuosum e Bidens pilosa, à exceção das misturas de glyphosate na dose de 252 g ha-1 com as doses de 15 e 30 g ha-1 de carfentrazone-ethyl, que proporcionam efeito sinergístico no controle de D. tortuosum. A adição das duas doses de carfentrazone-ethyl antagonizou o efeito de glyphosate na menor dose (252 g ha-1) no controle de E. indica, apresentando, no entanto, efeito aditivo com o glyphosate na maior dose (720 g ha-1). Já para D. horizontalis, as misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate na menor dose (252 g ha-1) apresentaram efeito sinergístico no controle dessa espécie, demonstrando, ainda, efeito aditivo na mistura com glyphosate na dose de 720 g ha-1. A mistura de carfentrazone-ethyl com glyphosate proporcionou efeito aditivo no controle de C. benghalensis, independentemente das combinações de doses avaliadas. Os resultados deste experimento indicam que carfentrazone-ethyl apresenta comportamento diferenciado quanto à interação com glyphosate, dependendo da espécie de planta daninha e da dose dos herbicidas utilizados na mistura em tanque, sendo complementar na mistura em tanque com glyphosate, pois demonstrou efeito antagônico em poucas das combinações estudadas, prevalecendo seu efeito aditivo na mistura com glyphosate, no controle das espécies avaliadas.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do herbicida carfentrazone-ethyl, isolado ou associado ao glyphosate e ao glyphosate potássico, no controle de duas espécies de plantas daninhas conhecidas como trapoeraba: Commelina diffusa e Commelina benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas plantas foram transplantados e submetidos a crescimento em vasos que continham 12 L de substrato, durante 120 dias. Os experimentos (um por espécie de trapoeraba) foram conduzidos no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo constituídos de carfentrazone-ethyl nas doses de 0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha¹, isoladas ou aplicadas em mistura com o glyphosate e o glyphosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1. Foram feitas avaliações de controle e da biomassa fresca da parte aérea (BFPA). C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl e à sua mistura ao glyphosate e ao glyphosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glyphosate potássico, isolados, promoveram controle considerado ruim (inferior a 30%) de ambas as espécies de trapoeraba, na dose de 720 g ha-1. A eficiência de controle pelas misturas de herbicidas foi superior à das suas aplicações isoladas, com exceção do carfentrazone-ethyl em doses acima de 30 g ha-1, as quais proporcionaram controles de C. benghalensis semelhantes às misturas. Apesar do razoável controle (de 71 a 80%) para C. diffusa e do bom a excelente controle (acima de 81%) para C. benghalensis, proporcionados pelas misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate e/ou glyphosate potássico, apenas uma aplicação não foi suficiente para o controle definitivo da Commelina spp., pois verificou-se para ambas as espécies, por meio da avaliação da BFPA, a reinfestação da área devido à recuperação das plantas, ou mesmo, no caso de C. benghalensis, a reinfestação a partir de sementes subterrâneas, que se tornaram viáveis após a morte da parte aérea provocada pelos herbicidas.
Resumo:
A tolerância da gramínea forrageira capim-elefante a herbicidas aplicados isoladamente ou em misturas entre si, aplicados em condições de pré e pós-emergência da forrageira, bem como a eficiência desses produtos no controle de B. decumbens e outras espécies de plantas daninhas, foram avaliadas em dois experimentos. Os herbicidas aplicados no experimento conduzido em condições de pré-emergência do capim-elefante, com as respectivas doses em kg ha-1, foram: metolachlor (1,152; 2,304; e 3,456), oxyfluorfen (0,48; 0,96 e 1,44) e a formulação comercial de atrazine + metolachlor (1,25; 2,50; e 3,75), três repetições. Os herbicidas aplicados no experimento instalado em condições de pós-emergência da forrageira, com as respectivas doses em kg ha-1,foram: ametryne (1,25; 2,50; e 3,75) e oxyfluorfen (0,48; 0,96; e 1,44), com quatro repetições. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso; sendo que, em ambos os experimentos foram adicionadas as testemunhas (capinada e sem capina), e os cultivares de capim-elefante utilizados em ambos os experimentos foram Cameroon e Pioneiro. A aplicação dos herbicidas em pré-emergência da forrageira foi feita um dia após o plantio com solo úmido; no experimento em pós-emergência do capim-elefante os herbicidas foram aplicados sobre o topo das plantas da cultura forrageira, aos 20 dias após a emergência. Metolachlor e atrazine + metolachlor, em pré-emergência, foram seletivos para os dois cultivares testados. O oxyfluorfen, até 0,96 kg ha-1, foi seletivo para a cultura forrageira nas aplicações tanto em pré- como em pós-emergência. O ametryne, em pós-emergência, também foi seletivo aos cultivares na dose inferior a 2,50 kg ha-1. B. decumbens e B. brizantha foram eficientemente controladas (90,9%) em pré-emergência, exceto na menor dose de metolachlor e atrazine + metolachlor. O controle das dicotiledôneas atingiu 85% com metolachlor, atrazine + metolachlor e oxyfluorfen, exceto nas menores doses dos produtos. Em pós-emergência, o ametryne, nas doses de 2,50 e 3,75 kg ha¹, e o oxyfluorfen, nas três doses estudadas, proporcionaram controle superior a 90,3% para B. decumbens, B. brizantha, S. glaziovii e S. urens; todavia, o oxyfluorfen propiciou controle de A. australe e de D. tortuosum inferior a 81,0%, e o ametryne, inferior a 75,6% para D. tortuosum. Tanto na aplicação em pré quanto em pós-emergência, o efeito residual de controle estendeu-se até os 90 dias após aplicação dos herbicidas. O capim-elefante tratado com herbicidas aplicados em pré-emergência cresceu mais (36,28 a 42,79%); em pós-emergência esse crescimento foi menor (34,78 a 47,1%) para o cultivar Pioneiro, quando comparado com a testemunha sem capina. Para o cultivar Cameroon o crescimento foi de 39,90 a 51,30% quando o herbicida foi aplicado em pré-emergência e de 39,83 a 46,61% em pós-emergência. O acúmulo de biomassa seca da parte aérea do cultivar Pioneiro foi maior em pré-emergência (33,22 a 48,85%) e em pós-emergência (73,80 a 76,65%); para o cultivar Cameroon esse acúmulo foi de 79,63 a 83,95% em pré-emergência e de 61,92 a 68,21% em pós-emergência, também em relação à testemunha sem capina. O cultivar Pioneiro mostrou ser mais tolerante à interferência das plantas daninhas que o Cameroon.
Resumo:
A extensão das áreas com seleção de populações de plantas daninhas resistentes a herbicidas tem aumentado rapidamente no Brasil nos últimos anos, sendo citado como causa principal desta seleção a recomendação inadequada de produtos. Com o objetivo de avaliar a eficácia de controle de plantas daninhas através de herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, sobre plantas de Bidens subalternans, foi conduzido o presente trabalho, que envolveu um experimento de casa de vegetação e dois de campo, com as culturas de milho e soja. A pesquisa foi realizada a partir de populações de plantas de Bidens subalternans com suspeita de resistência aos herbicidas inibidores da ALS encontradas em área de produção comercial nas quais ocorriam falhas de controle através desses herbicidas. Os resultados permitiram confirmar a seleção de populações resistentes aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e encontrar alternativas para o manejo destas populações, por meio do uso de produtos com mecanismo de ação diferenciado, tanto para a cultura da soja quanto para a do milho. Produtos inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PROTOX), da fotossíntese e da divisão celular, aplicados isoladamente ou em misturas, controlaram adequadamente o biótipo resistente.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de mudas de café à aplicação de herbicidas em pós-emergência. Flumiozaxin, sulfentrazone, flazasulfuron, clethodim, fluazifop-p-butil, imazamox, bentazon, fomesafen, lactofen, oxyfluorfen, chlorimuron-ethil, metribuzin e também as misturas de fluazifop-p-butil + fomesafen e de nicosulfuron + atrazine foram aplicados diretamente sobre o topo das plantas, 15 dias após o transplantio das mudas de café para os vasos (3,0 L). Foram feitas avaliações visuais de toxicidade dos herbicidas às plantas de café e, também, avaliações da altura, do diâmetro e da massa seca da parte aérea e das raízes dessas plantas. O metribuzin e a mistura em tanque de nicosulfuron + atrazine causaram morte das plantas de café, enquanto imazamox, sulfentrazone, oxyfluorfen e lactofen causaram severa toxicidade (49 a 64%). Dentre os herbicidas avaliados, aqueles que mais reduziram a altura das plantas, em relação à testemunha, foram imazamox e sulfentrazone (62 e 68%, respectivamente). O acúmulo de matéria seca, tanto da parte aérea como do sistema radicular, foi no máximo 67% daquele apresentado pela testemunha para sulfentrazone, flazasulfuron, imazamox, lactofen e oxyfluorfen. O maior potencial para uso em pós-emergência, sobre o topo das plantas, foi obtido com fluazifop-p-butil, clethodim, fomesafen, chlorimuron-ethil, flumioxazin e fluazifop-p-butil + fomesafen, uma vez que causaram apenas leves injúrias e não afetaram o acúmulo de matéria seca do cafeeiro.
Resumo:
O objetivo do experimento foi avaliar a eficácia da mistura formulada imazapic + imazapyr aplicada em pré e pós-emergência para controle de tiririca em cultivo de milho tolerante a imidazolinonas (híbrido DKB 901 CL), nas condições de campo e casa de vegetação. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas doses da mistura imazapic + imazapyr e três épocas de aplicação [pré-emergência, pós-emergência inicial (aplicação 15 dias após a emergência da cultura) e pós-emergência normal (aplicação 25 dias após a emergência da cultura)] e a adição ou não de surfatante e/ou atrazine. As avaliações de controle das plantas de tiririca e fitointoxicação foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após as aplicações dos tratamentos a campo. A viabilidade dos tubérculos de tiririca foi avaliada 90 dias após a emergência das plantas de milho em casa de vegetação. O controle da tiririca foi reduzido com a adição de atrazine às misturas. Embora não se conseguisse anular totalmente a brotação dos tubérculos de tiririca, a aplicação da mistura imazapic + imazapyr reduziu a multiplicação e/ou a velocidade de brotação dos tubérculos em 90% quando aplicada em pós-emergência normal, trazendo benefício promissor em se tratando de espécie daninha de difícil controle.