237 resultados para Lobato, Monteiro, 1882-1948. A chave do tamanho
Resumo:
Resumo: O hemograma e as dosagens bioquímicas são exames rotineiramente utilizados na avaliação da saúde dos animais domésticos, incluindo os búfalos. Na região Amazônica pesquisas nessa temática ainda são escassas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estabelecer intervalos de referência para hematologia e bioquímica sanguínea de Bubalus bubalis criados na Amazônia Oriental e avaliar os efeitos da idade e do sexo sobre os valores bioquímicos e hematológicos obtidos. Foram utilizados 73 animais da raça Murrah, divididos em três grupos, o grupo 1 (G1, n=22) com animais de dois a oito meses, grupo 2 (G2, n=23) com animais de nove a dois anos e o grupo 3 (G3, n=28) com animais com mais de dois anos. Os hemogramas e as análises bioquímicas foram realizados em equipamentos automatizados. Os intervalos de referência foram estabelecidos conforme as recomendações do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Para avaliar o efeito do sexo e da idade foram utilizados os testes de Tukey, e Kruskal-Wallis, sendo as diferenças consideradas significativas quando P<0,05. Houve influencia da idade sobre os valores de hemácias (He), hematócrito (Ht), hemoglobina (Hb), leucócitos, linfócitos, eosinófilos, neutrófilos, plaquetas, volume plaquetário médio (VPM), índices hematimétricos (Volume Globular Média - VGM, Hemoglobina Corpuscular Média - HCM, e Coeficiente de variação eritrocitário - RDW) e relação neutrófilo:linfócito (N:L). O sexo influenciou o valor do VGM e do índice de amplitude de distribuição do tamanho da plaqueta (PDW) que foram maiores (P<0,05) nas fêmeas, enquanto o RDW foi maior nos machos. Na comparação dos parâmetros bioquímicos entre as faixas etárias, verificou-se que a idade influenciou a atividade das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e fosfatase alcalina (FA) e as concentrações de creatinina, proteínas totais e bilirrubina direta. As concentrações de creatinina e bilirrubina direta foram significativamente maiores nos animais da maior faixa etária. O sexo influenciou a atividade da AST e a concentração de bilirrubina direta, que foram maiores (P<0.05) nos machos. Os valores hematológicos e bioquímicos estabelecidos podem ser utilizados como referência para búfalos criados na Amazônia Oriental.
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Este experimento foi instalado em casa-de-vegetação com o objetivo de avaliar a tolerância de três tamanhos de sementes de soja (Glycine max (L.) Merr.), cv. UFV-1 classificadas nas peneiras de 10/64" x 3/4", 13/64" x 3/4" e 15/64 x 3/4", a diferentes doses de metribuzin (4-amino-6-tertbutil-3-(metiltio-as-triazina-5(4H) ona ). As doses de 0, 300, 600, 900 e 1.200g do i.a./ha foram aplicadas nos materiais do solo de Ponta Nova-MG classificado como franco-argilo-arenoso, e as doses de 0, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350 e 600g do i.a./ha em areia lavada. Nos materiais de solo de Ponte Nova, a inibição de 50% do crescimento (I50) das plantas de soja correspondeu à aplicação de 600, 1050 e 1150 g/ha de metribuzin, enquanto em areia lavada os I-,,, foram de 150, 210 e 265g/ha de metribuzin para as sementes retidas nas peneiras 10/64" x 3/4", 13/64" x 3/4" e 15/64" x 3/4", respectivamente. O aumento do tamanho da semente aumentou a toleráncia da soja ao metribuzin.
Predação em capítulos de picão-preto e sua relação com o tamanho e o grau de agrupamento das plantas
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Com o objetivo de verificar possíveis correlações entre níveis de predação de capítulos de B. pilosa e o tamanho das plantas, bem como com o seu grau de agrupamento, o presente trabalho foi desenvolvido em áreas ruderais nos arredores da cidade de Botucatu, SP. Em cada coleta, foram obtidos 15 indivíduos em fase reprodutiva, sendo dez deles provenientes de agrupamentos e cinco isolados, no período de março a setembro de 1993, totalizando seis coletas. Cada planta foi caracterizada quanto a parâmetros biométricos por meio de mensurações, contagens e determinação da biomassa das diferentes estruturas, avaliando-se também a ocorrência de predação nos capítulos. Nas duas condições de agrupamento, o tamanho das plantas foi altamente variável havendo, porém, maior freqüência nas menores classes de tamanho. De modo geral, não houve diferença significativa entre plantas agrupadas e isoladas no que se refere aos parâmetros biométricos analisados. Plantas maiores produziram maior número de capítulos e o nível de predação correlacionou-se positivamente com o tamanho das plantas, independentemente do grau de agrupamento das populações. A distribuição agrupada não condicionou, portanto, maiores níveis de predação, uma vez que plantas maiores dos dois grupos foram preferencialmente atacadas. Isto corrobora a Hipótese do Vigor proposta para explicar relações de preferência entre plantas e seus herbívoros.
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O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da adição de palha de cana-de-açúcar RB855156 nas quantidades correspondentes a 0,0, 5,0, 10,0 e 15,0 t ha-1 nas biomassas das estruturas subterrâneas de plantas de tiririca provenientes de tubérculos de tamanho pequeno (0,22 a 0,34 g) e grande (1,01 a 1,14 g), plantados em maio, julho e setembro. Para cada época de plantio, a cada 28 até 84 dias, as partes subterrâneas da tiririca foram separadas nas diferentes estruturas, sendo determinadas suas biomassas fresca e seca. De modo geral, o tamanho maior dos tubérculos favoreceu o desenvolvimento da parte subterrânea, e plantas originadas de tubérculos de tamanho grande apresentaram maiores biomassas. A adição de palha de cana-de-açúcar causou redução no desenvolvimento das diferentes estruturas subterrâneas, seguindo uma equação de segundo grau. Verificou-se que as biomassas foram maiores no plantio de setembro, exceto para biomassa fresca de tubérculos, que foi maior em maio. Com relação ao efeito de época de amostragem, foram observados aumentos lineares em função do tempo para todas as variáveis analisadas.
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Estudos relacionados ao tamanho de sementes e sua influência no processo germinativo de plantas daninhas são necessários devido à grande importância das espécies e à escassez de informações relacionadas à produção de sementes dessas plantas. Dessa forma, este trabalho objetivou estudar a variação do tamanho de sementes de 12 espécies de plantas daninhas e a emergência de duas dessas espécies semeadas em diferentes profundidades. Foi mensurado o peso unitário de 200 sementes por espécie de planta daninha selecionada e estabelecidas curvas de distribuição das frequências não acumuladas para o peso das sementes das espécies, utilizando-se o modelo de Gompertz. Após a classificação por tamanho (pequenas, médias e grandes), sementes de Ipomoea purpurea e Brachiaria decumbens foram semeadas em campo, em canteiros de 1,2 m², em diferentes profundidades no solo (2, 4, 6, 8 e 10 cm) de cada tratamento (profundidade); efetuaram-se quatro repetições. De maneira geral, no primeiro estudo, os resultados indicaram que não há como se referir ao peso de sementes das espécies de plantas daninhas estudadas considerando-se apenas a média dessa característica, devido à variação que pode ser encontrada. Essa grande variação no tamanho das sementes pode estar associada, também, a variações nos padrões de emergência, o que foi verificado no segundo estudo para a espécie I. purpurea. O índice de velocidade de emergência para I. purpurea foi maior para 4 cm de profundidade nas sementes pequenas, 8 cm nas sementes médias e de 6 a 10 cm de profundidade nas sementes grandes.
Resumo:
(Utilização de estruturas secretoras na identificação dos gêneros de Asteraceae de uma vegetação de cerrado). Com o objetivo de se verificar o possível valor taxonômico das estruturas secretoras para espécies de Asteraceae, foi efetuado um levantamento de tipos destas estruturas em folhas de 72 representantes da referida família, que compõem parte da vegetação do cerrado da Reserva Biológica de Moji Guaçu (São Paulo, Brasil). As folhas foram selecionadas e tratadas segundo as técnicas usuais empregadas para materiais herborizados; a região mediana destas peças foi cortada a mão livre, enquanto que folhas inteiras foram diafanizadas e coradas. O levantamento evidenciou ductos, idioblastos, hidatódios e l0 diferentes tipos de tricomas secretores. Avaliados conjuntamente, os tipos de estruturas secretoras têm valor diagnóstico em nível genérico, o que permitiu a elaboração de uma chave para identificação dos gêneros desta vegetação de cerrado. Algumas considerações foram efetuadas em nível de tribo, sugerindo-se uma possível afinidade entre os representantes das tribos Eupatorieae e Heliantheae, e evidenciando-se a homogeneidade observada para os elementos constitutivos da tribo Vernonieae; nestes casos, considerou-se a ausência ou a presença dos diferentes tipos de estruturas secretoras e a posição que ocupam nos órgãos foliares.
Resumo:
Através da análise de 18 locos isoenzimáticos polimórficos, foram estimadas as freqüências alélicas referentes a 214 indivíduos adultos de quatro populações naturais de Cryptocarya moschata de duas regiões do estado de São Paulo. Com base nas heterozigosidades observadas e esperadas, foram obtidas estimativas das estatísticas F de Wright. Para fins de comparação, utilizou-se também o método da análise da variância para estimação dos parâmetros correspondentes F = FIT, ACE="Symbol">qP= FST e f = FIS. Os dois métodos forneceram resultados bastante concordantes: alt="f.gif (76 bytes)">IT = 0,142;
alt="f.gif (76 bytes)">ST = 0,140;
alt="f.gif (76 bytes)">IS = 0,002 e
alt="f.gif (76 bytes)">= 0,116;
alt="a3form05.gif (151 bytes)">P = 0,123 e
alt="a3form06.gif (144 bytes)">= 0,008, indicando que os indivíduos dentro das populações devem ser panmíticos e que a diversidade entre populações é bastante alta, sendo similar à que se espera para famílias com estruturação de meios-irmãos. Calculando
alt="a3form05.gif (151 bytes)">P com as populações tomadas duas a duas, notou-se tendência de
alt="a3form05.gif (151 bytes)">P crescer com a distância geográfica o que sugere tendência de isolamento pela distância. O fluxo gênico foi estimado em 0,9 indivíduos por geração, o que corrobora a pronunciada diferenciação populacional encontrada. Devido ao valor negligível encontrado de
alt="a3form07.gif (245 bytes)">IS, o tamanho efetivo de variância de cada população é equivalente ao número de indivíduos amostrados. As estratégias de manejo e conservação necessárias para a preservação da alta variabilidade genética intrapopulacional de C. moschata implicam na manutenção de populações com número grande de indivíduos. Além disso, para a preservação da espécie como um todo, a manutenção de muitas populações provavelmente é necessária.
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O estudo palinotaxonômico de Salacia L. teve como objetivo contribuir para a melhor caracterização, circunscrição e delimitação deste gênero. Os grãos de pólen de 21 espécies de Salacia foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A análise sob MEV foi utilizada visando a elucidação de dúvidas sobre a ornamentação da exina. Constatou-se que os grãos de pólen são predominantemente de tamanho médio, reticulados a microrreticulados, 3-colporados, geralmente com uma característica área apertural proeminente. Salacia é um gênero estenopolínico. Entretanto, o pólen permitiu a confecção da chave polínica e a separação de diferentes espécies ou grupo de espécies de Salacia com base nos resultados obtidos sob microscopia de luz. O presente trabalho confirmou, por meio dos grãos de pólen, a circunscrição e a delimitação genérica da Hippocrateaceae da América do Sul.
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O estudo palinotaxonômico de oito espécies de Passiflora L. subg. Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) teve como objetivo contribuir para a caracterização, circunscrição e delimitação desse subgênero na região Sudeste do Brasil. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz. Para observar detalhes da superfície e da abertura, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e, em seguida, eletromicrografados. Os dados obtidos foram estatisticamente analisados, de acordo com o tamanho da amostra. As espécies analisadas neste estudo possuem grãos de pólen grandes ou médios, isopolares, prolato-esferoidais, esferoidais ou subprolatos, 12-colporados, 12-colpados para P. suberosa L. ou 6-colporados, com pseudopérculos, exina heteroreticulada. Foi confeccionada uma chave para a identificação das espécies estudadas com base em dados polínicos.
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Este trabalho teve por objetivo caracterizar os agentes polinizadores de uma comunidade de bromélias em Floresta Ombrófila Densa e relacionar possíveis associações entre a morfologia de bromélias e seus polinizadores. O estudo foi conduzido no Parque Estadual do Pico do Marumbi em oito espécies de bromélias que ocorrem na área. A comunidade de bromélias apresentou floração agregada entre os meses de novembro e maio. Cinco espécies de bromélias dos gêneros Nidularium Lem., Vriesea Lindl. e Wittrockia Lindm. foram polinizadas por beija-flores, duas espécies de Vriesea foram polinizadas por morcegos e uma espécie de Aechmea Ruiz & Pav., por abelhas. Foram identificadas 12 espécies de polinizadores, das quais oito beija-flores, três morcegos e uma abelha. A alta representatividade do beija-flor Phaethornis eurynome na polinização de bromélias sugere que ele atua como "espécie chave". Tornou-se evidente a influência do tamanho da corola e horário da antese, além da presença de odor e néctar, como determinadores de qual grupo animal atuará como polinizador, com formação de guildas distintas entre o conjunto de espécies de bromélias.
Resumo:
Foi realizado o estudo polínico de 23 espécies de Lepidaploa (Cass.) Cass. (Vernoniinae-Compositae) ocorrentes no Sudeste do Brasil, com o objetivo de contribuir para a caracterização polínica dessas espécies, bem como avaliar sua posição taxonômica. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscópia de luz. Para observar detalhes da superfície e da abertura, grãos de pólen não acetolizados foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e, em seguida, eletromicrografados. Foram estudadas as características dos grãos de pólen como forma, tamanho, constituição da exina e abertura. As espécies analisadas nesse estudo possuem grãos de pólen de tamanho médios ou grandes, isopolares, suboblatos, oblato-esferoidais ou prolato-esferoidais, âmbito subtriangular, área polar pequena ou grande, 3-colporados de superfície equinolofada. Foi confeccionada uma chave para identificação das espécies estudadas com base em dados polínicos. Pôde-se concluir que os grãos de pólen do gênero Lepidaploa apresentam quatro padrões principais de organização das malhas da exina equinolofada e três desses padrões podem ser divididos em subtipos de acordo com a forma da lacuna apertural.
Resumo:
A serapilheira constitui um importante compartimento florestal, principal responsável pela ciclagem dos nutrientes. Diversos fatores podem afetar a produção de serapilheira, sendo os climáticos e a estrutura da vegetação os mais comumente investigados. Também a estrutura da paisagem pode influir nos padrões de produção da serapilheira, abordagem ainda muito pouco explorada. Este estudo objetivou avaliar efeitos de borda e de tamanho na produção de serapilheira em três fragmentos de Floresta Atlântica de Planalto (Ibiúna, SP: 23°35' S - 23°50' S; 46°45' W - 47°15' W), um grande (aproximadamente 175 ha) e dois pequenos (aproximadamente 5 ha), com diferentes graus de isolamento. A serapilheira coletada foi separada em frações, conforme os órgãos vegetais predominantes, e em dois períodos, conforme maior ou menor produção. Foram utilizadas análises de variância e testes a posteriori para detectar diferenças na produção de serapilheira entre borda e interior de cada fragmento, e entre os interiores dos três fragmentos analisados. A maior biomassa foi de "folhas+flores", seguida de "caules < 0,5 cm" (62,9% e 24,7% do total), padrão comum em florestas tropicais. Houve indicação de efeito de borda quanto à produção de serapilheira nos três fragmentos, especialmente no maior, com maior produção de material nos seus interiores. Os padrões verificados se relacionam fortemente a características da estrutura da floresta, como porte das árvores e desenvolvimento do dossel. A maior produção de "frutos+sementes" no fragmento grande e no pequeno conectado apontou para uma relação entre conectividade das manchas de mata e a visitação de animais dispersores.
Resumo:
Neste estudo analisamos a estrutura da comunidade de plantas lenhosas em 11 fragmentos de cerrado (sensu stricto) situados no Triângulo Mineiro. Avaliamos se a densidade, diversidade e/ou composição da vegetação estavam relacionadas à área do fragmento ou ao seu grau de perturbação (medida pela cobertura de gramíneas exóticas e pela ocorrência histórica de gado e fogo). Em cada fragmento (com tamanho entre 7 a 509 ha) foram instaladas 50 parcelas de 10 x 10 m para contagem e identificação das árvores com circunferência a altura do peito (CAP) > 15 cm. Arbustos e arvoretas (CAP < 15 cm) foram amostrados em sub-parcelas de 5 x 10 m. Fragmentos maiores apresentaram maior número de indivíduos (de arbustos e arvoretas), de espécies (de árvores, arbustos e arvoretas), e maior diversidade (de árvores) do que os fragmentos menores. O tamanho do fragmento também explicou parte da variação na composição de espécies de arbustos e de arvoretas. Com exceção de uma relação negativa entre a cobertura de gramíneas e a densidade de arbustos e arvoretas, não encontramos qualquer correlação entre o grau de perturbação e a estrutura da vegetação. Entretanto, não foi possível separar os efeitos de área dos efeitos da perturbação, já que fragmentos menores tenderam a apresentar maior grau de perturbação, particularmente uma maior cobertura de gramíneas exóticas. Isto indica que fragmentos menores não apenas estão mais sujeitos aos efeitos decorrentes da fragmentação dos hábitats, mas também aos efeitos da ação do fogo, do gado e da invasão por gramíneas exóticas.
Resumo:
A especificidade de uma preparação comercial de lipase imobilizada, com relação a molécula ácida e alcoólica do substrato, foi estudada através da síntese de diversos ésteres de terpenóides. Na série de reações do citronelol e ácidos graxos com diferentes tamanho de cadeia alifática (C2 a C18), altas taxas de esterificação (95 a 98%) foram alcançadas para ácidos contendo 4 ou mais carbonos. Numa segunda série de experimentos, diferentes álcoois terpenos foram esterificados com ácido butírico, sendo constatado uma influência marcante da estrutura do álcool de terpeno no desempenho desta preparação enzimática. Graus de esterificação maiores que 95% somente foram obtidos para os álcoois primários como citronelol, geraniol e nerol. Álcoois secundários (mentol) e terciários (linalol) não foram esterificados, sob as condições testadas.
Resumo:
As características físico-químicas do maracujá amarelo em três estádios de cor de casca (1/3 amarelo, 2/3 amarelo e inteiro amarelo), em quatro épocas da safra/99 foram avaliadas, visando estabelecer o ponto de colheita de melhor qualidade da fruta para a industrialização. Foram determinados o tamanho dos frutos, a cor da casca e da polpa, o rendimento de extração da polpa, o teor de sólidos solúveis totais, o pH, a acidez total, o ratio e o teor de vitamina C. Foi empregado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 repetições, 5 frutos por parcela e 3 tratamentos. Os resultados mostraram que o rendimento de polpa não apresentou diferença significativa entre os tratamentos e entre as colheitas. Com relação à cor da polpa, houve diferença significativa entre os três estádios apenas na 1ª colheita. Os frutos de casca 1/3 amarela apresentaram teor de sólidos solúveis significativamente inferior aos demais apenas na 3ª e 4ª colheitas, mas o maior valor médio ocorreu na 4ª colheita. O teor de acidez total dos frutos de casca inteira amarela foi significativamente inferior àqueles das colheitas 2, 3 e 4. Os valores mais elevados de vitamina C foram obtidos na 1ª colheita e, os frutos de casca 1/3 amarela apresentaram teores significativamente inferiores nas colheitas 1 e 2. De maneira geral, os resultados indicaram que, embora tenham ocorrido algumas diferenças nas características físico-químicas dos frutos nos diferentes estádios de cor de casca, frutos colhidos em todos os estádios de cor de casca estudados apresentaram-se adequados à industrialização.