350 resultados para Literaturas comparadas
Resumo:
ste estudo est ligado s pesquisas de polinizao realizadas em 1964, na Seco de Apicultura da ESALQ, nas quais o autor participou como colaborador. No atual trabalho, so relatadas as observaes morfolgicas, anatmicas bem como a funo de secreo dos nectrios das flres masculinas e femininas de Sechium edule Sw. planta conhecida, vulgarmente como chuchu. No estudo morfolgico dos nectrios, foi verificada a localizao, nmero de cavidades nectarferas, tamanho e aspecto. No estudo anatmico, observou-se a localizao e estrutura do tecido nectarfero. No tocante funo, foram feitas observaes sobre a secreo, o perodo do dia em que ela se processa e quantidade de nectar produzido. Confrontaram-se os nectrios das flres masculinas e femininas, obtendo-se os seguintes resultados: Morfolgicos 1. Os nectrios das flres masculinas e femininas no diferem quanto forma e posio, mas sim quanto ao tamanho, sendo maiores nas flres femininas. 2. O nmero de emergncias globosas nas quais se localizam os tecidos nectarferos, maior nas flres masculinas, embora sejam menos volumosas, quando comparadas quelas das flres femininas. 3. Nas flres femininas a parede que separa os pares de nectrios pode ser incompleta, no atingindo, pois, a superfcie, ocasionando assim, a fuso de ambos. Anatmicos 1. O tecido nectarfero consta de uma regio composta de algumas camadas de clulas que fixam mais intensamente o corante "Fast Green", o que revela citoplasma mais denso. Essa regio possui clulas produtoras de acar (glucose e levulose) como pudemos comprovar pela reao do licor de Fehling. Fisiolgicos 1. O nctar eliminado principalmente pelas emergncias globosas atravs da delicada epiderme. 2. No excluimos a possibilidade de secreo de nctar atravs dos plos glandulares existentes na periferia das cavidades nectarferas. 3. O nctar segregado j se encontra disposio dos insetos s primeiras horas da manh, emergindo pela abertura da cavidade nectarfera na forma de gotcuias. 4. O volume de nctar segregado varia com as condies do meio ambiente. 5. Em uma verificao cuja amostragem constou de 6 flres, foram obtidos apenas 10 microlitros (1 microlitro igual milsima parte do ml). Nesse dia, a mesma quantidade de nctar foi obtido de flres masculinas e femininas.
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Os resultados do estudo da variao na composio dos aminocidos em caules e razes de plantas de algodoeiro resistentes e suscetveis a Fusarium oxysporum f. vasinfectum, revelaram maiores diferenas nos caules, quando comparados com aqules obtidos para razes. No estgio cotiledonar, tanto para plantas inoculadas como n]ao inoculadas, os caules de plantas da variedade suscetvel apresentaram maior teor de aminocidos, quando comparados com aqules de plantas resistentes. Os caules das plantas suscetveis em estgio de 3a 4 flhas verdadeiras, quando inoculadas, apresentaram maior teor de aminocidos, quando comparadas com aqules de plantas resistentes inoculadas com a mesma idade. Porm, para o caso de plantas no inoculadas, o teor de aminocidos das plantas suscetveis era ligeiramente inferior que o observado para as plantas resistentes.
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O presente trabalho teve como objetivo estudar as interaes lineares, N' xP';N' x K'e P' x K', em quatro grupos de ensaios fatoriais 3 de adubao de milho, com N, P e K, num total de 117 experimentos com 3.159 parcelas. Os grupos eram assim constitudos: Grupo 1: 53 ensaios, realizados em Ribeiro Preto (SP), utilizando-se as doses 0; 40 e 80 kg/ha de N, de P(2)0(5) e de K(2)0. Grupo 2: 41 ensaios, realizados no Estado do Rio de Janeiro, com as doses: 0, 30 e 60 kg/ha de N e de K(2)0 e 0; 60 e 120 kg/ha de P2Os. Grupo 3: 10 ensaios, realizados no Tringulo Mineiro, com as doses: 0; 75 e 150 kg/ha para os trs nutrientes. Grupo 4: 13 ensaios, realizados: 7 no Tringulo Mineiro e 6 em Patos de Minas (MG), utilizando-se em ambos os subgrupos, as doses: 0; 60 e 120 kg/ha para os trs nutrientes. Foi observado que somente as interaes N' x P', referente s doses 0 e 1 no grupo 1, e P' x K', referente s doses 0 e 2 no grupo 2, foram significativas. possvel, pois, concluir com grande generalidade, que nos ensaios fatoriais 3 de adubao de milho, quando se consideram doses moderadas de nutrientes, as interaes so de importncia secundria e, na grande maioria dos casos, so de pequena monta, quando comparadas aos efeitos principais dos nutrientes.
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Em cinco rvores do parque da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", pertencentes s espcies, Aspidospernia polyneuron Mell, Cariniana estrellensis Raddi, Paratecoma peroba Record, Aleurites moluccana Wield e Piptadenia rgida, foram coletadas trs amostras constitudas de folhas consideradas novas, medianas e velhas, aparentemente. As 15 amostras obtidas foram lavadas para micronutrientes, secadas em estufa a aproximadamente 70C, modas e analisadas sob trs repeties, quanto a seus teores em N, R, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, e as diferenas estatsticas significativas entre as mdias dos vrios tratamentos, detectadas pela anlise de varincia, foram comparadas atravs do teste Tukey. Os seguintes contrastes puderam ser observados : a) Pelo menos uma rvore dentre as cinco, diferiu das demais quanto concentrao relativa de cada um dos nutrientes considerados . b) Em todas as rvores estudadas, com exceo da pertencente espcie Aleurites moluccana (nogueira de Iguape), os nutrientes constatados em maior concentrao foram o N e o Ca, enquanto que, na nogueira detectou-se maior concentrao de N e K. c) Piptadenia rgida (angico branco) e Cariniana estrellensis (jequitib branco) mostraram concentraes particularmente elevadas de Fe. d) Genericamente, as folhas novas das essncias observadas apresentaram tendncia de possurem maiores concentraes de N, R, K e Cu, enquanto as folhas velhas mostraram maiores concentraes de Ca e Mn.
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Estudaram-se, em condies de campo, os efeitos da adubao ntrica e amoniacal nas produes de massa verde e seca, atividade da redtase do nitrato, concentraes de nitrognio total e ntrica nas partes vegetativa e as concentraes de nitrognio total e ntrica nos gros de Vigna. Adotaram-se 2 pocas de amostragem: a) aos 90 dias, coletando-se amostras das partes vegetativas das plantas; b) ao final do ciclo vegetativo da cultura fazendo-se a amostragem de gros. As plantas em geral desenvolveram-se bem melhor com a fonte N-NO-3 e apresentaram melhores resultados em todas as determinaes realizadas (produo de massa, N-total, N-NO-3 e atividade da redutase do NO-3) na massa seca, massa verde e gros quando comparadas com as mesmas doses (0, 50, 100, 200 e 400 kg/ha) aplicadas na forma de N-NH+4. O adubo amoniacal comportou-se dentro de certos limites, como agente inibidor da atividade enzimtica, principalmente nas doses de 200 e 400 kg/ha de N-NH+4. Todos os tratamentos aumentaram o N-total da massa secae principalmente dos gros, apresentando incrementos na produo, independentemente da for ma de N aplicada. Nos tratamentos com altas doses de N, houve um incremento alto de nitrato nos gros, fator de preocupao, pois estes teores ultrapassam os limites de segurana para a sade dos seres vivos.
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Com o objetivo de estudar a eficincia de trs materiais potssicos originrios de Poos de Caldas, MG, e submetidos a tratamento hidrotrmico, foi conduzido um experimento de campo, utilizando o sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) cultivar "Start". Os materiais potssicos foram analisados para determinao do teor de potssio; tambm foram feitas anlises granulomtricas dos mesmos. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental Areio da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, So Paulo, em Terra Roxa Estruturada de fertilidade mediana. As fontes de potssio foram comparadas com o cloreto de potssio e utilizou-se de duas doses de K2O/ha (100 kg/ha de K(2)0 e 200 kg/ /ha de K2O). Aps a colheita do experimento foram feitas anlises de produo de colmos e gros, teores de potssio nas folhas, colmos e gros, quantidade do elemento exportado pelos colmos e gros, alm de anlises tecnolgicas para determinao das quantidades de acar total recupervel e de lcool etlico. Atravs dos resultados obtidos e analisados concluiu-se que: - O material potssico designado por amostra 2 apresentou maior teor de K2O solvel em cido ctrico 2% (26,02%) e resultou em maior produo de gros e maior quantidade de potssio extrada pelos mesmos, quando aplicado na dose 2 (200 kg/ /ha de K2O). - O material potssico designado por amostra 1 (27,5% de K2O solvel em cido ctrico 2%) apresentou a menor granulometria, porm, nem sempre o material de menor grau de finura o mais solvel. - Houve resposta aplicao das fontes de potssio no que diz respeito aos teores deste elemento nos colmos e a quantidade do elemento extrada pelos mesmos, porm no houve diferena entre as fontes utilizadas. - O cloreto de potssio, quando aplicado na dose 2 (200 kg/ha de K2OT teve efeito negativo na produo de gros, na porcentagem de potssio nos gros e a quantidade de potssio extrada pelos mesmos. - Houve resposta aplicao das fontes de potssio no que diz respeito quantidade de acar total recupervel e produo de lcool teorico, porm, o comportamento das fontes foi semelhante.
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Para a obteno de milho com elevada produtividade de gros e alto contedo em leo, realizou-se na populao ESALQ-VD-2, seleo para produtividade entre famlias de meios irmos e seleo visual para embrio grande dentro dessas famlias, pois a porcentagem de leo apresenta estreita relao com o tamanho do embrio. O presente trabalho objetivou avaliar o mtodo de seleo empregado, atravs da porcentagem de leo, aps cinco ciclos de seleo. A fim de evitar possveis efeitos da fonte polinizadora, usou-se sementes S1. Foram comparadas, entre si, a populao Original onde se efetuou seleo entre e dentro de famlias de meios irmos para produtividade e, a populao Alto leo onde, alm da seleo entre famlias de meios irmos para produtividade realizou-se seleo visual para embrio grande dentro das famlias. Este sistema usado permitiu elevar o contedo de leo nos gros de milho, promovendo um ganho mdio, por ciclo, de 1,44% na populao Alto leo em relao populao Original.
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O uso de levedura seca e concentrada de vinhaa, associados ao bagao de cana-de-acar auto-hi drolisado (BAH) em raes de confinamento, foi testado em comparao com raes tambm base de BAH, contendo farelo de algodo como fonte de protena. Durante 122 dias foi conduzido ura experimento de ganho de peso com novilhos confinados (peso vivo inicial = 316kg). As raes, formuladas para proporcionarem ganho de peso lkg por dia, continham 50% de BAH, 12,7% da fonte de protena (farelo de algodo ou concentrado de vinhaa ou levedura), 17,8% de milho e 12,5% de cana picada como volumoso complementar, na materia seca (M.S.). 0 ganho de peso mdio foi de 843, 989 e 580g/cabea/dia para as raes contendo farelo de algodo, levedura e concentrado de vinhaa, respectivamente. As raes contendo levedura e farelo de algodo proporcionaram ganhos de peso significativamente superiores (R <_ 0,01) quando comparadas rao contendo concentrado de vinhaa, no ocorrendo diferenas significativas entre as duas primeiras, nem mesmo ao nvel de 5% pelo teste de Tukey. Conclui-se que a levedura seca pode substituir totalmente o farelo de algodo em raes completas para confinamento contendo bagao de cana auto-hidrolisado, devendo-se, entretanto, considerar os aspectos econmicos dessa substituio.
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Empregando substratos com potenciais hdricos variveis entre 0 e -12atm, o presente trabalho objetivou avaliar o comportamento das sementes de milho postas a germinar. As situaes de deficincia hdrica foram diretamente comparadas testemunha (plena disponibilidade de gua), usando sementes com e sem tratamento fungicida. A anlise e a interpretao dos resultados permitiram concluir que a absoro de gua, a emergncia e o desenvolvimento inicial das estruturas embrionrias so interdependentes e reagem no mesmo sentido ao dficit hdrico; para esses casos, a reduo do potencial hdrico promove dificuldades na evoluo dos processos. Paralelamente, a presena de tratamento fungicida pode no influenciar, quantitativamente, os fenmenos envolvidos no incio da germinao.
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Amostras de tecidos tratadas e no tratadas com acabamento de "mnimos cuidados" (DURABLE PRESS e SOIL-RELEASE) foram analisadas e comparadas quanto mudanas na estabilidade dimensional e resistncia trao aps lavagem e secagem automtica. Tanto nos tecidos acabados como nos no acabados no foi detectado um grau de alterao estatisticamente significativo na estabilidade dimensional. As amostras no acabadas apresentaram maior resistncia trao que as acabadas, tanto no sentido do fio urdume como no sentido do trama.
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Na bacia do rio Tibagi, trechos dos rios Fortaleza, Iap e Tibagi foram amostrados mensalmente, de maio de 2001 a abril de 2002, com tarrafas e redes de espera de diferentes malhagens. Foram capturados indivduos de quatro espcies de Astyanax. Para conhecer como essas espcies utilizam o hbitat desses rios, foi calculada a constncia, e as freqncias em nmero de exemplares foram comparadas pela anlise de similaridade Bray-Curtis. A composio percentual dos alimentos consumidos foi ordenada usando-se a Anlise de Componentes Principais (ACP). As propores dos recursos alimentares foram avaliadas e classificadas quanto natureza (animal ou material vegetal) e origem (alctone e autctone). A constncia e a baixa similaridade na abundncia revelaram que as espcies tm preferncias quanto ao porte do rio ou por determinado hbitat. Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 e A. fasciatus (Cuvier, 1819) ocorreram nos de maior porte, mas foram constantes somente no rio Tibagi. Astyanax eigenmanniorum (Cope, 1894) ocorreu em todos os rios, mas prefere hbitats prximos s desembocaduras de afluentes de grandes rios. Astyanax scabripinnis (Jenyns, 1842) esteve restrita ao Fortaleza, o rio de menor porte, subafluente do rio Tibagi. O nmero de itens alimentares consumidos variou de 11 a 23. Entre os alimentos principais, trs itens foram comuns para as quatro espcies: restos de plantas (folhas e sementes de plantas terrestres), restos de insetos (de diferentes origens e no identificados) e plantas aquticas. Os vegetais e os insetos foram os principais alimentos para todas as espcies. A maior distino na composio da dieta foi constatada para A. eigenmaniorum, devido sua habilidade em explorar as plantas aquticas, presentes em abundncia, consumidas junto com carvo/sedimento, que estavam nas margens rochosas do rio Iap. A similaridade quanto origem e ao tipo de alimento consumido pelas quatro espcies e as diferenas em termos de hbitat ocupado podem explicar por que apenas uma delas se mantm em abundncia e constncia em cada trecho estudado.
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Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick, 1909) uma praga generalista de fruteiras na Amrica do Sul. A influncia da idade da fmea na performance reprodutiva e longevidade foi investigada sob condies laboratoriais. Fmeas virgens com 1, 3, 5 e 8 dias de idade foram pareadas com machos virgens com idade entre 0 e 3 dias. Longevidade, sucesso no acasalamento, padro de oviposio, fecundidade e fertilidade, foram avaliados diariamente. O retardo na cpula no influenciou o perodo de oviposio e longevidade, entretanto, afetou o perodo de pr-oviposio, sucesso no acasalamento, fecundidade e fertilidade. A percentagem de acasalamento foi 25% inferior em fmeas de 8 dias de idade, comparadas s fmeas pareadas com 1 dia aps a emergncia. A maior fecundidade foi observada nas fmeas de 1 dia de idade. Fmeas pareadas com 3, 5 e 8 dias, apresentaram reduo na fertilidade de 57, 82 e 99%, respectivamente. As implicaes destes resultados em relao s estratgias de controle de A. sphaleropa, so discutidas.
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So descritos e ilustrados os estgios imaturos de Euschistus hansi Grazia, 1987, com nfase nos caracteres morfolgicos externos do ovo e dos cinco instares. Adultos e ninfas foram alimentados com ramos frescos e frutos maduros de "ligustro", Ligustrum lucidum Ait. (Oleaceae). As ninfas de E. hansi so comparadas com os imaturos j descritos de outras espcies neotropicais de Euschistus Dallas, 1851: E. heros (Fabricius, 1798), E. sulcacitus Rolston, 1971 e E. bifibulus (Palisot de Beauvois, 1805). Dados biolgicos tambm so fornecidos.
Resumo:
As taxas de produo (P) e biomassa (B) de duas espcies de peixes de riacho foram estudadas em sete localidades da bacia de drenagem do rio Ubatiba, considerando-se dois ciclos anuais com ndices de pluviosidade contrastantes. Com o objetivo de testar correlaes potenciais entre P, B e o ndice de Heterogeneidade Ambiental (IHA) de cada localidade foram utilizadas correlaes simples, que no revelaram diferenas significativas (p<0,01). O padro espacial de P indicou que as taxas de produo de ambas as espcies foram marcadamente homogneas nas localidades de estudo, mas foram reduzidas quando comparadas com as espcies de peixes de riacho da regio Holrtica. Os valores mdios de P e B de Astyanax hastatus Myers, 1928 foram: Pchuvoso = 14,0 kg.ha-1.ano-1, Pseco = 24,4 kg.ha-1.ano-1 e Bchuvoso = 7,3 kg.ha-1, Bseco = 12,2 kg.ha-1, com valores significativamente superiores durante o ano seco (t (B)= 2,41; p = 0,03 e t (P)= 2,28; p = 0,04). Apesar de ter apresentado tendncia semelhante registrada para A. hastatus, os valores de P e B de Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimardi, 1824) no se mostraram significativamente diferentes (t (B) = 1,5; p = 0,16 e t (P) = 1,75; p = 0,11) entre os anos de estudo, sendo Pchuvoso = 25,2 kg.ha-1.ano-1, Pseco = 53,2 kg.ha-1.ano-1 e Bchuvoso = 16,6 kg.ha-1, Bseco = 29,7 kg.ha-1. As redues de P durante o ano de maior pluviosidade foram de 57% e 47% para A. hastatus e G. brasiliensis, respectivamente. Os valores mdios da relao P/B mostraram tendncia a reduo em relao ao aumento de tamanho dos indivduos de ambas as espcies.
Resumo:
O efeito estimulante da spiperona e da naloxana sob a maturao ovariana foram avaliados em fmeas de Aegla uruguayana Schmitt, 1942 e, para isto, tais neuroreguladores foram incorporados ao alimento e administrados a uma dose de 10-8 mol/animal a cada sesso de alimentao. Fmeas adultas foram coletadas com pu em um arroio prximo cidade de Salto, Provncia de Buenos Aires, Argentina. Dez fmeas foram sacrificadas, medidas, pesadas e os seus ovrios foram retirados e pesados para a determinao do ndice gonadossomtico (IG). As demais fmeas (30) foram divididas em trs grupos experimentais - (a) controle: alimentadas com pellets controle composto por rao para peixe - 34% de protena e 43% de protena; (b) spiperona: alimentadas com pellets controle enriquecidos com spiperona; (c) naloxana: alimentadas com pellets controle enriquecidos com naloxana. Aps 7 semanas as fmeas foram sacrificadas e avaliado o IG. Os ovrios e o hepatopncreas foram quantificados quanto aos nveis de lipdeos totais e colesterol. A naloxana produziu um aumento significativo nos nveis de lipdeos tanto nas gnadas como no hepatopncreas em relao ao grupo controle. A spiperona produziu aumento significativo nos nveis de lipdeos nas gnadas e no hepatopncreas e de colesterol no hepatopncreas quando comparados ao controle. Os nveis de lipdeos foram significativamente menores na hemolinfa das fmeas que foram alimentadas com pellets com spiperona e maiores nas fmeas tratadas com naloxana quando comparadas as fmeas que foram alimentadas apenas com rao. A spiperona e a naloxana, ao inibir os efeitos da dopamina e dos opiides endgenos, provavelmente causaram a secreo do hormnio estimulante das gnadas e a inibio do hormnio inibidor das gnadas, causando, portanto induo do desenvolvimento ovariano. Tal hiptese reforada pelos aumentos do ndice gonadossomtico verificado nestes grupos experimentais.