259 resultados para Grupos étnicos - Características físicas


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A qualidade dos frutos é o resultado da somatória da ação de vários fatores, em especial do efeito individual e combinado dos nutrientes. O adequado atendimento das exigências nutricionais faz com que as plantas frutíferas possam expressar todo seu potencial genético. Sendo assim, nas fruteiras tropicais, têm sido feitas pesquisas para avaliar os efeitos dos nutrientes minerais sobre a qualidade dos frutos; porém as mesmas aparecem dispersas. O objetivo desta revisão foi compilar e apresentar informações sobre os efeitos dos nutrientes minerais na qualidade dos frutos da goiabeira, da mangueira, da bananeira e do mamoeiro. Assim, são apresentadas informações sobre a influência dos elementos essenciais na cor, aroma, forma, tamanho, aparência, resistência à penetração, incidência de doenças, desordens fisiológicos, características físico-químicas e vida útil da pós-colheita dos frutos.

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A abacaxicultura brasileira sofre prejuízos pela presença da fusariose, devido à suscetibilidade das principais cultivares plantadas no País. Programas de melhoramento genético vêm buscando novas alternativas para os produtores de abacaxi com o desenvolvimento de novas cultivares resistentes à fusariose. O objetivo deste trabalho foi comparar atributos qualitativos de duas cultivares resistentes à fusariose com duas cultivares tradicionais no mercado de abacaxi in natura. Foram utilizados frutos de dois genótipos resistentes à fusariose (cv. Vitória e híbrido EC-93) e duas cultivares suscetíveis comerciais (Pérola e Gold), sendo avaliadas as características de qualidade do fruto como: massas do fruto, da coroa, da polpa e do cilindro central; diâmetros do fruto e do cilindro central; comprimento do fruto; firmeza; pH; acidez titulável; teor de sólidos solúveis (SS); ratio (SS/AT); teor de vitamina C, e parâmetros de cor L, a, b, e ângulo hue (ºh) da polpa. Os resultados mostraram que a cv. Vitória, de polpa branca, apresentou frutos com características físicas similares à da cv. Pérola; no entanto, apresentou menor cilindro central, maior teor de sólidos solúveis e acidez mais elevada, resultando em relação SS/AT inferior. A casca dos frutos da cv. Vitória apresentou resistência mecânica superior à do fruto da cv. Pérola. O híbrido EC-93 apresentou índices de qualidade de fruto inferiores aos observados para as cvs. Gold, Vitória e Pérola. A cv. Gold apresentou a maior massa do fruto (1,30 kg), não diferindo da cv. Vitória (1,14 kg).

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O araticunzeiro (Annona crassiflora Mart - Annonaceae) é uma frutífera nativa do cerrado brasileiro que necessita de estudos visando à geração de dados para subsidiar pesquisas relativas à sua domesticação. Com o presente trabalho, objetivou-se estudar uma população de araticunzeiro em relação ao diâmetro do caule e altura das plantas, à produção e às características físicas e químicas de frutos. Nas plantas, mensuraram-se diâmetro do caule, altura e produção de frutos. Nos frutos, analisaram-se os diâmetros longitudinal (DL) e transversal (DT), a relação DL/DT, as massas do fruto, da casca, da semente e da polpa, e calculou-se o rendimento de polpa. Na polpa, efetuaram-se as determinações de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH e umidade. As árvores possuem diâmetro do caule de 10,4±3,1 cm e altura de 3,7±0,7m com produção média de 6,0±3,6 frutos por planta. Em média, os frutos possuem DL de 14,2±1,4, DT de 15,2±2,2 e relação DL/DT de 0,9±0,1; possuem massa média de 1.565,5±508,5g, tendo as massas da casca, das sementes e da polpa médias de 662,2±198,2g, 179,8±66,2g e 723,5±276,7g, respectivamente, com rendimento médio de polpa igual a 45,9±4,7% do fruto. Na polpa, constataram-se médias de SS de 17,60±1,86 ºBrix, AT de 0,37±0,11% de ácido málico, relação SS/AT de 52,23±17,64, pH de 4,45±0,23 e umidade média igual a 74,3±2,86%. O araticunzeiro possui características físicas e químicas que o tornam uma alternativa para a fruticultura nativa brasileira.

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El presente estudio se realizó en una plantación de guanábano de siete años de edad. Se efectuaron análisis de suelo y foliar para determinar las características físicas y químicas del suelo y el estado nutrimental del árbol, durante dos épocas climáticas (seca y lluvia). En cada una de ellas se obtuvieron ocho muestras de suelo a una profundidad de 0 a 30 cm, las cuales se mezclaron para obtener dos muestras compuestas para su análisis. La recolecta foliar se realizó en un árbol productivo y en otro no productivo, de la parte media del árbol y se consideró la cuarta hoja de la rama. El objetivo fue generar información sobre valores referenciales preliminares sobre los aspectos nutricionales del guanábano en un agroecosistema comercial y en condiciones del trópico subhúmedo. La textura del suelo analizado fue clasificada como de migajón-arcillosa. El contenido de la materia orgánica fue alto y el pH fue moderadamente ácido para ambas épocas. Durante la estación de seca los valores nutrimentales químicos del suelo encontrado en relación a los macroelementos y microelementos fueron altos y adecuados, en tanto que en el período de lluvia, estos fueron variables de alto, deficiente y adecuado. Los valores en el análisis foliar en la concentración de los macroelementos y microelementos en ambas épocas fueron adecuados.

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A nutrição mineral está relacionada com a fisiologia do crescimento e da reprodução das anonáceas, pois cada espécie do gênero Annona possui sua carga genética que apresenta requerimentos nutricionais específicos para suas funções metabólicas. A marcha de absorção de nutrientes é muito importante para definir os estádios de desenvolvimentos e as doses adequadas de aplicação de fertilizantes nas anonáceas e obter delas seu máximo potencial produtivo. Há poucos estudos científicos a respeito de nutrição e da adubação de plantas dessa família botânica, mas é sabido que são muito exigentes em nutrientes. No presente trabalho, são abordadas as principais exigências minerais dentro do gênero Annona, com ênfase para pinha (A. squamosa) e graviola (A. muricata), que afetam o crescimento vegetativo e reprodutivo, bem como a qualidade dos frutos (teor de açucares, acidez, firmeza e rachadura de frutos, etc.). A marcha de absorção em gravioleira, na fase de crescimento de mudas, é de forma decrescente: K>N>Ca>Mg>P e Fe>Zn>Mn>Cu. Expressivas quantidade de N, K, Ca, P e Mg são extraídas pelas anonáceas em comparação com outras frutíferas. A exportação de macronutrientes pelos frutos de pinha (A. squamosa) é superior aos exportados por laranjas, abacaxi, abacate e muitas outras frutas. A marcha de absorção de nutrientes dá-se de formas diferentes entre as anonáceas. Em relação aos micronutrientes, é sabido que o B e Zn desempenham importante função fisiológica no crescimento e na reprodução dessas plantas, mas a depender das características físicas e químicas do solo, outros elementos, como Fe, Mo, Cu, etc., poderão ser restritivos ao desenvolvimento e à produção dessa família de plantas. A crescente importância nos mercados de consumo in natura e de processamento industrial exige investigações científicas sobre a marcha de absorção e de nutrição mineral para as diversas espécies de anonáceas.

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RESUMO Eugenia dysenterica DC. (cagaiteira) destaca-se entre as espécies nativas do Cerrado por produzir frutos de sabor agradável, os quais podem ser consumidos tanto in natura quanto processados na forma de doces, compotas e geleias. Apesar do potencial econômico, é uma planta pouco explorada, principalmente devido à baixa durabilidade dos frutos. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da embalagem e da temperatura sobre a conservação pós-colheita de frutos de E. dysenterica. Para isto, os frutos de cagaita foram coletados no estádio verde-maduro, ainda ligados à planta-mãe, e levados ao Laboratório de Botânica da Universidade Federal da Bahia, onde foram selecionados quanto à integridade física, ausência de danos mecânicos epatogênicos. Após lavagem em água corrente, os frutos foram secos e acondicionados em bandejas de poliestireno expandido, cobertas por filme de policloreto de vinila (PVC) de 10 micras, perfurados e sem perfuração, e em bandejas sem revestimento de PVC. A perfuração foi realizada visando a maior circulação de ar dentro das embalagens. Em seguida, foram armazenados em duas temperaturas, 5 e 25ºC. Para a avaliação da durabilidade dos frutos, foram realizadas avaliações diárias das características físicas e químicas, incluindo coloração, firmeza, pH, perda de massa, altura e diâmetro. O metabolismo de carboidratos também foi avaliado por meio da quantificação dos açúcares solúveis. Os frutos da cagaita apresentaram durabilidade de 5 dias, independentemente dos tratamentos utilizados, sendo que os submetidos à refrigeração apresentaram sintomas de injúria por frio, alteração da coloração e firmeza (25%), redução de pH e do consumo de carboidratos. Já em frutos mantidos a 25ºC, houve amarelecimento completo, perda de firmeza, aumento do pH e maior consumo de carboidratos. Verificou-se que o uso de embalagens, praticamente, não promoveu efeitos benéficos significativos. Desta forma, concluiu-se que o armazenamento dos frutos em temperatura de 25 e 5ºC não é aconselhável, sendo que esta última causa injúrias, e os frutos, por serem climatéricos, têm vida de prateleira curta.

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RESUMO O mercado de frutas frescas do maracujá-amarelo valoriza as qualidades interna e externa dos frutos. O uso de espécies silvestres como porta-enxertos tem sido preconizado como possível medida de controle de doenças. São escassas as informações sobre o efeito de espécies silvestres do gênero Passiflora como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas em frutos de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de duas espécies de passifloráceas silvestres P. mucronata Lam e P. gibertii N.E. Brow como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas dos frutos do maracujazeiro-amarelo em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, consistindo em 100 parcelas. Cada parcela foi representada por uma planta conduzida em vaso de 30 L. Os porta-enxertos avaliados foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii N.E. Brow e Passiflora mucronata Lam. Comotratamento-testemunha, foram utilizadas plantas de P. edulis Sims provenientes de sementes. Avaliaram-se a massa fresca do fruto (MF), a massa fresca da casca (MC), a massa fresca da polpa (MP), o diâmetro do fruto (DF), o comprimento longitudinal do fruto (CF), a espessura da casca dos frutos (EC), a coloração do suco e da casca dos frutos, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT), a relação SS/AT, a relação MP/MF e o teor de vitamina C (ácido ascórbico). As plantas enxertadas sobre espécies silvestres produziram frutos mais alongados que as plantas provenientes de sementes, porém dentro dos padrões de comercialização.

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Radiofármacos marcados com tecnécio-99m são os principais agentes para diagnósticos utilizados nas clínicas de medicina nuclear, em função de uma série de características físicas do radionuclídeo e pela praticidade dos radiofármacos serem preparados no local de uso, por meio de uma reação de complexação entre um agente complexante (fármaco) e o tecnécio-99m. Entretanto, durante esta reação podem ser geradas algumas impurezas que proporcionam a formação de produtos com baixa qualidade ou com características diferentes das desejadas. No presente trabalho serão apresentados alguns dos fatores que podem interferir na qualidade dos radiofármacos e os controles que podem ser utilizados para garantir sua qualidade.

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O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.

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A utilização de materiais orgânicos que melhoram as características físicas, químicas e biológicas do solo vem sendo estudada como indutor da supressividade a fitopatógenos. Objetivou-se avaliar o efeito da incorporação da parte aérea de leguminosas no controle da fusariose do tomateiro. Os resíduos frescos das leguminosas leucena, feijão guandu, amendoim forrageiro e feijão de porco foram incorporados ao solo nas concentrações 0; 20; 40; 60 e 80 g L-1. Sementes de tomateiro da variedade Santa Cruz Kada Gigante foram semeadas em bandejas contendo terra autoclavado e húmus de minhoca. As mudas foram transplantadas para vasos, contendo substrato (terra autoclavada + resíduo fresco), 15 dias após a semeadura. Aos 15 dias após o transplantio realizou-se a inoculação, por meio de ferimento de raízes em meia lua, aplicando em seguida 20 mL da suspensão de 1x10(6) conídios mL-1 por planta. A avaliação foi realizada 21 dias após a inoculação através de escala de notas variando de 1 a 5. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a unidade experimental duas plantas por vaso. A incorporação da parte aérea das leguminosas leucena, feijão guandu, amendoim forrageiro e feijão de porco demonstrou eficiência no controle da fusariose. Maior percentual de controle foi obtido com os resíduos de amendoim forrageiro (40 g L-1), feijão de porco (60 g L-1) e leucena (80 g L-1), apresentando um percentual de controle de 73,3%. O amendoim forrageiro pode ser considerado o mais eficiente, por necessitar de uma menor concentração para atingir o mesmo percentual de controle da fusariose.

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Os objetivos deste trabalho foram analisar a dinâmica da maturação dos frutos e avaliar quantitativamente algumas características físicas dos frutos de Miconia albicans (Swartz) Triana em um remanescente de Floresta Estacional Semidecídua Montana. A atividade, intensidade e sincronia de 20 indivíduos foram analisadas em relação aos eventos de frutificação, correlacionando-os com as variáveis climáticas. Analisou-se a morfometria (comprimento, largura e massa) de 130 frutos de 10 indivíduos. A intensidade da fenofase de frutos maduros nas plantas correlacionou-se significativamente com a precipitação média do período (rS = 0,611; P < 0,05). A espécie possui número elevado de pequenas sementes por fruto ( = 28,05 ± 1,45 d.p.). O coeficiente de correlação entre a massa fresca do fruto e a da polpa foi de rS = 0,988 (P < 0,001), ou seja, a massa fresca do fruto é linearmente proporcional à quantidade de polpa. Esta contribui, em média, com 94% da massa fresca total do fruto, demonstrando a importância da espécie para os frugívoros. Os resultados indicaram o período de alta sincronia intrapopulacional das fenofases analisadas, o que pode ser útil na orientação da coleta de sementes visando à criação de bancos de germoplasma e produção de mudas para a recuperação de áreas degradadas.

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Solos com umidade ótima de compactação menor que a capacidade de campo e solos com má drenagem são mais propensos a serem compactados nas operações de exploração florestal. O conhecimento dessas variáveis permite classificar os solos quanto à sua suscetibilidade à compactação, no entanto essas determinações demandam tempo, recursos e equipamentos específicos. Utilizando 13 solos florestais com ampla variação textural, das fazendas Ariona e Santa Rosa pertencentes à Cia. Suzano de Papel e Celulose, situadas no Estado de São Paulo, desenvolveu-se um índice, denominado diâmetro médio ponderado de partículas, que permitiu estimar a umidade ótima de compactação, a capacidade de campo e o limite líquido baseado apenas na distribuição de tamanho de partículas. Com base nessas características físicas e no consumo médio diário de água de um plantio de eucalipto, foram estabelecidas unidades de colheita a partir do número de dias de repouso necessários para o teor de água de um solo ficar abaixo da umidade ótima de compactação. Tais unidades agrupam solos que precisam do mesmo número de dias após uma chuva (0 a 10 dias) para poderem ser explorados, visando diminuir o impacto da colheita florestal e, em consequência, evitar a necessidade de preparo do solo para diminuir a compactação provocada por essas operações.

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Ao comparar dados passados com os atuais a respeito da vazão no ribeirão São Bartolomeu, Viçosa-MG, percebe-se uma desregularização nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho foi estudar a influência das características físicas dos solos (Latossolo Vermelho-Amarelo - LVA e Argissolo Vermelho - PV) sob pastagem e a implantação de práticas de manejo e conservação de solo e água no comportamento hidrológico em uma microbacia do ribeirão São Bartolomeu. Na microbacia foi realizado o monitoramento da precipitação, vazão do curso d'água e nível de água dos lençóis freáticos antes e após a implantação de técnicas de manejo e conservação. O teor de argila dos solos foi maior no LVA em comparação ao PV, não indicando correlação com os resultados de densidade e porosidade do solo, mas influenciando na retenção de água no solo e na condutividade hidráulica, onde, no LVA a retenção de água foi maior do que no PV. A variação do lençol freático foi mais sensível na área do PV, resultado associado às características físicas deste solo e às técnicas de manejo implantadas. Como resultado a vazão mínima de 2004 foi de 188 L min-1, que em comparação com a vazão mínima de 2002 de 80 L min-1, indica um acréscimo de 108 L min-1 (135%) o que confirma uma tendência da ação positivas das técnicas de conservação no abastecimento do lençol freático associado a importância de se conhecer as características do solo, o uso a que está sendo submetido e sua relação com o ciclo hidrológico.

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Objetivou-se avaliar um plantio de enriquecimento com 12 espécies arbóreas nativas da região, em uma área reflorestada do Corredor de Biodiversidade Santa Maria, localizado entre os Municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, no Paraná. Objetivou-se, também, avaliar a persistência da espécie invasora Megathyrsus maximus (Jacq.) B. K. Simon & S. W. L. Jacobs, conhecido como capim-colonião, e alterações nas características físicas e químicas do solo. As avaliações consistiram no acompanhamento mensal da mortalidade e desenvolvimento das mudas e da massa de matéria seca obtida no manejo do capim-colonião. As alterações promovidas no solo foram verificadas por meio de três coletas de solo ao longo do experimento. A mortalidade alcançou 24,38%, sendo mais acentuada nos dois primeiros meses, janeiro (11,88%) e fevereiro (5,63%). Em relação ao desenvolvimento das mudas, destacaram-se as espécies Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. (lixeira) e Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna (paineira), com acréscimos mensais em diâmetro de 0,80 mm e 0,60 mm e em altura de 5,80 cm e 1,74 cm, respectivamente. O controle do capim-colonião pela metodologia aplicada foi eficiente, não havendo reincidência considerável ao longo dos meses. Por meio das análises de solo, foi possível observar que a recuperação da área, mesmo que por período curto, mostrou-se eficiente na alteração das características físicas e químicas do solo, podendo ainda levar a novas modificações em decorrência do desenvolvimento das mudas.

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O túnel baixo é um tipo de ambiente protegido utilizado, principalmente, em cultivo de espécies de pequeno porte, como alface, morango, pimentão, rúcula e pepino. Por serem estruturas de menor porte, apresentam menor custo de instalação em relação ao túnel alto. A presença de material plástico em sua cobertura proporciona um ganho térmico durante o dia, facilitando o crescimento das plantas, protegendo as culturas do impacto da chuva, dos ventos frios e das temperaturas mínimas. Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito de filme de polietileno com diferentes intensidades de perfurações (0; 5; 10; 15 e 20%), no microclima em túneis baixos e no desenvolvimento da cultura da rúcula (Eruca vesicaria sativa (Mill) Thell) em época de verão. Os resultados mostraram que houve diferença de produtividade entre os túneis com diferentes níveis de perfuração e houve diferenças significativas quanto às características físicas da planta em alguns tratamentos comparativos à testemunha. Quanto aos aspectos relacionados com o microclima, verificou-se, por meio de análise estatística, que a temperatura do ar observada nos horários mais críticos do dia (11 às 15 h) apresentou diferenças significativas entre o ambiente coberto com túnel sem perfuração e o solo descoberto; com relação à umidade absoluta do ar, quanto maior o nível de perfuração do plástico de cobertura do túnel, menor a umidade absoluta observada.