308 resultados para Estudantes Universitários Atitudes


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A formao tica e humanstica dos estudantes de Medicina vem sendo bastante valorizada e questionada na atualidade. A discusso dos conflitos ticos que surgem durante o exerccio da medicina uma das estratgias de maior impacto para o desenvolvimento da competncia moral dos estudantes. Com o objetivo de conhecer e analisar as situaes de conflito consideradas mais relevantes para a discusso com os futuros mdicos, pedimos a profissionais que exercem atividades de ensino com estudantes de Medicina na Unifesp-EPM que mencionassem at trs situaes importantes para discusso. Participaram da pesquisa 237 sujeitos. As respostas, registradas por itens e categorizadas por temas, foram comparadas aos assuntos abordados em cursos formais de tica das escolas mdicas brasileiras e analisadas luz da literatura especializada. Os temas que emergiram desta pesquisa podem ser explorados por diferentes estratgias de ensino-aprendizagem. Cabe s escolas mdicas estimular as diversas disciplinas a abrir espaos formais para as discusses e investir na conscientizao e no preparo docente para esta tarefa.

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Conhecer sobre violncia de gnero e como manejar os casos fundamental para o profissional de sade colaborar na quebra do ciclo de violncia. Este estudo teve por objetivo identificar o conhecimento de alunos de Medicina e de mdicos residentes acerca dos aspectos epidemiolgicos, ticos e legais da violncia de gnero, bem como suas habilidades para identificar e manejar casos. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, realizado por meio da aplicao de um questionrio. Do total de 156 possveis respondentes, houve a participao de 104 (66,6%). Destes, 77,8% (81) eram alunos e 22,1% (23) mdicos residentes. Notou-se predomnio dos participantes do sexo masculino (61,7%, 58), com idades entre 22 e 24 (66,6%/68). Receberam informao sobre como lidar com pacientes vtimas de violncia de gnero 31,0% (32) dos participantes, sendo que 24,0% (25) tiveram aula sobre o tema; 63,1% (65) julgavam-se capazes de ajudar uma mulher em situao de violncia, mas apenas 16,8% (17) haviam atendido algum caso na graduao. A maioria (89,1%, 90/101) acreditava que papel do mdico perguntar sobre violncia. Do total de 100 participantes, 27% foram considerados com baixo, 27% com mdio e 41% com alto conhecimento. Embora a maioria dos participantes conhecesse a definio de violncia de gnero, bem como suas variaes, com ndices de acerto superiores a 74% (77/104), muitos desconheciam a epidemiologia e suas taxas de morbi-mortalidade. Poucos foram identificados com habilidades para manejar casos. Encontrou-se maior conhecimento associado a maior experincia.

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As prticas grupais desenvolvidas junto a estudantes de Medicina assumem uma caracterstica de tcnica de ensino, oferecendo-lhes um espao para a reflexo crtica sobre o desenvolvimento de seu papel profissional. Assim, como referencial terico para o trabalho em grupos, destacamos o sociodrama educacional, caracterizado como uma linha de pesquisa-ao em Psicologia Educacional. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de atividades grupais reflexivas com referencial sociodramtico desenvolvidas com estudantes de Medicina de uma universidade pblica. Participaram dez estudantes do segundo ao quarto anos, previamente selecionados. As atividades foram conduzidas em nove reunies semanais e finalizadas com um role-playing, cujo tema foi o ingresso no curso mdico. A experincia foi avaliada como positiva para os estudantes, sendo destacados: os benefcios do compartilhar em grupo as dificuldades da formao mdica; a integrao de alunos de anos diferentes; o favorecimento de vnculos positivos entre os integrantes; a experincia vivencial de se colocar no lugar do outro por meio do role-playing e de possibilitar maior reflexo crtica sobre o desenvolvimento do papel profissional.

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A avaliao de competncias clnicas constitui etapa essencial na formao do estudante de Medicina e deve ser feita pela observao direta do desempenho em situao real. Este trabalho objetiva determinar a confiabilidade e a consistncia interna do Miniexerccio Clnico Avaliativo (Miniex), instrumento de avaliao de competncias clnicas que consiste na observao feita pelo professor em uma consulta focada, realizada pelo interno, no ambiente de trabalho. Ao final da consulta, o docente conversa com o estudante sobre suas falhas e acertos, configurando a avaliao formativa. Foram produzidos 12 vdeos que mostram o desempenho de estudantes em atendimento a pacientes na Enfermaria de Pediatria do Hospital das Clnicas da UFMG. Vinte quatro professores do Departamento de Pediatria com mdia de 25 anos de docncia assistiram individualmente aos filmes, pontuando os itens da competncia pelo Miniex. O Coeficiente de Correlao Intraclasse foi de 0,71 com IC de 95%, e o Coeficiente Alfa de Cronbach, 0,84, indicando boa confiabilidade e consistncia interna do Miniex. O escore de satisfao com o instrumento foi de 7,5 para os docentes e 8,3 para os internos numa escala de 9 pontos. Os achados recomendam prosseguir os estudos para avaliar os critrios de validade e exequibilidade do Miniex.

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Com a criao e a expanso do Programa Sade da Famlia no Brasil, a Medicina de Famlia e Comunidade (MFC), como especialidade mdica, ganhou destaque por ser a mais adequada a esse trabalho. Recentes parcerias entre os ministrios da Sade e da Educao tm procurado regular a formao de recursos humanos em sade para atender s demandas de consolidao do Sistema nico de Sade (SUS) no mbito da graduao e da ps-graduao. Houve investimento no aumento no nmero de vagas de residncia em MFC, mas parece haver uma incongruncia entre o que os futuros mdicos almejam em suas carreiras e as necessidades do SUS, o que demonstrado pelo nmero de vagas ociosas nesses programas. Com o objetivo de elencar hipteses explicativas do desinteresse por essa especialidade, fizemos uma reviso de trabalhos que enfocaram essa temtica. Encontramos que pouco prestgio, baixos salrios, pouca vivncia em ateno primria durante a graduao e elevada dvida com a universidade foram os fatores mais recorrentes. Conclumos que necessrio investigar essas hipteses em nossa realidade, motivo pelo qual propomos uma agenda de pesquisa nessa direo.

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INTRODUO: O CFM INstituiu o Cdigo de tica Mdica (CEM), cuja violao implica sanes, impondo aos profissionais a ele submetidos seu conhecimento e aplicao, por meio de conduta permeada pelos prima facie ducties. Conhecer o assunto torna-se condio bsica para sua observao. Da a importncia deste ensino desde os primeiros anos do curso mdico, fornecendo ao estudante capacidade de anlise tica na prtica profissional futura. OBJETIVOS: Avaliar o grau de conhecimento sobre as disposies do CEM relativas a "responsabilidade profissional" e "segredo mdico" entre estudantes de Medicina da Famema e verificar se h evoluo desse conhecimento durante a graduao. MTODO: Estudo realizado em dez meses, com 479 estudantes do primeiro ao sexto ano, regularmente matriculados. Aplicado questionrio annimo, com duas partes: uma com dados sociodemogrficos e outra composta por 11 cenrios clnicos, envolvendo questes eticamente conflituosas. RESULTADOS: 395 estudantes responderam o questionrio (82,46% da amostra inicial). Ao se comparar a mdia total de acertos entre as turmas nos cenrios, encontrou-se o valor de p = 0,7148, sem significncia estatstica. CONCLUSES: No h diferena estatisticamente significativa no grau de conhecimento sobre tica entre as sries. Sugere-se a introduo efetiva do assunto na graduao do curso mdico, com metodologia de ensino adequada.

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Este trabalho descreve a experincia de preparao de alunos do primeiro ano da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp para as visitares domiciliares da disciplina Interao Universidade-Servio-Comunidade. Docentes de Psicologia e Psiquiatria coordenaram a atividade, realizada com dois grupos de 45 alunos por meio da tcnica de sociodrama, que inclui as etapas de aquecimento, dramatizao e compartilhamento. Os principais temas trazidos pelos alunos nas dramatizaes foram: a) briga e violncia; b) misria e carncia; c) desapontamento e desinteresse; d) impotncia e fracasso; e) rejeio e desconfiana. Assim, muitas situaes temidas e emoes raramente abordadas nos cursos mdicos puderam ser vivenciadas e elaboradas em poucas horas. Esta experincia refora a necessidade de preparar o graduando para entrar em contato com os mltiplos e complexos determinantes do processo sade-doena e para atuar no cuidado sade segundo uma perspectiva interdisciplinar e intersetorial. fundamental que o aluno tenha uma viso ampliada do paciente inserido na sua famlia e contexto sociocultural, se dispondo a um trabalho de parceria, colaborao e mtuo aprendizado.

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A carreira mdica pode desencadear alteraes patolgicas na sade mental, que podem ter incio j na graduao. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalncia de Transtornos Psiquitricos Menores (TPMe) e a procura por ajuda em estudantes de um curso de Medicina. Trata-se de um estudo transversal, com uma populao de 343 estudantes da primeira quarta srie, maiores de 18 anos. Foram realizadas entrevistas, em salas de aula, por meio de dois questionrios estruturados, o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e outro elaborado pelos autores. Anlises descritiva, univariada, bivariada e estatstica foram utilizadas mediante o programa Microsoft Excel. Os resultados evidenciaram que, entre os acadmicos com TPMe, 41,6% (a maioria) moravam sozinhos e 75% eram mulheres. Entre os acometidos, 59,2% no conheciam qualquer programa e apenas 9,1% procuraram ajuda. O uso de medicamento foi duas vezes mais prevalente em mulheres com TPMe do que em homens, sendo antidepressivos e ansiolticos os mais usados. A prevalncia de 26,1% de TPMe nos alunos, associada a baixa procura por cuidados e a relatos de automedicao, demonstra a inefetividade dos atuais programas de apoio.

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Os estudantes de Medicina compem um grupo susceptvel aos transtornos do sono, em razo da carga curricular em horrio integral, das atividades extracurriculares e da forte presso e estresse, com exigncia de alto rendimento e tempo demandado em estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os hbitos do sono dos estudantes da graduao e residentes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Gois, a fim de identificar os principais fatores que afetam a qualidade do sono. Foram analisados 276 estudantes, sendo 234 (84,7%) acadmicos e 42 (18,2%) residentes. Aplicou-se o questionrio ndice de Qualidade do sono de Pittsburg (PSQI) e a escala de sonolncia de Epworth. A anlise dos questionrios revelou associao estatisticamente significante entre sonolncia e qualidade do sono (RR:1,108; IC 95% 1,0047 - 1,2240). O trabalho demonstrou que estudantes com sonolncia diurna excessiva apresentam pior qualidade de sono; e uma variao significativa da prevalncia da sonolncia diurna excessiva e da qualidade ruim do sono entre as amostras de primeiro ano de graduao e residentes.

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Esta pesquisa foi realizada em instituio pblica universitria com o objetivo de melhor conhecer vises, valores e atitudes dos mdicos docentes em relao aos pacientes em processo de morrer. Trabalhou-se com o conceito de representao social (Moscovici) e a metodologia qualitativa de anlise do discurso do sujeito coletivo (DSC) proposta por Lefvre e Lefvre. Os discursos dos investigados revelaram que sofrem muito os mdicos, os estudantes e os pacientes diante da morte. Articulados com o predomnio da tica da biomedicina, prevalecem o despreparo profissional e a ausncia de reflexo mais abrangente sobre a morte. Os investigados parecem no perceber relaes entre o que falam de si prprios e o que dizem dos estudantes. Alteraes na vida institucional parecem necessrias para o enfraquecimento de uma herana no percebida e que envolve mdicos, pacientes e estudantes.

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A compreenso do papel da morte como uma condio intrnseca e inegvel da vida sempre foi de grande relevncia para o mundo ocidental, levando a diferentes atitudes, especialmente entre aqueles que precisam encarar a morte como parte de sua rotina profissional. Isto particularmente aplicvel aos mdicos, que, muitas vezes, se acham diante da responsabilidade de tomar decises sobre as condies de sade e a vida de seus pacientes. Os objetivos deste estudo foram verificar o comportamento do estudante de Medicina e do mdico recm-formado diante da morte e do morrer, identificar as condies e deficincias da relao mdico-paciente-morrer-morte, comparar tais posturas entre os estudantes de Medicina e os mdicos recm-formados, e propor atividades que possibilitem a sensibilizao quanto aos processos internos com base em teoria, prtica e desenvolvimento pessoal. Isso foi feito por meio da aplicao de questionrios aos 100 alunos do terceiro ano e aos 120 residentes do CCMB-PUC-SP.

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Faz-se uma reviso no exaustiva da evoluo do ensino mdico no Brasil desde sua origem, passando pelas inmeras reformas praticadas, que buscam melhorar a formao tcnica dos estudantes. Chama-se a ateno para o fato de nessas reformas nunca terem sido referidas questes como o bem-estar e a sade mental dos alunos. O curso de Medicina sempre foi considerado estressante, mas a preocupao com esse aspecto recente na histria. Alguns estudos tentam identificar a fase do curso mais estressante, e a maioria indica a primeira srie do ciclo clnico. Outros tentam apontar os fatores mais responsveis pelo estresse, buscando-os nas caractersticas dos alunos e do curso. So apontados os diagnsticos mais frequentes citados na literatura e sugestes para minimizar esse processo no mbito das escolas mdicas.

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Trata-se de um estudo qualitativo que analisa as percepes de alunos iniciantes do curso de Medicina da Universidade Federal de Sergipe quanto a motivaes, expectativas atuais e futuras, apoio psicopedaggico e sentimentos vivenciados. De uma populao de alunos matriculados nos anos 2000 e 2006, foram includos 90 alunos que cursavam at o segundo ms do primeiro perodo do ciclo bsico, que responderam questionrios com perguntas abertas e fechadas, os quais foram submetidos anlise de contedo categorial. Dos resultados destacam-se como motivaes: humanismo, afinidade, status social, imagem cultural, utilidade, transcendncia, ter conhecimento e independncia financeira. Os respondentes relatam expectativas enquanto momento vivencial: idealismo/altrusmo, relao pessoal e interpessoal, atingir objetivos, insegurana, competitividade e ensino de qualidade. Esperam encontrar: integrao professor-aluno, liberdade de expresso, integrao ensino e realidade, didtica de ensino, compromisso do corpo docente, infraestrutura. Conclui-se que, embora estivessem havia apenas dois meses no curso, os respondentes identificaram algumas limitaes da abordagem pedaggica e dificuldades na relao professor-aluno. Foram evidenciados pontos crticos que sugerem maior ateno no que diz respeito ao processo de ensino e seleo de docentes.

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Este estudo, por meio de uma abordagem qualitativa, busca compreender a percepo dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) acerca da humanizao no contexto da formao mdica. Foi utilizada a tcnica de grupo focal, envolvendo uma equipe multidisciplinar com profissionais das reas de antropologia, psicologia e medicina, que estudou dois grupos de nove estudantes do ltimo ano do curso. Os dados foram analisados pela tcnica de anlise de contedo temtica categorial, da qual emergiram trs categorias: relao estudante-paciente, ensino-aprendizagem e relao estudante-professor. A primeira categoria permite identificar que a experincia do contato do estudante com o paciente essencial construo de uma identidade profissional humanizada. Em relao segunda categoria, percebe-se que professores sem capacitao nas prticas pedaggicas, inerentes profisso de professor, e a dicotomia teoria-prtica dificultam a formao autnoma do conhecimento e uma viso integral do indivduo. Da terceira categoria emergiram duas subcategorias antagnicas (professor-modelo e relaes assimtricas), que refletem a importncia da postura tico-humanista do professor em detrimento de uma atitude autoritria para a construo da identidade profissional do estudante. Esses dados apontam aspectos da formao mdica que podem respaldar uma discusso acerca da humanizao no contexto das novas diretrizes curriculares.

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Este artigo apresenta uma pesquisa que analisa as concepes de humanismo e suas contribuies para a formao mdica, na tica discente, no mbito do curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, no perodo compreendido de novembro de 2006 a julho de 2007. A metodologia escolhida foi a de realizao de cinco grupos focais, nos quais foram coletados os depoimentos de 73 estudantes, analisados posteriormente por meio de referencial sobre as prticas discursivas. Os resultados encontrados destacam trs aspectos acerca do que o estudante observa e vivencia: na relao com a instituio, o curso e os sentimentos que surgem no seu processo como aprendiz; sobre a relao aluno-professor no curso mdico; e, por fim, sobre a relao mdico-paciente e demais pessoas com quem o mdico interage em seu exerccio profissional. Surgiram elementos indicativos de um aprendizado entremeado de sinais de contrariedade, irritao, impacincia e intolerncia com os professores e seus mtodos e com a instituio. A humanizao no sentida nas prticas pedaggicas da formao mdica, embora seja priorizada nos espaos formais iniciais do curso mdico.