358 resultados para Estòmac-càncer, Càncer-Recaiguda
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a variabilidade interobservadores no diagnstico de leses precursoras do cncer anal no cenrio mais comum de um servio constitudo por patologistas sem experincia prvia no diagnstico destas leses. MTODOS: Quinhentas e duas lminas histopatolgicas com espcimes anais retirados de 372 pacientes HIV-positivos e HIV-negativos foram analisadas no Departamento de Patologia da Fundao de Medicina Tropical do Amazonas por trs patologistas com ampla experincia no diagnstico de doenas tropicais e infecciosas, mas sem experincia prvia importante no diagnstico de leses precursoras do cncer anal. As leituras individuais de cada patologista foram comparadas com a que se seguiu a diagnstico de consenso em microscpio de tica compartilhada. Os diagnsticos individuais foram confrontados com os de consenso mediante anlise da estatstica kappa. RESULTADOS: A concordncia absoluta entre cada diagnstico individual e o de consenso correspondente foi ruim (kappa=-0,002). Considerando os resultados apenas positivos ou negativos para leses intraepiteliais escamosas anais, obteve-se concordncia regular entre os observadores (kappa=0,35), enquanto que a concordncia foi moderada quando os resultados histopatolgicos foram considerados positivos ou negativos para leso intraepitelial de alto grau ou cncer (kappa=0,52). CONCLUSO: A variabilidade interobservadores no diagnstico histopatolgico do cncer anal e de suas leses precursoras entre patologistas sem grande experincia na rea, apesar de experts em outras, tal que os diagnsticos neste campo e neste cenrio comum devem sempre ser de consenso.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de GIST no INCA. MTODOS: Anlise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no INCA no perodo de 1997 a 2009. RESULTADOS: Analisamos 146 pacientes, com mdia de idade de 44,5 anos e predomnio do sexo feminino. O principal sintoma foi dor abdominal. Tivemos ocorrncia de segundo primrio em 22% dos casos e na imuno-histoqumica, 92% foram positivos para CD117. A localizao mais frequente foi estmago e predominou o grupo de alto risco. A cirurgia foi R0 (extenso) em 70% e os principais stios de metstases foram fgado e peritnio. A sobrevida global foi, respectivamente, em dois e cinco anos de 86% e 59%. Houve significante diferena entre a sobrevida global (p=0,29) do grupo de alto risco versus os demais. CONCLUSO: Os nossos pacientes apresentam-se principalmente sob forma de doena de alto risco com repercusso bvia na sobrevida. O uso de Imatinib melhorou a sobrevida dos pacientes com doena metasttica e recidivada. Devemos estudar seu uso no cenrio de adjuvncia e neoadjuvancia visando melhorar os ndices do grupo de alto risco. A criao de centros referenciais uma necessidade para o estudo de doenas pouco frequentes.
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OBJETIVO: Desenvolvimento de um protocolo eletrnico para o cncer do colo do tero. MTODOS: Coletar dados atravs de reviso da literatura e format-los para a construo de uma base terica sobre o cncer do colo uterino para incluso no protocolo. A informatizao do banco de dados utilizou o SINPE (Sistema Integrado de Protocolos Eletrnicos), desenvolvido na Universidade Federal do Paran pelo Programa de Ps-graduao em Clnica Cirrgica do Setor de Cincias da Sade com auxlio do Laboratrio de Informtica e Multimdia. RESULTADOS: Foram criados 2687 itens, agrupados em sete categorias principais: anamnese, exame fsico, exames complementares, diagnstico, anatomopatolgico definitivo, tratamento e acompanhamento. Acrescentamos itens sobre indicadores scio-demogrficos, uso de anticoncepcionais, tabagismo, antecedentes ginecolgicos e obsttricos, estadiamento, as classificaes e nomenclaturas mais aceitas, mtodos diagnsticos, tratamentos e seguimento. CONCLUSO: possvel o desenvolvimento de um protocolo eletrnico com baixo custo, pouco espao fsico e mnimo treinamento de pessoal. O uso de computadores evita limitaes e o carter subjetivo do pronturio escrito. Com os dados coletados de maneira adequada possvel determinar, atravs de anlise estatstica, a importncia de cada fator no desenvolvimento do cncer e na evoluo e prognstico do paciente.
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OBJETIVO: Avaliar a expresso tecidual do gene de reparo MGMT comparando a mucosa clica normal e neoplsica em doentes com cncer colorretal. MTODOS: Foram estudados 44 portadores de adenocarcinoma colorretal confirmado por estudo histopatolgico. Foram excludos doentes suspeitos de pertencerem a famlias com cncer colorretal hereditrio (HNPCC e PAF) e os portadores de cncer do reto mdio e inferior submetidos a tratamento quimioradioterpico neoadjuvante. A expresso do gene MGMT foi avaliada pela tcnica da reao de polimerase em cadeia em tempo real (RT-PCR). A comparao dos resultados encontrados para expresso do gene MGMT entre tecidos normais e neoplsicos foi feita pelo teste t de Student pareado, adotando-se nvel de significncia de 5% (p <0,05). RESULTADOS: A expresso tecidual do gene MGMT em todos os doentes foi menor no tecido neoplsico quando comparada a do tecido normal (p=0,002). CONCLUSO: O gene de reparo MGMT encontra-se menos expresso no tecido neoplsico quando comparados aos tecidos normais em portadores de CCR espordico.
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OBJETIVO: Avaliar a imunoexpresso dos receptores de estrognio e progesterona em bipsias e peas cirrgicas de pacientes com cncer de mama pr e ps-quimioterapia neoadjuvante e correlacionar suas alteraes com o padro de resposta quimioterapia e diagnstico de menopausa. MTODOS: Selecionaram-se 47 pacientes com diagnstico histopatolgico de carcinoma primrio de mama localmente avanado. Para cada paciente existiam dois blocos: o espcime da bipsia e o da resseco cirrgica. A partir destes blocos foi avaliada a expresso dos receptores hormonais por imunoistoqumica com a tcnica da streptoavidina-biotina-imunoperoxidase e anticorpos primrios anti-RE e anti-RP. A anlise estatstica utilizou o teste paramtrico t de Student e o no-paramtrico exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Das 47 pacientes, 30 apresentavam imunoexpresso positiva dos receptores hormonais. Observou-se reduo significativa tanto nos nveis de receptor de estrognio e progesterona quanto em sua imunoexpresso. Em 53,3% observaram-se mudanas nos nveis expressos de receptor de estrognio, 56,6% em receptor de progesterona, 26,6% na imunoexpresso do receptor de estrognio e 33,3% na imunoexpresso do receptor de progesterona. No foi encontrada significncia estatstica ao correlacionar-se a influncia da resposta quimioterapia e do diagnstico de menopausa nas pacientes com a variao na expresso dos receptores hormonais. CONCLUSO: A quimioterapia neoadjuvante alterou significativamente a imunoexpresso dos receptores hormonais nas pacientes da amostra, reduzindo sua positividade nas clulas tumorais.
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OBJETIVO: Estudar a pesquisa de linfonodo sentinela em cncer gstrico precoce como mtodo diagnstico de metstase ganglionar insuspeita, e que permita a realizao, naqueles com gnglios negativos, de resseces gstricas menores, com linfadenectomia limitada. MTODOS: Foram avaliados sete pacientes portadores de cncer gstrico precoce, tratados no Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no perodo de setembro de 2008 a maio de 2011, e submetidos pesquisa de linfonodo sentinela, realizada atravs da injeo endoscpica, peritumoral, transoperatria, do corante azul patente. RESULTADOS: Foram encontrados, em mdia, trs linfonodos sentinelas por paciente. A bipsia por congelao destes linfonodos foi negativa para metstases, o que permitiu a realizao de resseco gstrica atpica em trs casos e antrectomia com reconstruo a BI em quatro. A linfadenectomia realizada foi a D1 modificada. No houve mortalidade operatria. O tempo de acompanhamento ps-operatrio variou de cinco a 37 meses, sem evidncias de recidivas. Uma paciente apresentou um segundo tumor precoce 13 meses depois da primeira cirurgia e foi submetida gastrectomia total. CONCLUSO: A pesquisa de linfonodo sentinela em cncer gstrico precoce, nos sete pacientes estudados, mostrou-se um mtodo eficaz para a avaliao de metstases ganglionares e permitiu a realizao de resseces gstricas menores e linfadenectomias limitadas. Estes procedimentos de menor porte diminuem o risco de complicaes ps-operatrias, mantendo, por outro lado, a radicalidade oncolgica que se exige no tratamento do cncer gstrico.
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OBJETIVO: avaliar a composio corporal e o perfil lipdico de mulheres com e sem cncer de mama. MTODOS: estudo caso-controle pareado por idade, incluindo 62 mulheres, sendo 31 recm-diagnosticadas com cncer de mama e 31 com alteraes mamrias benignas. Os dados foram coletados por meio de entrevista direta, com caracterizao sociodemogrfica, avaliao da composio corporal por antropometria, incluindo dobras cutneas (DC) e circunferncias, bioimpedncia (BIA) e ultrassonografia (USG), alm da avaliao do perfil lipdico. Utilizou-se na anlise dos dados: Teste de Kolmogorov-smirnov (distribuio normal das variveis), teste "t" de Student, Qui-quadrado de tendncia (U de Mann-Whitney), Qui-quadrado de Pearson, Teste Exato de Fisher e Correo de Yates e "odds ratio". RESULTADOS: comparadas aos controles, mulheres com cncer de mama (casos) apresentaram menor estatura (1,56m5,68) e (1,59m6,92), p<0,03; maior porcentagem de gordura corporal, avaliada pela Impedncia Bioeltrica (39,87% 8,26) e (36,00%6,85), p<0,049; maior dobra cutnea tricipital (27,55mm8,37 e 22,81mm5,72; p<0,01), respectivamente. CONCLUSO: Mulheres com cncer de mama apresentaram menor estatura, maior porcentagem de gordura corporal e maior dobra cutnea tricipital. No se observou diferena no ndice de Massa Corporal e na Circunferncia da Cintura. No foi encontrada associao entre o perfil lipdico e a ocorrncia de cncer de mama.
Valor prognstico da citologia positiva no lavado peritoneal de pacientes com cncer gstrico ressecvel
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OBJETIVO: Avaliar o valor prognstico do lavado peritoneal positivo em pacientes com cncer gstrico sem sinais de disseminao peritoneal ou hematognica. MTODOS: Foram avaliados os pacientes com adenocarcinoma gstrico tratados com operao de inteno curativa. O lavado peritoneal foi classificado como positivo ou negativo para clulas neoplsicas. Foram obtidos dados demogrficos, performance status, histolgicos e tipo de operao realizada. Os resultados foram estatisticamente comparados e considerados significantes para valores de p<0,05. RESULTADOS: Foram includos 72 portadores de adenocarcinoma gstrico. Durante seguimento mdio de 26 meses (um a 39 meses) foram observadas 20 recidivas locais ou distncia e 21 mortes. Apenas a presena de metstases linfonodais e a necessidade de resseco de rgos adjacentes foram associados reduo significativa da sobrevida livre de recidiva. Houve reduo significativa da sobrevida global entre os pacientes com invaso angiolinftica, metstase linfonodal, com necessidade de resseco de mltiplos rgos, necessidade de gastrectomia total e maior invaso da parede gstrica. A presena de clulas tumorais na cavidade peritoneal foi associada a pior sobrevida global, porm sem significncia estatstica. CONCLUSO: No foi demonstrada associao significativa entre o lavado peritoneal positivo e a sobrevida livre de recidiva ou de sobrevida global entre pacientes com cncer gstrico ressecvel.
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O cncer gstrico uma neoplasia frequente e de tratamento cirrgico. Gastrectomia com linfadenectomia D2 o procedimento padro com intuito curativo. Os autores relatam o uso do hook laparotmico como alternativa tcnica para linfadenectomia.
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OBJETIVO: avaliar os tipos de tratamentos cirrgicos para o cncer de mama executados pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Gois (HC-UFG). MTODOS: estudo de coorte transversal no histrico de operaes mamrias realizadas no HC-UFG, no perodo de janeiro de 2002 a dezembro de 2009. Foram avaliados atravs do boletim cirrgico: o tempo e o porte cirrgicos; o cirurgio responsvel, o tipo de operao; o diagnstico, e o tipo de anestesia. Atravs dos pronturios foram analisados: o laudo anatomopatolgico do tumor, o comprometimento linfonodal, o tamanho do tumor primrio, o estadiamento e a realizao de terapias neoadjuvantes. Foram excludas as operaes realizadas para a retirada de tumores benignos da mama. A variao temporal foi analisada pela regresso de Poisson, considerando a mudana percentual anual (MPA). RESULTADOS: foram realizadas 403 operaes de cncer de mama no perodo estudado, com uma mdia de 50,38 operaes por ano. O tipo histolgico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (72,6%). A mdia de idade das pacientes foi 52 anos, e 29% encontravam-se com doena nos estdios III e IV. A tendncia temporal mostrou que houve aumento significativo do tamanho do tumor (p<0,01), dos estadios clnicos III e IV (p=0,01), e de quimioterapia neoadjuvante (p=0,02). Observou-se aumento de mastectomias (MPA=9 casos/ano, p=0,04). No houve aumento dos casos de tratamentos com conservao mamria, nem de reconstrues imediatas. CONCLUSO: nos ltimos anos, no HC-UFG, tem ocorrido aumento do nmero de mastectomias em decorrncia do aumento de casos de cncer de mama locorregional avanado.
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Aproximadamente metade dos pacientes portadores de cncer colorretal apresenta metstases hepticas durante a evoluo de sua doena que afetam diretamente o prognstico e so diretamente responsveis por 2/3 dos bitos relacionados doena. Nas ltimas duas dcadas o tratamento das metstases hepticas de cncer colorretal (MHCCR) proporcionou ganho expressivo na sobrevida quando todas as opes teraputicas so colocadas disposio do paciente. Nesse contexto, o tratamento cirrgico persiste como a nica possibilidade de cura com ndices de sobrevida em cinco anos de 25 a 58%. No entanto, apenas 1/4 dos pacientes tem doena ressecvel ao diagnstico. Por essa razo, um dos pontos fundamentais no manejo atual dos pacientes com MHCCR o desenvolvimento de estratgias que possibilitem a resseco completa das leses hepticas. O advento e aperfeioamento dos mtodos ablativos expandiram as possibilidades da teraputica cirrgica, alm disto, o surgimento de novos esquemas quimioterpicos e a introduo das terapias-alvo proporcionou altas taxas de resposta e alteraram definitivamente o manejo destes pacientes. O tratamento multimodal e a utilizao da experincia de diversas especialidades mdicas permitiram que o tratamento das MHCCR se aproximasse cada vez mais do tratamento ideal, ou seja, individualizado. Baseado em uma extensa reviso da literatura e na experincia de alguns dos centros especializados mais importantes do Brasil, o Clube do Fgado de So Paulo iniciou um trabalho de discusso multi-institucional que resultou nas recomendaes que se seguem. Essas recomendaes, no entanto, no visam ser absolutas, mas sim ferramentas teis no processo de deciso teraputica desse grupo complexo de pacientes.
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OBJETIVO: avaliar o ndice de linfonodos comprometidos na ocorrncia de recidivas tumorais em pacientes com cncer de clon estdio III. MTODOS: foram avaliados de maneira retrospectiva todos os pacientes com cncer de clon estdio III submetidos resseco curativa do tumor primrio entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010. Os desfechos de interesse foram a ocorrncia de recidivas tumorais e morte. O impacto do ndice de linfonodos comprometidos e das demais variveis clnico-patolgicas na sobrevida livre de doena foi avaliado atravs de anlise uni e multivarivel. De modo a identificar-se o ponto de corte de maior acurcia para utilizao do ndice de linfonodos comprometidos como um preditor de recidivas tumorais realizou-se a anlise da curva caracterstica de operao do receptor. A sobrevida livre de doena foi avaliada atravs de curvas de Kaplan-Meier. RESULTADOS: setenta pacientes foram includos no estudo (50% masculinos). A mdia de idade foi 64 anos. A anlise univarivel identificou quatro fatores determinantes para a ocorrncia de recidivas tumorais: antgeno carcinoembrionrio, estadiamento N, nmero de linfonodos positivos e ndice de linfonodos comprometidos. O ndice de linfonodos comprometidos foi o que demonstrou a maior magnitude de associao. A anlise da curva caracterstica de operao do receptor identificou 0,15 como o ponto de corte ideal. Pacientes com um ndice de linfonodos comprometidos <0,15 apresentavam uma sobrevida livre de doena de 90% em trs anos (versus 64%, P=0,011). CONCLUSO: o ndice de linfonodos comprometidos um forte preditor para recidivas tumorais no cncer de clon estdio III.
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Objetivos: investigar a associao entre histria familiar de cncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doena. Mtodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Servio Privado de Radiodiagnstico no perodo de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestao e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposio hormonal. Resultados: no houve diferena significativa entre casos e controles em relao a outros fatores de risco que no histria familiar em segundo grau. As pacientes com cncer de mama apresentaram maior chance de ter histria familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Concluses: a neoplasia maligna de mama est associada presena de histria familiar em segundo grau para essa doena.