234 resultados para Doenças Cardiovasculares, prevenção


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A deficincia de estrgenos, as alteraes do perfil lipdico, o ganho de peso e o sedentarismo so considerados os principais fatores para a maior prevalncia de hipertenso arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidncia da hipertenso arterial nessa populao, diversas abordagens tm sido empregadas, porm a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudana de estilo de vida parece ser a melhor estratgia para o controle da hipertenso arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prtica de atividade fsica regular. O exerccio fsico contnuo, no qual a intensidade mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da rea de Sade, com evidentes efeitos benficos sobre as doenças cardiovasculares e endcrino-metablicas. A prescrio do exerccio contnuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, trs dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequncia cardaca mxima. O exerccio fsico intermitente caracteriza-se por alteraes em sua intensidade durante a realizao do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequncia cardaca mxima, durante dez minutos. Atualmente, o exerccio fsico intermitente tem sido tambm empregado como forma de treinamento fsico em diversas clnicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que devido ao menor tempo de execuo do exerccio fsico intermitente. Alm disso, trabalhos mostram que as adaptaes metablicas e o condicionamento fsico so similares aos observados no exerccio contnuo, que exigem maior tempo de execuo para obter as mesmas adaptaes celulares. Assim, essa reviso abordou a importncia do exerccio fsico no controle da presso arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertenso arterial e os mecanismos envolvidos em sua gnese e as perspectivas futuras.

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OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (&#946;), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (&#946;). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.

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OBJETIVOS: comparar os nveis sanguneos de homocistena em mulheres com e sem a sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacion-los com os parmetros clnicos, hormonais e metablicos. MTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas anamnese, exame fsico e ultrassonografia plvica, dosagens de homocistena, da protena C reativa (PCR), glicose, insulina, hormnio folculo-estimulante (FSH), hormnio luteinizante (LH), hormnio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para anlise estatstica, foram usados os testes t de Student, &#967;2 e a correlao de Pearson. A realizao da anlise multivariada, pelo mtodo "enter", foi utilizada para verificar a associao independente entre as variveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na mdia dos nveis plasmticos de homocistena nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,92,9 versus 5,11,3 mol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clnico da SOP, o ndice de massa corprea, circunferncia abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerdeos, insulina e HOMA tambm se mostraram com diferenas significativas entre os dois grupos. Houve correlao da SOP e do IMC com os nveis de homocistena. A anlise multivariada mostrou que a SOP por si s no se correlaciona com altos nveis de homocistena. CONCLUSES: pacientes com SOP esto expostas a nveis significativamente altos de homocistena, porm outros fatores intrnsecos sndrome, e no identificados neste estudo, seriam os responsveis por esta alterao.

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Pr-eclmpsia uma sndrome sistmica caracterizada por intenso estado inflamatrio e antiangiognico. A fisiopatologia da pr-clmpsia envolve alteraes no processo de invaso trofoblstica, com consequente inadequado suprimento sanguneo uterino e estresse oxidativo do tecido placentrio. As alteraes placentrias decorrentes desse processo levam maior produo de sFlt-1, um receptor solvel para as molculas de VEGF e PlGF. O sFlt-1 impede com que VEGF e PlGF realizem suas funes na homeostase endotelial, culminando com disfuno dessas clulas. De uma maneira geral, os processos inflamatrios, de disfuno endotelial e estresse oxidativo esto interligados e agem de maneira sinrgica. Trabalhos recentes tm demonstrado que elevaes nas concentraes sricas de sFlt-1 ocorrem 5 a 6 semanas antes das manifestaes clnicas da pr-eclmpsia. Concomitantemente, observa-se queda nas concentraes sricas de PlGF. Sendo assim, as dosagens sricas de sFlt-1 e PlGF tm sido sugeridas para o diagnstico precoce de pr-eclmpsia. Ademais, os conhecimentos adquiridos a respeito dos fatores antiangiognicos proporcionam ainda a possibilidade de novas linhas de pesquisa sobre possveis terapias para a pr-eclmpsia. Neste artigo, foram revisados os aspectos inflamatrios e antiangiognicos envolvidos na fisiopatologia da pr-eclmpsia. Por fim, foram correlacionados esses aspectos com o risco elevado para doenças cardiovasculares apresentado por essas pacientes ao longo de suas vidas.

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OBJETIVO: investigar a prevalncia de nveis pressricos elevados em pacientes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacionar os nveis de presso arterial (PA) com outros fatores de risco cardiovascular. MTODOS: por meio de estudo transversal, foram alocadas 113 mulheres com SOP (26,24,3 anos) e um Grupo Controle com 242 mulheres saudveis da populao geral (26,85,0 anos). As variveis consideradas foram: PA sistlica e diastlica, parmetros antropomtricos e concentraes sricas de glicose, colesterol total, HDL-colesterol e triglicerdeos. Os valores de PA foram classificados de acordo com as V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso. A anlise estatstica constou da comparao intergrupos com os testes t de Student e do &#967;2 e anlise de correlao com teste de correlao de Pearson. RESULTADOS: o Grupo SOP apresentou prevalncia de PA alterada (&gt;130/85 mmHg) significativamente superior ao Grupo Controle (18,6 versus 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores mdios superiores de PA sistlica, ndice de massa corprea (IMC), circunferncia da cintura (CC), triglicerdeos e glicemia de jejum, alm de nveis inferiores de HDL-colesterol, em comparao ao Grupo Controle (p<0,01). No Grupo SOP, os valores de PA sistlica e diastlica apresentaram correlao positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerdeos (p<0,05). CONCLUSES: de acordo com os resultados obtidos, possvel concluir que a frequncia de mulheres com valores acima do limite da normalidade das cargas pressricas foi significativamente superior no Grupo SOP, em relao ao Grupo Controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram com outros fatores de risco cardiovascular. Esses achados alertam para a relevncia de estratgias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mrbidos relacionados ao sistema cardiovascular.

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OBJETIVO: Associar a qualidade de vida com o estado nutricional da mulher climatrica. MTODOS: Trata-se de estudo transversal, no qual foi includa uma amostra com 200 mulheres climatricas, de 40 a 65 anos, que responderam a um Recordatrio Alimentar de 24 horas e questes sobre fatores socioeconmicos, histria clnica atual, pregressa e familiar. Para a avaliao antropomtrica, foram utilizados ndice de massa corprea (IMC), circunferncia da cintura (CC) e relao cintura/quadril. Para avaliao da qualidade de vida, foi aplicado o MRS-menopause rating scale. RESULTADOS: A mdia do IMC e da CC foi de 30,1 kg/m (obesidade grau 1) e 99 cm (risco muito aumentado para doena cardiovascular), respectivamente. Constatou-se consumo aumentado de protenas e diminudo de fibras, clcio e vitamina D. A comorbidade mais prevalente foi a hipertenso arterial, 48,5% faziam uso de medicao para doenças cardiovasculares e 23%, de medicaes antidepressivas. Quanto qualidade de vida, foram encontrados resultados significativos relacionados ao IMC, como tambm presso arterial. CONCLUSES: Uma interveno nutricional visando corrigir ou melhorar o consumo alimentar e o perfil antropomtrico poder resultar em benefcios relativos sade da mulher climatrica. A prevalncia de obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, refora a necessidade de existir um programa de reeducao alimentar no climatrio.

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OBJETIVO: Caracterizar e comparar variveis clnicas, antropomtricas e bioqumico-metablicas de pacientes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP), estratificadas segundo o ndice de massa corprea (IMC). MTODOS: Estudo transversal com 78 mulheres entre 18 e 45 anos com diagnstico de SOP, pelos Critrios de Rotterdam. As pacientes foram estratificadas segundo o IMC. As variveis analisadas foram: idade, estado civil, sedentarismo, irregularidade menstrual, presso arterial (PA), medidas antropomtricas, perfil lipdico, glicemia em jejum e dosagens hormonais. Para comparar as variveis analisadas entre os diferentes IMC, usou-se a Anlise de Varincia e o Teste de Kruskal-Wallis. O nvel de significncia para todos os testes foi de 5%. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 26,3 anos, sendo 79,5% classificadas como sedentrias e 68% com hiperandrogenismo. A circunferncia da cintura, a Razo cintura/quadril, a Razo cintura/estatura e a porcentagem de gordura corporal foram maiores no grupo de obesas. A presena de marcadores de risco cardiovascular (RCV - glicemia de jejum, PA sistlica e diastlica e LDL-colesterol) foi diretamente proporcional ao IMC, enquanto que os nveis de HDL-colesterol e SHBG foram inversamente proporcionais ao IMC. CONCLUSO: A presena de marcadores de RCV aumentou proporcionalmente ao IMC, evidenciando que o perfil metablico das mulheres obesas com SOP mais desfavorvel do que n no obesas.

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OBJETIVO:Avaliar a presena de calcificaes arteriais em mamografias de mulheres menopausadas e a sua associao com fatores de risco para doenças cardiovasculares.MTODOS:Trata-se de um estudo de corte transversal e retrospectivo, em que foram analisados as mamografias e os pronturios mdicos de 197 pacientes atendidas no perodo entre 2004 e 2005. As variveis do estudo foram: calcificao arterial mamria, acidente vascular cerebral, sndrome coronariana aguda, idade, obesidade, diabetes mellitus, tabagismo e hipertenso arterial sistmica. Para a anlise estatstica dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney, &#967;2 e Cochran-Armitage, sendo tambm avaliadas as razes de prevalncia entre as variveis descritas e calcificao arterial mamria. Os dados foram analisados com o software SAS, verso 9.1.RESULTADOS:Dos 197 exames e pronturios analisados, observou-se a prevalncia de 36,6% para calcificaes arteriais nas mamografias. Entre os fatores de risco para doena cardiovascular avaliados, os mais frequentes foram: hipertenso (56,4%), obesidade (31,9%), tabagismo (15,2%) e diabetes (14,7%). A sndrome coronariana aguda e o acidente vascular cerebral tiveram prevalncias de 5,6 e 2,0% respectivamente. Entre as mamografias de mulheres diabticas, a maior ocorrncia foi de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 2,1 (IC95%1,0-4,1) e valor p de 0,02. Por outro lado, nas mamografias de pacientes fumantes, foi menor a ocorrncia de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 0,3 (IC95% 0,1-0,8). Hipertenso arterial sistmica, obesidade, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e sndrome coronariana aguda no apresentaram associao significativa com calcificaes mamrias.CONCLUSO:A ocorrncia de calcificao arterial mamria foi associada ao diabetes mellitus e mostrou associao negativa com o tabagismo. A presena de calcificao revelou-se independente dos demais fatores de risco para doena cardiovascular analisados.

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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometablicos durante a gestao normal, observando a influncia da obesidade materna sobre os mesmos.MTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestao nica e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita anlise longitudinal de presso arterial, peso, ndice de massa corporal (IMC), concentraes sricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e fraes, triglicrides, cido rico, glicose de jejum, teste oral de tolerncia glicose, HOMA-IR e relao insulina/glicose nos trs trimestres da gestao. Para avaliao da influncia da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC&#8805;25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para anlises estatsticas comparativas e teste de Pearson para correlaes.RESULTADOS:A mdia de idade foi de 22 anos. Os valores mdios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A mdia do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os nveis de cortisol, cido rico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceo do HDL-colesterol que no se alterou. A presso arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevao apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendncia a maior ganho de peso, apresentou concentraes de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, alm de reduzida concentrao de HDL-colesterol e presso arterial diastlica mais elevada no 3 trimestre. Trs gestantes desenvolveram hipertenso gestacional, apresentaram obesidade pr-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relao insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlao positiva com colesterol total e sua frao LDL, TG, cido rico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlao positiva com presso arterial.CONCLUSES:As alteraes metablicas da gestao so mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas s complicaes cardiometablicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pr-natal, o clculo do IMC, bem como da relao insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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Objetivou-se, com este estudo, evidenciar os sinais clnicos e laboratoriais desta enfermidade para auxiliar na caracterizao da doena de forma natural na rea semi-rida da regio nordeste. Foram avaliados 10 ces positivos para Trypanosoma cruzi, identificados mediante anlises sorolgicas de reao de imunofluorescncia indireta (RIFI) e enzyme linked immunosorbent assay (ELISA); anlise molecular pela Reao em Cadeia Polimerase (PCR), microscopia direta e hemocultura. Os ces chagsicos foram submetidos avaliao fsica, verificao da presso arterial, exames eletrocardiogrficos, radiogrficos, hematolgicos (eritrograma e leucograma) e bioqumicos (ureia, creatinina, ALT, AST, PT, albumina, globulina, CK, CK-MB e cTnI). O exame fsico e os valores das presses arteriais dos ces apresentaram dentro dos parmetros de normalidade, enquanto que na eletrocardiografia observou-se FC normal com ritmo sinusal, com exceo de um co, que apresentou taquicardia sinusal (168 bat/min). No ECG de oito ces houve aumento da durao de P (476,5ms) sugestivo de aumento atrial, no confirmado radiograficamente. Foi observado supradesnivelamento do segmento ST em um co. Nos resultados hematolgicos constatou-se trombocitopenia (187,4x10 137,2x10) e anemia (5,0x10(6) 1,39x10(6)/uL). Os valores mdios da hemoglobina (112,7g/dL) e do hematcrito (3410,5%) estavam abaixo dos limites de normalidade. A srie branca apresentou-se dentro dos limites de normalidade, com exceo da eosinofilia observada em trs ces. Individualmente, registrou-se em dois ces, leucocitose, linfocitose e neutrofilia. Na avaliao bioqumica, registrou-se hiperproteinemia (7,20,9g/dL), hipoalbuminemia (2,20,4g/dL), hiperglobulinemia (5,11,0g/dL) e aumento da CK (196171U/L). No houve alterao nas enzimas ALT e AST. A isoenzima CK-MB e o cTnI alteraram somente em trs ces. Os ces infectados naturalmente no semirido nordestino apresentam caractersticas relacionveis forma crnica indeterminada, ou seja, ces assintomticos. A identificao dos ces infectados naturalmente sem caractersticas patognomnicas da doena de Chagas ressalta a importncia desta enfermidade no processo diagnstico com as demais que manifestam perfis inespecficos associados ou no s doenças cardiovasculares.

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Face ao aumento de peso e ao aparecimento de doenças cardiovasculares na populao mundial devido ao consumo de alimentos altamente calricos, o desenvolvimento de alimentos com baixo ou reduzido teor de gordura torna-se essencial. Estudou-se o efeito da adio de "fat replacers" (Litesse e Dairy-lo) na vida-de-prateleira de bebidas lcteas. No presente trabalho as variveis independentes Litesse (X1) e Dairy-lo (X2) foram empregadas nas concentraes 0,50,1,50, 2,50% em peso, com 7 combinaes calculadas e 3 repeties do ponto central utilizando a metodologia de superfcie resposta. As bebidas lcteas foram avaliadas atravs de anlises qumicas (valor de pH, acidez total titulvel, teores de slidos totais e tirosina) e sensoriais (aparncia, sabor e consistncia) aos 0, 7, 14, 21 e 28 dias de armazenamento a 5C. Durante a vida-de-prateleira a utilizao de diferentes concentraes de Litesse e Dairy-lo no influenciou o comportamento fsico-qumico e a aparncia das bebidas lcteas estudadas. Entretanto, o sabor foi afetado com o armazenamento. Pode-se estabelecer 28 dias como o tempo ideal para a vida-de-prateleira das bebidas lcteas estudadas. Os resultados indicam que a utilizao do Litesse e Dairy-lo em formulaes de bebidas lcteas perfeitamente vivel.

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O licopeno uma das importantes substncias naturais de colorao industrial de alimentos. Alm disso, este carotenide tem importncia em sade humana pela sua atuao na reduo de riscos de doenças crnicas como cncer, em especial de prstata, e doenças cardiovasculares. No entanto, pelo alto grau de insaturao, o licopeno propenso isomerizao e oxidao. Neste trabalho a microencapsulao do licopeno foi estudada, utilizando as ciclodextrinas (CDs) como substncias encapsulantes. Extrado da goiaba e isolado em coluna aberta, o licopeno dissolvido em acetona foi adicionado a alfa-, beta- e gama-CD dissolvidas em gua, a acetona sendo posteriormente eliminada com auxlio de nitrognio. Inicialmente, foi investigada a complexao com as trs CDs em razo molar licopeno:CD de 1:50. O licopeno formou complexo com alfa beta- e a gama-CD, mas no com a alfa-CD. Aps 180 dias de estocagem a temperatura de refrigerao (15C), o licopeno se manteve constante no complexo licopeno-gama-CD e reduziu cerca de 80% no complexo licopeno-beta-CD. Avaliando a melhor razo molar licopeno-CD, a incluso foi mxima com o emprego da gama-CD e quando a razo molar foi de 1:200. O complexo mostrou-se dispersvel em gua, mantendo a cor vermelha do licopeno. A estabilidade luz, mostrou-se excelente, tendo 100% de reteno em 40 dias de monitoramento a temperatura ambiente.

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Barras de cereais foram introduzidas no mercado h cerca de uma dcada como alternativa "saudvel" de confeito. Concomitantemente, alimentos como a soja, ricos em vitaminas e minerais e com propriedades antioxidantes vm recebendo grande aplicao em produtos de alegao funcional, pois previnem contra doenças cardiovasculares e crnico-degenerativas. Considerando o crescimento do segmento de barra de cereais no setor de alimentos, desenvolveu-se uma formulao de barra de cereais de alto teor protico e vitamnico, base de protena de soja texturizada, grmen de trigo e aveia, enriquecida de cido ascrbico e acetato de -tocoferol. As matrias-primas e a formulao final da barra de cereais foram submetidas a anlises para caracterizao e trs formulaes, variando o teor de cido ascrbico, foram avaliadas quanto preferncia sensorial e intensidade ideal de doura e acidez. A protena de soja texturizada utilizada apresentou elevados teores dos oligossacardeos rafinose e estaquiose (1,92 g/100 g e 4,66 g/100 g) e de isoflavonas totais (283,49 mg/100 g) se comparados ao gro, farinha integral e isolado protico. A formulao final da barra de cereais apresentou 15,31% de protena e elevado teor de vitamina E (118,0 mg/100 g) e minerais como fsforo, ferro e mangans. A formulao adicionada de 1,1 g/100 g de cido ascrbico obteve maior preferncia sensorial diferindo das demais amostras (p<0,05).

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Os carotenides so pigmentos naturais, responsveis pela cor em muitos alimentos como frutas e vegetais, gema de ovo, pele e msculo de alguns peixes. Porm, sua importncia tambm est relacionada a funes ou aes biolgicas nos seres humanos, como atividade pr-vitamnica A, fortalecimento do sistema imunolgico, diminuio do risco de doenças degenerativas como cncer, doenças cardiovasculares, degenerao macular e catarata. A determinao da composio de carotenides em alimentos, portanto, considerada prioritria mundialmente. O objetivo do presente estudo foi analisar quantitativamente, por cromatografia lquida de alta eficincia, os principais carotenides presentes em trs cultivares de mamo (Formosa, Golden e Sunrise) e trs cultivares de pssego (Xirip, Coral e Diamante). Para cada cultivar, foram analisados cinco lotes durante o ano para mamo e durante a safra para pssego. Os trs cultivares de mamo apresentaram composio parecida com as mdias dos contedos totais de licopeno, beta-criptoxantina e beta-caroteno variando de 18,5 a 23,9, 8,2 a 11,7 e 0,5 a 1,2 g.g -1, respectivamente. Em relao ao pssego, os cultivares Coral e Xirip tiveram nveis muito baixos de carotenides. O cultivar Diamante teve um teor total mdio de 6,4 g.g -1 de beta-criptoxantina, o carotenide principal.

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O leo de pescado tem sido alvo de vrias pesquisas em funo dos benefcios nutricionais dos cidos graxos poliinsaturados. Esse fato pode ser comprovado pelos estudos epidemiolgicos que relacionam a baixa incidncia de doenças cardiovasculares com o consumo de cidos graxos n-3 (EPA-eicosapentaenico e DHA-docosahexaenico) provenientes de peixes marinhos. A obteno de cidos graxos poliinsaturados n-3 pode ser realizada por hidrlise enzimtica. A hidrlise enzimtica de leos e gorduras, ou liplise, bem conhecida e vem sendo estudada para produzir cidos graxos e modificar as gorduras por esterificao, transesterificao e interesterificao. O objetivo deste trabalho foi a obteno de cidos graxos poliinsaturados por hidrlise enzimtica do leo de pescado industrial. A hidrlise de 1262,81 moles de leo de pescado com lipase pancretica porcina (concentrao de extrato enzimtico de 7,647 mg.mL-1), 60 minutos, 38 &deg;C, pH 8, tampo NH4Cl-NH4OH. Os produtos da hidrlise foram separados por cromatografia em coluna e caracterizados por cromatografia em camada delgada (TLC) e gasosa (GLC). A enzima apresentou uma atividade especfica de 10,14 &plusmn; 0,15 UE.mg de protenas-1 e com 60 minutos de reao se obteve 44,45% de hidrlise com 1865,76 &plusmn; 41,15 mols de cidos graxos. Foram identificados cidos graxos livres, mono-acilgliceris, di-acilgliceris e tri-acilgliceris. Na frao dos tri-acilgliceris verificou-se um aumento de 46,14% e 40,23% de cido araquidnico e eicosapentaenico (EPA) respectivamente, enquanto que na frao monoacilglicerol um acrscimo de 96,96% e 52,55% de DPA e DHA.