270 resultados para Castro de Gutiérrez, Luz, 1908-1991
Resumo:
O uso da luz laser de baixa intensidade vem sendo utilizado como terapia coadjuvante ou de forma terapêutica isolada em várias especialidades odontológicas. Suas principais indicações incluem ação anti-inflamatória, analgésica e indutora da reparação tecidual. O poder cicatrizante do laser de baixa potência é discutido neste trabalho assim como os mecanismos de biomodulação e estimulação da mitose. Estas propriedades, já estudadas em células benignas, quando aplicadas em células neoplásicas malignas, abrem espaço para discussões. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre os aspectos indutivos do laser no processo de proliferação celular principalmente no que se refere a estes mecanismos em células neoplásicas malignas.
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OBJETIVO: Desenvolver um modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna. MÉTODOS: Em 12 suínos sadios, com peso variando entre 25 e 50kg, cinco machos e sete fêmeas, foi confeccionado aneurisma na artéria carótida comum direita. Após arteriotomia elíptica, foi realizada anastomose terminolateral com coto distal de veia jugular interna. O volume do aneurisma era calculado de maneira que o valor não excedesse em 27 vezes o valor da área da arteriotomia. Após seis dias, era realizada angiografia e análise microscópica do aneurisma para avaliar perviedade e trombose parcial ou total. RESULTADOS: Houve ganho de peso significante dos suínos no intervalo de tempo entre a confecção do aneurisma e a angiografia (p = 0,04). Foi observada perviedade aneurismática em dez suínos (83%). Ocorreram infecções de feridas operatórias em dois animais (16,6%), ambas com início de aparecimento em três dias após a confecção do aneurisma. Análise histológica dos aneurismas mostrou trombos ocluindo parcialmente a luz em nove suínos (75%). Nesses animais, observou-se que, em média, 9% da luz aneurismática estava preenchida por trombos. CONCLUSÃO: Pôde ser desenvolvido um modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna.
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Foram estudados corpúsculos de Herbst da mucosa palatina de avestruz em nível de microscopia de luz. Os corpúsculos compõem-se de uma cápsula externa, cápsula interna e axônio central. A cápsula externa apresentou numerosas lamelas, enquanto que a cápsula interna mostrou estrutura de folhas compactas. Os corpúsculos apresentaram formato ovalado ou circular e circundado por espessos feixes de fibras colágenas. Cada lamela estava composta de uma densa rede de fibras espessas. Os axônios terminais estavam situados ao longo do eixo, terminando em um bulbo terminal. As fibras da cápsula externa, coradas por Picrosirius e examinadas no microscópio óptico sob luz polarizada, revelou a presença de fibras colágenas do tipo I em verde e na região periférica observou-se grande quantidade de fibras colágenas do tipo III. Os corpúsculos apresentaram-se envoltos por células planas e envoltos por fibras colágenas.
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A morfologia das papilas linguais da cabra doméstica (Capra hircus) foi estudada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Microscopia de luz. Papilasfiiliformes, cônicas e lentiformes possuem função mecânica, enquanto que as papilas fungiformes e as valadas possuem função gustativa. As papilasfiiliformes estavam distribuídas por toda a extensão da língua, nas superfícies dorsal e lateral. Possuem um formato cônico com a extremidade pontiaguda direcionada caudalmente. Possuem vários processos secundários, de tamanhos diferentes, com a mesma orientação. A histologia revelou abundante tecido queratinizado. As papilas fungiformes foram observadas nas superfícies dorsal e lateral do ápice e do corpo da língua. Possuem formato semelhante a cogumelos, com epitélio corni[1]icado espesso e botões gustativos distribuídos na superfície. As papilas lentiformes se distribuíam na linha mediana da parte mais dorsal do toro, com projeções elevadas além da superfície da língua. Algumas apresentavam o formato de pirâmide e outras um formato mais achatado. As papilas valadas foram encontradas na superfície lateral da parte mais caudal do toro. Possuem formato arredondado, envolvido por um sulco pouco profundo. Possuem botões gustativos na parede lateral que se abrem no sulco. As papilas cônicas foram observadas no toro da língua e possuem formato alongado, com base larga e ponta romba. Embora as principais características morfológicas e estruturais do epitélio lingual sejam específicas da espécie, o tipo de alimentação e os hábitos alimentares podem influenciar na sua estrutura. Assim, o presente trabalho fornece uma descrição histológica e ultraestrutural da língua de cabras domésticas submetidas à alimentação baseada em gramíneas e ração.
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O presente estudo teve como objetivo determinar a presença de hemogregarina em boídeos mantidos em cativeiro no Estado do Pará, bem como, relacionar a hemoparasitose com pre-disposição sexual, alterações clínicas e hematológicas e a presença de ectoparasitos. Esta pesquisa teve autorização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para ser realizado. Utilizaram-se 19 serpentes da família Boidae mantidas em cativeiro, pertencentes ao "Museu Paraense Emilio Goeldi" (Belém/PA) e "Sítio Xerimbabo" (Santo Antônio do Tauá/PA). A pesquisa de hemogregarina foi realizada em esfregaços sanguíneos examinados no aumento de 400x, enquanto que a parasitemia foi determinada contando- se 550 hemácias em aumento de 1000x. Do total de animais estudados (n=19), nove encontraram-se parasitados (47,36%), não havendo correlação entre presença de hemogregarina, pré-disposição sexual, alterações clínicas e hematológicas nas serpentes hospedeiras. A correlação da hemoparasitose foi detectada apenas quanto à presença de ectoparasitas nas serpentes, no entanto, estudos adicionais são necessários para verificar a prevalência de hemogregarinas em animais mantidos em cativeiro no Estado do Pará, visto que, existe grande lacuna de dados na literatura veterinária especializada no que diz respeito à fauna da região amazônica.
Resumo:
O tipo de alimentação depende do ambiente em que o animal se encontra, sendo este um fator responsável pela alteração da morfologia, como a estratificação e o nível de queratinização da língua, e a funcionalidade da mesma. Dentre as estruturas morfológicas funcionais da língua, as papilas vêm merecendo destaque devido a sua estreita relação com a dieta. Foram utilizadas duas espécies de cervídeos: cinco Mazama gouazoubira e duas Mazama americana, dividindo-se a língua em três partes: ápice, corpo e raiz. Analisou comparativamente a língua de duas espécies por meio de microscopia de luz e eletrônica de varredura. As papilas filiforme, fungiforme e valada apresentaram na língua das duas espécies estudadas, e com a mesma distribuição, mudando apenas a quantidade e formato de papilas filiformes no ápice lingual e a quantidade e disposição das papilas valadas na raiz da língua, fator este que pode ser ligado à dieta dos animais. . Além disto, sua distribuição é semelhante à de outras espécies de herbívoros.
Resumo:
Foram conduzidos três ensaios com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes métodos de quebra de dormência das sementes, da qualidade da luz e da profundidade de semeadura na germinação e emergência do Xanthium strumarim L. (carrapichão). No primeiro ensaio, sob condições de câmara de crescimento, os tratamentos constaram de 5 métodos de quebra de dormência: mecânico (lixa), químico (H2SO4 conc. por 10 min.), pré-tratamento em água (imersão por 2 horas), físico (choque térmico: água à 80oC por 2 min.) e testemunha, que proporcionaram 100%, 93%, 93%, 87% e 80% de germinação, respectivamente, sem haver diferença estatística entre os mesmos. O pré-tratamento em água apresentou menor índice de velocidade de germinação (IVG) e os demais não diferiram significativamente entre si. No segundo ensaio, também sob condições de câmara de crescimento, os tratamentos de qualidade da luz constaram de 6 filtros de luz, que resultaram nas seguintes porcentagens de germinação: azul - com refletividade máxima a 450 nm (13%), verde-500 nm (33%), vermelho-700 nm (13%), vermelho/distante-760 nm (7%), ausência de luz (26%) e transparente - sem absortividade na região de 380 a 760 nm (testemunha, 73%), indicando sensibilidade das sementes à qualidade de luz. No terceiro ensaio, sob condições de casa-de-vegetação, os tratamentos foram diferentes profundidades de semeadura (0 a 20 cm, em intervalos de 2 cm), sendo que o máximo de emergência ocorreu no intervalo de 0 a 8 cm, no qual foi observado 67% de emergência do carrapichão, com maior índice de velocidade emergência (IVE), sendo que após os 16 cm, praticamente não houve emergência.
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O leiteiro é uma planta daninha que ocorre em pastagens, de importância crescente no Brasil e que reproduz-se por sementes. Com o objetivo de conhecer o comportamento germinativo dessa espécie, as sementes foram colocadas para germinar sobre papel, em temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC, sem ou com luz (78 µmol s-1m-2/8h). Para a avaliação dos tratamentos, foram contabilizadas, semanalmente, o número de sementes germinadas (G), considerando-se a protrusão de 1cm de raiz primária, até que cessasse a germinação em todos os tratamentos (63 dias após a semeadura) e, determinou-se o índice de velocidade de germinação (IVG). Após esse período, as sementesforam transferidas para a temperatura de 30ºC com luz (condição favorável detectada na etapa anterior) e realizou-se contagem semanal até que a germinação cessasse novamente, em todos os tratamentos (91 dias após a semeadura), quando foram contabilizadas as sementes mortas (M) e as sementes quiescentes (Q). Os resultados indicaram que as sementes de leiteiro foram indiferentes à luz. A temperatura ótima de germinação para a espécie situou-se entre 25 e 30ºC (G=85%, M=15% e IVG=34). Nas temperaturas extremas de 15ºC (G=0%; Q=78%; M=22%) e 40 ºC (G=0%; Q=0% e M=100%) não houve a germinação das sementes.
Resumo:
Os efeitos da competição pela quantidade da luz são um dos principais prejuízos causados pela convivência das plantas daninhas com as culturas. No entanto, as plantas daninhas também podem alterar a qualidade da luz no ambiente e afetar o desenvolvimento das plantas cultivadas. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da qualidade da luz, originados artificialmente por lâmpadas ou naturalmente pela presença das plantas daninhas, sobre o desenvolvimento de plantas de soja e arroz. O primeiro experimento constou da variação da qualidade da luz através de fontes artificiais de luminosidade, da competição com plantas daninhas e da presença de palha sobre o solo. O segundo experimento constou da variação da presença de plantas daninhas no tempo, na entrelinha ou em área total da cultura, e de anteparos fixados paralelamente à linha das plantas cultivadas de forma a eliminar a competição por água e nutrientes. O incremento da radiação vermelha extrema aumentou a altura das plantas de soja aos 25 dias após a emergência (DAE). A presença de plantas daninhas até os 15 e 16 DAE diminuiu o crescimento de arroz e soja, respectivamente. Os efeitos isolados da qualidade de luz, originados pela presença de plantas daninhas na entrelinha e pelo uso de anteparos, diminuíram a massa seca, o estádio de desenvolvimento e perfilhamento das plantas de arroz aos 15 e 29 DAE. As plantas daninhas podem ser consideradas fator de alteração da qualidade da luz e conseqüente interferência no desenvolvimento inicial das culturas.
Resumo:
Os solos agrícolas possuem banco de sementes de plantas daninhas cuja quantidade varia de dezenas a centenas de milhões de sementes por hectare, as quais são dotadas de mecanismos para detectar o tempo e o local apropriado para a germinação. A profundidade no solo em que uma semente é capaz de germinar e produzir plântula é variável entre as espécies e apresenta importância ecológica e agronômica. Com o objetivo de estudar a emergência de plântulas de erva-de-touro (Tridax procumbens), em função da profundidade de semeadura, do conteúdo de argila no substrato e do tratamento de sementes com luz, foram realizados dois experimentos no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. No experimento 1, a emergência das plântulas foi avaliada em vasos contendo substrato com 60% de argila, com semeadura realizada nas profundidades de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm, e também com aquênios parcialmente enterrados (APE). No experimento 2, foram utilizadas sementes com e sem tratamento para superação da necessidade de luz (embebição por 48 horas em GA3 1 mmol L-1 + KNO3 25 mmol L-1 + luz), semeadas em substratos com 30 e 60% de argila, a 1 cm, 2 cm e APE, e também em areia a 3 cm. A emergência das plântulas de erva-de-touro foi máxima quando os aquênios foram parcialmente enterrados no substrato, independentemente do conteúdo de argila deste. Em profundidades maiores ou iguais a 1 cm houve drástica redução na emergência, que foi nula (experimento 2) ou quase nula (experimento 1) a 3 cm. O tratamento para superação da necessidade de luz aumentou a emergência nas semeaduras a 1 e a 2 cm, mas não teve efeito a 3 cm.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho verificar a quebra de dormência, utilizando ácido sulfúrico (H2SO4) e escarificação mecânica, e o efeito da luz na germinação das espécies Euphorbia heterophylla, Ipomoea nil, Sida glaziovii e Brachiaria plantaginea. Para avaliar a germinação, os tratamentos foram realizados no escuro e no claro. Não foram constatadas diferenças entre eles nas condições avaliadas, indicando que as espécies em estudo germinam em ambiente com diferentes luminosidades. Quanto a quebra de dormência, observou-se que o tratamento submetido à quebra de dormência aumentou a porcentagem de germinação em algumas espécies. Desse modo, concluiu-se que a quebra de dormência viabiliza condições para germinação de algumas espécies de plantas daninhas e, sob qualquer condição de luminosidade, há germinação das sementes das espécies estudadas.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência da luz e da temperatura na germinação de três espécies de plantas daninhas comuns em lavouras brasileiras. As espécies estudadas foram Alternanthera tenella, conyza bonariensis e Digitaria ciliaris, nas quais se testou a influência de quatro variações de temperatura (15/25, 20/30, 20/35 e 30/40 ºC), com e sem a presença de luz, no percentual de germinação e no índice de velocidade de germinação (IVG). As sementes foram coletadas em canteiros experimentais, sendo elas selecionadas para permitir a homogeneização amostral. Posteriormente, 50 sementes de cada espécie foram colocadas em caixas do tipo gerbox, previamente preparadas com papel duplo umedecido de germinação "germitest". As caixas foram armazenadas em germinadores verticais tipo BOD, com controle de temperatura. As temperaturas foram mantidas na proporção de 16/8 horas diurna e noturna, respectivamente. As avaliações iniciaram-se aos três dias após incubação, sendo consideradas germinadas as sementes com protusão radicular igual ou superior a 1 mm. Constatou-se efeito significativo da luz para a germinação de todas as espécies, principalmente para D. ciliaris. A. tenella apresentou germinação elevada em todas as variações de temperatura testadas, embora 30/40 ºC tenham restringido a germinação de C. bonariensis. Os tratamentos também afetaram o IVG, cujo comportamento foi similar ao percentual de germinação, sendo o maior efeito constatado em D. ciliaris.
Resumo:
A biologia de plantas daninhas tropicais ainda é, em grande parte, desconhecida, especialmente em relação aos fatos que podem ser aproveitados do ponto de vista do controle cultural. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da temperatura e da luz na germinação das sementes de Alternanthera tenella. Os tratamentos consistiram em quatro temperaturas (20, 25, 30 e 35 ºC) na ausência de luz e na manutenção da temperatura constante de 25ºC na presença e ausência de luz. O teste de germinação foi constituído por quatro repetições de 100 sementes para cada tratamento, colocadas para germinar em caixas plásticas do tipo gerbox e mantidas em câmaras de germinação do tipo BOD. As avaliações de germinação foram diárias e no mesmo horário, computando-se as plântulas normais, quando apresentavam radícula e folhas cotiledonares visíveis. Calcularam-se a germinação total e o índice de velocidade de germinação (IVG) após o período de 34 dias, e os resultados correspondem à média de dois experimentos. Foi observado que o aumento da temperatura proporcionou aumento na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes até 28,2 ºC, decrescendo a partir dessa temperatura. Na temperatura de 25 ºC, verificou-se que a luz causou incremento na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes de apaga-fogo.
Resumo:
Poucos são os estudos relacionados à germinação de espécies de plantas daninhas tropicais, incluindo-se a de Tridax procumbens, apesar de sua importância como infestante em áreas de lavoura. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de luz e KNO3 sobre a germinação de sementes de T. procumbens em temperatura constante e alternada. Quatro subamostras de 75 sementes foram submetidas ao teste de germinação utilizando-se uma combinação fatorial de luz (escuro; fotoperíodo de 12 horas diárias de luz) e umedecimento do substrato com solução de KNO3 (0% de KNO3; 0,2% de KNO3) para os ensaios na temperatura de 25 °C constante e alternada de 15 ºC/35 ºC, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Efetuou-se a contagem diária da germinação pela emissão da raiz primária, bem como as análises de porcentagem de germinação acumulada, velocidade de germinação e curva de germinação acumulada. Em temperatura constante, a luz contribuiu para aumentar a porcentagem e a velocidade de germinação, enquanto em temperaturas alternadas houve aumento na porcentagem e velocidade de germinação com a aplicação de KNO3, independentemente da presença ou ausência de luz. As curvas de germinação acumulada se ajustaram ao modelo logístico tanto a 25 ºC quanto a 15 ºC/35 ºC, demonstrando assincronia na germinação de sementes no tempo.