222 resultados para CONSUMO DE OXIGENO - MEDICIONES
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a fluorescncia atravs da taxa de transporte de eltrons, consumo de gua e intoxicao de plantas de Ipomoea triloba aps aplicao de quatro herbicidas de diferentes mecanismos de ao. Os herbicidas aplicados foram: glyphosate, haloxyfop-methyl, diuron e amicarbazone. A aplicao foi feita com auxlio de um pulverizador estacionrio instalado em laboratrio; aps a aplicao dos tratamentos, as plantas foram mantidas em casa de vegetao. Foi avaliada a taxa de transporte de eltrons (ETR), o consumo de gua e a intoxicao das plantas em vrios perodos aps o incio do experimento. Os dados de ETR e fitointoxicao foram expressos em porcentagem da testemunha e submetidos anlise de varincia e comparao das mdias. Quanto ao consumo de gua, os dados foram acumulados e ajustados por modelos de regresso. Assim, pode-se dizer que o fluormetro uma ferramenta adequada para verificar a intoxicao antecipada em plantas de I. triloba tratadas com os herbicidas amicarbazone e diuron, visto que a inibio da ETR foi verificada antes de qualquer intoxicao visual sofrida por essas plantas; o consumo de gua est relacionado diretamente com o transporte de eltrons, com exceo das plantas submetidas ao haloxyfop-methyl, que no sofreram interferncia no transporte de eltrons, mas reduziram o consumo de gua.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade do molho de tomate em diferentes embalagens de consumo (vidro, metlica e cartonada), aps simulao de transporte e estocagem a 23 e 35oC, por um perodo 240 dias ao abrigo da luz. O parmetro de cor avaliado separadamente no influenciou significativamente a perda de qualidade dos produtos a 23oC, mas teve influncia significativa 35oC. O molho de tomate acondicionado na embalagem cartonada apresentou maior perda de cor em relao s demais, devido s caractersticas intrnsecas deste tipo de embalagem, sobretudo sua maior permeabilidade ao oxignio, provocando um maior escurecimento e a conseqente reduo na vida til do produto. Considerando-se este aspecto, a taxa de deteriorao da cor na embalagem cartonada, comparativamente s demais foi, em termos mdios, cerca de 1,7 e 1,9 vezes superior s embalagens metlicas e de vidro, nas temperaturas de 23 e 35oC, respectivamente. O parmetro sensorial mais crtico e utilizado como indicativo da vida til foi a perda de qualidade (PQ), uma vez que englobou as alteraes de cor e sabor do produto. O molho acondicionado na embalagem cartonada apresentou valores de PQ entre 3,5 e 4,1 vezes superior aos valores obtidos para o produto nas embalagens de vidro e metlica 23oC, respectivamente. Na temperatura de 35oC, as taxas foram 2,1 e 1,6 vezes superiores, respectivamente. De forma geral, as embalagens de vidro e metlicas apresentaram um desempenho similar entre si, com melhores caractersticas de proteo ao produto, devido barreira oferecida quanto entrada de oxignio.
Resumo:
Neste trabalho verificou-se a influncia do consumo de biomassas provenientes de trs diferentes origens sobre o peso corporal e consumo de rao em ratos Wistar, machos e adultos. Grupos que consumiram 5% ou 10% (p/p) da biomassa foram comparados com um controle. A biomassa I no promoveu diferena significativa no consumo de rao ou peso corporal dos trs grupos. A biomassa II no causou diferena significativa no peso corporal, mas sim no consumo de rao. A biomassa III no causou diferena significativa no consumo de rao, nem no peso corporal, mas houve tendncia de maior ganho de peso para o grupo que consumiu a rao contendo 10% de spirulina. Os resultados obtidos indicam que diferentes biomassas podem apresentar diferentes propriedades, mas no confirmam a alegao de que a spirulina pode levar a diminuio de peso ou de consumo de alimento.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito das baixas doses da radiao gama na concentrao de carotenides totais, alfa e beta-caroteno em cenouras minimamente processadas, durante a vida-til. As cenouras so as principais fontes de carotenides provitamnicos A (alfa e beta-caroteno) de origem vegetal. De acordo com a Pesquisa de Oramento Familiar (POF) realizada na regio Sudeste do Brasil, no grupo de razes e tubrculos a cenoura amplamente consumida. A estabilidade dos carotenides varia grandemente durante o processamento e o armazenamento, dependendo de sua estrutura, temperatura, oxignio, luz, umidade, atividade de gua e presena de cidos e metais antioxidantes e pr-oxidantes. As cenouras minimamente processadas neste experimento foram manualmente descascadas, lavadas, cortadas mecanicamente, acondicionadas em embalagens com atmosferas modificadas de 5% O2 / 10% CO2 e 21% O2 (ar sinttico), tratadas com radiao ionizante gama, fonte de csio, nas doses de 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00kGy, e armazenadas a 5C durante 24 dias. Os carotenides totais foram quantificados por espectrofotometria a 449nm. Para a determinao de alfa e beta-caroteno utilizou-se cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE). Os diferentes tratamentos e o grupo controle foram, tambm, avaliados atravs das anlises de cor e volteis, por cromatografia gasosa/espectrometria de massas associada microextrao em fase slida (CG-EM/MEFS), para estudar as perdas dos carotenides durante o processamento.
Resumo:
No presente estudo foi verificado o efeito da temperatura de consumo na equivalncia de doura e no poder edulcorante de diferentes agentes adoantes em bebida de ch-mate em p solvel. Foram avaliados: aspartame, sucralose, mistura ciclamato/sacarina 2:1, Stevia e acessulfame-K, tendo como referncia a sacarose. Todos os estudos foram realizados a 6±2C e a 45±2C. Primeiramente foi determinada a doura ideal, utillizando-se escala do ideal com 30 provadores consumidores da bebida. Em seguida, foi determinada a doura equivalente sacarose (na doura considerada ideal) para cada edulcorante estudado, e seu poder edulcorante nas duas temperaturas de estudo. Para tal foi aplicado o mtodo de estimao de magnitude, utilizando-se uma equipe de 10 provadores selecionados e treinados. A doura ideal de sacarose foi de 8,3% para a bebida de ch-mate solvel, sem diferena significativa entre as temperaturas de estudo. Ocorreram diferenas sensoriais importantes em funo da temperatura, pois, enquanto para alguns edulcorantes o aumento de temperatura provocou diminuio na potncia edulcorante, para outros foi observado aumento do poder edulcorante. Portanto, no se deve generalizar as alteraes no poder edulcorante em funo da temperatura, pois ela pode variar em funo da classe qumica envolvida e do meio de disperso em que se encontra.
Resumo:
No havendo informaes suficientes quanto qualidade da sardinha (Sardinella brasiliensis) comercializada em So Paulo-SP, amostras frescas, descongeladas (oferecidas durante o defeso) e processadas da referida espcie foram avaliadas quanto s condies de consumo, atravs das Substncias Reativas ao cido Tiobarbitrico (TBA) e do Nitrognio de Bases Volteis Totais (N-BVT). A sardinha fresca comercializada na CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazns Gerais do Estado de So Paulo) apresentou condio aceitvel de consumo. Foram adequados os nveis de TBA encontrados (<0,43 mg de AM/kg), tendo como referncia dados da literatura para pescado fresco, como tambm os de N-BVT, abaixo do limite legal vigente de 30 mg/100 g. O mesmo no ocorreu com as sardinhas fresca e descongelada comercializadas em feiras livres, quando avaliadas pelas TBA. As sardinhas salmourada e anchovada no apresentaram condio aceitvel de consumo tendo em conta o N-BVT acima do permitido. Os resultados mostraram que a sardinha pode chegar CEAGESP (comrcio atacadista) em condies apropriadas de consumo, mas perder a qualidade na comercializao feita em feira livre. Foi enfatizada a necessidade de reavaliao do congelamento da sardinha e sua estocagem visando a comercializao durante o defeso da espcie.
Resumo:
Seis gentipos pertencentes ao programa de melhoramento de milho da UENF: H43IN, P43, C43, 43IN, HDC e Uenf506-8 foram avaliados, objetivando-se identificar aqueles com melhores caractersticas agronmicas e preferidos para o consumo de milho verde. O trabalho foi desenvolvido entre setembro de 2003 e janeiro de 2004, seguindo delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados e plantio em dois locais distintos. Estudaram-se as seguintes caractersticas agronmicas: produtividade com palha (PrCP), produtividade sem palha (PrSP), porcentagem de espigas comerciais (EC) comprimento de espigas sem palha (CESP), dimetro de espigas sem palha (DE) e rendimento de espiga (R), alm de ter sido avaliada a preferncia do consumidor para os produtos em relao ao sabor, doura e maciez. Considerando apenas os resultados agronmicos, o milho mais indicado para ser consumido na forma de milho verde foi o hbrido comum Uenf506-8. Porm, observando os resultados do teste de preferncia realizado com consumidores do produto, verificou-se que o referido milho no alcanou adequada aceitao pelos participantes, em funo da maciez e da doura inadequadas, sendo mais indicado o H43IN e HDC.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o consumo, por 150 crianas de at 10 anos, de p para gelatina, preparado slido para refresco e refrigerante. Foi feita aplicao de questionrio de freqncia quantitativa e qualitativa com populao infantil atendida no ambulatrio de pediatria do Hospital Universitrio Gafre Guinle, Rio de Janeiro. Os dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS 8.0. Verificou-se que os alimentos pesquisados so ampla e freqentemente consumidos, sendo introduzidos na dieta, em muitos dos casos, antes da criana completar 1 ano de idade. Sabe-se que os produtos estudados no so adequados nutricionalmente, pois apresentam, alm dos corantes, outros aditivos alimentares e no contm nenhum nutriente importante para o funcionamento do organismo. Em relao aos corantes presentes nos produtos mencionados pela populao estudada, constatou-se que os mais informados na rotulagem destes produtos, no item ingredientes, so amarelo crepsculo, tartrazina e amaranto. Estimando que o teor dos corantes nos alimentos analisados esteja no limite mximo permitido pela legislao, observou-se que a grande maioria das crianas avaliadas pode estar excedendo a ingesto diria aceitvel para o corante amaranto e que cerca de 20% da populao pode estar excedendo o consumo recomendado para o amarelo crepsculo. importante que os valores mximos permitidos de corantes em alimentos, no Brasil, sejam adequados s recomendaes realizadas pelo rgo internacional que avalia a segurana dos aditivos, e que aes educativas sejam realizadas.
Resumo:
Nas ltimas dcadas, diversos estudos vm sendo realizados visando avaliar os efeitos dos cidos graxos trans sobre o organismo e identificar seu mecanismo de ao. Entretanto, somente a cerca de um ano, este item foi includo na rotulagem nutricional obrigatria brasileira, permitindo ao consumidor controlar o consumo de cidos graxos trans. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a adequao de alguns alimentos com alto teor de cidos graxos trans (biscoitos, sorvetes, chocolates e fast-food) frente legislao pertinente e, ainda, o consumo dirio por adultos e crianas observando a recomendao da OMS. A avaliao da rotulagem nutricional demonstrou que a maioria das amostras analisadas ainda no se adequou nova legislao. Com base na anlise dos questionrios de consumo, identificou-se que 39,7% dos adultos e 41,4% das crianas consomem, diariamente, pelo menos um alimento com alto teor de cidos graxos trans. Observou-se ainda, atravs do consumo estimado, que a ingesto parcial ou total destes produtos ultrapassa a recomendao diria para adultos (2 g) e crianas (1 ano-0,8 g e 10 anos-1,9 g). Assim, uma atuao efetiva dos rgos de fiscalizao e a promoo de aes educativas visando menor utilizao desses produtos na alimentao deveriam ser estimuladas.
Resumo:
O produto preparado lquido aromatizado, comercialmente conhecido como "gua aromatizada" e recm-lanado no mercado brasileiro, vendido com o apelo de sade e inovao. No entanto, por se tratar de um produto pouco familiar aos hbitos de consumo da populao brasileira, as motivaes para o seu consumo ainda so desconhecidas. Diante deste contexto, o presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil dos consumidores da cidade mineira de Juiz de Fora quanto ao produto, por meio de uma pesquisa de mercado realizada em junho de 2007. Para o levantamento dos dados, utilizou-se uma pesquisa descritiva direta e estruturada (survey) com 303 consumidores, por meio da aplicao de questionrios estruturados. A faixa etria predominante (40,3%) situou-se entre 20 e 30 anos, sendo a maioria do sexo feminino (65%), com elevada escolaridade e renda familiar entre 1 e 6 salrios mnimos (52,8%). Dos indivduos entrevistados, 37% disseram que consumiram o produto motivados principalmente pelo fator novidade. Destes, 20,5% confundiram o produto com refrigerantes de baixa gaseificao. A maioria dos respondentes demonstrou desconhecer o produto, fato que pode estar relacionado a falta de divulgao nos estabelecimentos comerciais e pelas empresas atravs da mdia local.
Resumo:
O estudo do perfil dos consumidores e dos fatores envolvidos no processo de compra do caf uma ferramenta importante na identificao dos diferentes segmentos deste mercado e de suas potencialidades. Por outro lado, tambm importante compreender porque alguns consumidores recusam a bebida. Portanto, objetivou-se neste trabalho entrevistar os moradores da cidade de Belo Horizonte - MG, a fim de identificar consumidores e no consumidores de caf, para traar o perfil de ambos, descrever suas caractersticas, fatores motivacionais e justificativas para consumo ou no do caf. Para isto, 250 consumidores foram entrevistados e os resultados avaliados de forma descritiva. Os resultados revelaram que a bebida consumida por uma parcela heterognea e que corresponde maioria da populao. Em geral, os consumidores associam o consumo do caf ao hbito, prazer, famlia, amizade e trabalho. Isso indica as motivaes para o seu consumo reflete o significado social da bebida quer no mbito domstico, trabalho ou no crculo de amizade e que este significado est fortemente associado aos hbitos e costumes da sociedade brasileira. Observou-se a necessidade de expanso deste mercado entre os jovens.
Resumo:
RESUMO O debate acerca de modelos alternativos de crescimento econmico para o Brasil tem revelado a quase unnime posio de que, como evidenciado pelas recentes baixas taxas de crescimento, o modelo de crescimento puxado pelo consumo domstico teria se esgotado. Neste artigo, procuro examinar o significado mais amplo do experimento de crescimento liderado pelo consumo de massas e a validade emprica de alguns dos tradeoffs citados no debate, como entre consumo e investimento e investimento do governo e consumo do governo, e sugerir que se levem em considerao, como unidade de avaliao do experimento, as brechas de consumo necessrio, discricionrio e de bens pblicos da populao brasileira. As brechas sugerem um ainda importante espao para redistribuio e avano na proviso de bens pblicos sociais. O potencial dos servios pblicos sociais de contribuir para o crescimento econmico com equilbrio social e sustentabilidade ambiental emerge da anlise como a aposta que ainda no foi feita.