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Estudou-se durante um ano a fauna de abelhas de uma região da Baixada maranhense em Vitória do Mearim — MA. Foram feitas coletas mensais com auxílio de redes entomológicas e armadilhas de cheiro, no período de um ano, totalizando 288 horas de amostragem. Um total de 839 indivíduos de 38 espécies de abelhas pertencentes às famílias Apidae, Megachilidae, Halictidae, Andrenidae e Colletidae foram coletadas nas flores e 72 indivíduos (11 espécies) de Euglossinae em armadilhas com iscas-odoríferas. Scaptotrigona flavisetis Μoure, Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus foram as espécies mais abundantes na área. A sazonalidade foi variável de acordo com as diferentes espécies de abelhas. S. flavisetis foi observada em maior número em janeiro e outubro, T. pallens em janeiro e fevereiro e A. mellifera em abril. Das abelhas coletadas em armadilhas, Euglossa (E.) cordata e Ε. (E.) gr. modestior foram as mais abundantes e Eucaliptol foi a isca odorífera que recebeu maior número de visitas.

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O presente estudo descreve a estrutura de tamanho e maturidade sexual das espécies de peixes que vivem associadas às raízes de macrófitas aquáticas durante o período de cheia. Foi o objetivo do trabalho demonstrar que este habitat funciona como um berçário e que a maior parte da sua fauna é composta por indivíduos jovens. Foram coletados 3910 indivíduos de 91 espécies de peixes, em quatro tipos de macrófitas aquáticas (Paspalum repens, Echynochloa polystachya, Eichhornia spp. e "mistura de capins em decomposição") em três lagos de várzea da Amazônia Central (Camaleão, Rei e Janauacá). A ictiofauna foi composta predominantemente por indivíduos menores que 7 cm. Indivíduos jovens formaram a maioria da assembléia (87%). Quarenta e uma espécies são explotadas pela frota pesqueira da região. Conclui-se que este habitat é um berçário importante e que deve ser conservado para manter o potencial dos recursos pesqueiros da Amazônia Central.

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Resíduos de fíletagem de piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii), foram submetidos a dois diferentes processamentos, o cozimento após moagem, e a ensilagem biológica. Os materiais resultantes destes processamentos foram testados através do desempenho e da composição corporal de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). Foram elaboradas quatro rações com teores de proteína de 24,7 a 27,0% e energia bruta entre 438,9 e 445,4 Kcal/l00g de ração. O experimento foi conduzido em 20 tanques de cimento-amianto com capacidade para 250 litros, cada um estocado com 12 alevinos, com comprimento padrão médio de 10,3 cm e peso médio de 27,4 g. Os alevinos foram alimentados duas vezes ao dia à razão de 3% da biomassa e pesados a cada 28 dias. Análises bromatológicas no início e no final do experimento determinaram a composição corporal dos peixes. As análises de variância dos dados obtidos não evidenciaram influência significativa (P>0,05) dos tratamentos sobre os parâmetros estudados.

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A região do Alto Solimões é muito rica em recursos genéticos agrícolas, especialmente frutícolas, mas estes recursos contribuem principalmente para a subsistência em lugar de ter um papel mais amplo no desenvolvimento regional. Um levantamento qualitativo preliminar das espécies frutícolas nativas e exóticas foi executado em 11 comunidades rurais (8 caboclas, 3 Ticunas) nos ecossistemas principais (várzea, terra firme). Observou-se 37 fruteiras nativas em 20 famílias e 10 fruteiras exóticas em 9 famílias; das nativas, 9 foram raras (observadas em 1 ou 2 comunidades) e 3 foram comuns (observadas em 10 ou 11 comunidades); das exóticas, 2 foram raras e as bananas foram encontradas em todas as comunidades, sendo a fruteira mais importante na subsistência e na comercialização. As comunidades com mais acesso imediato à várzea e à terra firme tiveram mais espécies (22,5±6,6 nativas e 6,5±2,2 exóticas), que comunidades com acesso apenas à terra firme (19,0±2,2 nativas e 5,3±0,5 exóticas), que por sua vez tiveram mais espécies que comunidades com acesso apenas à várzea (5±2 nativas e 1,5±0,9 exóticas).

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Foi avaliada a infecção de larvas de Conotrachelus humeropictus Fiedler, séria praga do cacaueiro (Theobroma cacao L.) e do cupuaçuzeiro (T. grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.) na Amazônia brasileira, por Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sor. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. A pesquisa foi desenvolvida nos campos experimentais da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia. Foram testadas suspensões de 3,93 χ 1010 conídios/ml de M. anisopliae e 4,26 χ 1010 conídios/ml de B. bassiana, pulverizadas superficialmente em solo contido em recipientes de PVC, onde em diferentes dias após a pulverização (um, três, sete e quatorze dias) liberou-se larvas do último ínstar da praga. Beauveria bassiana mostrou-se mais eficiente (52,0% de mortalidade) do que M. anisopliae (42,7%), evidenciando assim, seu maior potencial no controle da praga. Os índices de mortalidade foram estatisticamente iguais para larvas liberadas até o 7º dia da contaminação, decrescendo significativamente no 14º dia. A queda na efetividade pode estar associada à presença de microrganismos antagonistas no solo.

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Foram obtidas informações silviculturais sobre a macacaúba - Platymiscium trinitatis Benth (Leguminosae Papilionoideae), abordando aspectos da germinação das sementes e do efeito da inoculação com rizóbios na formação de mudas. A semeadura foi efetuada em areia, acompanhada por 45 dias, e as plântulas repicadas para sacos com latossolo amarelo coletado após a queima da vegetação, no horizonte A (0-20 cm), distribuído em recipientes plásticos com capacidade para 2,0 kg de solo. As mudas foram submetidas a tratamentos de adubação com Ν mineral (50 kg/ha) ou a inoculação com estirpes de rizóbios da coleção do INPA/CPCA. O desenvolvimento das mudas foi acompanhado com avaliação mensal do comprimento do caule e diâmetro do colo das plantas. Aos 126 dias estas foram colhidas e avaliadas. As sementes apresentaram elevada viabilidade com 86% de germinação, iniciada aos 4 dias e distribuindo-se por 37 dias. O índice de Velocidade de Emergência foi de 21,9 (n = 200). A repicagem das plantas para sacos pode ser feita em 40 dias. Os rizóbios utilizados como inoculante formaram colônias brancas, com até 4 mm de diâmetro após a incubação, com características morfológicas e culturais bastante variadas. No viveiro as mudas apresentaram crescimento lento e não apresentaram resposta à inoculação, o que foi relacionado aos níveis elevados de matéria orgânica presentes, o que, entretanto, não favoreceu o seu desenvolvimento. O incremento mensal de comprimento do caule e diâmetro do colo das plantas foi de 2,49 cm e 0,45 mm, respectivamente.

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No presente estudo foi avaliada a tratabilidade da espécie madeireira Brosimum rubescens Taub., Moraceae (pau-rainha), da região amazônica. Os testes foram feitos em três diferentes alturas (base, meio e ápice do fuste), com preservante CCA, tipo A, a 2% de concentração, utilizando-se o processo de impregnação sob pressão, através do método de célula cheia "Bethell". Os dados mostraram que o grau de tratabilidade do alburno é "moderadamente difícil" enquanto que o cerne é "refratário". Os resultados de absorção das toras estudadas nas diferentes alturas da árvore não apresentaram diferença significativa. Houve diferença significativa entre cerne e alburno, com intervalos de retenção de 7,95 a 8,84 kg/m3 para o alburno e de 0,13 a 0,27 kg/m3 para o cerne. Embora os vasos sejam considerados estruturas de maior importância em relação a condução, as fibras obtiveram papel relevante no processo de distribuição do preservante. O raio e o parênquima axial, mesmo no alburno, apresentaram-se ineficientes quanto a condução, devido a deposições de extrativos presentes nesses elementos. Os resultados sugerem que a refratabilidade do cerne, bem como a permeabilidade limitada do alburno desta espécie está relacionada com o conteúdo de extrativos presentes na madeira e, em especial, devido à presença de tiloses nos vasos.

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Devido à falta de informações sobre Urbanus acawoios (Williams, 1926) (Lepidoptera: Hesperiidae), e pelos danos severos por ele causados em árvores de Clitoria racemosa, o presente trabalho foi desenvolvido sob condições de laboratório para verificar a possibilidade de utilizar Bacillus thuringiensis var. kurstaki (H-3a:3b) como agente microbiano para o seu controle. O pH do intestino médio do hesperídeo mostrou ser bastante alcalino, variando de 8,4 a 9,2 (média de 8,7), indicando a possibilidade das larvas serem susceptíveis ao patógeno. Os ensaios confirmaram a alta susceptibilidade a dosagens equivalentes a 110 g / ha, resultando em tempos letais medianos (TL50) de 42,28, 37,18, 28,00 e 51,87 horas para larvas de 3o, 4°, início e final do 5º ínstares, respectivamente. Três outras dosagens (80, 150 e 280 g/h) foram aplicadas para larvas do 3º ínstar, resultando em TLs50 de 42,62, 30,77 e 30,06 horas, respectivamente. Descrições detalhadas sobre os sintomas externos nas larvas infectadas foram dadas. As alterações histológicas do intestino médio afetado pela d-endotoxina de B. thuringiensis foram descritas. Os resultados obtidos no presente trabalho revelam a grande possibilidade de controlar esta praga utilizando-se produtos e formulados à base desta bactéria.

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Os lipídeos exercem diversas funções biológicas, como constituintes de membranas, precursores de hormônios, e por seu alto conteúdo calórico, um eficiente composto para estoque de energia. Nos peixes, ao contrário dos mamíferos, os modelos de deposição lipídica são mais diversos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de lipídeo total no plasma e nos tecidos somático e reprodutivo do matrinxã, Brycon cephalus, macho e fêmea, destacando alguns índices somáticos relacionados à dinâmica desse substrato. De outubro/97 a janeiro/99, foram amostrados, mensalmente, 8 a 12 peixes, totalizando 174 animais. Após anestesia, retirou-se sangue heparinizado para dosagem do triacilglicerol plasmático. Cada peixe foi mensurado e fígado, gônadas e gordura visceral retirados e pesados para cálculo do IHS (índice hepatossomático) IGS (índice gonadossomático) e IGVS (índice gorduro-viscerossomático). Os maiores teores do lipídeo total ocorreram no músculo vermelho, com aproximadamente 18%, seguido pelo fígado e gônadas com valores médios de 16,5%. O músculo branco apresentou o menor teor com 2,3%. A análise de variância dos IHS e IGVS mostrou que ambos apresentaram efeito significativo para bimestre, com índices mais baixos em períodos de temperaturas mais altas, e não significativo para sexo e a interação sexo e bimestre. O matrinxã estoca lipídeos em vários tecidos corpóreos incluindo gordura mesentérica, fígado, músculos e gônadas.

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O jambeiro (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) é uma fruteira originária do sudeste da Ásia, hoje muito comum e apreciada na América do Sul e Central. O conhecimento de sua fenologia pode contribuir para o planejamento e o manejo do plantio, e a comercialização dos frutos. Num estudo realizado de janeiro de 1980 a dezembro de 1982 com árvores de cinco anos de idade, plantadas como ornamental em Manaus, AM, Brasil, constatou-se que a floração e a frutificação do jambeiro ocorreram duas vezes ao ano: em meado da estação chuvosa (março) e durante o período de estiagem (julho-agosto). Ambos eventos foram rápidos, com duração de sete a 15 dias, levando cerca de um mês entre a floração e a safra. O estímulo climático à floração não foi evidente. O jambeiro apresentou vingamento moderado (4 a 10%), como ocorre com a maioria das fruteiras da Amazônia. Um grande número de abelhas visitou as flores, sugerindo uma síndrome de polinização, em lugar de co-evolução com uma espécie ou gênero. A produtividade foi relativamente baixa, variando de 17,7 a 69.7 kg/planta, equivalente a 4 a 14 t/ha, sendo conveniente lembrar que essas árvores nunca foram adubadas.

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Com o objetivo de quantificar a contribuição que quatro espécies, Cassia leiandra Benth., Crescentia amazonica Ducke, Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth. e Vitex cymosa Bert. ex Spreng., oferecem através de seus frutos à alimentação dos peixes, foram marcados, aleatoriamente, dez indivíduos adultos destas quatro espécies da floresta de várzea na ilha da Marchantaria - Amazônia Central. O período de maior produção de frutos dá-se no período do alto nível das águas, entre janeiro e maio. A espécie Cassia leiandra apresentou a maior produção com 1.836 kg/ha e amplo consumo pela população local. Os principais peixes consumidores de frutos são tambaqui (Colossoma macropomum), matrinxã (Brycon cephalus), pirapitinga (Piaractus brachypomus), pirarara, (Phractocephalus hemioliopterus), bacu (Lithodoras dorsalis, Megalodoras sp.), pacu (Mylossoma sp., Myleus sp., Metynnis sp., Mylesinus sp.) e sardinha (Triportheus elongatus). As espécies de plantas estudadas apresentam potencial de aproveitamento como fonte de alimento para peixes.

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Com o objetivo de verificar a influência da dinâmica do pulso de inundação na fenologia foliar e conteúdo de clorofilas a, b e total, 15 indivíduos adultos de duas espécies típicas das cotas mais baixas da floresta de igapó, Eschweilera tenuifolia e Hevea spruceana, foram estudados no baixo curso do rio Tarumã-Mirim, Amazonas, Brasil. A fenologia foliar foi acompanhada em observações semanais de campo de julho de 1993 a dezembro de 1994 e o conteúdo de clorofilas foi medido em laboratório, mensalmente. Mudanças no conteúdo de clorofilas relacionaram-se à idade da folha. As concentrações médias de clorofila total em folhas maduras e velhas de E. tenuifolia foram de 473,5 e 288,6 mg m-2, e em H. spruceana de 418,5 e 199,0 mg m-2. Na fase aquática deu-se o pico de abscisão e brotamento foliar.

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São poucas as pesquisas de tolerância de leguminosas de cobertura do solo a herbicidas visando selecionar produtos que sejam seletivos a estas plantas e que apresentem controle satisfatório das plantas daninhas. Com o objetivo avaliar a tolerância de quatro leguminosas a herbicidas, instalou-se um experimento em condições de casa-de-vegetação. As leguminosas foram plantadas em sacos plásticos de dois litros, contendo substrato homogeneizado com duas sementes das leguminosas Pueraria phaseoloides, Desmodium ovalifolium, Mucuna aterrima e Mucuna cochinchinensis. Os herbicidas aplicados foram 2,4-DB, em pós-emergência, e alachlor, imazaquin e pendimethalin em pré-emergência. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial de 4x4x5x4 com quatro espécies de leguminosas, quatro herbicidas e cinco doses de cada herbicida, respectivamente, repetidos quatro vezes. Aos trinta e seis dias após o plantio a Pueraria phaseoloides mostrou-se tolerante aos herbicidas alachlor e imazaquin e suscetível ao 2,4-DB e pendimethalin. O Desmodium ovalifolium foi suscetível aos herbicidas nas doses usadas, exceto o alachlor. A Mucuna aterrima apresentou tolerância ao alachlor, imazaquin e pendimethalin e foi suscetível ao 2,4-DB. Os herbicidas alachlor e imazaquin não foram fítotóxicos à Mucuna cochinchinensis, enquanto 2,4-DB e pendimethalin causaram severas injúrias.

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Durante um ano, o pólen transportado por Melipona compressipes manaosensis, Melipona seminigra merrillae, Melipona seminigra seminigra, Frieseomelitta sp. e Scaptotrigona sp. foi coletado diretamente das corbículas das operárias. Feita a identificação dos grãos de pólen constatou-se que a abelha mais generalista foi Scaptotrigona sp., seguida de Frieseomelitta sp., as quais juntas coletaram mais tipos polínicos que as três espécies de meliponas. Duas espécies de plantas: Miconia myrianthera e Myrcia amazonica, tiveram seu pólen coletado pelas cinco espécies de meliponíneos durante o ano todo. Quanto à morfologia do pólen, não houve correlação significativa que comprovasse que as abelhas coletassem o pólen de acordo com a forma, ornamentação e o tamanho dos grãos. As cinco espécies de meliponíneos coletaram pólen de diversas formas e tamanhos. Tudo indica que as abelhas coletam o pólen de acordo com os nutrientes contidos no seu protoplasma. Análises bioquímicas de alguns tipos polínicos encontrados nas corbículas das abelhas apresentaram alto teor de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e amido.

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Neste trabalho procura-se destacar as principais características das várzeas que ocorrem no Estado do Amazonas e suas influências sobre as atividades agrícolas, tomando-se como base trabalhos desenvolvidos nesse ecossistema. No Amazonas são diferenciados dois grandes ecossistemas: "terra firme" e "várzeas". Terra firme é um termo genérico, usado na Amazônia, para designar locais que não sofrem inundações provocadas pelos rios. O termo "Várzea" é utilizado para designar áreas situadas às margens dos rios de água "barrenta" ou "branca", sujeitas a inundações periódicas causadas pelos rios. Essas enchentes contribuem anualmente com novos depósitos de sedimentos, oferecendo uma camada de solo novo e fértil, às margens do rio Solimões e afluentes. Nas margens dos rios de água clara ou preta, não há formação de várzeas. As que se formam às margens desses rios são por influência dos rios de água barrenta e são menos férteis do que aquelas que ocorrem às margens desses rios. As várzeas, por apresentarem solos de fertilidade mais elevada, são intensivamente utilizados para fins agrícolas, no período em que não estão inundadas. As produtividades das culturas nesse ecossistema são mais elevadas do que nas terras firmes mas, o cultivo contínuo, sem inundação dos rios, leva a decair essa produtividade. Um dos principais fatores limitantes para o uso contínuo da várzea é a infestação por ervas daninhas. A distância dos mercados consumidores é um fator que deve ser considerado, quando da definição da utilização das várzeas, para fins agrícolas.