338 resultados para rendimento de suco
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo adaptar e avaliar o modelo InfoCrop para simulação do rendimento de grãos da cultura do arroz irrigado, em Santa Maria - RS. O rendimento de grãos da cultura do arroz irrigado foi simulado, considerando-se três versões do modelo InfoCrop com adaptações para cultivares locais. Os rendimentos simulados foram comparados com os rendimentos observados no município de Santa Maria, no período 1996/1997 a 2008/2009, disponibilizados pelo Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), e com rendimentos de experimentos realizados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), entre os anos agrícolas de 1998/1999 e 2005/2006. O modelo InfoCrop capturou a variação interanual do rendimento de grãos de arroz irrigado para o município de Santa Maria e dos experimentos realizados na UFSM. A raiz do erro quadrático médio da simulação de rendimento de grãos com a Versão 3 do modelo InfoCrop (melhor desempenho), considerando todo o conjunto de dados observados, foi de 0,850 Mg ha-1, com tendência de superestimativa, que pode ter ocorrido pelo fato de o modelo considerar uma situação de rendimento potencial, o que nem sempre acontece em lavouras comerciais.
Influência da vazão de água sobre o rendimento de um coletor solar plano construído em termoplástico
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ResumoAvaliou-se o rendimento térmico de um coletor solar plano construído em termoplástico, em condições reais de operação, registrando as temperaturas de entrada e de saída de água na placa, mediante quatro distintas vazões mássicas de água: 0,026 kg s-1; 0,04 kg s-1; 0,054 kg s-1; e 0,068 kg s-1. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Termodinâmica e Energia da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp. Com base nos valores de temperatura da água na entrada e na saída das placas, foram calculados os valores de potência térmica [W m-2]. O maior valor médio diário de potência térmica (753 W m-2) foi obtido para a vazão de 0,054 kg s-1. Para a maior vazão (0,068 kg s-1), o valor de potência térmica foi similar ao obtido para a vazão de 0,04 kg s-1 (715 W m-2), mostrando a existência de uma vazão ótima de operação.
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Resumo A importância da lavoura de arroz irrigado no contexto nacional e o elevado uso de água e energia motivaram este trabalho, que teve por objetivo caracterizar estações de bombeamento (EB) presentes nos sistemas de irrigação, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul (RS). Foram avaliadas 160 EBs e obtidas as seguintes informações: área de cultivo; vazão; altura geométrica de sucção e de recalque; comprimento e diâmetro das tubulações de sucção e de recalque; identificação das peças especiais usadas nas tubulações; potência ativa e identificação da marca e do modelo de bomba e motor. Com estes dados, foram estimados a altura manométrica, o rendimento global e os índices de desempenho. Os resultados mostram médias de 13,2 m de altura manométrica, 57% de rendimento global, 532,0 L s-1 de vazão, 293,7 ha de área irrigada e 110,5 kW de potência ativa. As tubulações são confeccionadas em chapa de aço soldado, e os diâmetros de 0,48m e 0,64 m totalizam 60% das mesmas. Os índices de desempenho apresentaram as médias de 43,9 W ha-1 m-1, 443,79 W ha-1, 798,83 kWh ha-1 e 0,0644 kWh m-3. Os parâmetros avaliados indicam necessidade de estudos sobre aspectos técnicos que permitam o aumento da eficiência de uso de água e de energia.
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Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da acidose láctica ruminal, induzida experimentalmente em caprinos, sobre o quadro clínico, as características físico-químicas e microbiológicas do fluido ruminal. Para tal, foram utilizados dez animais, sem raça definida (SRD), com peso médio de 25 kg, machos, com um a dois anos de idade, fistulados, clinicamente sadios e mantidos em baias. Após se estabelecer os padrões de normalidade para as variáveis estudadas, os animais foram induzidos experimentalmente a ter a acidose ruminal empregando-se a sacarose, na dose de 15 g/kg de peso corporal. As observações clínicas e laboratoriais foram realizadas nos intervalos de 4, 8, 12, 16, 24, 32, 48, 72, 96, 120 e 144 horas, após a indução (PI) onde se avaliou a intensidade do processo da acidose láctica ruminal. Os caprinos estudados apresentaram manifestações clínicas de acidose láctica ruminal já a partir das 4 horas PI, cujos sinais como apatia, anorexia, taquicardia, atonia ruminal, distensão abdominal e diarréia de intensidade variável foram observados. As características do suco ruminal sofreram alterações, ocorreu a redução do pH para valores inferiores a 5, a cor tornou-se leitosa, o odor ácido e a consistência aquosa. O tempo de atividade de sedimentação (TAS) reduziu seus valores, e a dinâmica da fauna e flora ficaram comprometidas, havendo um predomínio da microbiota Gram-positiva. Ao término do período de observação constatou-se que em alguns animais não ocorreu o restabelecimento pleno das variáveis analisadas.
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Conduziu-se um ensaio em campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, em 1989/90. O objetivo foi determinar o efeito dos herbicidas clomazone, chlorimuronethyl, imazaquin e imazethaphyr, aplicados em três doses à superfície do solo (PRE) ou incorporados no mesmo (PPI), sobre o rendimento de aquênios de girassol e seus componentes. Os herbicidas de solo para controle de plantas daninhas na cultura da soja com maior potencial de dano ao girassol cultivado em sucessão, conforme indicado pelo rendimento de aquênios, foram os seguintes, em ordem decrescente: imazaquin > clomazone > imazethapyr> chlorimuron-ethyl. O efeito mais pronunciado dos herbicidas foi a redução da população de plantas. Este foi o fator que mais influenciou no rendimento do girassol.
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O grau de interferência causado pelas plantas daninhas na produtividade da cultura de milho pode ser variável, dependendo de qual componente é mais influenciado pela interferência e da contribuição deste componente no rendimento da cultura. Um experimento foi conduzido a campo, durante o ano agrícola 1998/99, na EEA/UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, com o objetivo de determinar o efeito da interferência da planta daninha Brachiaria plantaginea (BRAPL) nas características agronômicas, componentes do rendimento e produtividade da cultura de milho. O milho, híbrido AG 5011, foi cultivado no sistema de semeadura direta, sucedendo a cultura de aveia-preta. A adubação do milho foi feita na linha de semeadura com 600 kg ha-1 da fórmula NPK 15-20-20 e em cobertura com 100 e 150 kg ha-1 de N aos 20 e 40 dias após a emergência (DAE), respectivamente. Para obter diferentes densidades de BRAPL nas 60 unidades experimentais estudadas, foram utilizados, em pré-emergência, cinco herbicidas, aplicados em diversas doses. A densidade de BRAPL variou entre 0 e 160 plantas por m². A estatura das plantas de milho não foi afetada pela densidade de BRAPL, e o número de plantas estéreis aumentou linearmente com o incremento da infestação, enquanto o número de espigas por planta reduziu de forma linear com o aumento da densidade. O número de grãos por espiga, peso do grão e rendimento total de grãos foram reduzidos através de uma tendência sigmoidal, com o aumento da infestação. O componente do rendimento que mais contribuiu para a produtividade de grãos do milho foi o número de grãos por espiga.
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A utilização de sistemas para manejo integrado de plantas daninhas depende da habilidade em se prever o impacto da infestação de plantas daninhas no potencial de rendimento de grãos da cultura. O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes variáveis explicativas para uso no modelo da hipérbole retangular, a fim de identificar aquela que forneça melhor previsão da interferência de picão-preto (Bidens pilosa e Bidens subalternans, em infestações mistas) em soja. Foram realizados experimentos em dois ambientes, localizados em Passo Fundo e Eldorado do Sul, RS. Utilizaram-se densidades variáveis de picão-preto e três épocas de semeadura da soja (3, 7 e 11 dias após a dessecação da cobertura vegetal das áreas). Avaliou-se a densidade das plantas daninhas aos 20 e 30 dias após a emergência da soja (DAE) e na pré-colheita e características morfológicas de plantas de picão-preto, como densidade de folhas, área foliar e cobertura foliar do solo aos 20 DAE. Constatou-se que a variável explicativa densidade de plantas de picão-preto propiciou ajustes satisfatórios do modelo; no entanto, ela não integra os efeitos de ambientes e de épocas de semeadura da cultura, diferentemente do que ocorreu para as características morfológicas. Dentre estas, destacam-se a densidade de folhas e a de área foliar como as de maior potencial de utilização como variáveis explicativas na previsão da perda de rendimento de grãos de soja por interferência de picão-preto.
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Três modelos empíricos foram comparados quanto à eficiência em predizer as perdas de rendimento (PRR) da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris) devido à convivência desta com o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea). A população de capim-marmelada foi descrita em termos de densidade (Npd), índice de área foliar relativa (Fpd) e cobertura relativa do solo (Spd). Os coeficientes dos modelos foram estimados a partir de dados obtidos com um experimento conduzido em área experimental da USP/ESALQ, de outubro de 1999 a janeiro de 2000, em Piracicaba-SP. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, e os tratamentos em parcelas subdivididas, com três repetições. O tratamento de parcelas foi a época de semeadura da planta daninha (oito dias antes, no dia, cinco e dez dias depois da semeadura da cultura), e o de subparcelas, a densidade da planta daninha (0, 25, 50, 100 e 200 plantas m²). As perdas do rendimento de grãos de feijão em relação ao tratamento com densidade zero de B. plantaginea foram comparadas às preditas pelo ajuste dos dados aos modelos. Enquanto o modelo que tem Npd como variável não ajustou os dados devido às épocas de semeadura [PRR=0,0114.Npd/(1+0,0114. Npd), r²=0,03], aqueles que têm Fpd ou Spd como variável os ajustaram [PRR=6,27.Fpd/(1+5,27.F pd), r²=0,82; PRR=7,77.Spd/(1+6,77.S pd), r²=0,89]. A cobertura relativa do solo pela planta daninha, avaliada visualmente, é uma variável potencial para substituir o índice relativo de área foliar da planta daninha.
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O desenvolvimento de modelos que visam prever os danos causados pela infestação de plantas daninhas no rendimento de grãos das culturas agrícolas inclui a identificação de variáveis explicativas e de modelos matemáticos apropriados para estimar esses danos. O objetivo deste trabalho foi ajustar modelos matemáticos com a inclusão de uso de variáveis foliares relativas, integrando parâmetros alternativos, na quantificação das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pela infestação das plantas daninhas por picão-preto (Bidens spp.) e guanxuma (Sida rhombifolia). Foram realizados experimentos em campo, utilizando-se épocas de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal e densidades de picão-preto ou guanxuma como fatores, além de bioensaios com soja em monocultura e em associação com picão-preto ou guanxuma. Em campo, avaliaram-se as áreas e coberturas foliares das plantas daninhas e da cultura 20 dias após a emergência (DAE) da soja. Nos bioensaios, avaliou-se a massa seca da soja aos 60 DAE. A inclusão de um segundo parâmetro (m) no modelo da hipérbole retangular, que limita a perda máxima de rendimento, melhora os ajustes do modelo quando se utilizam área ou cobertura foliar relativas como variáveis explicativas. Parâmetros obtidos em bioensaios podem ser integrados com dados de campo, o que auxilia a predição das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pela infestação de plantas daninhas.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de populações e de épocas relativas de emergência de arroz-vermelho ou do cultivar de arroz EEA 406, cultivar considerado simulador do arroz-vermelho, no rendimento de grãos do arroz cultivado e comparar variáveis explicativas, visando identificar a que proporciona melhor ajuste dos dados ao modelo da hipérbole retangular. Para isso, foram conduzidos dois experimentos a campo na estação de crescimento 1999/00. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, sendo formados por três épocas de emergência (-9, 0 e 8 dias em relação à emergência do cultivar IRGA 417) e por populações de arroz-vermelho (experimento 1) ou do cultivar simulador (experimento 2). O modelo de regressão não-linear da hipérbole retangular foi utilizado para descrever a relação entre perda de rendimento de grãos e variáveis explicativas. A emergência antecipada do arroz-vermelho ou do cultivar simulador, em relação à do arroz irrigado, aumentou as perdas de rendimento de grãos da cultura. O arroz-vermelho apresentou maior potencial de competição com a cultura de arroz, comparativamente ao cultivar simulador. População de plantas e cobertura do solo dos genótipos competidores apresentaram melhor ajuste do que massa seca como variáveis explicativas, em modelos matemáticos, para estimar perdas de rendimento de grãos em arroz irrigado.
Resumo:
Admite-se a hipótese de que aspectos econômicos como o custo de controle e o valor monetário dos grãos devem ser utilizados como critério para determinar o período aceitável de interferência das plantas daninhas antes de se decidir pelo seu controle. O período inicial assim obtido foi denominado Período Anterior ao Dano no Rendimento Econômico (PADRE). Desenvolveu-se um modelo matemático utilizando-se os aspectos econômicos citados, parametrizou-se o modelo com base em resultados da literatura e foram feitas diversas simulações. Os resultados permitiram confirmar a hipótese de que o custo do controle das plantas daninhas e o preço dos grãos da cultura podem ser utilizados como bons indicadores dos períodos de interferência. O PADRE diminui com o incremento do preço da cultura, ou com a redução do custo de controle, ou com o aumento do potencial produtivo da cultura, indicando que, nessas condições, o controle precoce das plantas daninhas é economicamente justificável. O trabalho aponta algumas limitações encontradas na literatura científica e soluções para se obter o PADRE e os demais períodos de interferência.
Resumo:
As plantas daninhas acarretam reduções no rendimento das culturas agrícolas. Os modelos matemáticos de estimativa de perda de rendimento na cultura devido à interferência dessas plantas podem ser instrumentos úteis à tomada de decisão de manejo. Se for possível prever as perdas de rendimento, será possível decidir se é viável ou não a aplicação de uma medida de controle. Há na literatura vários modelos matemáticos empíricos de regressão lineares, não-lineares e polinomiais usados para estimar as perdas de rendimento devido às plantas daninhas. O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma análise dos modelos matemáticos presentes na literatura utilizados para estimar as perdas de rendimento que as plantas daninhas acarretam à cultura, considerando o ajuste matemático às observações e a descrição biológica do comportamento dessas perdas.
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento e o rendimento do milho e da braquiária em monocultivos e consorciados, com diferentes manejos das plantas daninhas. O experimento foi realizado em área de pastagem degradada, num Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 5, sendo o primeiro fator correspondente aos cultivares de milho (UFV M100, DKB 390, DKB 455 e DKB 789) em consórcio com Urochloa brizantha, combinados com os diferentes manejos de plantas daninhas - capinado; sem controle de plantas daninhas; atrazine (1,5 kg ha-1); e atrazine + nicosulfuron (1,5 kg ha-1 + 8 g ha-1) -, além dos monocultivos capinados de U. brizantha e dos quatro cultivares de milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias após o plantio (DAP), avaliou-se a matéria seca do milho e da braquiária; na última avaliação, determinou-se, também, o rendimento de grãos do milho. Os maiores acúmulos de matéria seca e rendimentos foram obtidos nos monocultivos da braquiária e do milho. No entanto, a aplicação de atrazine + nicosulfuron no consórcio proporcionou rendimento de grãos de milho similar ao obtido no monocultivo. Os efeitos dos manejos das plantas daninhas e dos cultivares de milho no crescimento da braquiária somente se manifestaram nas avaliações realizadas aos 90, 120 e 150 DAP. Os híbridos de milho mostraram-se mais competitivos com a braquiária do que a variedade; o maior rendimento de grãos foi obtido com o híbrido simples (DKB 390), e o menor, com o híbrido triplo (DKB 455). A interferência de U. brizantha no milho, quando cultivados em consórcio, depende das práticas de manejo de plantas daninhas e do cultivar de milho adotado.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da interferência de Euphorbia heterophylla (EPHHL) em diferentes densidades e épocas de semeadura sobre o rendimento do feijoeiro e seus componentes e o nível de dano econômico (NDE). O experimento foi conduzido em campo em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais foram alocadas oito densidades de EPHHL (0, 6, 10, 17, 29, 49, 83 e 142 pl m-2) e, nas subparcelas, duas épocas de semeadura da infestante (12 dias antes da semeadura do feijoeiro e simultaneamente à cultura). As perdas de rendimento da cultura do feijão foram diretamente proporcionais à densidade de plantas de EPHHL. A implantação simultânea das espécies cultivada e daninha resultou em perda máxima de 48% no rendimento de grãos de feijão, enquanto a semeadura de EPHHL 12 dias antes do feijoeiro resultou em perda de 60% no rendimento de grãos. O número de legumes por planta foi o principal componente do rendimento afetado pela competição. Cada planta de EPHHL reduziu em 2,4 e 5,5% o rendimento de grãos de feijoeiro, para as situações de implantação simultânea e 12 dias antes da semeadura da cultura, respectivamente. Análise de sensibilidade indicou que os valores de NDE dependeram da época de implantação da planta daninha, da expectativa de rendimento da cultura, da eficiência do herbicida, do valor do produto colhido e do custo do controle. Entretanto, em todas as simulações, o NDE foi muito baixo (<3,3 plantas m-2), enfatizando a necessidade de herbicidas residuais para evitar perdas econômicas na cultura.
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Cajás (Spondias lutea L.), oriundas do município de Maranguape (CE - Brasil), em estádio de plena maturação foram processadas em escala-piloto para obtenção de suco integral através do processo de extração mecânico-enzimática. O produto final foi analisado com relação as suas características físico-químicas bem quanto ao perfil sensorial após estocagem de 120 dias à temperatura ambiente (28°C). A polpa foi tratada com 120 ppm de enzimas pectinolíticas (Pectinex Ultra SP-L) por 30 min, à temperatura de 25°C, o pH natural (2,98), seguido o processo mecânico de extração. Foi empregado como processo de preservação do suco integral o método "hot-fill" + aditivos. Segundo o ponto de vista estatístico as características físico-químicas permaneceram inalteradas ao longo de 120 dias, apresentando os seguintes valores médios: pH (2,78), sólidos solúveis (11,19 °Brix), acidez titulável total (1,46 g% de ácido cítrico), açúcares redutores (6,91 g% em glicose), taninos (77,36 mg% de ácido tânico), cor (0,125 em leitura de absorbância a 440 nm), pectina (0,12 g% em pectato de cálcio) e viscosidade (10,8 cps). A análise sensorial classificou o suco polposo como de "boa" e "muito boa", sendo que as maiores médias couberam aos parâmetros aparência, cor e sabor.