641 resultados para produtividade de soja
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia e a seletividade da associação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate no controle de plantas daninhas na cultura da soja Roundup Ready® (RR®). O experimento foi realizado no Centro Tecnológico da COMIGO, localizado no município de Rio Verde-GO, na safra 2005/2006. A semeadura do cultivar Monsoy 7878 foi realizada mecanicamente, sendo a semeadora regulada para liberar 18 sementes por metro. O espaçamento utilizado entre linhas foi de 0,50 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não causou intoxicação e não reduziu a altura e o acúmulo de massa seca das plantas de soja RR®. A adição dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate ocasionou intoxicação às plantas de soja RR®, todavia em níveis aceitáveis, sendo os sintomas provocados pela ação do imazethapyr mais intensos em comparação aos do chlorimuron-ethyl. A associação do herbicida imazethapyr ao glyphosate reduziu a altura e o acúmulo de fitomassa das plantas de soja RR®. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não apresentou controle satisfatório das plantas daninhas Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Chamaesyce hirta, Leucas martinicensis e Ipomoea grandifolia. Apesar de incrementar o controle da maioria das plantas daninhas, a adição dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate não promoveu aumento de produtividade de grãos na cultura da soja RR®.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a seletividade de variedades de soja transgênica (CD 214 RR e M-SOY 8008 RR) a diferentes herbicidas à base de glyphosate (Roundup Ready, Roundup Transorb, Roundup Original, Roundup WG, Polaris, Gliz, Glifosato Nortox e Trop), foi desenvolvido experimento em condições de campo, no ano agrícola 2005/2006, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da UNESP, campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, num esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados na dose de 1,2 kg ha-1 de equivalente ácido de glyphosate, quando as plantas de soja se encontravam com a segunda folha trifoliolada totalmente expandida. Não foram observados sintomas de intoxicação dos herbicidas nas plantas de soja. Quanto às demais características avaliadas, a interação variedade x herbicida não foi significativa, indicando que os fatores comportaram-se de forma independente. Entre as variedades, as plantas de M-SOY 8008 RR apresentaram maior altura e número de nós, porém obtiveram menor produtividade de grãos que as de CD 214 RR, devido ao menor número de grãos por vagem. No tocante aos herbicidas, não houve diferença significativa entre eles, ou seja, eles não influenciaram o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas de soja.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos da associação do herbicida glyphosate com 10 inseticidas de diferentes grupos químicos sobre a cultura da soja Roundup Ready® (cultivar Monsoy 8585 RR®), o controle de plantas daninhas e o controle da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). O experimento foi realizado em lavoura no município de Nova Xavantina - MT, no período de novembro de 2005 a abril de 2006, em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 11 x 2, sendo os fatores constituídos por 11 tratamentos inseticidas [lambdacyhalothrin (3,75 g ha-1); permethrin (12,50 g ha-1); methamidophos (300,00 g ha-1); chlorpyriphos (240,00 g ha-1); acephate (150,00 g ha-1); endosulfan (175,00 g ha-1); methomyl (107,50 g ha-1); lufenuron (7,50 g ha-1); triflumuron (14,40 g ha-1); spinosad (24,00 g ha-1); e testemunha sem inseticida], com ou sem a adição (mistura em tanque) de 960 g e.a. ha-1 de glyphosate, formando 22 tratamentos, conduzidos em quatro repetições. Os tratamentos foram aplicados 30 dias depois da emergência da cultura. A mistura do herbicida glyphosate com o inseticida chlorpyriphos causou fitotoxicidade inicial à cultura da soja RR®. O controle das plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla e Cenchrus echinatus não foi afetado pelas misturas de glyphosate com todos os inseticidas avaliados. A adição do glyphosate à calda de aplicação prejudicou a eficiência inicial dos inseticidas methomyl, methamidophos, chlorpyriphos e acephate no controle de Anticarsia gemmatalis, porém incrementou o controle dessa praga quando associado aos inseticidas spinosad, lambdacyhalothrin e lufenuron. A combinação de glyphosate com os inseticidas methamidophos, chlorpyriphos, lufenuron, triflumuron e spinosad proporcionou os maiores níveis de produtividade de grãos da soja RR®.
Resumo:
O trabalho objetivou avaliar a eficácia de diferentes sistemas de manejo de herbicidas no controle de plantas daninhas e no desenvolvimento e produtividade de diferentes cultivares de soja Roundup Ready®. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 5, sendo cinco sistemas de aplicação de herbicidas [(1) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) 14 dias antes da semeadura (DAS), paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (960 g ha-1) 35 dias após a emergência da cultura (DAE); (2) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) no dia da semeadura e glyphosate (480 g ha-1) aos 17 DAE; (3) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (960 g ha-1) aos 35 DAE; (4) glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS e glyphosate (480 g ha-1) 17 dias após a emergência das plantas; e (5) testemunha - glyphosate (1.080 g ha-1) + 2,4-D (241,8 g ha-1) aos 14 DAS, sem aplicação de herbicidas em pós-emergência] combinados com cinco cultivares de soja RR® (M-SOY 8585, P98R91, Valiosa, CD 219 e TMG 108), formando 25 tratamentos. Todos os sistemas de aplicação de herbicidas apresentaram controle das espécies de plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla, Spermacoce latifolia e Tridax procumbens superior ao da testemunha sem aplicação de herbicidas em pós-emergência, sendo eficientes no controle dessas espécies. No entanto, no "sistema 3" observou-se menor nível de controle das espécies Spermacoce latifolia, Tridax procumbens e Chamaesyce hirta, esta última somente nas parcelas semeadas com o cultivar CD 219. Os sistemas de manejo de herbicidas influenciaram a altura das plantas de soja, sendo os menores valores verificados no cultivar TMG 108 com a aplicação do "sistema 3". A produtividade de grãos dos cultivares de soja não diferiu entre os sistemas de aplicação de herbicidas, porém todos resultaram em produtividade superior ao da testemunha. O cultivar TMG 108 apresentou maior produtividade de grãos em todos os sistemas de aplicação de herbicidas, inclusive nas parcelas da testemunha, mas não diferindo do cultivar P98R91, nos "sistemas 1, 3 e 4" de aplicação de herbicidas e na testemunha, e do cultivar M-SOY 8585, no "sistema 3".
Resumo:
Este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar os efeitos de diferentes densidades de plantas daninhas sobre os componentes de rendimento da soja, cv. BRS 243-RR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo os tratamentos constituídos pela combinação entre dez períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 0-5, 0-10, 0-15, 0-21, 0-28, 0-35, 0-42, 0-49 e 0-125 dias) e três níveis de infestação (baixa, média e alta). Na área de baixa infestação, a comunidade infestante foi composta principalmente por Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Euphorbia heterophylla e outras. Nas áreas de média e alta infestação destacaram-se Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Digitaria horizontalis, Cyperus rotundus e outras. B. plantaginea foi responsável pelo maior acúmulo de fitomassa seca em todos os níveis de infestação. Com relação aos componentes de produção, o número de vagens por planta foi o mais afetado pela competição, com reduções de até 58% na área de baixa infestação, 71% na de média infestação e 78% na de alta infestação. O número de sementes por vagens e peso de mil grãos se mostraram menos responsivos aos efeitos de competição; contudo, houve redução desses parâmetros, indicando relação entre o período de convivência e nível de infestação e os componentes de produção da soja.
Resumo:
Herbicidas podem apresentar diferentes níveis de controle de plantas daninhas, em função de espécies presentes na área, estádio de desenvolvimento, dose do herbicida e condições de aplicação e de ambiente. Os objetivos deste trabalho foram investigar a possibilidade de uso de dose reduzida do herbicida graminicida clethodim, aplicado em pós-emergência, para controlar papuã em soja e quantificar a influência da época de aplicação do controle químico sobre variáveis agronômicas da cultura. O experimento foi instalado na EEA/UFRGS, em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola 2005/06. O cultivar de soja utilizado foi Fepagro-RS 10, semeado em espaçamento entre fileiras de 25 cm. Os fatores e tratamentos comparados foram: doses do herbicida clethodim (96 e 60 g ha-1) e épocas do controle químico de papuã (de 3 até 39 dias após emergência da soja). Foram mantidas testemunhas com presença e ausência de papuã, em espaçamentos entre fileiras de soja de 25 e 50 cm. Avaliaram-se variáveis relacionadas à produtividade de grãos e outras características agronômicas de soja. É viável reduzir a dose do herbicida clethodim em 38% para controlar papuã em soja. Quando não há controle do papuã, a redução do espaçamento entre fileiras de soja de 50 para 25 cm aumenta seu potencial competitivo e a produtividade de grãos, diferença não observada quando há controle da infestante. Uma única aplicação do herbicida clethodim na dose recomendada ou em dose reduzida, realizada entre os estádios V1 e V6 da soja, mantém controle completo de papuã, mesmo com nove afilhos, sem afetar a produtividade de grãos da cultura.
Resumo:
O manejo químico da cobertura vegetal e a manutenção da palhada sobre o solo são preocupações comuns para os produtores que adotam o sistema plantio direto na região dos cerrados. Com o objetivo de estudar a influência da época de manejo químico de B. decumbens sobre o desenvolvimento e a produtividade da cultura da soja em sistema plantio direto, foram realizados dois ensaios a campo, respectivamente, com os cultivares BRS 154 e MG/BR 46-Conquista, no ano de 2003. Em cada ensaio, testaram-se quatro épocas de manejo de B. decumbens antecedendo a semeadura da soja (28, 14, 7 e 0 dias), utilizando-se o herbicida glifosato. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, utilizando-se três repetições no primeiro e quatro no segundo. Determinou-se a matéria seca da cobertura vegetal e avaliou-se a reinfestação de B. decumbens. Na cultura da soja, foram determinados: altura de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, umidade dos grãos, massa de 100 grãos e produtividade. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a época mais adequada para o manejo químico de B. decumbens com glifosato situa-se entre 7 e 14 dias antes da semeadura da cultura da soja e que a escolha da época de manejo químico da cobertura vegetal afeta de forma decisiva o desenvolvimento e a produtividade da cultura.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da sobressemeadura da soja, utilizando plantas de cobertura, na redução da emergência de plantas daninhas e seus reflexos na produtividade da cultura da soja cultivada na safra seguinte. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com o fator época na parcela e o fator plantas de cobertura nas subparcelas, com quatro repetições. A soja foi semeada em quatro épocas: 1) 27/10/2005, 2) 10/11/2005, 3) 24/11/2005 e 4) 14/12/2005, em sistema de plantio direto, correspondendo a quatro épocas de sobressemeadura das plantas de cobertura, as quais ocorreram, respectivamente, em: a) 30/1/2006, b) 13/2/2006, c) 22/2/2006 e d) 14/3/2006. Foram avaliadas seis plantas de cobertura [Brachiaria brizantha, B. ruziziensis, B. decumbens, Eleusine coracana, Pennisetum glaucum e Cober Crop - híbrido de sorgo (Sorghum bicolor cv. Bicolor) com capim-sudão (Sorghum bicolor cv. Sudanense)] e pousio (vegetação espontânea) em quatro épocas de sobressemeadura, a qual foi realizada manualmente, a lanço, quando a soja atingiu o estádio R7 (início da desfolha na maturação fisiológica), em cada uma das quatro épocas de semeadura da soja na safra 2005/06. Em 23/10/2006, executou-se a primeira dessecação das plantas de cobertura. Após 20 dias, aplicou-se a segunda dessecação e, em seguida, fez-se a semeadura da soja, cultivar MSOY 6101, de ciclo precoce, no espaçamento de 0,45 m, visando à população de 500.000 plantas ha-1. A técnica de sobressemeadura à cultura da soja, principalmente com a utilização de braquiárias, mostrou ser importante ferramenta para o manejo integrado de plantas daninhas, por proporcionar maior aporte de fitomassa e cobertura do solo, o que contribui para sustentabilidade ao sistema de plantio direto no cerrado.
Resumo:
Com base na hipótese de que a soja transgênica tolerante ao glyphosate necessitaria da adição complementar de manganês devido a alterações na absorção e no metabolismo do elemento pelas plantas, objetivou-se estudar a interação da soja transgênica pulverizada com glyphosate e a adubação foliar com manganês. Foi desenvolvido experimento em campo, no ano agrícola 2007/2008, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da UNESP, campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, no esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. Foram avaliados quatro manejos de plantas daninhas [glyphosate (p.c. Roundup Ready) a 0,72 e 1,20 kg ha-1 de equivalente ácido, fluazifop-p-butyl + fomesafen (p.c. Fusiflex) a 0,25 + 0,25 kg ha-1 e testemunha capinada, sem herbicida] e quatro doses (0, 42, 84 e 126 g ha-1) de manganês em aplicação foliar na soja. Os tratamentos estudados não alteraram significativamente a produtividade de grãos, os teores de manganês no solo, a altura e a matéria seca das plantas de soja. Apenas a mistura fluazifop-p-butyl mais fomesafen ocasionou injúrias visuais nas plantas, porém os sintomas ficaram restritos às folhas que interceptaram o jato de pulverização. Para massa de 100 grãos, os herbicidas estudados não diferiram da testemunha; no entanto, as plantas tratadas com 0,72 kg ha-1 de glyphosate apresentaram menor massa de grãos. A aplicação de manganês não influenciou os teores do elemento nas plantas tratadas com glyphosate e naquelas sem herbicida. Portanto, o glyphosate não prejudicou a absorção ou o metabolismo do manganês pela planta, e o crescimento e desenvolvimento das plantas tratadas foram estatisticamente similares aos das não tratadas com herbicidas.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade e os componentes da produtividade de grãos de cultivares de soja transgênica e o controle de plantas daninhas, em função de épocas de aplicação e formulações do herbicida glyphosate. Foi conduzido experimento a campo em condições de várzea no Centro Agropecuário da Palma (CAP), da UFPel, durante a estação de crescimento 2005/06. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completos ao acaso, arranjados em parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas alocaram-se os cultivares de soja Roundup Ready - RR (BRS 244RR, MSOY 7979RR e não registrada-NR); nas subparcelas, as épocas de aplicação do herbicida (20, 35 e 50 dias após a emergência); e nas subsubparcelas, as formulações de glyphosate (sal de isopropilamina - Roundup Ready® ou Roundup Transorb®, sal de amônio - Roundup WG® e sal potássico - Zapp Qi®) na dose de 720 g e.a. ha-1 e testemunha infestada. As variáveis avaliadas foram toxicidade dos herbicidas à cultura, controle das plantas daninhas, número de vagens e grãos por planta, massa e produtividade de grãos. O herbicida glyphosate, nas formulações testadas, foi seletivo aos cultivares de soja RR. Em geral, a melhor formulação para controle das plantas daninhas beldroega, caruru, papuã, capim-arroz e grama-seda foi o Roundup WG®. A aplicação nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura proporcionou melhor controle das plantas daninhas. A produtividade de grãos variou entre cultivares de soja, não diferiu entre as formulações do herbicida glyphosate e foi superior quando a aplicação foi feita nos estádios tardios de desenvolvimento da cultura.
Resumo:
O uso de glyphosate para o controle de plantas daninhas em soja RR® apresenta características essenciais no conceito de praticabilidade. Entretanto, apesar de não permitido na legislação brasileira, tem-se aumentado a associação com outros herbicidas para manejo de espécies de difícil controle, assim como a sua mistura em tanque em combinação com inseticidas e adjuvantes. Com o objetivo de avaliar a seletividade de cultivares de soja RR® submetidos a misturas em tanque de formulações de glyphosate (Polaris®, Roundup Ready® e Roundup WG®) com chlorimuron-ethyl (Classic®), e suas associações com óleo mineral (Joint Oil®) e inseticidas novaluron (Gallaxy 100 EC®), permethrin (Piredan®) e methomyl (Lannate BR®), um experimento foi conduzido a campo na cidade de Maracaí-SP, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 16 x 4, sendo 16 as associações das misturas em tanque entre as formulações de glyphosate, óleo mineral e inseticidas e quatro cultivares: Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR®, BRS 245RR® e CD 214RR®. Sintomas visuais de intoxicação inicial dos cultivares estudados foram caracterizados por clorose e encarquilhamento nas folhas para todas as misturas em tanque das formulações de glyphosate + chlorimuron-ethyl, associadas ou não ao óleo mineral e inseticidas novaluron, permethrin e methomyl. Todas as misturas em tanque não promoveram reduções significativas de produtividade para os cultivares Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR® e BRS 245RR® e controlaram Ipomoea spp. com eficácia apenas satisfatória a partir dos 21 DAA (dias após aplicação).
Resumo:
Na cultura da soja é frequente o uso de herbicidas seletivos aplicados em pósemergência para o controle das plantas daninhas. Com o objetivo de avaliar a eficiência e a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência, isolados e em misturas, para o controle de plantas daninhas e os efeitos sobre o crescimento e o desenvolvimento da soja convencional (M-SOY 8001) e transgênica (M-SOY 7908 RR), foram desenvolvidos dois experimentos em campo, nos anos agrícolas 2006/2007 e 2007/2008. Os tratamentos constaram dos herbicidas: lactofen (168 g ha-1), glyphosate (1.080 g ha-1), lactofen + chlorimuronethyl (96 + 10g ha-1), chlorimuron-ethyl + imazethapyr (10 + 70 g ha-1), chlorimuron-ethyl + bentazon (10 + 600 g ha-1), glyphosate + imazethapyr (900 + 70 g ha-1), lactofen + chlorimuronethyl + imazethapyr (96 + 10 + 70 g ha-1) e lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr/ haloxyfop-methyl (96 + 10 + 70 + 60 g ha-1). Além disso, mantiveram-se duas testemunhas sem aplicação de herbicida (capinada e sem capina). O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. O herbicida lactofen aplicado isoladamente e em mistura com chlorimuron-etyl, imazethapyr e haloxyfop-methyl provocou intoxicação inicial às plantas de soja, porém aos 27 dias após aplicação a cultura apresentava-se recuperada. No primeiro ano agrícola, as plantas daninhas foram satisfatoriamente controladas pelos tratamentos químicos. No segundo ano, os tratamentos que resultaram em melhor controle das infestantes foram glyphosate e glyphosate + imazethapyr. Houve redução na altura final das plantas, no segundo ano, tratadas com chlorimuron-ethyl + imazethapyr, lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr e lactofen + chlorimuron-ethyl + imazethapyr/haloxyfopmethyl. Foi constatada redução na produtividade de grãos da variedade M-SOY 7908 RR tratada com lactofen e com a mistura chlorimuron ethyl + bentazon no primeiro ano. A aplicação de chlorimuron-ethyl + bentazon proporcionou redução na produtividade da variedade M-SOY 8001 no segundo ano.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia de herbicidas inibidores da ACCase, aplicados isoladamente ou em associações, no controle das espécies de plantas daninhas pertencentes à família das gramíneas Brachiaria decumbens, Digitaria ciliaris, Eleusine indica, Brachiaria plantaginea e Cenchrus echinatus, na cultura da soja. O experimento foi conduzido em campo, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: clethodim (84 g ha-1), clethodim + quizalofop-p-ethyl (48 + 40 g ha-1), [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] (50 + 50 g ha-1), sethoxydim (230 g ha-1), tepraloxydim (100 g ha-1), fluazifop-p-butyl (125 g ha-1), haloxyfop-methyl (60 g ha-1) e testemunha sem herbicida. A convivência das plantas de soja com as gramíneas infestantes resultou em perda significativa na produtividade de grãos. Os melhores níveis de controle de B. decumbens foram verificados com a utilização de haloxyfop-methyl. Tepraloxydim pode ser considerado seletivo a B. decumbens. Nenhum tratamento proporcionou controle final de D. ciliaris superior a 90%, porém menor eficiência foi verificada quando se aplicaram sethoxydim e fluazifop-p-butyl. Apenas os tratamentos sethoxydim e [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] não mostraram controle satisfatório de E. indica. B. plantaginea foi a espécie mais facilmente controlada pelos herbicidas avaliados; no entanto, haloxyfop-methyl, tepraloxydim, clethodim e [clethodim + fenoxaprop-p-ethyl] se destacaram no controle dessa invasora. A adição de quizalofop-p-ethyl ao clethodim proporcionou incremento significativo no controle de C. echinatus. Também os herbicidas haloxyfop-methyl e tepraloxydim apresentaram controle satisfatório dessa espécie daninha.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a formação de cobertura vegetal por Brachiaria brizantha e B. decumbens, bem como as interações entre as coberturas vegetais, as dosagens do herbicida glifosato e a aplicação da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen, no manejo das plantas daninhas e na produção da soja MG/BR 46 - Conquista em sistema plantio direto. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, num esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Testaram-se duas espécies de braquiária (B. brizantha e B. decumbens), duas dosagens do herbicida glifosato (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e duas dosagens da mistura fluazifop-p-butil + fomesafen (0 e 0,25 + 0,25 kg i.a. ha-1). Foram realizadas avaliações de matéria seca das coberturas, eficácia do glifosato, rebrote das coberturas, altura das plantas de soja, número de vagens, altura de inserção da primeira vagem, acamamento, dificuldade de colheita, massa de 100 grãos e produtividade. Concluiu-se que B. decumbens e B. brizantha proporcionaram adequada cobertura do solo durante todo o ciclo da cultura, que a dosagem de 1,44 kg e.a. ha-1 de glifosato foi suficiente para o controle das duas espécies de braquiária e que a produtividade da cultura da soja não foi alterada significativamente pela palhada das duas espécies estudadas nem pela dosagem do glifosato, enquanto a aplicação de fluazifop-p-butil + fomesafen como controle complementar refletiu em maior produtividade e em menor dificuldade de colheita.
Resumo:
A presente pesquisa teve por objetivo estudar a influência de diferentes densidades de plantas e genótipos de soja Roundup ReadyTM (RR) em algumas características morfoagronômicas da soja, semeada em duas safras distintas. O experimento foi conduzido na região dos Campos de Cima da Serra, no Estado do Rio Grande do Sul, nas safras agrícolas 2006/07 e 2007/08, com os cultivares CD 213RR e BRS 255RR, nas densidades de 12, 18, 24, 30 e 36 plantas aptas por m². O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para isso, foram avaliados altura de plantas, diâmetro da haste, número de ramificações por planta, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e rendimento de grãos por hectare. O manejo das plantas daninhas com glyphosate em duas etapas (pré-semeadura e em V4) evitou eficientemente a matocompetição. O aumento da densidade de plantas de soja RR promoveu incremento linear da altura das plantas (0,5 a 0,9 cm por planta m-2), influenciada pelo genótipo e pelo ano de cultivo. O diâmetro da haste foi diminuído com o aumento da densidade de plantas de soja RR de forma linear (-0,03 a -0,2 mm por planta m-2). O número de ramos por planta reduziu com o aumento da densidade (-0,05 a -0,19 ramos por planta). Na segunda safra, o rendimento de grãos e a massa de mil grãos foram menores, afetados por um período de estiagem e também por uma geada no final do ciclo, mais acentuadamente para o CD 213RR. A combinação de maior número de plantas m-2 levou a uma redução do número de vagens por planta e de grãos por vagem, embora de magnitudes distintas entre as cultivares, o que foi discutido pela interação entre os fatores; no entanto, o rendimento de grãos não foi alterado nas diferentes densidades testadas, e sim sofreu influência da safra de cultivo.