574 resultados para produtividade de matéria seca
Resumo:
O cultivo do feijoeiro em sistema plantio direto (SPD) tem aumentado de forma marcante no país. Neste contexto, para adubações mais racionais, é fundamental conhecer as exigências nutricionais da cultura quando cultivada em SPD recém-implantado ou consolidado, já que o tempo de implantação do sistema pode alterar a disponibilidade de nutrientes e a resposta das culturas à adubação nitrogenada. Objetivou-se avaliar a extração e exportação de nutrientes pelo feijoeiro em razão da adubação nitrogenada, em solo sob SPD recém-implantado ou consolidado. O experimento foi conduzido por dois anos agrícolas, em um Nitossolo Vermelho distrófico, no município de Botucatu, SP. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram formadas por áreas sob SPD com diferentes tempos de adoção, e as subparcelas constituídas por quatro formas de aplicação do nitrogênio (N) na cultura do feijão (T0: controle, sem aplicação de N; T1: 60 kg ha-1 na pré-semeadura; T2: 60 kg ha-1 aplicado em cobertura no estádio V4; e T3: 60 kg ha-1 na pré-semeadura + 60 kg ha-1 em cobertura). Foram avaliados: matéria seca da parte aérea, concentração e acúmulo de nutrientes na parte aérea, produtividade de grãos e concentrações e exportação de nutrientes nos grãos. O tempo que a área permaneceu sob SPD não influenciou a produtividade, a nutrição e nem mesmo a resposta da cultura do feijão à adubação nitrogenada. A aplicação de N, especialmente em pré-semeadura, proporcionou maiores acúmulos de matéria seca e nutrientes pela cultura do feijão. As concentrações de nutrientes nos grãos foram pouco influenciadas pela adubação nitrogenada. As maiores produtividades de grãos e exportações de nutrientes foram proporcionadas pela aplicação de N em duas épocas (pré-semeadura e em cobertura) ou apenas em cobertura.
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O semiárido brasileiro possui capacidade produtiva limitada em razão das suas características intrínsecas em relação à vegetação, ao clima e ao solo. A cobertura do solo, uma prática recomendada para essa região, favorece a infiltração, proporcionando melhor aproveitamento da água da chuva e contribuindo para o desenvolvimento das culturas, ao reduzir a perda de água por escoamento superficial. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes tipos de cobertura na manutenção da umidade do solo, sob condição de chuva natural, bem como nas características agronômicas da cultura do milho (Zea mays L.), em regime de sequeiro. Para isso, desenvolveu-se experimento em campo, na encosta representativa da Bacia do Alto Ipanema, no semiárido pernambucano. Para monitorar a umidade do solo e o desempenho do cultivo, cinco parcelas com 4,5 m de largura e 11 m de comprimento foram instaladas, adotando-se os seguintes tratamentos: solo descoberto, cultivo do milho com cordão vegetativo de palma forrageira, solo com cobertura natural, cultivo do milho em nível e com barramento em pedras associado com cobertura morta e cultivo do milho morro abaixo. Em cada parcela, foram instalados oito tubos de acesso de PVC, para fins de monitoramento da umidade do solo nas profundidades de 0,20 e 0,40 m, utilizando sonda de nêutrons. A cultura do milho (AG 1051) foi cultivada no período de abril a julho de 2011, com adubação realizada no dia do plantio e 30 dias após; a colheita foi realizada aos 96 dias após o plantio. A umidade do solo foi monitorada quinzenalmente, durante os meses de janeiro a julho de 2011. Dentre as características agronômicas do milho, foram avaliadas: altura do colmo, altura da inserção da primeira espiga, diâmetro basal do colmo, diâmetro da espiga com e sem palha, número de fileiras de grãos, número de grãos, comprimento da espiga com e sem palha, peso da espiga com e sem palha e peso da matéria fresca e da matéria seca do milho ralado. Os tratamentos conservacionistas (cultivo do milho em nível com barramento em pedras associado com cobertura morta e o cultivo do milho com cordão vegetativo de palma forrageira) promoveram maiores valores de umidade do solo e de matéria seca de grãos de milho, em relação ao cultivo morro abaixo, evidenciando-se a importância da disponibilidade de água no solo para suprir a necessidade hídrica da cultura do milho, em regime de sequeiro. O cultivo do milho em nível com barramento em pedras associado com cobertura morta ou com cordão vegetativo de palma forrageira atua eficientemente na redução das perdas de água, quando comparado ao solo descoberto, contribuindo para melhor aproveitamento da água da chuva e maior produtividade de grãos.
Resumo:
O Sorghum bicolor (L.) Moech é uma importante forrageira de alta produção, que cresce no cenário brasileiro ainda de forma lenta em substituição ao cultivo de milho safrinha. A cultura do sorgo seria alternativa no período da seca na produção de silagem para o período das águas; contudo, o crescimento e desenvolvimento das plantas pode ser influenciado por alterações nos atributos do solo, como textura, porosidade e estrutura do solo. O objetivo deste trabalho foi analisar e caracterizar a dependência e variabilidade espacial entre atributos do solo e a cultura do sorgo forrageiro, em um Planossolo Hidromórfico no ecótono Cerrado-Pantanal. Para tanto, estimaram-se a produtividade de matérias verde e seca de forragem (MVF e MSF) de sorgo forrageiro e os atributos do solo, como macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi), porosidade total (Pt), diâmetro médio geométrico, diâmetro médio ponderado, índice de estabilidade de agregados (IEA) e teor de carbono orgânico total do solo (COT), em duas profundidades: 1 (0,00-0,10 m) e 2 (0,10-0,20 m). Em relação à malha geoestatística, foram realizadas 50 coletas de atributos de planta e solo em 40 ha. Isso possibilitou detectar a elevada variabilidade espacial dos atributos de planta (MVF e MSF) e também os atributos do solo que mais variaram espacialmente. Com relação às variáveis que apresentaram dependência espacial, o coeficiente de determinação (r2) decresceu na seguinte ordem: IEA1, silte2, Ma1, Pt1, areia2, silte1, MSF, argila1, MVF e IEA2. Com isso, verificou-se que IEA1 apresentou o melhor ajuste semivariográfico (r2 = 0,926), com alcance de 677,0 m, e o avaliador da dependência espacial (50,6 %) moderado. O silte1, porém, evidenciou o menor alcance (111,0 m) e, assim, recomenda-se que em estudos posteriores o alcance mínimo a ser adotado, para esse tipo de avaliação, não deve ser inferior a esse valor em Planossolo Hidromórfico sob preparo convencional. A correlação linear foi significativa e elevada para MVF e MSF, ao passo que entre atributos de planta versus solo houve correlações positiva e negativa. No âmbito da cokrigagem, a argila1 foi o melhor indicador para estimar a variabilidade espacial da produtividade de massa seca de forragem de sorgo de correlação significativa e negativa (r = -0,292*).
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RESUMO O processo de estabilização necessário para o curtimento das peles, na indústria coureira, gera grande quantidade de resíduo sólido colagênico com elevado potencial poluidor. Esse resíduo contém elevado teor de nitrogênio, o que confere ao resíduo potencial para uso agrícola. Para avaliar a viabilidade da aplicação de rejeito da indústria do couro, como fonte nitrogenada para as culturas do trigo e arroz de sequeiro, foi implantado um experimento em casa de vegetação com cinco doses de N provenientes do colágeno (0, 225, 450, 675 e 900 mg kg-1) e três tratamentos adicionais (controle, ureia e ureia reposta no segundo cultivo). A aplicação de até 675 mg kg-1 de N via colágeno propiciou produção de matéria seca de plantas de trigo similar à aplicação de N mineral e maior massa de grãos de trigo em todas as doses estudadas (14 a 41 % superiores à aplicação de N mineral). Como fonte residual, a aplicação do colágeno proporcionou níveis de N no solo suficientes para obter massa de grãos de arroz nas doses mais elevadas (acima de 675 mg kg-1de N via colágeno), sem que os teores de Cr foliares sejam considerados tóxicos. O colágeno pode ser boa alternativa para a implantação da cultura do arroz após a colheita de trigo, sem prejuízos de produtividade e necessidade de reposição de fertilizantes nitrogenados, se aplicado na dose 675 mg kg-1 de N fornecido via colágeno.
Resumo:
O experimento foi conduzido em área da Universidade Federal de Santa Maria, RS, com o objetivo de verificar os efeitos de três níveis de adubação nitrogenada (0, 150 e 300 kg/ha de N) em pastagem de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) cv. Comum, sobre a produção animal. Foram utilizados novilhos de corte e avaliados o desempenho por animal, o número de animais.dia/ha e o ganho de peso vivo por área. O sistema de pastejo adotado foi o contínuo, com ajustes de carga para manter uma pressão de pastejo de 10%, caracterizando um resíduo médio de 3.168 kg de matéria seca/ha. As variáveis dependentes mostraram relação linear positiva com os níveis de adubação nitrogenada, o que denota o alto potencial do milheto.
Resumo:
Para testar o efeito de seis doses de N (0, 20, 30, 40, 50 e 60 kg/ha) aplicadas em cobertura, no final do perfilhamento, sobre a produção e a qualidade das sementes de Avena strigosa Schreber cv. Comum, foi conduzido um trabalho, em condições de campo, em Terra Roxa Estruturada distrófica, textura argilosa, em duas glebas com diferentes condições de fertilidade de solo. A gleba de menor fertilidade (pousio) apresentava saturação de bases (V) de 35% e a de maior fertilidade (cultivo com batata), 49%; nesta aplicou-se calcário para elevar a V para 70%. Na semeadura, foram aplicados 20, 80 e 40 kg/ha de N, P2O5 e K2O, respectivamente. A adubação nitrogenada em cobertura não afetou nem os componentes da produção, nem a produtividade, nem a germinação das sementes, nos dois experimentos. Em condições de maior fertilidade do solo, a dose de 60 kg/ha de N provocou aumento no acamamento das plantas e diminuição do peso hectolítrico. Em condições de menor fertilidade de solo, a adubação nitrogenada ocasionou aumentos na produção de massa vegetativa seca da parte aérea, e quando na dose de 60 kg/ha, aumentou o teor de proteína das sementes.
Resumo:
O trabalho foi conduzido na FCAV-UNESP, câmpus de Jaboticabal, com o objetivo de avaliar as características fisiológicas de crescimento, produção de matéria seca (MS) e teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de dois genótipos de milheto (Pennisetum americanum) cultivar Comum e CMS 02/EMBRAPA, semeados em duas épocas (23/11/94 e 10/3/95) e submetidos a quatro doses de N (0; 75; 150 e 225 kg ha-1). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, e três repetições. Na primeira época de semeadura, a cv. Comum apresentou produção de MS total significativamente superior (6.995 kg ha-1) à do genótipo CMS 02 (6.177 kg ha-1), e a aplicação de 150 kg ha-1 foi a dose mais adequada nesse período. Na segunda época de semeadura, a produção de MS total dos genótipos foi, em média, de 2.799 kg ha-1, e a adubação nitrogenada não revelou efeito significativo. Plantas da primeira época de semeadura apresentaram, nos dois primeiros cortes, alta produção de folhas, cujos teores de PB foram superiores a 20%, e os valores de DIVMS em torno de 70%.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização do nitrogênio da uréia e a influência da palhada na produtividade de soqueira de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado no campo, num solo Podzólico Vermelho-Amarelo no Município de Piracicaba, SP, com dois tratamentos: mistura de vinhaça e uréia aplicada em toda a área sobre o solo coberto com palhada; uréia enterrada em sulcos nos dois lados das linhas da cana-de-açúcar, com prévia aplicação de vinhaça sobre o solo sem palhada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas comparações de produtividade da cultura, do acúmulo de N pela parte aérea, da utilização do N da uréia pela cultura ao final do ciclo. O desenvolvimento vegetal foi representado por curvas de acúmulo de massa de material seco e pelos índices fisiológicos de taxa de produção de matéria seca e taxa de crescimento relativo, que foram semelhantes nas condições, com ou sem a presença da palhada de cana-de-açúcar. Do N total acumulado na parte aérea da soqueira de cana-de-açúcar, 10 a 16% foram absorvidos do fertilizante. A eficiência de utilização do N da uréia pela soqueira de cana foi em média de 17%, e não houve diferenças entre os tratamentos.
Resumo:
O sistema integrado de diagnose e recomendação DRIS (Diagnosis and Recommendation Integrated System) tem sido uma boa alternativa para a avaliação do estado nutricional de diversas culturas. O objetivo deste trabalho foi calcular índices DRIS mediante o uso de três métodos (Beaufils, Elwali & Gascho e Jones) de cálculo das funções das razões dos nutrientes e de dois critérios (Letzch e Nick) para a escolha da ordem da razão dos nutrientes, em pomares comerciais irrigados de laranjeira 'Valência'. Informações sobre a produtividade, porta-enxerto e teor de N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn e B em folhas de ramos não-frutíferos de cada talhão foram processadas nos anos de 1994 a 1998. O índice de balanço nutricional (IBN) foi calculado pela média da soma dos valores em módulo dos índices nutricionais e do índice de matéria seca. Os índices DRIS e IBN foram calculados e os valores de r² (produtividade em função de IBN) foram obtidos para cada método. O método Jones para cálculo do DRIS apresentou melhor correlação com a produtividade, e o critério Nick mostrou-se mais eficiente na escolha da ordem da razão dos nutrientes. Populações específicas, com pequeno número de observações, padronizadas quanto ao porta-enxerto e referentes a um ou dois anos de amostragem foliar e produção foram bancos de dados eficientes para a obtenção das normas DRIS.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar e relacionar a radiação líquida com o calor latente equivalente, em mm de água, nos cultivos protegido e de campo, na cultura de pimentão. O experimento foi feito em Botucatu, SP. A estimativa do fluxo de calor latente foi feita pelo método do balanço de energia, por meio da razão de Bowen. Foram feitas medidas instantâneas da radiação líquida (Rn), dos fluxos convectivos de calor latente (LE) e sensível (H), do fluxo de calor no solo (G), e dos gradientes psicrométricos sobre a cultura. O cultivo protegido, apesar de receber menor quantidade de radiação solar global, foi mais eficiente na conversão da radiação líquida disponível em matéria seca total e na produtividade de frutos. No balanço de energia, o cultivo protegido apresentou razões G/Rn e LE/Rn inferiores e H/Rn superior, com um fluxo de calor latente, equivalente em milímetros, 45,43% menor que no cultivo no campo. Apresentou, ainda, menor quantidade de radiação líquida disponível e menores perdas de energia, mostrando-se mais eficiente no uso da água.
Resumo:
Com o objetivo de identificar novas variedades para consumo humano, na forma de raízes frescas, 26 variedades de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) foram avaliadas aos 8, 10 e 12 meses após o plantio, quanto à produtividade de raízes, teores de amido, de matéria seca e de cianeto, o tempo de cocção e à deterioração pós-colheita. A produtividade, os teores de amido e de matéria seca das raízes variaram entre as variedades, e entre as épocas de colheita. Aproximadamente, 81% das variedades continham teores de cianeto dentro dos limites aceitáveis (inferior a 100 mg/kg de polpa crua) para consumo na forma de raízes frescas (método enzimático). Apenas oito variedades cozinharam até 30 minutos em todas as épocas de colheita, nos dois anos de avaliação. A deterioração pós-colheita ocorreu em todas as variedades quando armazenadas sob condições ambiente. Houve correlação positiva entre a matéria seca e o amido (r = 0,9826) e entre a época de colheita e o tempo de cocção (r = 0,7304). Entre amido e o tempo de cocção a correlação foi negativa (r = -0,0570). As variedades Três meses e Caiabana são promissoras para consumo humano na forma de raízes frescas.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram determinar, na sucessão aveiapreta/milho, a produção de matéria seca e o acúmulo de N pela aveiapreta e sua relação com a produtividade do milho em sucessão; a influência de épocas de aplicação de N sobre os teores de N no solo e a produtividade de grãos do milho. Os tratamentos foram: 15-0-20-55, 30-0-20-40, 45-0-20-25, 0-35-20-35, 0-70-20-0, 0-0-20-70 e 0-0-0-0, correspondendo, respectivamente, às quantidades de N (kg ha¹), aplicadas no perfilhamento da aveiapreta, na pré-semeadura, na semeadura e na cobertura do milho. O aumento na produção de matéria seca e de N acumulado pela aveiapreta, com as aplicações de N no seu perfilhamento, não alteraram a produtividade de grãos de milho. Apesar da aplicação de N em pré-semeadura do milho ter proporcionado maior teor de N no solo no início do desenvolvimento, a aplicação de N em cobertura propicia a obtenção de maiores produtividades de grãos.
Resumo:
A aplicação de calcário superficial na seringueira em produção pode melhorar a fertilidade do solo e a produção de borracha seca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação superficial de calcário no solo na produtividade de borracha seca. O experimento foi instalado em seringal em produção (15 anos), num Argissolo Vermelho-Amarelo com saturação por bases (V) de 39%. Os tratamentos constituíram-se das seguintes doses de calcário calcinado: zero, metade da dose recomendada, uma vez a dose recomendada e duas vezes a dose recomendada, correspondendo a 0, 0,21, 0,42 e 0,84 t ha-1, respectivamente. As doses foram calculadas considerando a saturação por bases recomendada para a cultura no Estado de São Paulo, igual a 50%. A aplicação de calcário neutralizou a acidez do solo e aumentou a saturação por bases até a camada de 0,20 m, e aumentou a produtividade da borracha seca. A produtividade máxima esteve associada à saturação por bases de 57% e teor foliar de Ca de 8 g kg-1.
Resumo:
O uso adequado do fertilizante nitrogenado na cultura irrigada de milho aumenta a produtividade e o lucro, além de reduzir o risco de poluição da água. O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta do milho à aplicação de nitrogênio. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroférrico típico, de textura argilosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições, tendo como tratamento nas parcelas as doses de N em cobertura (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1), utilizando a uréia e, nas subparcelas, as seqüências de culturas milho-milho-milho e milho-soja-milho. A adubação nitrogenada proporcionou, em relação à testemunha, aumento de 28% (2.448 kg ha-1) na produção de grãos de milho. A maior produtividade de grãos, 11.203 kg ha-1, foi alcançada com a maior dose de N (240 kg ha-1). O sistema de rotação não teve efeito na produtividade, mas os teores de N na massa de matéria seca da parte aérea da planta e nos grãos de milho foram maiores no sistema milho-soja-milho.
Resumo:
A ausência de culturas alternativas para o cultivo de outono-inverno é um entrave nos sistemas de produção agrícola, principalmente em regiões de inverno seco. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de forragem, o potencial para ensilagem e a composição química do sorgo-de-guiné gigante (Sorghum bicolor subsp. bicolor raça guinea), de acordo com a época de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e seis épocas de semeadura. Verificou-se antecipação dos estádios de desenvolvimento da planta, à medida que houve atraso na semeadura, em virtude de a espécie apresentar sensibilidade ao fotoperíodo. Semeaduras tardias, apesar de menor produtividade, proporcionaram forragem com características químico-bromatológicas melhores. Diante da boa produção de matéria seca e seu potencial para ensilagem, esse genótipo é uma boa opção a ser utilizada.