387 resultados para manejo da cultura
Resumo:
As plantas daninhas acarretam reduções no rendimento das culturas agrícolas. Os modelos matemáticos de estimativa de perda de rendimento na cultura devido à interferência dessas plantas podem ser instrumentos úteis à tomada de decisão de manejo. Se for possível prever as perdas de rendimento, será possível decidir se é viável ou não a aplicação de uma medida de controle. Há na literatura vários modelos matemáticos empíricos de regressão lineares, não-lineares e polinomiais usados para estimar as perdas de rendimento devido às plantas daninhas. O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma análise dos modelos matemáticos presentes na literatura utilizados para estimar as perdas de rendimento que as plantas daninhas acarretam à cultura, considerando o ajuste matemático às observações e a descrição biológica do comportamento dessas perdas.
Resumo:
Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar as conseqüências da utilização de um sistema de consórcio sobre o crescimento e a conseqüente produção final de massa fresca das plantas forrageiras intercaladas à cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre três níveis do fator espécies forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha e Panicum maximum) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia corda-de-viola, Amaranthus hybridus caruru-roxo e Digitaria horizontalis capim-colchão). Acrescentou-se, também, uma testemunha absoluta, ou seja, as espécies forrageiras crescendo sem a cultura do milho e sem plantas daninhas. Durante a condução do experimento, avaliou-se a área foliar (cm² por planta), a massa seca (g por planta) e o acúmulo total final de massa fresca (t ha-1) das espécies forrageiras quando submetidas aos diferentes tratamentos. De forma geral, B. decumbens foi a forrageira menos eficiente quanto à habilidade de competição interespecífica, P. maximum foi a espécie que mais produziu massa fresca, enquanto B. brizantha foi a mais competitiva com as plantas daninhas, podendo-se inferir que estas foram as espécies menos prejudicadas pelo sistema adotado. Como conclusão geral, a pesquisa demonstrou a viabilidade da utilização do sistema de consórcio.
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O objetivo desta pesquisa foi avaliar as conseqüências da adoção de um sistema de consórcio com culturas forrageiras sobre a infestação e a produção de massa seca e área foliar de três espécies daninhas, na cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro níveis do fator plantas forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Panicum maximum e ausência de forrageira) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia corda-de-viola, Amaranthus hybridus caruru-roxo e Digitaria horizontalis capim-colchão). Durante a condução do experimento foram avaliadas a área foliar, a massa seca e a densidade das plantas daninhas quando submetidas à convivência com a associação do milho e espécies forrageiras. De forma geral, o sistema de produção que envolve a associação de uma cultura forrageira com a cultura do milho reduz a infestação e suprime o crescimento de plantas daninhas no sistema; B. decumbens foi a forrageira que menos reduziu a infestação de plantas daninhas; a espécie B. brizantha foi a forrageira mais eficiente em reduzir a infestação de corda-de-viola, mas não suprimiu o crescimento do caruru-roxo; e a forrageira P. maximum foi a espécie que mais reduziu o crescimento do caruru-roxo e a área foliar do capim-colchão.
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Neste trabalho, fez-se a integração do método mecânico, constituído de duas seqüências de aração + gradeação, na época "seca", com aplicações complementares dos herbicidas glyphosate (aplicado por duas vezes), trifloxysulfuron-sodium + ametryne e sulfentrazone, na época "das águas". Além disso, os dois últimos foram testados isoladamente, para se determinar a real necessidade da integração de métodos. A média geral do número de manifestações epígeas da tiririca na área foi de 1.433,4 m-2. Aos 90 dias após o plantio, as porcentagens de redução de manifestações epígeas da tiririca foram de 90,8, 92,3 e 95,4 onde houve integração do método mecânico com trifloxysulfuron-sodium + ametryne, sulfentrazone e duas aplicações de glyphosate, respectivamente. As reduções de tubérculos viáveis em 0,018 m³ foram de 68,5, 73,9 e 89,4%, nessa mesma época. A utilização de implementos mecânicos (arado + grade) na época "seca" potencializou a ação dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium + ametryne e sulfentrazone nas "águas", porém estes herbicidas já resolvem o problema do controle, evitando reduções de produção e diminuindo gradativamente o potencial de infestação, com aplicações individualizadas por época do plantio da cultura.
Resumo:
A interferência de convolvuláceas na produtividade dos cultivares de soja (Coodetec 206 e Monsoy 6101) semeados diretamente sob a palha residual (12,8 t ha-1) de cana crua foi estudada em relação aos manejos com o herbicida diclosulam (0,035 kg ha-1) em mistura em tanque com glyphosate (1,440 kg ha-1), aplicados na operação de dessecação da cana-de-açúcar, diclosulam isolado (0,035 kg ha-1), em pré-emergência da cultura da soja, e fomesafen (0,250 kg ha¹), em pós-emergência. Para isso, utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, num esquema fatorial 2x5, com oito repetições. Observou-se pelos resultados que a utilização do herbicida diclosulam isoladamente e em mistura com o glyphosate promoveu controle eficaz das plantas daninhas. A infestação das cordas-de-viola não foi capaz de interferir negativamente nas características de crescimento das plantas, havendo apenas diferenças estatísticas entre os cultivares. As características de produção também não sofreram interferências negativas, exceto quanto à massa seca de 100 sementes no cultivar Monsoy 6101. Este cultivar Monsoy 6101 apresentou-se mais adequado para utilização dentro do período de renovação dos canaviais, por atingir o estádio R8 (colheita) nove dias antes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada de cobertura sobre a seletividade dos herbicidas aplicados em pós-emergência na cultura do milho (Zea mays). Para isso, foram conduzidos dois experimentos. Em um deles utilizou-se uréia incorporada (67,5 kg N ha-1) como fonte nitrogenada e, no outro, sulfato de amônio (62 kg N ha¹) a lanço. Os tratamentos foram conseqüência da combinação fatorial entre quatro níveis do fator herbicida: mesotrione (144 g ha-1) + atrazine (1.500 g ha-1), foransulfuron + iodosulfuron (45 + 3 g ha-1), nicosulfuron (20 g ha-1) + atrazine (1.500 g ha-1) e testemunha capinada; e quatro níveis do fator época de adubação: 7, 3 e 0 dias antes e 7 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), perfazendo 16 tratamentos. Avaliaram-se: fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 DAA, altura das plantas de milho no florescimento, massa de 1.000 grãos e rendimento. Não foi detectada a interação significativa entre os herbicidas e as fontes nitrogenadas utilizadas para nenhuma das variáveis em estudo. Embora efeitos fitotóxicos tenham sido observados, não houve diferenças estatísticas para altura de planta, massa de 1.000 grãos ou rendimento.
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A aplicação simultânea de duas ou mais classes de defensivos sobre uma cultura agrícola pode provocar toxicidade às plantas. Assim, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar a seletividade de herbicidas à cultura da cana-de-açúcar (RB 867515), quando aplicados em condição de pré-emergência, em áreas previamente tratadas com nematicidas no sulco de plantio. O experimento foi desenvolvido em área comercial de produção de cana-de-açúcar, no município de Piracicaba - SP, entre abril de 2003 e julho de 2004. Os tratamentos resultaram da combinação entre nove fatores herbicidas e quatro fatores nematicidas. Os herbicidas usados no experimento foram: sulfentrazone, tebuthiuron, metribuzin, ametrina, diuron, clomazone, pendimethalin e diuron + hexazinone, além de uma testemunha capinada. Os nematicidas utilizados foram: carbofuran, terbufós, aldicarb e uma testemunha sem nematicida. Avaliou-se a fitotoxicidade das diferentes combinações aos 15, 30, 60 e 90 dias após a brotação, o rendimento (t ha-1) e os parâmetros tecnológicos qualitativos. Observou-se que a seletividade inicial dos herbicidas foi prejudicada em função da interação das diferentes classes de defensivos utilizadas. Os sintomas de fitotoxicidade foram agudos, e os casos mais evidentes se originaram da associação dos nematicidas com clomazone, pendimethalin e tebuthiuron. Contudo, os danos fitotóxicos não se refletiram em perdas significativas de rendimento ou de qualidade de colmos, fato esse que pode ter sido influenciado pela capacidade de recuperação de injúrias apresentada pela variedade RB 867515, pela ocorrência de altas infestações de nematóides ou pela elevada variabilidade experimental.
Resumo:
A caracterização da habilidade competitiva da soja, em função da resposta diferencial dos cultivares, pode fornecer subsídios valiosos tanto para o melhoramento genético como para o manejo de plantas daninhas. Várias características da cultura podem associar-se com a competitividade; contudo, em soja, poucos estudos foram realizados com a finalidade de identificá-las. Com os objetivos de avaliar a variabilidade existente em cultivares de soja quanto à competitividade com plantas concorrentes e identificar aqueles portadores de habilidade competitiva superior, foi conduzido experimento a campo, em Cruz Alta-RS, na safra 2000/01. Testaram-se duas condições de competição (ausência ou presença de nabo-forrageiro durante a fase de desenvolvimento vegetativo da soja), combinadas com 11 cultivares da cultura. A presença do nabo durante os primeiros 60 dias do ciclo da soja reduziu estatura de planta, área foliar, massa da parte aérea seca, emissão e crescimento de ramos. Os cultivares de soja responderam diferentemente à interferência do nabo, indicando existir variabilidade genética para competitividade, o que permite selecionar genótipos de soja portadores de habilidade competitiva superior. De outra parte, ocorreu maior supressão do crescimento de plantas de nabo em função da presença dos cultivares de soja 'CD 201' e 'Fepagro RS 10'.
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Com o objetivo de avaliar diferentes manejos de plantas daninhas no plantio direto da soja, cultivada sobre palha de milheto (manejada com rolo-faca ou glyphosate), foram realizados dois experimentos com dois cultivares de soja (Conquista e Celeste) e aplicação em pós-emergência da mistura formulada dos herbicidas fluazifop-p-butil + fomesafen (0, 100+125 e 200+250 g ha¹). Por meio da análise de variância conjunta dos experimentos, verificou-se predominância de diferentes espécies de plantas daninhas em função do manejo dado ao milheto, sendo a maior infestação destas verificada sob o manejo com rolo-faca associado à ausência de controle na cultura da soja. Há a possibilidade da redução da dose de fluazifop-p-butil + fomesafen para o controle de plantas daninhas na soja, desde que precedida da aplicação de glyphosate para formação da palha de milheto. Sob esta condição, verificou-se maior controle das espécies daninhas, em relação ao manejo mecânico (rolo-faca), resultando em maior produtividade da cultura, devido à maior quantidade de vagens por planta e de grãos por vagem.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a interação entre sistemas de manejo e de controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura da soja, cv. BRS 154, em plantio direto em áreas com expressiva cobertura vegetal. Foram avaliados 13 tratamentos, compostos por um esquema fatorial (3x4)+1. Os fatores eram constituídos por três sistemas de manejo (dessecação imediatamente antes da semeadura, dessecação 10 dias antes da semeadura e dessecação antecipada, sendo esta composta por duas aplicações de manejo, a primeira 24 dias antes da semeadura e a segunda na data da semeadura), quatro formas de controle das plantas daninhas após a emergência da cultura (nenhum controle, capina manual das parcelas, aplicação única e aplicação seqüencial de herbicidas) e um tratamento adicional, constituído por uma testemunha absoluta (sem manejo e sem controle em pós-emergência). Embora a dessecação nos diferentes sistemas de manejo tenha sido eficiente, a antecipação da dessecação no manejo antecipado favoreceu a emergência e o desenvolvimento inicial da soja, proporcionando maiores ganhos de produtividade, nas condições de infestação apresentadas. O sistema de manejo afetou também o fluxo de emergência das plantas daninhas após a emergência da soja, com menos reinfestações no sistema de manejo antecipado, em função do controle dos fluxos iniciais proporcionado pela segunda aplicação deste sistema de manejo. O manejo realizado na data da semeadura e dez dias antes prejudicou o desenvolvimento da soja, resultando em menor produtividade. O manejo antecipado, quando comparado aos demais sistemas, proporcionou maior produtividade da soja.
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o controle de plantas daninhas em pré-semeadura da soja (Glycine max) e do girassol (Helianthus annuus), por meio de aplicações de herbicidas dessecantes, isolados ou em combinação com boro, bem como a resposta dessas culturas à aplicação desse micronutriente. Nas parcelas de soja, foram aplicados os tratamentos glyphosate (1,44 kg e.a. ha-1), glyphosate potássico (2,48 kg i.a. ha-1), diuron (0,2 kg i.a. ha-1) + paraquat (0,4 kg i.a. ha-1), e paraquat (0,400 kg i.a. ha-1). Nas parcelas de girassol, foram aplicados os tratamentos glyphosate (0,54 kg e.a. ha-1), glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1), glyphosate potássico (1,24 kg i.a. ha-1), paraquat (0,4 kg i.a. ha-1), glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1) + flumioxazin (0,025 kg i.a. ha-1) e glyphosate (0,72 kg e.a. ha-1) + carfentrazone (0,02 kg i.a. ha-1). Ambos os experimentos continham as testemunhas capinada e sem capina. As subparcelas dos dois experimentos foram constituídas pela ausência ou presença de B, junto à calda de pulverização, na fonte ácido bórico [H3BO3 - 17% B]. A adição de ácido bórico à calda de pulverização não prejudicou o controle das plantas daninhas pelos tratamentos dessecantes, exceto para a mistura formulada de paraquat + diuron. Houve aumento dos teores de boro no solo e nas folhas da cultura da soja e do girassol quando foram associados os tratamentos com herbicidas dessecantes e o ácido bórico. É viável a aplicação de herbicidas dessecantes e ácido bórico, controlando as plantas daninhas em présemeadura e aumentando o teor de B no solo e nas plantas de soja e de girassol.
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O gênero Digitaria inclui cerca de 300 espécies de plantas, distribuídas em regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios. No Estado de São Paulo, esse gênero contém 13 espécies descritas, nas quais a diferenciação visual torna-se difícil de ser feita no campo, devido à grande semelhança morfológica entre elas. As espécies Digitaria nuda, D. ciliaris, D. horizontalis e D. bicornis, conhecidas popularmente por capim-colchão, são plantas daninhas comumente encontradas em áreas de produção de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo. Na prática, produtores têm relatado casos de falhas de controle em áreas de cana-de-açúcar, que possivelmente estão relacionadas com mudanças da flora infestante em função da seleção de algumas espécies de capim-colchão tolerantes aos herbicidas anteriormente recomendados para o seu controle. Suspeita-se que essas populações selecionadas são constituídas por diferentes espécies de capim-colchão, porém D. nuda é a que apresenta maiores níveis de tolerância a alguns produtos. A compreensão da dinâmica populacional de espécies de plantas daninhas do gênero Digitaria, bem como dos mecanismos de tolerância delas a alguns grupos de herbicidas, auxilia nas recomendações de manejo, evitando ou retardando o aparecimento do fenômeno. Ainda, a identificação das espécies ocorrentes nas áreas produtoras de cana-de-açúcar é uma ferramenta que proporciona a correta escolha do herbicida de acordo com a espécie infestante, o que aumenta as chances de sucesso de controle.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a interação entre sistemas de manejo e de controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do milho, híbrido AG 9010, em semeadura direta, em área com expressiva cobertura vegetal. Foram avaliados 10 tratamentos, compostos por um esquema fatorial (3 x 3) + 1. Os fatores eram constituídos por três sistemas de manejo (dessecação imediatamente antes da semeadura, dessecação 10 dias antes da semeadura e dessecação antecipada, sendo esta composta por duas aplicações de manejo: a primeira 24 dias antes da semeadura e a segunda na data da semeadura), três formas de controle das plantas daninhas após a emergência da cultura (nenhum controle, capina manual das parcelas e aplicação de herbicidas em pós-emergência) e um tratamento adicional, constituído por uma testemunha absoluta (sem manejo e sem controle em pós-emergência). O manejo realizado na data da semeadura e sete dias antes reduziu significativamente a produtividade do milho. Já o manejo antecipado, além de reduzir o fluxo de emergência de plantas daninhas após emergência do milho, proporcionou ganhos de produtividade que variaram entre 696 e 1.867 kg ha-1.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho quantificar os efeitos da adubação nitrogenada nas relações de interferência das plantas daninhas na cultura do milho. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), na forma de uréia, e quatro épocas de controle de plantas daninhas (milho no V2, V3, V4 e V5), mais duas testemunhas sem e com a presença dessas plantas. O controle químico foi realizado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura, com associação dos herbicidas nicosulfuron e atrazine. As doses de N influenciaram a determinação da época de controle das plantas daninhas. Quando esse controle foi realizado nas épocas mais tardias, o uso de altas doses de N minimizou o efeito negativo da interferência das plantas daninhas. Na ausência da aplicação de N, o controle químico exerce maior influência no rendimento de grãos de milho.
Resumo:
Estudou-se neste trabalho a atividade do sulfentrazone sobre plantas de soja cultivadas em um Latossolo Vermelho distroférrico com diferentes níveis de compactação. As unidades experimentais foram constituídas por colunas de PVC com altura de 0,25 m e diâmetro interno de 0,145 m, nas quais foram colocadas massas de solo (30% de umidade) suficientes para atingir o nível de compactação desejado. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 x 2, correspondendo a quatro níveis de compactação do solo (1,0, 1,2, 1,4 e 1,5 g cm-3), presença ou ausência do herbicida e duas frações de poros preenchidas com água (80 e 70% da porosidade total), com quatro repetições. O sulfentrazone reduziu a área foliar, a formação de nódulos, a massa seca dos nódulos e o acúmulo de nitrogênio na parte aérea. Esses efeitos foram mais acentuados com o aumento da densidade do solo.