205 resultados para hortaliças


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A contaminação de hortaliças por micro-oganismos patogênicos é uma realidade. Os adubos orgânicos têm sido responsabilizados por algumas contaminações de hortaliças observadas no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e a contaminação de alface por Salmonella sp. e coliformes a 45 °C, cultivada sob adubação orgânica. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com seis tratamentos, em cinco repetições. Os tratamentos foram: T1 - Testemunha (sem adubação); T2 - Adubação química; T3 - Esterco de galinha; T4 - Esterco bovino; T5 - Húmus de minhoca; e T6 - Composto orgânico. As variáveis analisadas foram matéria fresca, matéria seca, macro e micronutrientes e contaminação microbiológica. Foi observada maior obtenção de matéria fresca nas parcelas adubadas com esterco de galinha (543 g), que diferiu estatisticamente da produção observada nos demais tratamentos. Não foi observada diferença estatística significativa entre tratamentos para matéria seca, com exceção da parcela com composto orgânico que apresentou o menor valor (3,7%). Não foi observada contaminação do solo e nem dos adubos orgânicos por esses micro-organismos. Porém, foi observada contaminação da água de irrigação e da alface por coliformes fecais. Existem fortes indícios de que a água de irrigação tenha sido o principal veículo de contaminação.

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O revestimento de sementes de hortaliças é uma técnica bastante utilizada, principalmente para as espécies que possuem sementes pequenas, sendo uma de suas funções, o aumento do tamanho das mesmas para fins de semeadura. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo revestir sementes de tomate com diferentes materiais, e avaliar seu comportamento durante o armazenamento. Utilizaram como revestimento uma mistura de areia + microcelulose e outra de calcário + microcelulose, contendo ou não o fungicida Rovrin na dosagem de 200g/100 kg de sementes. As sementes revestidas, juntamente com as não revestidas (com ou sem fungicida), foram secadas e embaladas em envelopes de papel comum (embalagem permeável) e em papel laminado (embalagem impermeável) e armazenadas em condições de ambiente no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras. A avaliação da qualidade das sementes foi realizada a cada quatro meses, por um período de 24 meses, utilizando as seguintes determinações: teste de germinação, envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em solo + areia. Pelos resultados obtidos, conclui-se que: sementes revestidas apresentaram germinação mais lenta do que as não revestidas; sementes revestidas com calcário + microcelulose deterioram mais rápido que com areia + microcelulose e sementes tratadas com fungicida em associação com os materiais de revestimento perdem sua qualidade mais rapidamente durante o armazenamento. Verificou-se ainda que sementes revestidas com areia + microcelulose e sem tratamento fungicida mantiveram sua qualidade durante os 24 meses de armazenamento, independente da embalagem utilizada.

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O teste de condutividade elétrica tem potencial para ser utilizado no controle de qualidade de sementes de hortaliças. No entanto, há fatores que podem afetar os resultados, sendo necessários ajustes na metodologia para obtenção de informações consistentes. O trabalho objetivou avaliar o efeito do teor de água das sementes, volume de água e período de embebição na sensibilidade do teste de condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de cebola, cultivar Baia Periforme. A condutividade elétrica foi avaliada após 2, 4, 6, 8, 24 e 48 horas de embebição, utilizando-se quatro subamostras de 50 sementes, com teores de água de 10, 15 e 20%, imersas em 25 e 50mL de água, a 25ºC. Também foram conduzidos os testes de germinação, primeira contagem de germinação, deterioração controlada, germinação a baixa temperatura e emergência das plântulas em substrato comercial, visando verificar a consistência das informações obtidas. O teste de condutividade elétrica foi eficiente para a avaliação do vigor de sementes de cebola, mas os períodos mais curtos (2 a 8 horas) de embebição não permitiram diferenciar os lotes. Para se obter melhor estratificação dos lotes em níveis de vigor, recomenda-se utilizar sementes com teor de água de 10% e avaliar a condutividade elétrica após 24 horas de embebição, independentemente do volume de água utilizado (25 ou 50mL).

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Os resultados de pesquisas desenvolvidas demonstram a eficiência da mesa densimétrica no aprimoramento da qualidade de sementes de diversas espécies, evidenciando superioridade da qualidade fisiológica e sanitária das sementes coletadas nas posições superiores em relação às posições inferiores da zona de descarga da mesa. Considerando o reduzido número de trabalhos publicados sobre beneficiamento de sementes de hortaliças em especial sobre couve brócolis, cujas sementes apresentam diferenças no peso específico em virtude da desuniformidade de maturação das sementes, é importante estudar a influência da utilização da mesa densimétrica na classificação de sementes dessa espécie. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de couve brócolis, beneficiadas em mesa densimétrica. As sementes inicialmente foram limpas em máquina de ar e peneiras e a seguir beneficiadas em mesa densimétrica. O eixo terminal de descarga da mesa densimétrica de 1,00m de largura foi dividido em quatro partes. Os tratamentos constituíram das frações obtidas no depósito da alimentação e nas partes: alta, intermediária alta, intermediária baixa e baixa, da zona de descarga da mesa densimétrica. As sementes de couve brócolis descarregadas na parte alta da zona de descarga da mesa densimétrica apresentaram qualidade fisiológica significativamente superior às sementes descarregadas nas partes baixa e repasse da fração intermediária baixa, sendo recomendável a remoção da fração direcionada para a parte baixa, visando o aprimoramento dos atributos fisiológicos e sanitários do lote.

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O presente trabalho teve como objetivo fazer um estudo nos sistemas de produção de semente de cebola convencional e agroecológico. Foram acompanhadas três propriedades nos municípios de Candiota e Hulha Negra, RS, de produção agroecológicas e duas convencionais, sendo marcadas aleatoriamente seis unidades de amostragem, cada uma delas com dois metros sobre a linha de produção, em cada uma das propriedades. As variáveis estudadas foram peso de bulbo, diâmetro bulbo quantidade de bulbos por área, quantidade de hastes por bulbo, quantidade de flores por umbela, quantidade de sementes por flor, teor de água da semente, rendimento de sementes, germinação, primeira contagem, peso de 1000 sementes, envelhecimento acelerado, índice e velocidade de germinação e sanidade de sementes, bem como o levantamento dos custos de produção. A produção de semente de cebola através do sistema de produção agroecológico é economicamente viável e ecologicamente sustentável. A produção de semente de cebola em sistema convencional situa-se em média de 30% do seu potencial. O potencial de produção e qualidade fisiológica da semente de cebola agroecológica e convencional são similares. A variável número de flores por umbela pode ser considerada o componente principal da produção de semente de cebola.

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A alta demanda por sementes híbridas tem estimulado pesquisas que asseguram a oferta destas, como é o caso da manipulação de grãos de pólen. Assim, em estudo conduzido na Embrapa Hortaliças, no ano de 2006, objetivou-se determinar a tolerância à dessecação dos grãos de pólen berinjela 'Ciça'. Para isso foi utilizado pólen fresco (testemunha) e pólen seco em recipiente de alumínio fechado com 300 gramas de sílica gel e em dessecador, ambos por períodos de 24 e 48 horas em ambiente de laboratório. Os respectivos grãos de pólen foram os polinizadores da linhagem feminina. Foi avaliado o pegamento de fruto, a produção e a qualidade fisiológica de sementes através de: massa de 100 sementes, teste de primeira contagem, germinação, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado. Concluiu-se que grãos de pólen toleram dessecação até 4,7% de umidade e com teores de água entre 4,7% a 47,2% proporcionam boa produção de sementes sem afetar sua qualidade fisiológica.

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Embora o tratamento térmico apresente grande potencial no controle alternativo de patógenos de sementes, são poucos os estudos sobre essa tecnologia e, principalmente, sobre o seu efeito no desempenho das sementes, sobretudo de hortaliças. Desse modo, objetivou-se estudar a relação do tratamento térmico com o potencial fisiológico e sanidade de sementes de tomate, identificando combinações eficientes de temperatura e período de exposição por meio dos testes de sanidade e vigor. No experimento I, sementes de 2 lotes do cultivar UC-82 foram submetidas ao tratamento com água quente (52, 53, 54, 55 e 60 °C por 30 e 60 min.) e secadas por 72 horas e, juntamente com mais duas testemunhas, sementes tratadas com produto químico e sementes não tratadas, avaliadas em duas épocas pelos testes de sanidade, germinação e vigor. No experimento II, sementes tratadas com água quente a 55 °C por 30 min. e 60 °C por 60 min. e secadas por 12 horas, mais as mesmas testemunhas utilizadas no experimento I, foram avaliadas por meio dos testes de sanidade, germinação e vigor. Com base nos resultados, concluiu-se que o tratamento com água quente (55 °C por 30 min.) é uma opção consistente para o controle dos fungos Rhyzopus sp., Aspergillus sp. e Cladosporium sp., sem prejudicar o potencial fisiológico das sementes de tomate. Os tratamentos 52 a 54 °C por 30 ou 60 min. não causam prejuízo ao potencial fisiológico de sementes de tomate. Os tratamentos a 60 °C por 30 ou 60 min. são eficientes para o controle de fungos, mas letais às sementes de tomate.

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A produção de hortaliças desempenha um papel de grande importância socioeconômica, pois emprega uma grande quantidade de mão-de-obra .O objetivo no trabalho foi avaliar o desempenho fisiológico de sementes de cenoura após osmocondicionamento, tratamento com fungicida e recobrimento com polímero. Foram utilizadas sementes de cenoura, cv. Brazlândia, fornecidas pela Hortec, Bagé/RS, submetidas ao condicionamento osmótico com solução aerada de polietilenoglicol (PEG 6000) a -0,8 MPa por um período de 10 horas. A seguir as sementes foram lavadas com água destilada e submetidas à secagem em estufa com circulação de ar até atingirem a umidade de 7%. As sementes foram tratadas com o fungicida Captan 750 TS® (750 g i.a.) na dose de 0,2% e recobertas com o polímero Colorseed® na dose de 50 mL.kg-1. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem osmocondicionamentos (SO), com osmocondicionamento (CO), sem polímero (SP), com polímero (CP), sem fungicida (SF) e com fungicida (CF), constituindo as seguintes combinações: 1) SO SP SF, 2) SO CP SF, 3) SO SP CF, 4) SO CP CF, 5) CO SP SF, 6) CO CP SF, 7) CO SP CF e 8) CO SP CF. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, frio, envelhecimento acelerado modificado, emergência em casa de vegetação, índices de velocidade de germinação e emergência, comprimento de plântula e fitomassa fresca e seca da planta. O delineamento experimental foi completamente casualizado em fatorial 2 (com e sem osmocondicionamento) x 4 (tratamentos de recobrimento), com quatro repetições e as médias comparadas pelo teste de Duncan no nível de 5% de significância. Conclui-se que o osmocondicionamento de sementes de cenoura favorece as velocidades de germinação e de emergência das plântulas; o uso de polímero e fungicida em sementes de cenoura osmocondicionadas não afetam negativamente o vigor das plântulas; independentemente do recobrimento e/ou tratamento com fungicida sementes osmocondicionadas apresentam desempenho superior.

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O uso de testes de vigor é essencial em programas de controle de qualidade de sementes, e o teste de deterioração controlada é um dos que pode ser utilizado para esse fim, principalmente, em se tratando de sementes de hortaliças. Diante disso, a pesquisa teve como objetivo estudar a metodologia do teste de deterioração controlada, procurando verificar sua eficiência para identificação de diferentes níveis de vigor entre lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum L.). Para isso, quatro cultivares (Português, Super Verdão, Tabocas e Verdão), cada uma delas representada por três lotes de sementes, foram submetidas as seguintes avaliações: germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, altura de plântula, massa da matéria seca da plântula e deterioração controlada (sementes com 18; 21 e 24% de grau de umidade, 45 ºC, durante 24 e 48 horas). O teste de deterioração controlada pode ser utilizado para avaliar o potencial fisiológico de sementes de coentro, sendo a combinação 21% de água, a 45 ºC, durante 24 horas a mais indicada.

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A alface (Lactuca sativa L.) é uma das folhosas de maior importância na cadeia produtiva de hortaliças. O estabelecimento da lavoura de alface pode ser feito por meio da semeadura direta ou transplantio de mudas. As sementes apresentam particular sensibilidade às variações de temperatura do meio onde germinam. Condições de alta temperatura, por exemplo, afetam negativamente a germinação e o estabelecimento de plântulas. O objetivo neste trabalho foi identificar as diferenças de germinação de sementes de vinte cultivares de alface em condições de temperatura ideal 20 ºC, temperatura intermediária 27,5 ºC e temperatura crítica 35 ºC. Utilizaram-se sementes comerciais adquiridas de empresas, bem como sementes das mesmas cultivares produzidas na Embrapa Hortaliças, em condições de casa de vegetação. Alguns genótipos termotolerantes Vitória de Verão e Camila foram identificados, obtendo germinação acima de 90% nas temperaturas: favorável e crítica máxima. Estes genótipos poderiam ser utilizados como fonte genética de tolerância à germinação a altas temperaturas. Para as sementes produzidas na casa de vegetação, a maioria não germinou satisfatoriamente em condições de altas temperaturas.