470 resultados para diâmetro do fruto


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Em pós-colheita, a podridão dos frutos causada por Colletotrichum musae é a doença mais importante da banana (Musa spp.). Testes in vitro e in vivo foram realizados com o objetivo de avaliar o efeito fungitóxico do óleo essencial de pimenta-de-macaco (Piper aduncum) sobre o patógeno. Nas concentrações acima de 100 µg/ml, o óleo inibiu, em 100%, o crescimento micelial e a germinação dos conídios. No teste in vivo foram usados frutos de banana "Prata", nos quais foram feitos orifícios com vasador de rolhas (0,5 cm de diâmetro) e colocados 20 µl de suspensão de conídios (2 x 10(4) conídios/ml) e, em seguida, aplicados 20 µl de diferentes concentrações do óleo. Os resultados mostraram que o óleo na concentração 1% foi eficaz, sendo capaz de impedir a manifestação de podridões nos frutos de banana.

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A podridão-de-cratera dos frutos de meloeiro, causada por Myrothecium roridum, vem ocorrendo com freqüência nos plantios da região Nordeste e ocasionando perdas de produção. Foi analisada a influência do método de inoculação (gota, pulverização, gota com ferimento, pulverização com ferimento e injeção subepidérmica), da intensidade (0, 1, 3, 5, 7, 9 e 10 ferimentos) e idade de ferimento (0, 3 e 6 horas) e da idade do fruto (12, 22 e 27 dias) na severidade da podridão-de-cratera em melão dos tipos Amarelo (cv. AF-682) e Honeydew (cv. Orange Flesh), inoculados com três isolados de M. roridum (CMM-609, CMM-636 e CMM-766). A severidade da doença foi influenciada pela interação entre métodos de inoculação, isolados e cultivares. As inoculações por pulverização ou deposição de gota propiciaram maiores lesões nos frutos submetidos a ferimentos. Entretanto, não foram observados sintomas nos frutos sem ferimentos. A inoculação por injeção subepidérmica, apesar de também provocar ferimento no fruto, apresentou lesões menores. A severidade da doença aumentou com o incremento do número de ferimentos, atingindo o máximo com 10 ferimentos. Verificou-se uma tendência de redução da severidade da doença nos frutos com o aumento da idade do ferimento. As lesões foram significativamente menores nos frutos feridos 6 horas antes da inoculação do que naqueles feridos imediatamente antes da inoculação. A idade do fruto não foi determinante para elevação ou redução da severidade da podridão-de-cratera.

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A palmeira juçara (Euterpe edulis) é uma das espécies mais importantes da Mata Atlântica. E. edulis faz parte da lista das espécies florestais ameaçadas de extinção. A antracnose, causada por Colletotrichum gloeosporioides, é a principal doença do fruto da juçara. O patógeno prejudica a germinação das sementes e pode causar perda total da produção da polpa do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura no desenvolvimento de quatro isolados de C. gloeosporioides obtidos de frutos de juçara. Os isolados foram obtidos de frutos doentes da região de Paraty-RJ e Ubatuba-SP. Dos isolamentos monospóricos de C. gloeosporioides, discos de micélio com 7 mm de diâmetro foram transferidos para placas de Petri contendo meio BDA e submetidos às temperaturas de 20º, 25º, 28º, 32º e 35ºC durante sete dias sob fotoperíodo de 12 horas em câmara tipo BOD. Foram avaliados as variáveis: crescimento micelial diariamente por meio de medições ortogonais na placa, produção e germinação de conídios aos sete dias de idade (inoculação). A maior taxa de crescimento micelial de C. gloeosporioides ocorreu aos 28ºC, seguida pela temperatura de 25ºC. A produção de conídios foi maior a 28ºC, seguida na temperatura de 30ºC. A germinação de conídios foi maior a 28ºC atingindo 84% a 87%. Concluiu-se que o crescimento micelial, a produção e germinação dos conídios dos isolados de C. gloeosporioides é maior na temperatura de 28ºC.

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As características dos frutos coletados e o sistema de colheita utilizado dependem da espécie que se está estudando. Esses parâmetros devem ser bem estabelecidos para permitir a obtenção de sementes com máxima germinação e vigor. Com o objetivo de determinar as características dos frutos e o sistema de colheita mais favorável à qualidade fisiológica de sementes de Jacaranda cuspidifolia Mart., por dois anos consecutivos foram colhidos frutos na árvore (verdes fechados, marrons fechados e marrons abertos) e frutos marrons no chão. As sementes foram extraídas, limpas e avaliadas quanto ao teor de água, germinação e vigor (primeira contagem do teste de germinação, comprimento da parte aérea e da radícula das plântulas e porcentagem de emergência). Para a obtenção de sementes de jacarandá com melhor qualidade fisiológica, os frutos devem ser colhidos na árvore marrons, abertos ou fechados e com teor de água inferior a 24,4%.

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O uso múltiplo das florestas plantadas pelo setor industrial de base florestal vem aumentando gradativamente. Hoje, a utilização da madeira de eucalipto para fins mais nobres já é uma realidade. Porém, algumas limitações como a presença de tensões de crescimento são responsáveis por grandes perdas no setor. As tensões de crescimento geram rachaduras de topo em toras e tábuas e também empenamentos nas peças após o desdobro. Dentro desse contexto, este trabalho objetivou avaliar essas tensões em diferentes classes diamétricas e alturas, em indivíduos de Corymbia citriodora e Eucalyptus urophylla, usando o método não destrutivo da medição da deformação residual longitudinal (DRL), ao redor da circunferência dos troncos das árvores. As deformações residuais longitudinais, associadas às tensões de crescimento para Corymbia citriodora e Eucalyptus urophylla, respectivamente, foram, em média, de 0,106 e 0,092 mm. O efeito da classe diamétrica em Corymbia citriodora evidenciou correlação negativa significativa com a DRL, enquanto a altura não mostrou qualquer tendência quando relacionada com a DRL dessa espécie. Em Eucalyptus urophylla foi possível observar que tanto a correlação com o diâmetro à altura do peito (DAP) quanto com a altura foi significativa, apresentando coeficientes negativos, ou seja, as tensões de crescimento foram menores em árvores com maiores DAP e maiores alturas.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o incremento em diâmetro do tronco de árvores de Eucalyptus grandis por 24 meses e sua relação com as variáveis climáticas e fertilização mineral. As árvores foram plantadas no espaçamento de 3 x 2 m e fertilizadas com potássio e sódio (plantio, 6 e 12 meses). Foram selecionadas 20 árvores de eucalipto por tratamento, de acordo com a distribuição de área basal do povoamento e instaladas faixas dendrométricas na altura do DAP. Os resultados indicaram efeito da sazonalidade climática no incremento em diâmetro do tronco das árvores, com períodos de máximo e de mínimo crescimento e uma defasagem (lag) de 28 dias, em função da resposta da atividade cambial às variações climáticas. A aplicação de potássio em relação ao sódio e controle promoveu maior taxa de incremento acumulado do tronco das árvores, com valores de 4,14; 3,28; e 3,08 cm, respectivamente.

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Este trabalho teve como objetivo desenvolver modelos de crescimento e produção em classes de diâmetro para plantios de Eucalyptus grandis submetidos a desbastes. Os dados utilizados na modelagem foram provenientes de plantios de Eucalyptus grandis localizados no Município de Telêmaco Borba, Estado do Paraná, e oriundos de parcelas permanentes, temporárias e de inventário pré-corte, com idades variando de 2,5 a 26,5 anos. A função de densidade de probabilidade Weibull foi utilizada para gerar a distribuição diamétrica. O processo de modelagem de atributos do povoamento foi dividido em etapas, considerando-se os estágios de desenvolvimento do povoamento. Dessa maneira, dois sistemas de prognose foram gerados para predizer os atributos na idade do primeiro desbaste, segundo desbaste ou para o corte final. Os atributos modelados foram aqueles necessários para recuperação dos parâmetros da função Weibull nas idades de intervenção pelo método dos momentos. Para avaliação das prognoses, utilizaram-se o teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov e o teste de identidade L&O proposto por Leite e Oliveira (2002). Os dois sistemas de prognose apresentaram boas estimativas de ajuste e precisão. A metodologia empregada possibilitou simular o crescimento e produção em plantios de Eucalyptus grandis ao longo da rotação, gerando resultados adequados, principalmente, para o corte final, quando são colhidas as melhores árvores com maiores valores agregados.

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A escolha das sementes é de fundamental importância para a obtenção de mudas de qualidade, principalmente quando são produzidas sob condições ambientais adversas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influencia da salinidade sobre o desenvolvimento de mudas de moringa provenientes de sementes localizadas em diferentes posições no fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de três posições de sementes no fruto (basal, mediana e apical) com quatro níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 3,5; e 5,0 dS m-1). Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura (ALT), diâmetro do caule (DC), diâmetro da raiz principal (DRP), número de folhas (NF), área foliar (AF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSR) e massa seca total (MST). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, para o efeito da posição da semente no fruto; e por análise de regressão, para os dados provenientes da salinidade. Houve interação significativa na maioria das características avaliadas. A salinidade da água de irrigação diminuiu em todas as variáveis. As mudas provenientes de sementes localizadas na porção basal dos frutos foram mais afetadas pela salinidade da água de irrigação.

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Objetivou-se avaliar os efeitos da classe diamétrica e das umidades geral e do alburno sobre a retenção de CCA-C (arseniato de cobre cromatado tipo C) na madeira de clone de Eucalyptus urophylla preservada em autoclave. Foram utilizados 36 moirões pertencentes às classes diamétricas de 7, 9, 11 e 13 cm, que foram separados e expostos a três tempos de secagem ao ar livre: 20, 40 e 70 dias. Determinaram-se os valores de umidade pré-tratamento, geral e apenas do alburno, por classe diamétrica e por tempo de secagem. Após a preservação em autoclave, foi feito o controle de qualidade do tratamento preservativo, por meio da análise de retenção do CCA-C. A retenção nos moirões da classe de 7 cm foi superior à das classes de 9, 11 e 13 cm, que não variaram estatisticamente entre si. O aumento do tempo de secagem de 20 para 40 dias proporcionou incremento significativo na retenção média de 5,70 para 6,67 kg I.A*m-3. As variações médias das umidades geral e do alburno se mostraram significativas com a variação da retenção, apresentando boa correlação entre os fatores. A correlação entre a umidade geral e a retenção de CCA-C (r = -0,86) foi mais forte que a correlação entre a umidade do alburno e a retenção (r = -0,70).

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RESUMONeste trabalho, estudou-se a influência do diâmetro e do número de camadas do corpo de prova nas curvas de compactação de laboratório e na resistência mecânica de dois solos residuais de gnaisse da Zona da Mata Norte de Minas Gerais, respectivamente, de texturas argilo-areno-siltosa (Solo 1) e areno-silto-argilosa (Solo 2), com vistas à construção de estradas florestais. Além dos resultados dos ensaios de compactação, determinou-se a resistência à compressão não confinada dos solos empregando corpos de prova compactados na umidade ótima (wot) e nos teores de umidade 3% abaixo e 2% acima, considerando como referência a energia de compactação do ensaio Proctor normal e empregando corpos de prova compactados em uma, duas e três camadas, bem como nos diâmetros de 35 mm, 73 mm e 100 mm, com nove repetições. Para fins práticos de engenharia e com base em análise estatística aplicada aos parâmetros massa específica aparente seca e resistência à compressão não confinada, pode-se concluir que: (i) há diferenças significativas entre as compactações realizadas em uma e em três camadas, não ocorrendo o mesmo nas compactações realizadas em duas e em três camadas, para ambos os solos; e (ii) há diferenças significativas entre a compactação de corpos de prova de diâmetro 100 mm e os demais de 73 mm e 35 mm, para o solo 1 (argiloso), bem como há também diferenças apenas no ramo seco da curva de compactação, para o solo 2 (arenoso).

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A escolha e o uso adequado de pontas de pulverização são essenciais para a correta aplicação de produtos fitossanitários, sendo, portanto, indispensável o conhecimento de suas características. Este trabalho teve o objetivo de caracterizar o perfil de distribuição e o diâmetro de gotas, oferecendo dados para otimizar o espaçamento entre bicos na barra de pulverização. Foram avaliados os perfis de distribuição da ponta de jato plano Teejet XR 110015 VS, a 0,50 m da altura da mesa de deposição, nas pressões de 200 e 300 kPa, e o diâmetro das gotas pelo método de difração de raios laser. As distâncias máximas foram de 0,85 m, calculadas para um coeficiente de variação (C.V.) aceitável para as pressões de 200 e 300 kPa , com os respectivos valores de 9,52 e 9,58%. A distância ótima foi de aproximadamente 0,70 m, para C.V. em torno de 5%. Comparando as pressões, houve diferença significativa para DV0,1 e DV0,5, não havendo diferença para o DV0,9. Embora o aumento da pressão tenha provocado diminuição do tamanho das gotas, não houve diferença significativa de uniformidade entre as duas pressões de trabalho avaliadas. Concluiu-se que o espaçamento máximo entre bicos na barra não deverá ser maior que 0,85 m e que o DV0,5 diminui com o aumento da pressão de 200 para 300 kPa, porém sem alteração significativa da uniformidade de diâmetro de gota.

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O manuseio inadequado e excessivo de frutas e de hortaliças causa alta incidência de danos físicos e, consequentemente, perdas pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a magnitude de impacto em linhas de beneficiamento e classificação para caqui "Rama Forte" e determinar, em laboratório, seus limites de impactos. Para a avaliação dos pontos críticos, foi utilizada uma esfera instrumentada de 76 mm de diâmetro (Techmark, Inc., Lansing, EUA), que registrou a magnitude dos impactos em sete equipamentos distintos de quatro unidades de beneficiamento. A determinação de danos físicos foi feita em testes laboratoriais, nos quais a queda dos frutos foi relacionada com a magnitude de impacto, incidência de danos físicos e perdas na qualidade do fruto. Nas linhas de beneficiamento, os valores de impactos encontrados variaram de 21 a 87 G nos pontos de transferência, e a maioria dos impactos registrados (acima de 94%) durante a passagem pela linha foram de valores de até 50 G. Alturas de queda a partir de 20 cm causaram aumento na perda de massa do caqui no sexto dia de armazenamento, em temperatura ambiente. As quedas de 20 e 30 cm causaram maior escurecimento da casca (menores valores de L), associada à redução da intensidade da cor (chroma). O impacto não causou efeito nas características químicas da polpa do fruto.

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Para desenvolver um projeto de silo, é necessário que fatores como o fluxo e cargas sejam criteriosamente avaliados. Portanto, como objetivo principal deste trabalho destacam-se a mensuração, a análise e a comparação com normais internacionais das forças de atrito nas paredes de um silo cilíndrico de fundo plano. Para a medição das forças de atrito, foram utilizados dois conjuntos de três células de carga e um sistema de aquisição de dados. O silo foi carregado concentricamente com areia seca e descarregado concêntrica e excentricamente a partir de duas excentricidades através de orifícios de 80 mm de diâmetro. Os resultados evidenciam que o modelo de silo-piloto é adequado para a medição das forças de atrito nas paredes e que os valores teóricos propostos pelas normas AS 3774 e DIN 1055 são mais adequados para representar as forças de atrito, tanto no descarregamento concêntrico quanto no excêntrico para todas as relações H/D estudadas.

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OBJETIVO: Avaliar a influência do diâmetro e do tempo na obstrução da janela pleuro-pericárdica em cães com pericárdio normal. MÉTODO: Trinta e seis cães mestiços foram divididos em seis grupos: 1 a, 1 b,1 c, 2 a, 2 b, 2 c; n=6 por grupo. Nos grupos 1 a , 1 b, 1 c, à janela foi de 2cm de diâmetro e nos grupos 2 a, 2 b, 2 c, foi de 4cm. Os animais foram reoperados respectivamente após 2, 8 e 12 semanas. Na re-operação, avaliou-se o grau de obstrução através de uma escala de aderência pericárdio-epicárdica e a histopatologia das bordas do pericárdio. RESULTADOS: Numa análise global, observou-se 89% de janelas abertas e 11% de janelas totalmente obstruídas. No grupo com 2cm de diâmetro original, na reoperação, encontrou-se um diâmetro maior em 89% dos cães, enquanto que nos cães com janela original de 4cm, isto ocorreu em 61%. Quando comparou-se os resultados nos cães com janelas de diâmetro igual, mas re-operados em diferentes tempos de pós-operatório, não se observou diferença estatisticamente significante. O mesmo ocorreu quando comparou-se os cães com janelas de diâmetro diferente e re-operados em tempos iguais de pós-operatório. O grau de aderência pericárdio-epicárdica, de acordo com a escala de gradação, não foi diferente entre os vários grupos em função do tempo e diâmetro com exceção do grupo com janela de 4cm e re-operado com 8 semanas (Grupo 2b). As alterações histopatológicas não foram estatisticamente significantes entre os grupos. Em nenhum cão observou-se obstrução da janela pleuropericárdica pelo pulmão. CONCLUSÃO: o tempo e o diâmetro da janela pleuropericardica não influenciaram na obstrução da mesma.

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OBJETIVO: Avaliar a morbidade e a mortalidade no tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica em pacientes portadores de inversão do diâmetro entre a veia porta e veia esplênica. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão no período entre setembro de 1993 e Janeiro de 2004. A população do estudo foi distribuída em dois grupos: a) Inversão - calibre da veia esplênica maior ou igual ao da veia porta) e b) grupo controle (calibre da veia porta maior que o da veia esplênica). Na análise estatística foram utilizados o teste t de student para diferença de médias, quiquadrado para diferença de proporções e o exato de Fisher para amostras reduzidas. RESULTADOS: 169 pacientes foram analisados com seguimento pós-operatório médio de 23,6 meses. 21 pacientes (12,4%) apresentavam a veia esplênica de igual ou maior calibre que a veia porta (Inversão - grupo de estudo). A média dos diâmetros pré-operatórios das veias porta e esplênica foram, respectivamente, 1,49/1,14cm no grupo controle, e 0,98/1,07cm no grupo de inversão. O diâmetro da veia porta foi significativamente maior no grupo controle quando comparado ao grupo de inversão (p<0,05). A presença de varizes de fundo gástrico foi identificada em 33,3% do grupo de inversão e em 38,5% dos pacientes do grupo controle. Recidiva hemorrágica pós-operatória ocorreu em 23,1% dos pacientes do grupo de inversão e em 13,4% no grupo controle (p>0,05). Na avaliação pós-operatória com ultrassonografia Doppler de vasos portais, não houve casos de trombose portal no grupo de inversão, e no grupo controle a trombose portal foi identificada em 16,9% dos pacientes (p<0,05). O óbito ocorreu em um (4,8%) paciente do grupo inversão, e a mortalidade foi de 4,1% no grupo controle (p>0,05). A média do nível sérico de plaquetas foi significativamente menor (65.950\mm□) no grupo de inversão do que no grupo controle (106.647\mm□) (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a inversão do calibre veia porta\esplênica não representa uma contraindicação ao tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica.