353 resultados para classes de tamanho de árvores
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as características anatômicas para produção de celulose dos lenhos normal e de reação (de tração e oposto), do clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com fuste inclinado por ação de ventos. As árvores foram agrupadas em quatro faixas de inclinação, que variaram de 0 a 50º. Foram analisadas as características anatômicas dos elementos de vasos e das fibras no sentido longitudinal do tronco, nos lados superior e inferior à inclinação, nos lenhos de tração e oposto, respectivamente. A frequência e o diâmetro tangencial dos vasos, bem como as dimensões das fibras e os seus respectivos índices de qualidade, foram influenciados pela inclinação. Nos lenhos de tração e oposto, os vasos apresentaram diâmetro reduzido e aumento da frequência. Observou-se diferença no comprimento das fibras, entre os lenhos de tração, oposto e normal, com influência nos índices de qualidade de fibra. A grande variabilidade na dimensão das fibras e dos vasos no lenho de reação contribui para reduzir a qualidade da madeira dos fustes inclinados, para obtenção de polpa celulósica.
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Dentre as espécies frutíferas do bioma cerrado destaca-se a cagaiteira (Eugenia dysenterica DC., Myrtaceae), cujos frutos são consumidos in natura ou processados. Os frutos, folhas e casca apresentam propriedades medicinais, a madeira é utilizada em pequenas construções e carvão. Objetivou-se caracterizar frutos e árvores da espécie por amostragem de populações de plantas existentes no Sudeste de Goiás. Coletaram-se 1344 frutos de 112 plantas de 10 sub-populações para caracterização física dos mesmos e dados de 95 árvores, visando a sua descrição morfológica. Constatou-se variação significativa ao nível de 1% de probabilidade entre as 112 plantas para todos os caracteres de fruto, assim como entre plantas dentro de subpopulação e entre as médias de subpopulações. A média para a variável peso de fruto e número de sementes por fruto foi de 12,67g e 1,70, respectivamente. Os valores máximos e mínimos encontrados para a variável altura de planta foram, respectivamente, 11,0 m e 4,10 m e para diâmetro de copa foram de 10,30 m e 1,80m.
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Com o objetivo de estudar o efeito de diferentes tamanhos de recipientes sobre o desenvolvimento de mudas de açaí (Euterpe oleracea Mart.), conduziu-se o presente trabalho no Campo Experimental da Fazendinha, da Embrapa Amapá. O estudo foi realizado em viveiro telado com sombrite (50% de sombra), à temperatura ambiente, adotando-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com 3 tratamentos (tamanho de recipiente) e 5 repetições de 16 plantas. Foram usados recipientes pequenos (12 x 17,5 cm = 0,8 l), médios (17 x 22 cm = 2,02 l) e grandes (20 x 27 cm = 3,45 l). A repicagem foi feita 45 dias após a semeadura. Para avaliar o desenvolvimento das mudas, foram determinadas as alturas da planta, diâmetro do colo e peso seco da parte aérea e do sistema radicular. O tamanho do recipiente utilizado afetou o desenvolvimento das mudas de açaí, sendo que, nos recipientes médios e grandes, as mudas apresentaram desenvolvimento superior ao obtido no recipiente pequeno. Como a maioria dos parâmetros medidos foram superiores para as mudas produzidas no recipiente de tamanho médio e considerando-se a economia de trabalho e volume de substrato utilizado quando comparado com o uso de recipientes grandes, recomenda-se a utilização de recipientes de tamanho médio, na produção de mudas de açaí.
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Um problema dos experimentos de campo com plantas perenes e frutíferas arbóreas é o tamanho da área, devido ao porte das plantas que normalmente exigem largos espaçamentos. É muito freqüente, nesses experimentos, o uso de parcelas grandes, em detrimento do número de repetições, com a justificativa de diminuir a área experimental, a mão-de-obra e o conseqüente custo da pesquisa. Essa prática, contudo, traz prejuízos à precisão das estimativas dos parâmetros e à aplicação eficiente de testes estatísticos. Este trabalho foi realizado com o objetivo de mostrar que o aumento do número de repetições com o uso de parcelas pequenas aumenta a precisão dos experimentos, das estimativas do erro experimental e dos efeitos de tratamentos, favorece a detecção de diferenças significativas entre os tratamentos e contribui para diminuir a área experimental. Desenvolveu-se um procedimento que associa o tamanho da unidade experimental ao número de repetições, pela minimização da variância da média de cada tratamento, que permite o uso de maior número de repetições, para aumentar a precisão dos testes, obter maior uniformidade no experimento e melhorar a qualidade das pesquisas. Os resultados obtidos permitiram observar que o uso de parcelas pequenas favorece o aumento do número de repetições, permite obter melhores estimativas do erro experimental, dos efeitos de tratamentos e dos parâmetros, além de dar mais eficiência aos testes estatísticos a serem aplicados aos dados. Observou-se, também, diminuição substancial do número de plantas necessárias aos experimentos e do tamanho da área experimental.
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No presente trabalho, foram utilizadas tecnologias geoespaciais visando a auxiliar o gerenciamento e o manejo da cultura da maçã. Um GPS de navegação foi utilizado para delimitar 201 quadras de maçã na Fazenda Rio Verde situada no município de Fraiburgo-SC. As coordenadas dos pontos (waypoints) foram introduzidas num sistema de informações geográficas (SIG), obtendo-se um mapa com a distribuição dos limites das quadras de maçã. Estes limites foram associados a um banco de dados contendo informações cadastrais, tais como: variedade, data de plantio e área. Imagens do sensor ETM+ do satélite Landsat-7, adquiridas em 07 de janeiro de 2000 e 05 de agosto de 2001, foram utilizadas para mapear o uso e ocupação do solo nas áreas restantes da fazenda. O tamanho das quadras de maçã variou entre 0,14 e 5,32 ha. Uma comparação entre a área das quadras estimada pelo GPS de navegação e a área estimada a partir do número de plantas, multiplicado pela área ocupada por planta, apresentou um coeficiente de correlação r=0,97. As classes de uso e ocupação do solo foram: açude, banhado, mato, capoeira, lavoura e reflorestamento. De acordo com os resultados alcançados nesta pesquisa, pode-se chegar às seguintes conclusões: a) o uso do GPS de navegação mostrou-se viável para a obtenção do mapa com o limite das quadras de maçã; b) as imagens do Landsat permitiram identificar as diferentes classes de uso e ocupação do solo; c) o SIG associado a um banco de dados é uma importante ferramenta de gerenciamento das atividades da fruticultura em quadras.
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Frutos compostos podem apresentar variações expressivas nas propriedades da polpa, exigindo cuidados especiais nos procedimentos de controle de qualidade. Este trabalho visou a determinar gradientes dos principais atributos da polpa do abacaxi 'Pérola', em função do tamanho e do estádio de maturação dos frutos. Estes foram colhidos em plantios comerciais em Itaberaba-BA, na safra 2002, determinando-se os teores de sólidos solúveis totais (SST), vitamina C (ácido ascórbico) e da acidez titulável (AT), o pH e a relação SST/AT no suco. Em delineamento inteiramente casualizado, foram estudados os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 (tamanho do fruto - pequeno e grande) x 2 (estádio de maturação do fruto - verdoso/pintado e colorido) x 3 (terços superior, mediano e inferior), com 15 repetições, no primeiro experimento, e em esquema fatorial 3 (terços superior, mediano, inferior) x 3 (terços externo, central e interno), com sete repetições, no segundo. Os SST aumentaram da parte superior do fruto para a inferior e da externa para a interna, sendo mais altos em frutos coloridos, ocorrendo o contrário para a AT e a vitamina C. Frutos pequenos apresentaram maiores teores de SST e AT e menores de SST/AT e vitamina C. A amplitude dos gradientes observados no abacaxi 'Pérola' exige a utilização de amostras constituídas por seções longitudinais e horizontais completas do fruto, nos procedimentos de controle de qualidade.
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Em um pomar jovem de laranjeiras Hamlin, não-irrigado, foi realizado um estudo que procurou investigar a potencialidade da utilização de dados espaço-temporais de produção por árvore para o gerenciamento localizado. A produção de 1.471 árvores georreferenciadas foi levantada em dois ciclos sucessivos, 2000-2001 e 2001-2002, e classificada por meio de uma análise de agrupamentos via lógica fuzzy. Ainda, foi realizada uma análise de correlação intraclasse com dados de resposta espectral de 52 árvores, extraída de imagens aéreas multiespectrais de alta resolução espacial. Os resultados mostraram que foi possível a formação de classes distintas de comportamento produtivo, em função dos padrões de variabilidade espacial e temporal da produção. No entanto, as classes apresentaram baixa coerência espacial, o que dificulta o gerenciamento localizado da produção em nível de árvores individuais. A despeito disso, a resposta espectral esteve significativamente relacionada às classes formadas.
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Objetivando-se avaliar a porcentagem de emergência de plântulas e o índice de velocidade de emergência (IVE) de sementes de longan (Dimocarpos longan Lour), o presente trabalho utilizou sementes obtidas de frutos maduros produzidos por plantas pertencentes ao Banco de Germoplasma do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Câmpus de Jaboticabal- SP. Imediatamente após a extração, as sementes foram lavadas, secadas em papel jornal e semeadas em canteiros de areia. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos, caracterizados pelos tamanhos das sementes: grande, média e pequena, determinadas pela massa média de 50 sementes (em gramas), sendo: 89; 80 e 65g, respectivamente. Os dados de porcentagem de emergência de plântulas foram transformados em arc-sen raiz de x sobre 100. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Não foi observada diferença significativa para os parâmetros avaliados, sendo obtidos os valores de porcentagem de emergência de 97 a 91% e IVE de 0,651 a 0,680, demonstrando que, para a propagação sexuada desta espécie, o tamanho da semente não é fator a ser considerado.
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O jambo-vermelho (Syzygium malaccense (L.) Merryl et Perry), espécie pertencente à família Myrtaceae, possui frutos ricos em vitaminas, ferro e fósforo. Este trabalho teve por objetivos fornecer informações sobre aspectos morfológicos do fruto, semente e plântula e avaliar a influência do tamanho da semente na germinação dessa espécie. O fruto é uma baga piriforme, carnoso e indeiscente. O epicarpo é delgado, liso e avermelhado; o mesocarpo e o endocarpo são esbranquiçados e suculentos. Os frutos pesam, em média, 35,57g e medem 7,16cm de comprimento e 5,15cm de largura. As sementes são poliembriônicas e exalbuminosas, pesando, em média, 7,62g. Os cotilédones são maciços e esverdeados. A germinação é hipógea, e a emergência das plântulas inicia-se aos 36 dias após a semeadura. A raiz primária é longa e esbranquiçada. As raízes secundárias são curtas e filiformes. As sementes de maior tamanho são as mais vigorosas, não havendo diferença entre as de tamanho médio e pequeno. O estudo morfológico do jambo-vermelho pode ser utilizado para a identificação da espécie ou em relações ecológicas interespecíficas.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do ácido giberélico, thidiazuron e quinmerac na anatomia das bagas de uvas cultivar 'Niagara Rosada', provenientes de vinhedo localizado em Dourados - MS. Realizaram-se três experimentos. No primeiro ensaio, utilizaram-se soluções aquosas de ácido giberélico (AG3) 0; 15; 30; 45; 60; 75 e 90 mg.l-1, aplicadas no florescimento e repetidas aos 14 dias após (E1E2) e, no outro tratamento, o mesmo composto e doses aplicados uma única vez aos 14 dias após o florescimento (E2); no segundo experimento, thidiazuron (TDZ) 0; 5; 10; 15; 20; 25 e 30 mg.l-1, aplicados quatro dias antes da antese e repetidos aos seis dias após o florescimento (E1E2); e no outro tratamento, o mesmo composto e doses aplicados uma única vez aos seis dias após o florescimento (E2); e, no terceiro, quinmerac 0; 10; 20; 30; 40; 50 e 60 mg.l-1, aplicados no florescimento e repetidos aos 14 dias após (E1E2), e, no outro tratamento, o mesmo composto e doses aplicados uma única vez, 14 dias após o florescimento (E2). As variáveis avaliadas foram: número e dimensões das células das bagas. Pelos resultados obtidos, verificou-se que duas aplicações de ácido giberélico, thidiazuron e quinmerac promoveram a divisão celular, enquanto a expansão celular foi observada com uma única aplicação de thidiazuron e quinmerac.
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O abacaxizeiro cv. Vitória é uma nova cultivar lançada recentemente com a relevante característica de ser resistente à fusariose e tem sido distribuída para os produtores através de mudas produzidas in vitro. A aclimatação é fase fundamental para o preparo destas mudas antes do plantio no campo. O uso de mudas de diferentes estádios de crescimento, após a aclimatização, pode interferir na qualidade final das mudas para o plantio no campo, otimizando ou mesmo inviabilizando o sistema de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar as estimativas de crescimento de diferentes tamanhos de mudas produzidas in vitro e aclimatizadas em casa de vegetação, do abacaxizeiro cv. Vitória, durante a fase de aclimatação em canteiros a céu aberto, por um período de 150 dias. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 7x5, correspondentes a sete épocas de avaliação (0; 30,; 60; 90; 120; 150 e 161 dias após transplantio para aclimatação) e cinco estádios de desenvolvimento das mudas, representados por E-1, E-2, E-3, E-4 e E-5 (20; 30,; 60; 90 e 150 dias de aclimatização, respectivamente). Os tratamentos foram avaliados em relação ao número de folhas, altura da planta e diâmetro de roseta ao longo do período de aclimatação. Para as condições desse experimento, verifica-se que mudas do estádio 2; 3; 4 e 5podem ser aclimatadas por um período mínimo de 120 dias, sem perda de qualidade para o plantio, e a taxa de crescimento pode ser ajustada a regressões quadráticas de terceiro graus, com elevados índices de determinação (R²).
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Foi avaliado o desenvolvimento de mudas de baru (Dipteryx alata Vog.) em vasos, sob três níveis de sombreamento e quatro classes texturais do solo, no período de março a outubro de 2010, em Campo Grande-MS. Os tratamentos consistiram em 0%, 30% e 50% de sombreamento e solos de textura arenosa, média, argilosa e muito argilosa. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo. Foram utilizadas três repetições e dez plantas por subparcela. Os níveis de sombreamento corresponderam aos tratamentos, e as diferentes classes texturais do solo, aos subtratamentos. As plantas foram avaliadas em intervalos de 15 dias após a emergência (DAE) até 195 DAE, sendo avaliadas quanto à altura (cm) de plantas, número de folhas e diâmetro do coleto (mm). Aos 195 DAE, também foram avaliadas a percentagem de sobrevivência, a área foliar e a massa seca de folha, caule e das raízes das plantas. Sob sombreamento, foram observados maiores valores de altura e área foliar. A altura de plantas foi de 32,09 cm e 31,21 cm planta-1 , e a área foliar foi de 639,24 cm² e 580,49 cm² planta-1 para os níveis de sombreamento de 50% e 30%, respectivamente. No solo de textura argilosa, os valores foram superiores na maioria das características avaliadas, seguido do solo com textura muito argilosa. A maior produção de massa seca de folha foi no solo com textura argilosa, com média de 7,28 g planta-1. A percentagem de sobrevivência das mudas no solo com textura arenosa foi inferior aos demais. Houve interação entre níveis de sombreamento e classes texturais do solo na massa seca de raízes, que foi maior (1,43 g kg-1 de solo) no solo de textura muito argilosa, no nível de 50% de sombreamento. As mudas de baru atingiram medidas de altura e diâmetro de coleto adequadas em todos os níveis de sombreamento e classes texturais do solo.
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Os experimentos foram realizados na Embrapa Clima Temperado, e as muda , conduzidas em bandejas de poliestireno expandido, de 72 células, colocadas em casa de vegetação com irrigação manual. O delineamento experimental adotado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, utilizando-se de quatro repetições com 12 sementes cada (Experimento 1) e três repetições com 18 sementes cada (Experimento 2). Os tratamentos do Experimento 1 foram o tamanho de semente (média e pequena) e o substrato (Plantimax®, vermiculita e fibra de coco). Já no Experimento 2, os tratamentos utilizados foram as seleções de pitangueira (67 e172) e a maturação do fruto (parcial e totalmente maduro). Os parâmetros avaliados foram: porcentagem de emergência, comprimento da parte aérea e da maior raiz (cm), número de folhas por planta, massa da matéria seca da raiz e da parte aérea (g), sementes brocadas, dormentes e não emergidas. As sementes de tamanho médio foram superiores às pequenas em todas as variáveis avaliadas. O substrato Plantimax® proporcionou maior massa da matéria seca total do que a fibra de coco, porém não diferindo da vermiculita. A seleção 172 apresentou maior porcentagem de emergência e menor dormência do que a 67. As sementes oriundas dos frutos totalmente maduros apresentaram maior dormência e menor número de folhas do que as sementes de frutos parcialmente maduros. Conclui-se que a utilização de sementes de tamanho médio e do substrato Plantimax® proporciona melhor desenvolvimento inicial de mudas de pitangueira. O grau de maturação dos frutos afeta o processo de dormência das sementes e o desenvolvimento inicial das mudas de pitangueira.
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O objetivo deste estudo foi determinar o tamanho ótimo de amostra para avaliar a massa, o comprimento e o diâmetro de frutos de abacaxieiro, usando parcelas grandes submetidas a diferentes adubações. No experimento com abacaxizeiro (cultivar Pérola), foram avaliadas duas fontes de nitrogênio (ureia e sulfato de amônio) e cinco doses de cloreto de potássio (zero;350; 700; 1.050 e 1.400 kg ha-1). Cada parcela continha cinco fileiras duplas de quatro metros de comprimento, sendo que as três fileiras centrais foram consideradas como área útil. O espaçamento de plantio foi 1,2 x 0,4 x 0,4 m, correspondente a 60 plantas por parcela útil. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Foi calculado o tamanho de amostra ( η ) para as semiamplitudes do intervalo de confiança (SA) iguais a 2; 4; 6;8 e 10% da estimativa da média, com grau de confiança (1-α) de 95%, usando a distribuição t de Student. Posteriormente, fixou-se η como o total de frutos colhidos por parcela para o cálculo da SA em percentagem da estimativa da média para cada um dos caracteres. Com um erro de estimação de 4% da média, devem ser amostrados, respectivamente, 83; 35 e 10 frutos em cada uma das parcelas experimentais, para a avaliação da massa, do comprimento e do diâmetro de frutos de abacaxizeiro, cultivar Pérola, em experimentos com adubação.
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O tamanho de recipientes e o tempo de formação em viveiro são fatores diretamente relacionados com a qualidade das mudas de maracujazeiro, mas é importante verificar se o maior desenvolvimento da muda se reflete no desempenho das plantas adultas a campo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tamanho de recipientes e do tempo de formação das mudas no desenvolvimento e na produção de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, arranjados em esquema fatorial 3 (tamanhos de recipientes) x 3 (períodos de formação das mudas), com quatro repetições e quatro plantas por parcela. Os recipientes avaliados tinham volumes de 400; 800 e 1.200 cm³, e as semeaduras foram realizadas em março, abril e maio. As mudas foram transplantadas para o campo,em setembro, com 180; 150 e 120 dias de formação em viveiro. Foram avaliados a altura das mudas no transplante, a produção total, o número de frutos por planta e a massa dos frutos durante o 1º ciclo de produção. O desenvolvimento vegetativo da parte aérea das mudas é proporcional ao tamanho do recipiente e ao tempo para formação. Semeaduras realizadas no mês de maio, em recipientes de 1.200 cm³, são mais apropriadas por apresentarem produção de frutos maior e/ou igual aos demais tratamentos, em menor período de formação.