350 resultados para Vaccinium vitis-idaea


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O Sistema de Classificação Climática Multicritérios (Sistema Geovitícola CCM) baseado em três índices climáticos:o Índice de Seca (IS), que corresponde a um indicador do nível de seca; o Índice Heliotérmico (HI), que corresponde ao índice heliotérmico de Huglin, e o Índice de Frio Noturno (IF), que atua como um indicador das condições de temperatura noturna durante a maturação das bagas, possibilitaram a descrição do potencial climático de vinhedos no mundo todo. Neste trabalho, foi caracterizado o clima vitícola em períodos de crescimento e produção durante o ano com duração de quatro meses cada, na região norte fluminense, representada pelo município de Campos dos Goytacazes (21º 45'S, 41º 19'W, 13 m). o sistema indicou potencial para o cultivo da videira na região durante o ano, por meio de diferenças encontradas nos índices IS, IH e IF. Os períodos quadrimestrais de janeiro/abril, fevereiro/maio, março/ junho, abril/julho, maio/agosto, junho/setembro, julho/outubro e agosto/novembro foram considerados os mais adequados para o cultivo da videira, mostrado pelos índices: IS+1 indicando classe de Seca Moderada, IH-2 a IH-1, para classes Frias a Temperadas, exceto para janeiro/abril, com IH+1, para classe Temperada quente, e IF-2 a IF-1 para classes de Noites quentes a Temperadas. Em adição ao potencial climático mostrado, que permite adequado crescimento das plantas, as condições desses períodos também são satisfatórias pela diminuição da necessidade de pulverizações de defensivos e coincidindo com baixa oferta de uvas no mercado e preços mais elevados, o que torna a região apropriada para mais de um ciclo por ano. Neste trabalho, o sistema permitiu a distinção de períodos de cultivo da uva ao longo do ano, funcionando como uma ferramenta apropriada para o zoneamento vitícola.

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A nutrição mineral da videira constitui-se em importante fator para a qualidade dos vinhos. Devido a isso, avaliou-se o efeito de porta-enxertos no teor de nutrientes em diferentes tecidos da videira 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera L.) na Serra Gaúcha. o experimento foi conduzido durante o ciclo vegetativo de 2004/2005, com os porta-enxertos Rupestris du lot, 101-14, 3309, 420A, Kober 5BB, 161-49, So4 e Paulsen 1103, enxertados em 1993 com a cv. 'Cabernet Sauvignon'. o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com oito tratamentos e três repetições, sendo quatro plantas/parcela. Coletaram-se folhas - separando-se os pecíolos dos limbos -, cachos - separando-se as bagas das ráquis - e ramos, os quais foram posteriormente secados em estufa e pesados. Analisaram-se os nutrientes n, P, K, Ca e Mg. os resultados mostram que houve efeito significativo do porta-enxerto nos teores de N, P, K, Ca e Mg no limbo, pecíolo, ráquis e baga da videira 'Cabernet Sauvignon' e que este efeito variou em função do nutriente e do tecido considerado. Entretanto, não houve efeito significativo do porta-enxerto no teor desses nutrientes no ramo da videira. Além disso, a ordem de grandeza do teor dos nutrientes variou em função do tecido avaliado. Assim, os teores de n e de Ca foram maiores no limbo; os de P e K, na ráquis; e o de Mg, no pecíolo.

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A produção de uvas viníferas nas regiões de altitude do Estado de Santa Catarina é recente e existem poucos dados de pesquisa sobre o comportamento das diferentes cultivares neste local. Os objetivos do trabalho foram testar o efeito de diferentes níveis de desponte do dossel vegetativo e avaliar a influência de dois porta-enxertos nas características dos frutos produzidos. O experimento foi realizado em São Joaquim-SC (28º17'38" S e 49º55'54" W), a uma altitude média de 1.250 m, na Vinícola Villa Francioni, com a cultivar Merlot enxertada em 'Paulsen 1103' e 'Couderc 3309'. Os tratamentos consistiram no desponte em diferentes níveis, mantendo as áreas foliares de 4,5; 2,5; 2,0 e 1,5 m² kg-1 de uva em dois porta-enxertos. Foram avaliados número de bagas por cacho, diâmetro de bagas, pH, sólidos solúveis totais, antocianinas, índice de polifenóis totais, comprimento e peso de cacho. As plantas enxertadas em 'Paulsen 1103' apresentaram a máxima eficiência para o nível de desponte de 3,4 m² kg-1de uva, já as plantas enxertadas sobre 'Couderc 3309' apresentaram a máxima eficiência com a manutenção de uma área foliar de 3,0 m² kg-1 de uva. Os diferentes porta-enxertos não interferiram nos compostos fenólicos dos frutos. No ciclo de 2005/06, Couderc 3309 produziu frutos com maiores teores de sólidos solúveis totais e, no ciclo de 2006/07, produziu cachos mais pesados.

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No Sul e Sudeste brasileiros, o excesso de chuvas durante o período de maturação afeta negativamente a qualidade dos vinhos tintos. Por outro lado, estas regiões possuem potencial para a elaboração de espumantes, uma vez que, para a elaboração desta bebida, a uva é colhida antes de completar o amadurecimento. No Estado de Minas Gerais, as condições de verão chuvoso estão presentes em todas as regiões de potencial vitícola, e a variação de altitude entre elas pode exercer influência na composição das uvas. Desta forma, este estudo buscou avaliar o potencial de maturação de uvas 'Chardonnay' e 'Pinot Noir' destinadas à elaboração de espumantes em dois locais de Minas Gerais: Cordislândia (873m) e Caldas (1.150m). As plantas foram enxertadas sobre 1.103 Paulsen e conduzidas em espaldeira. Foram avaliados os teores de sólidos solúveis totais, acidez total, ácidos málico e tartárico, e pH do mosto, tamanho e massa das bagas, compostos fenólicos nas cascas e sementes, antocianinas na casca e açúcares solúveis nas bagas, em duas safras consecutivas. As bagas apresentaram maior tamanho e massa quando cultivadas em Caldas. As uvas colhidas em Cordislândia apresentaram maior grau de maturação, sendo observados maior pH, maiores teores de glicose e frutose, e quantidade inferior de acidez e fenólicos totais nas sementes. Os maiores teores de ácido málico presentes nas uvas provenientes de Caldas sugerem que esta região pode ser mais indicada à produção de uvas para elaboração de vinhos espumantes.

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Foram avaliadas épocas de poda seca e de poda verde visando ao alcance de duas safras por ciclo vegetativo nas videiras 'Niagara Branca', 'Niagara Rosada' e 'Concord', cultivadas em sistema de espaldeira. O experimento foi realizado na Estação Experimental da UFRG, em Eldorado do Sul - RS, na safra de 2007/2008. As plantas foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 (poda seca em 20-07-07 e poda verde em 15-11-07), T2 (poda seca em 20-07-07 e poda verde em 17-12-07); T3 (poda seca em 22-08-07 e poda verde em 15-11-07), e T4 (poda seca em 22-08-07 e poda verde em 17-12-07), sendo a poda de inverno feita em cordão esporonado, e a poda verde, mediante desponte do sarmento a partir da quarta gema acima do último cacho. Avaliaram-se a produção por planta, a massa dos cachos, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT), a relação SST/ATT, o potencial da água na folha e a relação folha:fruto, de ambas as safras. Os resultados demonstraram que a execução de uma poda seca associada a uma poda verde permitiu obter duas safras de uva por ciclo vegetativo em 'Niagara Branca', Niagara Rosada e 'Concord', sendo mais eficiente quando a poda seca foi realizada em agosto, associada à poda verde em novembro. A 'Niagara Branca' apresentou maior potencial para produzir uma segunda colheita, comparativamente à 'Niagara Rosada' e 'Concord'. Os frutos oriundos da poda verde apresentaram menor valor de SST, maior ATT e menor relação SST/ATT em relação aos obtidos na safra normal.

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O emprego de índices biometeorológicos para a previsão dos estádios fenológicos tem sido amplamente utilizado no planejamento dos tratos culturais na viticultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar entre dois ciclos consecutivos, a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia de doze estádios do ciclo fenológico da videira 'Benitaka'. O estudo foi conduzido num vinhedo comercial localizado no município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de latada e irrigadas por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas, da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 120 para a poda realizada em janeiro e de 131 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.914 graus-dias, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.930 graus- dia.

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A abelha-irapuá, Trigona spinipes, é considerada um inseto-praga de várias culturas, por se alimentar de folhas e principalmente de flores e frutos. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar o dano provocado pela irapuá em flores de mirtileiro (Vaccinium ashei Read.) e avaliar a frutificação efetiva e a qualidade da fruta produzida. O experimento foi conduzido no pomar experimental de mirtileiro, da Embrapa Clima Temperado em Pelotas, RS. Foram marcadas 200 flores de mirtileiro, seleção 103, sendo 100 destas com dano feito pela irapuá e 100 sem o dano. Após a floração, foi observada a frutificação efetiva, e por ocasião da colheita, foram determinados o teor de sólidos solúveis totais (SST), o diâmetro dos frutos e o número de sementes por fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Nas flores sem danos da irapuá, houve maior percentagem de frutificação efetiva, e as frutas oriundas das mesmas apresentaram maior diâmetro e maior quantidade de sementes. O teor de SST nas frutas de mirtilo, oriundas tanto das flores com dano como daquelas sem dano, foi semelhante. Esses resultados sugerem que a T. spinipes é prejudicial à cultura do mirtilo, principalmente na época de floração, pois os danos causados pelo inseto provocaram baixa frutificação, frutas de tamanho reduzido e com menor quantidade de sementes.

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Visando a avaliar o efeito do vapor de ácido acético (AA) como medida alternativa no controle pós-colheita do mofo-cinzento (Botrytis cinerea) em uva 'Itália', foram conduzidos dois ensaios in vivo onde se avaliou o efeito direto e indireto do AA através do tratamento dos cachos antes e após a inoculação do patógeno, sendo: 1) cachos de uva foram inoculados e, após 4 h, vaporizados com AA (0,0; 0,25; 0,5; 1,0 ou 2,0 mL 100 L-1 vol. de câmara) em tambores herméticos (200 L), a 25±1 ºC / 70-80 % UR, por 30 min; 2) cachos foram, ou não, vaporizados com AA (1 mL 100 L-1 vol. de câmara) e, após 24; 48; 72 ou 96 h, inoculados com B. cinerea. Para inoculação, em cada cacho, 10 por tratamento, foram feridas 10 bagas, fazendo-se um furo por baga de ±2 mm de profundidade, procedendo-se, em seguida, aspersão de suspensão de esporos (±105 conídios mL-1). Após os tratamentos, os cachos foram mantidos a 25±1 ºC / 80-90 % UR e avaliados diariamente quanto à incidência e severidade da podridão. O efeito in vitro do vapor de AA no controle do patógeno foi avaliado com o intuito de verificar se tal agente estaria exercendo efeito direto sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de B. cinerea. Nos ensaios in vivo, o vapor de AA controlou a podridão de B. cinerea em uva 'Itália', nos cachos inoculados antes ou após o tratamento com AA, sendo as uvas inoculadas 48 h após o tratamento, as que apresentaram menor índice de doença. In vitro, o AA exerce efeito direto sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de B. cinerea.

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A micropropagação possibilita a propagação massal e pode contribuir para atender à demanda de plantas-matrizes e mudas de qualidade genética e sanitária comprovadas de videira. Diferentes meios de cultura, acrescidos ou não de reguladores vegetais, tem sido usado com freqüência para auxiliar na indução de brotações. O trabalho teve por objetivo avaliar os meios de cultura MS e GZ completo ou com metade da concentração de sais acrescidos de BAP para indução de multibrotação em videira da cv. Bordô. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4, com quatro meios de cultura (MS, MS/2, GZ, GZ/2) e quatro concentrações de BAP (0; 2,5; 5 e 10 μM), com quatro repetições. Avaliaram-se aos 30 dias o número de brotos por micro-estaca, número de novas microestacas por broto, número de folhas por broto, comprimento médio dos brotos, número de raízes por microestaca e comprimento da raiz principal. O meio de cultura mais eficiente para indução de multibrotação em videira cv. Bordô e o desenvolvimento da parte aérea é o meio MS acrescido de 2,5 μM de BAP.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da perda da área foliar da videira, no período compreendido entre a colheita e a queda natural das folhas, sobre o rendimento das safras futuras. Após colheita realizada em 15-12-2005, selecionaram-se plantas que apresentavam oito ramos de produção. Os tratamentos constituíram-se de plantas com duas intensidades de desfolhas artificiais (25% e 50%), em quatro datas distintas (30; 45; 60 e 75 dias após a colheita - DAC), plantas sem redução artificial da área foliar, com proteção química (controle) e plantas sem redução artificial da área foliar e sem proteção química (testemunha). Dois ciclos de produção foram avaliados: ciclo da poda seca de julho/2006 com colheita em dezembro/2006 e ciclo da poda verde de fevereiro/2007 com colheita em junho/2007. Analisaram-se o crescimento de ramos, o número de cachos por planta e o rendimento (kg/planta) para os dois ciclos. Análises de regressão foram realizadas para as diferentes intensidades de redução de área foliar. A intensidade de desfolha após a colheita reduz o rendimento dos ciclos de produção futuros, porém não influencia no crescimento de ramos e no número de cachos produzidos na safra subsequente à redução da área foliar. O rendimento da safra da poda seca é maior do que a da poda verde.

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A variedade Goethe é símbolo da vitivinicultura da região de Urussanga, sul do Estado de Santa Catarina, a qual, atualmente, busca a Indicação Geográfica da Uva e do Vinho Goethe. Para isto, um dos requisitos necessários é a identificação precisa do material genético. Os marcadores microssatélites constituem a ferramenta molecular mais utilizada para a identificação varietal de videira em todo o mundo e têm a capacidade de produzir um perfil genético único para cada material vitícola. O objetivo deste trabalho foi caracterizar duas seleções de uva 'Goethe', presentes no município de Urussanga, por meio de marcadores moleculares microssatélites, visando a atender aos requisitos de denominação de origem e indicação de procedência controlada. A extração do DNA genômico foi realizada a partir de folhas jovens e ramos de nove acessos de cada seleção de 'Goethe Classica' e 'Goethe Primo' provenientes de uma coleção pública e de oito coleções privadas da região de Urussanga. Dez loci microssatélites VVS2, VVMD5, VVMD7, VVMD27, VrZAG62, VrZAG79, VVMD25, VVMD28, VVMD31 e VVMD32 foram genotipados através de eletroforese capilar. As análises realizadas mostraram que as duas variantes da uva 'Goethe' apresentaram um perfil molecular idêntico e único, isto é, representam a mesma variedade e sem nenhuma correspondência com variedades descritas anteriormente na literatura e nos bancos de dados consultados. As diferenças fenotípicas observadas provavelmente são devidas a mutações somáticas em regiões funcionais do genoma, fenômeno que dá origem aos clones em videira.

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A produção de uvas de mesa é uma importante atividade econômica no Estado de São Paulo. A região de Porto Feliz, em clima Cwa, apresenta grande número de agricultores familiares dedicados a esta atividade. Condições climáticas e manejo da cultura durante a fase de amadurecimento determinam a qualidade dos bagos, sendo o uso de fitorreguladores uma ferramenta útil para o ajustamento de atributos da qualidade. Avaliaram-se sete concentrações de ethephon, aplicadas por imersão dos cachos no início da mudança de coloração dos bagos, sobre a qualidade de uva 'Rubi', durante os ciclos de 2007 e de 2008, em propriedade comercial localizada em Porto Feliz-SP. Os atributos de qualidade avaliados foram a coloração de bagos, teor de sólidos solúveis totais e desbagoamento pós-colheita, sendo determinado também o índice de velocidade de desbagoamento. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Em 2007, observaram-se maiores coloração e teor de sólidos solúveis totais, associados às maiores temperaturas registradas no período entre o início de maturação e a colheita. O uso de ethephon, independentemente da concentração utilizada, promoveu coloração mais avermelhada dos bagos de 'Rubi' nas duas safras. Não houve efeito do uso do ethephon sobre o teor de sólidos solúveis totais. Não foi possível inferir sobre o efeito do etephon no desbagoamento em função do elevado coeficiente de variação. Estudos básicos para avaliar o efeito de fatores climáticos, nutricionais e de manejo do vinhedo são necessários no desenvolvimento de coloração dos bagos da cultivar 'Rubi' em clima tropical.

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O experimento foi instalado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, com o objetivo de avaliar o comportamento fenológico, bem como o requerimento térmico em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07, (2) 28-09-07, (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Avaliou-se a duração, em dias, dos estádios fenológicos: poda até gemas inchadas; gemas inchadas (gema algodão) a início de brotação (ponta verde); brotação a 5 - 6 folhas separadas; 5 - 6 folhas separadas ao início do florescimento; início do florescimento ao pleno florescimento, pleno florescimento a "chumbinho"; "chumbinho" a "ervilha"; "ervilha" a ½ baga; ½ baga à início da maturação e início da maturação até plena maturação. Os requerimentos térmicos foram obtidos em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir os seguintes subperíodos: poda a brotação, brotação a floração e floração a colheita. A duração do ciclo foi de 127; 130; 163 e 161 dias para as épocas de podas 1; 2; 3 e 4, respectivamente, sendo que, nas épocas 1 e 2, a colheita foi antecipada em 32 dias em relação às demais. Os períodos compreendidos entre início e final de maturação, ½ baga a início da maturação; "ervilha" a ½ baga apresentaram a maior duração nas 4 épocas de poda. O maior e o menor requerimento térmico, considerando temperaturas-base de 10 e 12 °C, foram registrados para as podas de julho (menor ciclo) e de abril (segundo maior ciclo) com 2.214,5 e 1.911,5 GD e 1.960,3 e 1.638,3 GD, respectivamente.

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Tomando-se como base o nível crescente de exigência do consumidor por frutas de mesa, as características de qualidade das uvas 'Itália', 'Festival' ('Superior Seedless'), 'Benitaka' e 'Isabel', expostas à venda em três redes de supermercados, na cidade de João Pessoa - Paraíba - Brasil, foram avaliadas em dezembro de 2007. Inicialmente, foram selecionados e treinados julgadores que estabeleceram e definiram os seguintes atributos sensoriais de importância: tonalidade e uniformidade de cor, aroma, firmeza, presença de sementes, suculência, doçura, acidez, sabor e qualidade global. Os diâmetros, comprimentos e pesos das bagas estavam condizentes com os parâmetros comerciais ou varietais. Os conteúdos de sólidos solúveis (SS), com exceção da uva 'Benitaka', apresentaram-se em conformidade com os padrões comerciais. Apenas a cultivar Festival, com a menor acidez titulável (AT), apresentou relação SS/AT aceitável. Foram realizadas três sessões de análises descritivas quantitativas (ADQ), nas quais a uva 'Itália' foi a de melhor sabor e, em conjunto com a apirênica 'Festival', apresentou maiores doçuras e qualidade global. A cultivar Isabel apresentou a cor mais forte , enquanto a Festival foi a melhor no atributo semente. Aplicou-se o Teste de Preferência por Ordenação, no qual as uvas 'Itália' e 'Festival' foram as preferidas.

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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do sistema de condução na qualidade de bagas de uvas 'Niágara Rosada' e 'Folha-de-Figo' cultivadas em Caldas-MG. Foram avaliados a produção por planta, o diâmetro, a massa, o teor de potássio e a temperatura das bagas, pH, teor de sólidos solúveis, açúcares redutores, acidez total e ácidos orgânicos do mosto, compostos fenólicos nas cascas e sementes, e antocianinas. As plantas foram conduzidas em espaldeira, lira, latada ou cordão simples, e os frutos, avaliados nas safras de 2006 e 2007. As videiras de 'Niágara Rosada' cultivadas em latada e 'Folha-de-Figo' em lira apresentaram produção significativamente superior aos demais sistemas de condução. Em todos os casos, as bagas apresentaram temperatura inferior à ambiente, indicando sombreamento completo ou parcial dos cachos. No sistema latada, houve menor acúmulo de sólidos solúveis e açúcares redutores nas duas cultivares. Estes resultados preliminares indicam que a composição das bagas foi pouco influenciada pelo sistema de condução.