Perfil profissional de egressas da ��rea de Gerenciamento do Programa de P��s-Gradua����o em Enfermagem da UFBA

O estudo objetivou analisar o perfil profissional das egressas do Programa de P��s-Gradua����o em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia na ��rea de gerenciamento em enfermagem. Trata-se de estudo descritivo e explorat��rio, desenvolvido atrav��s de pesquisa documental. Foram utilizados dados dos Curr��culos Lattes ede documentos do Programa coletados atrav��s de formul��rio. A popula����o foi constitu��da por egressas na Linha de Pesquisa Organiza����o e Avalia����o dos Sistemas de Cuidado �� Sa��de, que desenvolveram disserta����es/teses relacionadas ao Gerenciamento em Enfermagem/Sa��de. Os dados foram armazenados no software Microsoft Excel e, em seguida, transferidos para o programa estat��stico STATA 9.0. Os resultados indicaram que a maioria das egressass��o mulheres, origin��rias do estado da Bahia, concluintes do curso entre 2000 e 2011; docentes de institui����es p��blicas que continuaram na atividade acad��mica ap��s a conclus��o do curso. Esses resultados apontam o Programa como um espa��o acad��mico comprometido com a prepara����o de pesquisadoras.

Pesquisa de g��nero na produ����o de enfermagem: contribui����o do Grupo de Pesquisa G��nero, Sa��de e Enfermagem da EEUSP

O estudo das teses e disserta����es produzidas pelo Grupo de Pesquisa G��nero, Sa��de e Enfermagem, da Escola de Enfermagem da Universidade de S��o Paulo, teve por objetivo descrever e analisar a produ����o do saber constru��do pelo grupo, seu produto e processo de constru����o. Os resultados mostram uma produ����o expressiva no conjunto de estudos de g��nero no cen��rio nacional, revelando que o aprofundamento da compreens��o dos fen��menos sociais sob a ��tica de g��nero tem trazido avan��os n��o s�� no ��mbito da pesquisa, como da interven����o. No campo das pr��ticas em sa��de e de enfermagem, tem se mostrado capaz de revelar os limites e as potencialidades que as permeiam.

Produ����o cient��fica sobre lideran��a no contexto da enfermagem

O estudo tem por objetivo identificar a produ����o cient��fica sobre lideran��a no contexto da enfermagem produzida nos ��ltimos 10 anos (1999-2008). Trata-se de uma revis��o bibliogr��fica na base de dados LILACS, na qual foram inclu��dos trabalhos publicados no formato de artigos, teses, disserta����es, editoriais, apresenta����o de trabalho em eventos; em portugu��s, ingl��s ou espanhol; dispon��veis na ��ntegra no formato eletr��nico. Optou-se pela constru����o de um formul��rio para registrar os dados das produ����es, entre eles: refer��ncia, proced��ncia dos manuscritos, ano, categoria, objetivos, metodologia e referencial te��rico. Encontraram-se 57 publica����es, das quais houve o predom��nio de artigos originais, do tipo descritivo, no ��mbito hospitalar e a escassa utiliza����o de Teorias de Lideran��a fundamentando os estudos. A pesquisa aponta para a necessidade de adotar programas de desenvolvimento de l��deres e projetos de educa����o permanente nos servi��os de sa��de, a fim de prepar��-los para aplicar a lideran��a na enfermagem.

A produ����o de conhecimento sobre hipertens��o gestacional na p��s-gradua����o stricto sensu da enfermagem brasileira

Trata-se de uma pesquisa documental que analisou a produ����o brasileira da p��s-gradua����o stricto sensu em enfermagem relacionada �� hipertens��o gestacional. Para tal, utilizou-se como fonte de pesquisa o Banco de Teses e Disserta����es da Associa����o Brasileira de Enfermagem. Identificaram-se 14 estudos produzidos entre 1979-2008, cuja produ����o concentrou-se na regi��o sudeste, entre 1996-2008. O processo anal��tico revelou a preocupa����o com a subjetividade das gestantes e com aspectos voltados �� assist��ncia de enfermagem. Mostrou, tamb��m, que a maioria dos estudos envolveu metodologia qualitativa e sob sustenta����o de teorias de enfermagem. A experi��ncia vivida pelas gestantes hipertensas �� marcada por sentimentos negativos, por problemas socioecon��micos e �� influenciada pela forma de organiza����o familiar. A cultura das gestantes hipertensas �� desconsiderada e elas s��o assistidas em um contexto no qual a doen��a �� prioridade. Conclui-se que, apesar de alguns avan��os cient��ficos, o tema n��o tem despertado o interesse merecido entre os enfermeiros que cursam p��s-gradua����o.

Efeito do sinergista but��xido de piperonila na resist��ncia de Oryzaephilus surinamensis (L.) (Coleoptera, Silvanidae) a deltametrina e fenitrotiom

A utiliza����o de sinergistas �� uma importante ferramenta para determinar os mecanismos envolvidos na resist��ncia de insetos. Nesta pesquisa, o sinergista but��xido de piperonila (PBO) foi usado, em diferentes propor����es, para avaliar a contribui����o relativa de enzimas oxidases no metabolismo do inseticida organofosforado fenitrotiom e do piretr��ide deltametrina, em quatro popula����es de Oryzaephilus surinamensis: OS1 (suscet��vel) e OS2, OS3 e OS4 (resistentes). O sinergista aumentou, significativamente, a toxicidade da deltametrina nas popula����es resistentes, indicando que as oxidases exercem uma importante fun����o na resist��ncia a este inseticida. Para o fenitrotiom, o PBO apresentou um efeito antagonista, diminuindo significativamente a toxicidade do inseticida em todas as popula����es, indicando que este sinergista n��o �� o mais apropriado para a mistura com compostos organofosforados.

Mortalidade de abelhas visitantes de flores de Caesalpinia peltophoroides Benth (Leguminosae) no estado de S��o Paulo, Brasil

�� relatada a mortalidade de abelhas (213 f��meas e 60 machos) pertencentes a 20 esp��cies ao visitarem as infloresc��ncias de Caesalpinia peltophoroides. A presen��a presumida de um composto t��xico no n��ctar mostrou grande varia����o espacial e temporal. ��rvores individuais produziram ou n��o mortalidade de abelhas em diferentes per��odos de flora����o e ��rvores vizinhas mostraram efeitos distintos em cada flora����o. A toxicidade sobre as abelhas foi igualmente vari��vel. A maior parte das abelhas morria logo ap��s visitarem as flores; algumas mostravam sinais de narcose, morrendo em seguida; poucas, ap��s um per��odo de narcose, deixaram este estado e voaram. Utilizando o ��ndice de desgaste alar foram observadas abelhas jovens (29%), velhas (26%) e de idade intermedi��ria (45%) (n = 227) entre as abelhas mortas. Se a presen��a do presumido composto t��xico afeta ou n��o o fitness da planta requer inicialmente a identifica����o de qual(is) fator(es) elicia(m) seu aparecimento. Uma vez que C. peltophoroides �� amplamente utilizada em projetos paisag��sticos urbanos, �� necess��rio estimar o potencial efeito negativo sobre as comunidades de abelhas que vivem em ��reas urbanas de diferentes regi��es do Brasil. At�� que este efeito seja conhecido, recomenda-se aos profissionais do planejamento urbano a n��o utiliza����o paisag��stica da sibipiruna em nossas cidades.

Avalia����o de crit��rios para calagem de arroz inundado em casa de vegeta����o

O presente trabalho foi desenvolvido, no per��odo de maio a setembro de 1995, com o objetivo de avaliar crit��rios para a recomenda����o de calc��rio para o arroz em solos inundados de Minas Gerais. Foram avaliados os efeitos de doses crescentes de carbonatos de c��lcio e de magn��sio sobre a produ����o de mat��ria seca de plantas de arroz em casa de vegeta����o. O experimento constou de um fatorial completo com dez solos de v��rzeas e cinco n��veis de calagem. Verificou-se que a acidez potencial (H + Al) a pH 7,0, a satura����o por bases (V), o teor de carbono org��nico (C) e o teor de c��lcio mais magn��sio (Ca + Mg) foram as caracter��sticas dos solos que mais influenciaram as doses recomend��veis de calc��rio. Por outro lado, os teores de Fe e de Mn redut��veis do solo n��o tiveram influ��ncia significativa na recomenda����o de calagem. O m��todo que visa elevar V a 40% foi mais eficiente na defini����o das doses recomend��veis para obten����o da mat��ria seca equivalente a 90% da m��xima efici��ncia f��sica.

Estimativa da capacidade de campo de Latossolos e Neossolos Quartzar��nicos pela determina����o do equivalente de umidade

A quantidade de ��gua retida no solo determinada pelo equivalente de umidade (EU) aproxima-se da umidade na capacidade de campo (CC), em solos de regi��es temperadas, com presen��a predominante de argilas de atividade alta. Nos solos caracter��sticos das regi��es tropicais e ��midas, esse crit��rio, que fixa o potencial matricial da CC em -33 kPa, deve ser alterado para potenciais maiores, da ordem de -10 a -6 kPa. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de estimar a CC em Latossolos e Neossolos Quartzar��nicos por meio da determina����o do EU. Para isso, realizou-se um levantamento bibliogr��fico em teses defendidas na Universidade Federal de Vi��osa a partir de 1968, considerando adequados os dados que inclu��am classifica����o do solo, teor de argila, EU e CC. Foram selecionados oitenta Latossolos e oito Neossolos Quartzar��nicos. Os dados analisados resultaram na equa����o CC = 0,081 + 0,888 EU (R�� = 0,910), em que CC e EU s��o expressos em kg kg-1. O intercepto, diferente de zero e positivo, confirma que a CC ocorre, nestes solos, a potenciais maiores que -33 kPa.

Efeito da adi����o de fontes de mat��ria org��nica como amenizantes do efeito t��xico de B, Zn, Cu, Mn e Pb no cultivo de Brassica juncea

Atividades humanas como minera����o, siderurgia e aplica����o de fertilizantes tornam a polui����o por metais s��rio problema ambiental na atualidade. A fitorremedia����o - uso de plantas e da microbiota, associada ou n��o a adi����es de amenizantes de solo, para extrair, seq��estrar e, ou, reduzir a toxicidade dos poluentes - tem sido descrita como uma tecnologia efetiva, n��o-destrutiva, econ��mica e socialmente aceita para remediar solos polu��dos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efici��ncia da mostarda na remo����o de Zn, Cu, Mn, Pb e B de um solo contaminado e o efeito da adi����o de materiais org��nicos na redu����o da disponibilidade de metais pesados e B para essa planta. O trabalho foi realizado em casa de vegeta����o, com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5 com quatro repeti����es, utilizando 0, 7, 14, 21 e 28 g kg-1 de C no solo. Os materiais org��nicos utilizados foram: solomax, turfa e concentrado h��mico mineral (CHM). A adi����o de turfa e concentrado h��mico mineral reduziu os teores de Zn, Cu, Pb e B extra��veis do solo e na parte a��rea da mostarda; contudo, essa redu����o n��o foi suficiente para impedir os efeitos fitot��xicos dos elementos. A adi����o dos materiais org��nicos promoveu aumento nos teores de Mn no solo, entretanto apenas o solomax proporcionou aumento na concentra����o do elemento na parte a��rea das plantas. Os efeitos da turfa e do CHM sobre a disponibilidade de Zn, Cu, Mn, Pb e B no solo, a concentra����o na parte a��rea e o crescimento das plantas indicaram o potencial desses materiais como agentes amenizantes de toxicidade e do solomax como auxiliar em programas de fitoextra����o induzida.

Teor e capacidade m��xima de adsor����o de ars��nio em Latossolos brasileiros

A alta toxicidade do As aos animais e humanos e a possibilidade de exist��ncia de grande n��mero de ��reas contaminadas tornam imprescind��vel o conhecimento do teor semitotal em solos ditos n��o-contaminados e dos processos de adsor����o do As em solos de carga vari��vel. O objetivo deste trabalho foi determinar o teor e a capacidade m��xima de adsor����o de As (CMADS AS) em Latossolos. O teor total foi determinado pelo m��todo USEPA 3051A, e a CMADS As, com aux��lio de isotermas de Langmuir com base nos valores de adsor����o obtidos em dose de As (0, 90, 190, 380, 760 e 1.150 ��mol L-1) (rela����o solo:solu����o final = 1:100), a pH 5,5 e for��a i��nica de 15 mmol L-1. Os 17 Latossolos apresentaram teor m��dio total de As de 5,92 mg kg-1 e CMADS As m��dia de 2.013 mg kg-1. O teor de argila e os ��xidos de Fe e Al apresentaram influ��ncia positiva na CMADS As.

Rizobact��rias formadoras de end��sporos associadas a Tibouchina urvilleana de ��reas impactadas por rejeitos da minera����o do carv��o

Os rejeitos da minera����o do carv��o podem elevar a concentra����o de metais pesados e dificultar o crescimento de plantas nessas ��reas. Uma estrat��gia para recupera����o desses ambientes �� por meio da associa����o de microrganismos �� rizosfera que podem auxiliar na promo����o de crescimento de plantas, bem como na diminui����o da toxicidade por metais pesados. O presente trabalho teve como objetivos o isolamento e a identifica����o de rizobact��rias formadoras de end��sporos (RFE) de ��reas impactadas por rejeitos da minera����o de carv��o, num dep��sito no munic��pio de Capivari de Baixo, Santa Catarina (Brasil), bem como a avalia����o de seus potenciais para auxiliar plantas na revegeta����o de ecossistemas degradados por essa atividade, por meio de testes de resist��ncia a elementos met��licos e produ����o de sider��foros. Das RFE identificadas, as do g��nero Bacillus foram mais frequentes, e entre as duas ��reas de estudo observaram-se grupos bacterianos distintos. As linhagens provenientes da ��rea dos rejeitos piritosos foram mais resistentes a Ni e Cu. Dez linhagens pertencentes aos g��neros Bacillus, Paenibacillus e Aneurinibacillus, al��m de resistirem a um maior n��mero dos metais pesados testados, produziram sider��foros e, portanto, foram consideradas com maior potencial para auxiliar o crescimento de plantas em ��reas contaminadas com metais pesados.

Intera����o fosfito e fosfato no crescimento e na nutri����o fosfatada do feijoeiro em solu����o nutritiva

O uso de fosfito como fungicida ou como fonte suplementar de f��sforo (P) tem se intensificado nos ��ltimos anos; entretanto, pouco se sabe sobre seus efeitos em culturas importantes como o feijoeiro. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da intera����o entre fosfito e fosfato sobre o crescimento e a nutri����o fosfatada do feijoeiro. Dois experimentos foram realizados, em delineamento inteiramente casualizado em solu����o nutritiva, em casa de vegeta����o, no per��odo de janeiro a mar��o de 2008. No primeiro, os tratamentos foram constitu��dos por um esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco concentra����es de P na solu����o nutritiva: 0,5; 10; 20; 30; e 60 mg L-1 e duas formas de P: fosfito (Phi) e fosfato (Pi), com quatro repeti����es. No segundo experimento, os tratamentos foram constitu��dos por cinco propor����es de Pi:Phi em solu����o nutritiva: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100, com cinco repeti����es. Os resultados evidenciaram que as plantas cultivadas com fosfito como ��nica forma de P, ou em elevadas propor����es de Phi, apresentaram redu����o acentuada na mat��ria seca da parte a��rea e de ra��zes, refletindo em valores desprez��veis para o ac��mulo de P nesses tecidos. Da mesma forma, a atividade da enzima fosfatase ��cida apresentou decr��scimo com o aumento das propor����es de Phi, enquanto os teores de Pi sol��veis diminu��ram. Concluiu-se que o fosfito n��o �� capaz de substituir o fosfato na nutri����o fosfatada do feijoeiro, tendo efeito nulo sobre o feijoeiro sob adequada disponibilidade de fosfato. Na aus��ncia ou baixa disponibilidade de fosfato, ocorre toxicidade acentuada de fosfito no feijoeiro que se apresentou muito sens��vel a esse ��nion.

Parti����o de subst��ncias h��micas em solos brasileiros

As subst��ncias h��micas (SH) representam o principal reservat��rio de carbono org��nico total do solo (COT) e sua parti����o entre diferentes fra����es de solubilidade em meio alcalino ou ��cido pode guardar rela����o com o tipo de solo e manejo adotado. O objetivo deste trabalho foi comparar a parti����o das SHs, de acordo com profundidade, tipo de solo, bioma e uso do solo no Brasil. Revisou-se a literatura, incluindo teses, disserta����es, artigos e resumos em anais de eventos, em busca de dados sobre o teor de COT, sua porcentagem como ��cidos h��micos (AH), ��cidos f��lvicos (AF) e humina (HU) e a raz��o AH/AF. Os dados foram estratificados por intervalos compar��veis de profundidades (0-5, 5-10, 0-20, 20-50, 50-100 e >100 cm), biomas (Mata Atl��ntica, Cerrado, Amaz��nia, Pampa e Caatinga), ordem de solo (Argissolo, Latossolo, Cambissolo, Planossolo, Neossolo, Gleissolo e Organossolo) e principais usos do solo (florestas nativas, pastagem natural, pastagem plantada, eucalipto, culturas perenes e anuais). Os dados foram analisados por estat��stica descritiva, correla����es de Spearman e an��lise de componentes principais (ACP). Nos Argissolos, Latossolos e Organossolos, a fra����o HU contribuiu com metade do COT, tendendo a diminuir em profundidade. Para Latossolos e Organossolos, a fra����o AF tendeu a aumentar em profundidade. Em Neossolos, a fra����o AH aumentou em profundidade, embora tenha diminu��do em Gleissolos e Planossolos. A raz��o AH/AF geralmente diminui em profundidade. Pela ACP, n��o foi poss��vel identificar um padr��o de agrupamento das amostras em raz��o do tipo de bioma e uso do solo, sugerindo que a parti����o das SHs tem baixo potencial como indicador de efeitos do manejo ou condi����es ambientais, embora seja ��til para discriminar processos de humifica����o em algumas ordens de solo.

Toler��ncia de mamona a zinco avaliada por fluoresc��ncia de clorofila e nutri����o das plantas

A medida da fluoresc��ncia de clorofila pode ser uma ferramenta ��til para detectar altera����es no aparato fotossint��tico das plantas. Considerando que a detec����o precoce da contamina����o de zinco em plantas �� essencial para o monitoramento ambiental, este trabalho objetivou avaliar o estresse causado por esse nutriente em plantas de mamona (Ricinus communis), utilizando a t��cnica da fluoresc��ncia de clorofila. As altera����es provocadas pelo Zn nos pigmentos fotossint��ticos e na composi����o mineral das plantas foram tamb��m estudadas. Plantas de mamona foram cultivadas durante 28 dias em solu����o nutritiva com cinco doses de Zn (100, 200, 300, 400 e 600 ��mol L-1), al��m de um controle contendo 0,380 ��mol L-1 do elemento. A fluoresc��ncia de clorofila detectou altera����es temporais promovidas pelo ac��mulo de Zn nas plantas e evidenciou-se ��til na detec����o precoce da toxicidade do elemento em plantas de mamona. Apesar do decl��nio no seu estado nutricional, a mamona apresentou relativa toler��ncia �� toxicidade a doses elevadas de Zn, indicando ser essa esp��cie uma alternativa atraente para revegeta����o ou remedia����o de ��reas contaminadas.

Efeitos Tóxicos de Arsênio em Eisenia Andrei em Exposição a Solos do Entorno de Minerações de Ouro

Os produtos das atividades de mineração têm grande relevância econômica no Estado de Minas Gerais, Brasil. No entanto, seus inúmeros danos à biota, incluindo a fauna edáfica, resultam na necessidade de recuperação e biomonitoramento dessas áreas e do seu entorno. Considerando a importância ecológica e o potencial bioindicador das minhocas, o objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade de arsênio presente em solos do entorno de minerações de ouro, nas bacias dos rios Doce e São Francisco, a oligoquetas da espécie Eisenia andrei Bouché. Amostras de solos dessas áreas foram caracterizadas em relação às suas propriedades físicas e químicas, incluindo os metais Fe, Al, Cu, Ni, Zn e Mn e do metaloide As; com elas, foram conduzidos bioensaios, que avaliaram a sobrevivência, reprodução e variação da biomassa dos organismos. Também foram realizados testes de sensibilidade dessa espécie ao As adicionado a solo artificial tropical e em solo natural. Houve evidente efeito tóxico sobre a reprodução dessa espécie, que esteve altamente correlacionado com as concentrações de As nas amostras (r = -0,80). Amostras de solos naturais de locais avaliados nas duas áreas apresentaram concentrações de As acima do limite estipulado pela Resolução Conama nº 420 de 2009, chegando a 2.388,2 mg kg-1. A CL50 do As em solo artificial tropical (207,4 mg kg-1) foi seis vezes menor que a do solo natural (1.248,1 mg kg-1). A menor biodisponibilidade do As nos solos naturais foi atribuída a sua associação com o minério de Fe presente nas amostras. Concluiu-se que os solos do entorno de áreas de mineração causaram toxicidade crônica a E. andrei, em termos de sua reprodução, o que demonstrou o potencial de danos dessas atividades sobre a fauna edáfica dessas áreas. O estudo também forneceu informações ecotoxicológicas que podem ser úteis em avaliações de risco ambiental em solos tropicais.