284 resultados para Tempo de latência muscular
Resumo:
Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um equipamento microprocessado, de baixo custo, para geração de sinal de correção diferencial para GPS, em tempo real, e configuração e supervisão do receptor GPS base. O equipamento desenvolvido possui um microcontrolador dedicado, display alfanumérico, teclado multifunção para configuração e operação do sistema e interfaces de comunicação. O circuito eletrônico do equipamento tem a função de receber as informações do GPS base e interpretá-las, transformando-as numa sentença no protocolo RTCM SC-104. O software do microcontrolador é responsável pela conversão do sinal recebido pelo GPS base, do formato proprietário para o protocolo RTCM SC-104. A placa processadora principal possui duas interfaces seriais padrão RS-232C. Uma delas tem a função de configuração e leitura das informações geradas pelo receptor GPS base. A outra atua somente como saída, enviando o sinal de correção diferencial. O projeto do equipamento microprocessado mostrou que é possível a construção de uma estação privada para a geração do sinal de correção diferencial, de baixo custo.
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Valores de evapotranspiração de referência foram calculados em intervalos de um, cinco, dez, quinze dias e mensal. Foram utilizados dados meteorológicos da Estação Meteorológica de Urussanga - SC (latitude 28°31'S, longitude 49°19'W) referentes ao período de 1981 a 2004. A evapotranspiração de referência foi calculada pelo método de Penman-Monteith com base nas médias das variáveis meteorológicas dos diferentes períodos estudados. Observou-se que não houve diferenças significativas nas médias de evapotranspiração calculadas nos diversos intervalos de tempo. No entanto, houve diferenças significativas na dispersão dos valores em torno da média. Para valores diários, foi obtido coeficiente de variação (C.V.) entre 30 e 40%, e para valores mensais, variou entre 6% e 12%. Observou-se, também, que os dados de evapotranspiração se ajustaram à distribuição Beta, e assim foram estimados, para cada mês, os valores de evapotranspiração de referência com probabilidades de 5; 10; 25; 50; 75; 90 e 95%.
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O estudo teve por objetivo avaliar a condição de manutenção de pulverizadores com capacidade de tanque superior a 2.000 litros, em áreas de produção de soja do Estado de Mato Grosso do Sul. Foram inspecionados 38 pulverizadores de arrasto e automotrizes e 45 conjuntos de pontas de pulverização. O levantamento a campo foi realizado em parceria com a DuPont do Brasil S.A. Foram feitas inspeções em componentes e equipamentos determinantes para o controle e a qualidade da pulverização: tacômetro, manômetro, Sistema de Posicionamento Global (GPS), tanque de água limpa e reservatório para lavagem de embalagens e pontas de pulverização. A avaliação da vazão de 12 pontas por conjunto foi realizada com o uso de provetas graduadas. Os resultados indicaram que a frota da região norte do Estado possui menor idade que a frota da região sul, onde o tempo de uso médio calculado foi de 7,1 anos. Em 51,1% dos casos, os pulverizadores apresentavam pontas com vazão inadequadas.
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Dentre os fatores que afetam o fluxo de produtos sólidos, o tempo de armazenagem destaca-se por favorecer a formação de arcos coesivos. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo determinar as propriedades de duas rações avícolas, classificá-las quanto à escoabilidade em função do tempo de consolidação e analisar seus efeitos em tremonhas metálicas. Para isso, foram utilizados aparelho de cisalhamento direto "Jenike Shear Cell", bancada de consolidação e duas superfícies de parede. Para o índice de fluxo e diâmetro mínimo do orifício de descarga, adotou-se a metodologia de Jenike. Para o ângulo da tremonha cônica, recorreu-se à metodologia de Enstad. Pode-se afirmar que as duas rações possuem fluxo do tipo fácil, sem variação para os tempos de armazenagem estudados. A rugosidade das paredes apenas afetou a inclinação da tremonha, enquanto os resultados de orifício de descarga não foram afetados pela variação das propriedades das rações nas paredes e nos tempos analisados.
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O tomate de mesa é uma das principais hortaliças consumidas no Brasil e apresenta elevados índices de perdas pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a magnitude dos impactos verificados em linhas de beneficiamento para tomate de mesa, bem como determinar, em laboratório, as alterações na qualidade de tomates submetidos a danos físicos controlados em diferentes superfícies. Para a avaliação dos pontos críticos e registro da magnitude dos impactos, foi usada uma esfera instrumentada. Os pontos críticos de transferência demonstraram valores de aceleração entre 30 e 129 G (m s-2). Os testes laboratoriais evidenciaram que superfícies acolchoadas reduziram em até 31% a magnitude de impacto. A incidência de danos físicos internos foi crescente e atingiu 79% em superfícies rígidas para a maior altura de queda livre. Por outro lado, observou-se redução na incidência de danos físicos nos frutos quando superfícies protetoras foram utilizadas, verificando-se na altura de 10 cm um limite mínimo de 5% de danos severos, enquanto para superfície rígida o mínimo correspondeu a 10%. As variáveis de qualidade foram alteradas, verificando-se maior perda de massa, maiores valores de acidez total, menores valores de ácido ascórbico e sólidos solúveis para maiores alturas de queda livre sobre superfícies rígidas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as possíveis alterações existentes na composição e no processo de biodigestão anaeróbia dos dejetos de bovinos em fase de terminação alimentados com diferentes proporções de volumoso: concentrado e com diferentes tempos de retenção hidráulica (TRH). Foram utilizados 24 biodigestores batelada de bancada com 12 litros de capacidade, dos quais 12 foram abastecidos com dejetos de bovinos alimentados com a dieta 1 (60% volumoso:40% concentrado) e dieta 2 (40% volumoso:60% concentrado) e submetidos a 30, 60, 90 e 120 dias de TRH. A eficiência do processo de biodigestão anaeróbia foi avaliada pelas reduções de sólidos totais, sólidos voláteis, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, celulose e número mais provável (NMP) de coliformes totais e termotolerantes, além dos potenciais de produção de biogás e metano. Os resultados mostraram que o aumento da proporção de volumoso na dieta levou a menor eficiência do processo, principalmente nos potenciais de produção de biogás e metano que foram em média 13% menor. Com relação ao NMP de coliformes totais e termotolerantes, foram observadas reduções significativas conforme aumentou TRH.
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O desenvolvimento de novos equipamentos de irrigação e o aprimoramento dos já existentes, como dos microaspersores, devem considerar a avaliação das características hidráulicas, disposição adequada dos mesmos em condições de campo e interferência devido ao tempo de uso, garantindo índices de desempenho satisfatório. Nesse contexto, este trabalho teve o objetivo de determinar a equação vazão x pressão, o coeficiente de variação de fabricação - CVf e de vazão - CVq, a uniformidade de distribuição de água para diferentes graus de sobreposição do microaspersor do grupo modular de bocal laranja, novo e usado, sob funcionamento na posição invertida. O aumento do espaçamento entre microaspersores e entre laterais reduziu os índices de uniformidade em todas as pressões estudadas, tanto do microaspersor novo como do usado. A maior precipitação do jato de água ocorreu na distância de 0,0 a 1,0 m da haste de sustentação dos microaspersores novo e usado. O alcance do jato de água do microaspersor usado foi menor em relação ao bocal novo.
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OBJETIVO: Com a introdução de marcadores radiopacos para avaliação do tempo de trânsito intestinal, tornou-se possível mensurar não apenas o tempo de trânsito total, como também o segmentar. Visando a simplificação da técnica, especialmente no que diz respeito à diminuição da exposição à irradiação, foi descrito novo método com número menor de radiografias. Os autores apresentam estudo do tempo de transito colônico total e segmentar em indivíduos normais. MÉTODO: Quinze voluntários adultos e assintomáticos, oito do sexo feminino e sete do masculino, foram submetidos a exame radiológico com marcadores radiopacos para medida do tempo de trânsito colônico total e segmentar (cólon direito, esquerdo e retossigmóide). RESULTADOS: A média do tempo de trânsito colônico total foi de 36,61 ± 3,48 horas. Dos tempos de trânsito segmentares obtivemos as médias de 11,51 ± 2,28 horas para o cólon direito; de 12,14 ± 2,19 horas para o cólon esquerdo; e de 12,96 ± 2,23 horas para o retossigmóide. CONCLUSÕES: A técnica descrita é método simples e útil para a avaliação do tempo de trânsito colônico total e segmentar e quando aplicada a indivíduos assintomáticos reproduziu resultados comparáveis aos da literatura e aos obtidos a partir de outras técnicas.
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OBJETIVO: Identificar uma possível relação entre o grau evolutivo da apendicite aguda, a idade cronológica e a duração do período de internação. MÉTODO: Análise retrospectiva de 272 pacientes submetidos à apendicectomia quanto ao grau evolutivo da apendicite e seu respectivo período de internação. A evolução do processo inflamatório foi classificada pelo exame histopatológico em quatro graus: catarral, flegmonosa, supurativa e gangrenosa. RESULTADOS: A distribuição quanto ao sexo mostrou maior incidência em homens, com 193 casos (70%) e a média de idade foi de 29 anos. O período médio de internação foi de 4,3 dias. A incidência dos diferentes graus evolutivos foi de 88 casos (32,3%) para o tipo catarral, 79 (29%) flegmonosa, 70 (25,7%) supurativa e 35 (12,8%) gangrenosa. A análise da média de idade e tempo de internação relacionados ao grau evolutivo da apendicite aguda, respectivamente, foi de 27,9 anos e 3,7 dias (catarral), 28,4 anos e 3,9 dias (flegmonosa), 30,1 anos e cinco dias (supurativa) e 35 anos e 5,2 dias (gangrenosa). Ao agruparmos os graus obtivemos as médias de 28,1 anos e 3,8 dias para os tipos catarral/flegmonosa e 30,7 anos e cinco dias para supurativa/gangrenosa. Foi observada uma correlação significativa entre o grau de evolução da apendicite e o tempo de internação (p=0.01) e entre a idade e o grau evolutivo (p=0.01). CONCLUSÕES: Pacientes portadores de graus evolutivos mais avançados de apendicite aguda situam-se em faixa etária mais elevadas e tem tempo de internação mais prolongado.
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OBJETIVO: Comparar o grau evolutivo da apendicite determinada pela inspeção trans-operatória com o resultado anatomopatológico, e identificar alguma relação entre a idade, grau evolutivo da apendicite aguda e o tempo de internação hospitalar. MÉTODO: Análise retrospectiva dos prontuários de 199 pacientes submetidos a apendicectomia entre o período de outubro de 2003 a agosto de 2004, quanto à idade, sexo, tempo de internação e a fase do processo inflamatório segundo anatomopatológico das peças. RESULTADOS: A análise foi possível em 182 casos. Nestes pacientes, a distribuição quanto ao sexo mostrou maior incidência em homens, com 54,4% casos; a mediana da idade foi de 20 anos, sendo a faixa etária mais prevalente entre os 11-20 anos com 36,22% dos casos. A mediana do tempo de internação foi de três dias. Houve uma diferença significativa do tempo de internação de acordo com a faixa etária dos pacientes, sendo que os pacientes acima de 60 anos tiveram maior tempo de internação. O anatomopatológico evidenciou 73,62% casos de apendicite supurada, 13,73% apendicite branca, 7,14% gangrenosa, 4,49% catarral e 0,54% neoplásico, confirmando o diagnóstico de apendicite em 86,24%. O tempo de internação e a idade não foram significativamente diferentes entre os graus evolutivos da apendicite aguda. CONCLUSÕES: A apendicite aguda ocorre com maior freqüência nos pacientes jovens e do sexo masculino. Os pacientes idosos permanecem mais tempo internados, porém não houve diferença na idade nem tempo de internação em relação aos vários graus evolutivos da apendicite.
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OBJETIVO: Estudar retrospectivamente, por meio de uma avaliação tardia, a técnica de mucosectomia esofágica em pacientes com megaesôfago avançado. MÉTODO: Foram estudados 50 pacientes portadores de megaesôfago avançado submetidos à mucosectomia esofágica com conservação da túnica muscular no período de janeiro de 1991 a dezembro de 1997. Em todos os pacientes foi realizada avaliação tardia entre 6 e 15 anos de pós-operatório. A idade variou de 30 a 69 anos, com média de 53,5 anos, com predominância do sexo masculino em 32 pacientes (64%). Em todos os doentes, o estudo se fez em relação à avaliação clínica no que concerne à qualidade da deglutição, à presença ou não de regurgitação, a alterações no hábito intestinal, à evolução ponderal, à satisfação com a cirurgia e ao retorno à atividade normal. Também foi realizada a avaliação morfológica e funcional pelo estudo radiológico contrastado, pela endoscopia digestiva alta e pela tomografia computadorizada de tórax. Na avaliação clínica, morfológica e funcional foi realizada uma avaliação global representada pela somatória dos valores numéricos decorrentes da análise de cada um dos parâmetros, sendo o resultado final considerado bom, ótimo e regular e mau de acordo com o total dos pontos obtidos. RESULTADOS: Na avaliação clínica global, 44 pacientes (88%) apresentaram classificação entre ótima e boa, e o restante regular para mau. Na avaliação radiológica global, ótima e boa estiveram presentes em 47 pacientes (94%) e regular e mau no restante. Na avaliação endoscópica global, 45 pacientes (90%) obtiveram resultados ótimos para bons, e o restante regular para mau. Em relação à tomografia computadorizada de tórax, a avaliação global foi realizada em 31 pacientes sendo considerada ótima e boa em todos os pacientes. CONCLUSÃO: A avaliação tardia do pós-operatório evidenciou que a maioria dos pacientes apresentou avaliação boa e ótima, tanto na avaliação clínica como na morfológica e funcional.
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OBJETIVO: Avaliar a influência do diâmetro e do tempo na obstrução da janela pleuro-pericárdica em cães com pericárdio normal. MÉTODO: Trinta e seis cães mestiços foram divididos em seis grupos: 1 a, 1 b,1 c, 2 a, 2 b, 2 c; n=6 por grupo. Nos grupos 1 a , 1 b, 1 c, à janela foi de 2cm de diâmetro e nos grupos 2 a, 2 b, 2 c, foi de 4cm. Os animais foram reoperados respectivamente após 2, 8 e 12 semanas. Na re-operação, avaliou-se o grau de obstrução através de uma escala de aderência pericárdio-epicárdica e a histopatologia das bordas do pericárdio. RESULTADOS: Numa análise global, observou-se 89% de janelas abertas e 11% de janelas totalmente obstruídas. No grupo com 2cm de diâmetro original, na reoperação, encontrou-se um diâmetro maior em 89% dos cães, enquanto que nos cães com janela original de 4cm, isto ocorreu em 61%. Quando comparou-se os resultados nos cães com janelas de diâmetro igual, mas re-operados em diferentes tempos de pós-operatório, não se observou diferença estatisticamente significante. O mesmo ocorreu quando comparou-se os cães com janelas de diâmetro diferente e re-operados em tempos iguais de pós-operatório. O grau de aderência pericárdio-epicárdica, de acordo com a escala de gradação, não foi diferente entre os vários grupos em função do tempo e diâmetro com exceção do grupo com janela de 4cm e re-operado com 8 semanas (Grupo 2b). As alterações histopatológicas não foram estatisticamente significantes entre os grupos. Em nenhum cão observou-se obstrução da janela pleuropericárdica pelo pulmão. CONCLUSÃO: o tempo e o diâmetro da janela pleuropericardica não influenciaram na obstrução da mesma.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico em uma série de pacientes submetidos ao tratamento prévio para megaesôfago que evoluíram com recidiva de sintomas. MÉTODO: Analisou-se os resultados das diversas técnicas operatórias realizadas em 47 pacientes pelo Serviços de Cirurgia Geral e Torácica do HMCP-PUC-Campinas. A morbidade pós-cirúrgica, mortalidade, o alívio ou nova recidiva de sintomas e o tempo de seguimento foram os principais indicadores. Dividiu-se a série em três grupos, de acordo com o grau da afecção: Incipiente (nove casos), Não-avançado (18 casos) e avançado (20 casos). As técnicas operatórias utilizadas foram: à cardiomiectomia com fundoplicatura anterior, esofagocardioplastia à Tahl, esofagocardioplastia à Serra-Dória, Esofagectomia Subtotal e Mucosectomia com conservação da túnica muscular esofágica. RESULTADOS: Obteve-se índices de resolutividade satisfatórios com a técnica de cardiomiectomia com fundoplicatura para o megaesôfago Incipiente, com baixa morbidade. Nos megaesôfago não-avançado, as cardiopatias, em especial a esofagocardioplastia à Serra-Dória mostram se mais adequadas. A terapêutica do megaesôfago avançado apresentou as maiores taxas de morbidade e demonstrou superioridade das técnicas mais agressivas em relação às técnicas conservadoras, em especial a mucosectomia com preservação da túnica muscular, sendo esta a técnica com menor morbidade dentro do grupo avançado. CONCLUSÃO: A difícil padronização do tratamento cirúrgico do megaesôfago recidivado deve-se às inúmeras técnicas disponíveis, às habilidades pessoais dos cirurgiões e atenta para a criação de protocolos terapêuticos.
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OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar pós-colecistectomias laparoscópicas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, onde se avaliaram espirometrias pós-operatórias de 15 pacientes submetidas à colecistectomias laparoscópicas por meio de um tempo anestésico-cirúrgico abreviado. Os dados pós-operatórios foram comparados aos pré-operatórios RESULTADOS: Existiram diferenças significativas para as variáveis Capacidade Vital Forçada (p=0,020) e Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (p=0,022) no pré e pós-operatório imediato, indicando distúrbios ventilatórios restritivos. CONCLUSÃO: Foram observados distúrbios ventilatórios restritivos leves pós-colecistectomias laparoscópicas, com rápida recuperação da função pulmonar, o que pode diminuir a morbidade pulmonar pós-operatória.
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OBJETIVO: Determinar se a termografia infravermelha é capaz de detectar com precisão a perda de perfusão tecidual em áreas de parênquima esplênico. MÉTODOS: Cinco porcos Landrace pesando entre 12 a 15 kg, após medicação pré-anestésica intramuscular e anestesia por infusão endovenosa, foram submetidos a quatro etapas de ligaduras sequenciais, dos vasos arteriais para o pólo inferior do baço: 1-vasos do ligamento esplênico; 2-ramo da artéria esplênica para o pólo inferior; 3-ramo arterial para o pólo inferior na face visceral do órgão; 4-parênquima esplênico dividindo o órgão. As imagens foram captadas por câmera Therma CAM SC500 instalada a 50 centímetros da superfície do órgão. As temperaturas foram medidas na região proximal (vascularizada) e na região distal (isquêmica), em três áreas circulares distintas de cada região através do software SAT Report, antes e após cada etapa de ligaduras, constituindo cinco grupos de medidas: tempo 0 = antes da etapa 1; tempo 1 = após etapa 1; tempo 2 = após etapa 2; tempo 3 = após etapa 3; tempo 4 = após etapa 4. RESULTADOS: Houve manutenção da temperatura da região proximal (vascularização preservada) durante todos os tempos de desvascularização. A temperatura da região distal (desvascularizada) iniciou queda a partir da primeira ligadura e tornou-se estatisticamente menor que a da região proximal a partir da ligadura 3 (Etapa 3). Houve diferença estatisticamente significativa entre as temperaturas proximais e distais do órgão na medida em que foram sendo realizadas as ligaduras vasculares. CONCLUSÃO: A termografia infravermelha foi capaz de distinguir com precisão áreas de parênquima esplênico com vascularização preservada de áreas isquêmicas e pode contribuir para a avaliação da viabilidade de órgãos sólidos.