334 resultados para Substratos supressivos
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) eficientes em promover o crescimento de Arachis pintoi e Brachiaria decumbens consorciados, na presença e ausência de espécies de FMAs autóctones. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, RJ. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições, e os tratamentos arranjados em fatorial 2x6, tendo sido dois substratos derivados de um Planossolo, não esterilizado e esterilizado, seis tratamentos de inoculação - Acaulospora morrowiae, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita, Glomus clarum, Scutellospora heterogama - e o controle sem inoculação, além de uma testemunha de referência do monocultivo de cada forrageira. Foram realizados três cortes com diferentes intervalos, e o experimento foi conduzido até que a competição da gramínea e o esgotamento do substrato inviabilizaram a permanência da leguminosa no consórcio. Houve benefício dos FMAs na produção de matéria seca das plantas do amendoim forrageiro, e G. clarum foi a espécie mais eficiente. A utilização de mudas colonizadas por FMAs eficientes contribui para o estabelecimento e crescimento inicial das plantas do amendoim forrageiro e aumenta a sua capacidade competitiva com a braquiária.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de diferentes biofiltros e substratos na qualidade da água e no desempenho de larvas de Lophiosilurus alexandri. Os tratamentos usados foram: sistema sem biofiltro (SB); biofiltro interno ao tanque com substrato de cascalho de diâmetro médio de 1,6 cm (CMe); biofiltro interno ao tanque com cascalho de diâmetro médio de 2,1 cm (CMa); biofiltro interno ao tanque com substrato constituído de uma mistura de 70% de brita (diâmetro médio de 1,3 cm) e 30% de concha (diâmetro médio de 1,1 cm) (CB); e sistema fechado (SF) com biofiltro externo aos tanques, com substrato de brita e concha. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições, durante 16 dias. Para íon amônio, nitrito, nitrato e ortofosfato, houve interação entre sistemas x dias de cultivo. Os sistemas SF, CMe e CB registraram menores concentrações de íon amônio e nitrito; o sistema SB, maiores concentrações de íon amônio e menores concentrações de nitrato; o SF, concentrações de ortofosfato superiores. A sobrevivência de L. alexandri foi inferior no SF. O crescimento não foi afetado pelos diferentes sistemas. Os biofiltros melhoraram a qualidade da água quanto aos compostos nitrogenados emfunção do tipo de substrato.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento em areia úmida e do pré-tratamento com ácido giberélico na germinação das sementes de castanheira-do-pará. Foram realizados dois experimentos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco repetições; o primeiro em viveiro, em arranjo fatorial 4x2, com quatro períodos de armazenamento em areia úmida (0, 90, 120 e 180 dias) e duas concentrações de ácido giberélico (0 e 600 mg L-1); o segundo em câmara BOD, em arranjo fatorial 3x2x2: três procedências de sementes, dois substratos - vermiculita e rolo de papel -, e duas concentrações de ácido giberélico - 0 e 600 mg L-1. No primeiro experimento, o armazenamento em areia úmida manteve a viabilidade das sementes, que tiveram de 55 a 64% de germinação, enquanto o ácido giberélico reduziu a germinação de 82 para 36%. No segundo, essa redução foi de 98 para 62,5% e não houve diferença significativa entre procedências e substratos. O tratamento das amêndoas com ácido giberélico prejudicou o processo germinativo e causou perdas por deterioração. O armazenamento em areia úmida mantém a viabilidade das sementes de castanheira-do-pará e permite o desenvolvimento do embrião.
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O objetivo deste trabalho foi identificar isolados de fungos a partir de bagaço de cana-de-açúcar e madeira em decomposição e avaliar a sua atividade celulolítica em bagaço de cana. Cinco isolados foram avaliados, tendo-se como referências os fungos Trichoderma reesei QM9414 e T. reesei RUT C30. A atividade celulolítica foi estimada pela capacidade hidrolítica do extrato enzimático dos fungos cultivados em bagaço de cana sobre os substratos papel de filtro (atividade celulolítica total) e carboximetilcelulose sódica (atividade da endoglucanase). Os isolados foram identificados pela análise molecular da região 26S rDNA. Os gêneros Paecilomyces, Aspergillus, Acremonium/Penicillium e Trichoderma foram identificados. Embora T. reesei QM9414 tenha apresentado a mais alta atividade celulolítica total, alguns isolados também apresentaram alta atividade de endoglucanase. A biodiversidade, em nichos como bagaço de cana-de-açúcar, pode fornecer linhagens de fungos celulolíticos com grande potencial biotecnológico.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção enzimática de celulases pelo fungo filamentoso Aspergillus niger por fermentação em estado sólido de diferentes substratos. Foram avaliados os substratos sólidos bagaço de cana-de-açúcar, farelo de soja, farelo de trigo e misturas entre os substratos. Em substrato com 90% de bagaço e 10% de farelo de soja, avaliaram-se os efeitos do conteúdo de umidade (60, 70 e 80%, base úmida) e da suplementação com os meios indutores da atividade enzimática: sacarose, Mandels & Weber básico, Mandels & Weber modificado, com acréscimo de carboximetilcelulose, e Czapeck Dox. As maiores atividades de celulase total e endoglucanase, em farelo de trigo, foram obtidas após 72 horas de cultivo: 0,4 e 21,0 UI g-1, respectivamente. Observou-se expressivo aumento nas atividades enzimáticas na medida em que se aumentou a proporção de farelos no substrato, em comparação à fermentação com bagaço de cana apenas. O conteúdo de umidade de 50% foi insuficiente para conseguir completa hidratação do bagaço de cana, e a umidade ideal varia de acordo com o meio utilizado para suplementação e encontra-se entre 70 e 80%. O meio de Mandels & Weber modificado apresenta o melhor resultado como indutor da atividade enzimática.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de subproduto do processo de produção de Pochonia chlamydosporia var. chlamydosporia no desenvolvimento de mudas e plantas de alface. Esse subproduto, um resíduo constituído de arroz que continha propágulos do fungo, foi adicionado em diferentes concentrações (0, 2 e 4% volume de resíduo:volume de substrato) a três tipos de substratos para mudas (formulado, comercial e fibra de coco). Sementes de alface foram semeadas em bandejas de isopor que continham os diferentes substratos enriquecidos com o resíduo. As mudas de alface foram transplantadas para vasos com o substrato solo e areia na proporção 1:1 (v:v), 28 dias após a semeadura. Todos os tipos de substratos e doses do resíduo apresentaram interação significativa para todas as variáveis relacionadas ao desenvolvimento das mudas e das plantas de alface. O maior desenvolvimento das mudas ocorreu na testemunha (sem o resíduo) dos substratos. Entretanto, após o transplantio das mudas para os vasos, as doses de resíduo até 4 e 2% v:v - nos substratos formulado e comercial, respectivamente - foram as que promoveram o maior desenvolvimento das plantas. A utilização de até 2% v:v do resíduo nos substratos formulado e comercial é viável e não prejudica o desenvolvimento de plantas de alface.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar tipos de preparo de sementes de guanandi (Calophyllum brasiliense), com vistas à superação da dormência física e mecânica, e verificar a influência da temperatura e do substrato sobre a germinação. Foram avaliados três substratos (papel, areia e vermiculita), duas temperaturas de germinação (25 e 30ºC) e quatro tipos de preparo das sementes: sementes íntegras; sementes nuas, sem tegumento e endocarpo; sementes com punctura no endocarpo, na região próxima ao eixo embrionário ou na região oposta ao eixo embrionário; e sementes cortadas a 1/3 da região oposta ao eixo embrionário. Foram realizados testes de vigor (índice de velocidade de germinação e emergência de plântulas em campo), e a curva de embebição foi obtida para os diferentes tipos de preparo da semente. A retirada total do envoltório (endocarpo e tegumento) é necessária para a completa superação da dormência física e mecânica das sementes de guanandi. A germinação das sementes deve ser realizada em substrato papel à temperatura de 30ºC.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de biochar aplicado com os macronutrientes N e P, para a formação de substratos, no desenvolvimento de mudas de angico (Anadenanthera colubrina) para a restauração florestal. Os experimentos foram realizados em viveiro florestal, em delineamento inteiramente casualizado. Estudaram-se interações entre concentrações crescentes de biochar e de N, na forma de ureia, e de biochar e P, na forma de superfosfato simples, adicionados a Latossolo Amarelo. Determinaram-se os parâmetros de crescimento, qualidade e nutrição das mudas, e os resultados foram submetidos ao estudo de regressão polinomial (superfície de resposta). A interação entre biochar e N beneficiou a qualidade e a concentração foliar de Mg das mudas de angico, apesar de não influenciar o crescimento das plantas. As mudas de angico submetidas à aplicação de biochar e P mostraram maior qualidade e eficiência de uso dos nutrientes Ca e K. A adição de biochar ao substrato, junto com N e P, apresenta potencial de uso para a produção de mudas de qualidade, o que favorece o sucesso de práticas de restauração florestal em regiões com baixa fertilidade do solo e sujeitas a períodos de estresse hídrico.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao enraizamento e à aclimatização do porta-enxerto de macieira Marubakaido micropropagado e submetido a diferentes substratos e condições de aclimatização antes da transferência para o viveiro. A indução ao enraizamento foi realizada ex vitro, imergindo 1,0 cm das bases das microestacas em uma solução de 1g.L-1 de AIB (ácido indolbutírico) durante 10 segundos. Os tratamentos utilizados foram de 0; 10; 15; 20 e 30 dias na sala de aclimatização, com posterior transferência para a câmara de nebulização, ali permanecendo até completar 30 dias. Como substratos, foram utilizadas as combinações de Terra Roxa Estruturada e Vermicomposto (TRE:V) e Terra Roxa Estruturada e Casca de Arroz Carbonizada (TRE:CAC), na proporção de 1:1 (v:v). Após 30 dias, foram avaliados o enraizamento, a sobrevivência e o crescimento das mudas, que foram então transferidas para casa de vegetação. Após 60 dias de cultivo na casa de vegetação, foram avaliados o número de folhas e a altura da parte aérea, e, após 90 dias, foram repetidas as avaliações efetuadas aos 30 dias. Aos 30 dias, a percentagem de enraizamento no substrato TRE:V foi de 78 % e no substrato TRE:CAC foi de 99%. Essa percentagem diminuiu para 64% no substrato TRE:V e 83% no substrato TRE:CAC aos 60 dias, e manteve-se estável aos 90 dias. O número médio de raízes foi maior em mudas que permaneceram 20 dias em sala de aclimatização e 10 dias em câmara de nebulização, com 16 raízes no tratamento que manteve 0 dia na sala de aclimatização e 30 dias na câmara de nebulização com 14 raízes. O maior crescimento médio das raízes (8,2 cm) aos 90 dias foi no substrato TRE:CAC. O substrato TRE:V possibilitou os melhores resultados médios para parte aérea. Os resultados obtidos indicam a possibilidade de enraizar este porta-enxerto ex vitro, em substrato, simultaneamente com a aclimatização em câmara de nebulização.
Crescimento e sobrevivência de mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) nas condições do cerrado
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Muitas frutíferas do cerrado apresentam potencial para a exploração econômica e, dentre elas, a cagaiteira destaca-se pelas suas diversas utilidades, sendo os seus frutos consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, licores e geléias, tornando-se, assim, de interesse realizar pesquisas com esta espécie. Neste trabalho, mudas de cagaiteira (Eugenia dysenterica DC) produzidas em tubetes com diferentes volumes (50 cm³, 120 cm³ e 228 cm³) e três tipos de substratos {solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2); solo + terriço de mata + vermiculita (1:1:2) + 1g de termofosfato Yoorin por litro de substrato; e substrato comercial Plantmax} foram plantadas no campo e avaliadas quanto ao crescimento em altura e diâmetro e percentagem de sobrevivência. O delineamento adotado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, utilizando-se de cinco repetições e cinco plantas por parcela. Verificou-se que as mudas produzidas a partir do substrato solo + terriço de mata + vermiculita, com e sem adubação química, apresentaram maior crescimento em altura e em diâmetro, em todas as épocas de avaliação. As mudas obtidas em tubetes contendo diferentes tipos e volumes de substrato apresentaram taxas de sobrevivência entre 76% e 100%, aos 540 dias após o plantio no campo. O crescimento em altura e em diâmetro foi lento, atingindo os valores médios de 46,267 cm e 0,637 cm, respectivamente, aos 540 dias. Esse diâmetro pode ser considerado adequado para a realização da enxertia nesta espécie.
Efeito do substrato na emergência, crescimento e comportamento estomático em plântulas de mangabeira
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Procedeu-se a um estudo em plântulas de mangabeira, com o objetivo de avaliar a germinação, crescimento inicial e relações hídricas em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 50 repetições e três tipos de substratos: areia autoclavada, solo natural coletado em pomar espontâneo da espécie e uma mistura de húmus, areia e terriço vegetal na proporção de 2: 4: 4 (v/v/v). Verificaram-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência (IVG), altura das plântulas, número de folhas, temperatura foliar (Tf), transpiração (E) e resistência difusiva (Rs). Foram mensuradas também a temperatura (Tar), umidade relativa (UR) e a radiação fotossinteticamente ativa (PAR). Os maiores percentuais de germinação e IVG ocorreram em areia autoclavada. A altura e o número de folhas não foram influenciados pelos substratos. Foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos para E e Rs. Folhas de plantas cultivadas em solo natural transpiraram mais do que as da mistura (9,59 e 2,59 mmol.m-2.s-1, respectivamente), sendo que ambas diferiram daquelas cultivadas em areia autoclavada (4,63 mmol.m-2.s-1). A Rs em folhas no substrato areia foi de 2,2 s.cm-1, enquanto, nas folhas em solo natural, esse valor foi de 0,9 s.cm-1. Verificou-se efeito inverso e significativo para as correlações entre a Tf e E, e positivo entre Tf e Rs. Os efeitos de E x Rs foram inversos e altamente significativos para todos os tratamentos estudados. A Tf, E e Rs, bem como a altura das plântulas e o número de folhas não foram influenciados pela Tar, UR e PAR.
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Visando a avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na diminuição do tempo de formação de mudas de bananeira micropropagadas, foi conduzido um experimento em estufa de aclimatação da Biofábrica CAMPO - CPA/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia. Foram testadas plântulas em três diferentes estádios de desenvolvimento do sistema radicular, inoculadas ou não com o fungo Gigaspora margarita e cultivadas em dois diferentes substratos à base de turfa, vermiculita e esterco. A inoculação foi realizada no momento do transplantio para a estufa e as plantas, cultivadas por 55 dias, quando foram coletadas para obtenção dos dados de avaliação. O fungo Gigaspora margarita colonizou intensamente e mostrou- se benéfico para o desenvolvimento das mudas de bananeira, sendo seu efeito modulado pelo substrato de crescimento; o substrato turfa + vermiculita + 5% de esterco, quando associado à inoculação do FMA, promoveu a formação de mudas normais e sadias; o início da fase de aclimatação de mudas micropropagadas de bananeira pode ser antecipado pelo uso da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, em substrato adequado.
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Com o objetivo de verificar os efeitos de níveis crescentes de matéria orgânica no acúmulo de macronutrientes de porta-enxertos de cajueiro-anão-precoce em 4 estádios de crescimento, foi conduzido experimento na área experimental do Departamento de Irrigação e Drenagem da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará, no período de abril a junho de 1995. Utilizou-se como substrato mistura de solo e húmus de minhoca em proporções variadas. Para o plantio, utilizou-se semente de cajueiro-anão-precoce progênie CCP-76. Os tratamentos resultaram da aplicação de cinco níveis de matéria orgânica (0; 100; 200; 300 e 400 cm³/2,5kg solo) e 4 épocas de avaliação (15; 30; 45 e 60 dias após a germinação). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições e seis plantas por parcela. Amostras do material vegetal foram submetidas à digestão nítricoperclórica, para determinação de K, Ca, Mg e S, respectivamente, e sulfúrica, para determinar o N. A adição de níveis crescentes de matéria orgânica ao substrato apresentou efeito linear positivo, para o N e K, atingindo o máximo para a dose de 400 cm3. Em relação aos efeitos das épocas, verificou-se efeito linear negativo. Quanto ao Ca, Mg e S, por serem considerados de baixa mobilidade no floema, estes apresentaram tendências de concentração com o incremento de massa seca das mudas.
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O sistema de produção do porta-enxerto, antes da repicagem, pode modificar o sistema radicular das plântulas e a resposta destas à adubação. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de três sistemas de produção do limoeiro 'Cravo' e de cinco doses de um adubo de liberação lenta, aplicados após a repicagem, sobre o estado nutricional do limoeiro 'Cravo' no ponto de enxertia. O experimento foi conduzido, sob viveiro telado, em esquema fatorial 3 x 5, com sete repetições e uma planta por parcela. Os sistemas de produção do porta-enxerto foram: 1- produção em tubetes e citrovasos preenchidos com substrato comercial composto por casca de pínus; 2- produção em tubetes e citrovasos preenchidos com substrato composto por bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro (3:2; v:v), e 3- produção em blocos prensados e citrovasos constituídos pela prensagem do substrato utilizado no sistema 2. As doses de adubo de liberação lenta, fórmula NPK 14-14-14, foram: 5; 10; 15; 20 e 25 g/planta. O sistema de produção do porta-enxerto, antes da repicagem, influenciou na resposta do limoeiro 'Cravo' à adubação após a repicagem. No ponto de enxertia, as plantas cultivadas no sistema de blocos prensados apresentaram menores teores foliares de P, K e Fe em relação às plantas provenientes de tubetes, mas apresentaram maiores médias de crescimento (peso seco do sistema radicular, peso seco de folhas, peso seco de caules e diâmetro do caule). Plantas cultivadas no sistema 1 apresentaram sintomas foliares de deficiência de Fe, enquanto as plantas dos outros dois sistemas apresentaram sintomas foliares de deficiência de Mg.
Resumo:
Testaram-se diferentes proporções vermiculita (V) e casca de arroz carbonizada (CAC) para a composição de substratos, na propagação de maracujazeiro (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) por estaquia. As estacas apresentavam duas folhas e suas bases foram submersas por 10 segundos em uma solução hidroalcoólica de AIB (1000mg.L-1) no momento da instalação do experimento. O experimento transcorreu em casa de vegetação com microaspersão intermitente e obedeceu ao delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 tratamentos, que compreenderam as seguintes proporções em volume (100% V ; 75% V: 25% CAC; 50% V: 50% CAC; 25% V: 75% CAC e 100% CAC). Utilizaram-se 4 repetições e 15 estacas por parcela. No substrato, foram avaliadas as seguintes características: teor total de sais solúveis, pH em água, densidade úmida, densidade seca e curva de retenção de água. Nas estacas, avaliaram-se: a porcentagem de estacas vivas, o número de raízes, de brotos e de folhas remanescentes por estaca, o comprimento e a matéria seca das raízes e dos brotos. A melhor resposta de enraizamento foi obtida pelo substrato formado pelas misturas dos dois componentes, nas proporções de 50% V: 50% CAC e 25% V: 75% CAC.