411 resultados para Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica


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Com objetivo de estudar afrequência e etiologia das lesões do tubo digestivo na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), foram analisadas retrospectivamente 45 necrópsias consecutivas de pacientes adultos portadores do vírus da AIDS. Lesões macroscópicas e cortes histológicos de amostras da boca à região anal foram estudados, sendo as lâminas coradas por HE, métodos histoquímicos ou imunohistoquímicos. Trinta e sete (82,3 %)pacientes apresentaram lesões no tubo digestivo. O local mais freqüente de lesões foi a boca (73,3%), seguido do cólon (55,5%). Lesões múltiplas foram identificadas em 17 (37,7%) casos. O diagnóstico mais prevalente foi infecção pelo citomegalovírus (35,7%) identificado predominantemente no cólon. Candidíasefoi mais freqüente na boca (26,6%) e infecção herpética no esôfago (8,8%). Verificou-se leucoplasiapilosa oral em 16 (35,5%) eneoplasias emsete (15,5%). Asneoplasias incluíram quatro sarcomas de Kaposi, dois Carcinomas intramucosos anais e um linfoma gástrico. Os dados do presente estudo confirmam a importância do trato gastrointestinal como sede de alterações patológicas relacionadas à AIDS.

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Um caso de leishmaniose visceral em associação com a síndrome da imunodeficiência adquirida em paciente do sexo masculino, com 32 anos de idade é relatado, tendo a protozoonose sido responsável pelo óbito do paciente. À necropsia, a leishmaniose visceral manifestou-se de uma forma atípica, com intenso parasitismo visceral, comprometendo órgãos não comumente atingidos pela doença, tais como adrenais, rins, pulmão e cérebro. Os órgãos do sistema fagocítico mononuclear foram intensamente afetados e macrófagos parasitados foram observados na luz de pequenos vasos em vários tecidos. Foi realizado estudo imuno- histoquímico de amostras tissulares de baço, linfonodo e cérebro, comprovando-se a presença de material antigênico relacionado com a leishmânia.

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Os autores relatam a resposta terapêutica da claritromicina associada com pirímetamina em dois casos de toxoplasmose cerebral ocorridos em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Nos dois casos o diagnóstico foi presuntivo, baseando-se nas manifestações clínicas e na presença de lesões expansivas hipercaptantes detectadas na tomografia computadorizada (TC) de crânio. Em ambos os casos, observou-se exantema com o uso da sulfadiazina e da clindamicina, razão pela qual tais medicamentos foram substituídos pela claritromicina (1,5 a 2g/dia) associada à pirímetamina (25mg/dia). A resposta terapêutica foi favorável nos dois casos com melhora das manifestações neurológicas e dos achados neurorradiológicos. Os autores sugerem que a associação claritromicina com pirímetamina pode ser útil como opção terapêutica na toxoplasmose cerebral em pacientes com SIDA que apresentam intolerância ou outra contra-indicação ao emprego das sulfonamidas.

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A natureza dos antigenos do T. cruzi, bem como dos fatores do hospedeiro que contribuem para a cardiopatia chagásica tem sido intensamente investigada nestes últimos anos. Nesse contexto, a caracterização funcional das populações de linfócitos T reativos na fase crônica da doença é particularmente relevante. No presente trabalho, pretende-se analisar a resposta proliferativa de células mononucleares de sangue periférico de pacientes acometidos com a forma cardíaca da doença de Chagas. Os estudos se restrigem à cruzipaina, a cisteíno-protease majoritária do T. cruzi, uma glicoproteína altamente irnunogênica em pacientes chagásicos. Utilizando o índice de estimulação (IE) das culturas de células mononucleares como critério de avaliação de reatividade celular, analisamos 24 individuos: doadores normais (n = 8), cardiopatas não-chagásicos (n = 8) e cardiopatas chagásicos crônicos (n = 8) sem outras associações mórbidas. Pela análise de variância observou-se que os IE dos pacientes chagásicos são significativamente mais altos do que o valor observado nos demais grupos (p = 0,0001) enquanto o teste de comparações múltiplas de Tukey revelou que a média do IE dos individuos normais e cardiopatas não-chagásicos não difere significativamente entre si. Nossos estudos indicam que a resposta dos linfócitos T, face à cruzipaina, está exclusivamente associada ã doença de Chagas. A análise do repertório de epitópos T da cruzipaina e do padrão funcional de reatividade (Th1/Th2) de linfócitos T de sangue periférico estã sendo presentemente conduzida. Em vista da abundante expressão de cruzipaina presente em amastigotas, é possível que linfócitos T anticruzipaina participem das reações inflamatórias associadas com a cardiopatia chagásica. A caracterização destas subpopulações poderá oferecer possíveis subsídios para a identificação de marcadores de cardiopatia chagásica.

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A criptosporidíase de 25 pacientes adultos, com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi tratada por meio da paromomicina, sendo administrados, por via oral, 500mg quatro vezes ao dia, durante duas semanas. Houve boa resposta clínica, representada por redução considerável ou cessação da diarréia em 19 (76%), tendo a tolerância sido satisfatória. Somente em um (4%) doente ocorreram tonturas e, em outro (4%), surgiram náuseas e vômitos, possivelmente devido à medicação. Controle parasitológico de cura teve lugar em 20, verificando-se na maioria deles (75%) persistência do agente causal. Apesar do freqüente insucesso quanto à eliminação do parasita, a melhoria obtida na maioria das vezes e a apreciável tolerância ao medicamento, tornam a paromomicina opção muito útil na terapêutica da infecção intestinal causada pelo Cryptosporidium sp nos indivíduos com AIDS.

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Dois pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) desenvolveram psoríase, um com quadro mais grave e outro com apresentação mais benigna, sendo tratados com zidovudine na dose oral de 200mg a cada oito horas. No primeiro caso, a resposta terapêutica foi completa e, após nove meses em esquema de manutenção, o paciente se apresenta sem nenhuma lesão. No segundo, a despeito de resposta evidente, após seis meses de tratamento, o paciente ainda apresenta descamação furfurãcea a nível dos membros inferiores, mesmo em uso de medicação.

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Tratamos com ambisome (2 a 5g totais de dose) seis pacientes com leishmaniose mucosa sem resposta a tratamento com glucantime (20mg SbV/kg/dia). A dose diária usada foi 2 a 3mg/kg/dia, aplicada por um mínimo de 20 dias. Após 26 a 38 meses de acompanhamento, cinco pacientes estão clinicamente curados. Um recidivou aos 6 meses. Não foram observados efeitos colaterais além de cefaléia, após a injeção. O ambisome constitue uma opção terapêutica para os pacientes com leishmaniose mucosa sem resposta aos antimoniais.

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A meningite neutrofílica persistente é raramente diagnosticada e é caracterizada pelo predomínio neutrofílico na contagem diferencial do número de leucócitos nas amostras de líquido cefalorraquidiano retiradas após sete dias de tratamento adequado. O paciente aqui descrito é soropositivo para o HIV, apresentou febre e confusão mental durante 4 meses e pleocitose neutrofílica na análise liquórica por mais 5 meses. Foi tratado desde o início com tuberculostáticos. Durante três meses as reações imunológicas, as culturas e as pesquisas diretas foram negativas. No sexagésimo dia de internação, a pesquisa de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) no líquor foi positiva e a cultura confirmou a presença de Mycobacterium tuberculosis resistente à isoniazida. Vários fatores podem provocar esta evolução incomum. O comprometimento da imunidade celular, principalmente na liberação de citocinas pró-inflamatórias como a IL 8 e o FNT. O uso concomitante de medicações que poderiam alterar a concentração liquórica dos tuberculostáticos e o aparecimento crescente de cepas multirresistentes foram discutidos.

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Na síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) pode-se verificar o acometimento da supra-renal por efeito citopático direto pelo HIV, por infecções oportunistas ou neoplasias. Estes achados poderiam variar de acordo com a procedência do paciente, devido às doenças peculiares à região. Neste trabalho avaliou-se o comprometimento da supra-renal em quatorze pacientes que morreram de AIDS no Hospital Escola, em Uberaba. Treze eram do sexo masculino e treze brancos. A idade foi de 29,9 ± 7,8 anos e o índice de massa corporal foi de 19 ± 4,1kg/m2. Os fragmentos de supra-renal obtidos nas necropsias foram analisados em microscópio de luz. Encontramos inflamação em 100% dos casos, identificando-se o agente etiológico em oito (58,1%) casos. O Citomegalovírus foi identificado em sete casos, o Cryptococcus sp e o Herpes simplex em dois e o Histoplasma sp em um caso, estes achados são semelhantes aos da literatura. Em um caso, encontramos calcificação do parênquima e em outro, flebite da veia central. Em alguns casos que apresentavam lesão não foi possível identificar o agente etiológico, talvez em decorrência do efeito citopático direto pelo HIV ou devido a toxicidade das drogas utilizadas no tratamento da AIDS e das infecções oportunistas.

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As alterações anatomopatológicas renais foram estudadas em 119 casos de indivíduos com a síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba MG. A partir das amostras de rim fixadas em formol, foram confeccionadas lâminas e analisadas ao microscópio de luz. Dos 119 casos estudados, 67 tiveram diagnóstico de nefrite túbulo intersticial (NTI), sendo 18 inespecíficas, 2 xantogranulomatosas e encontrou-se agente infeccioso em 48: fungos em 28 (16 Cryptococcus sp, 9 Histoplasma sp, 1 Candida sp e 2 Paracoccidioides brasiliensis); bactérias em 18 (9 Mycobacterium sp); vírus em 6, Citomegalovírus. Em 43 havia necrose tubular aguda (NTA). Outros diagnósticos foram: nefrocalcinose (15,1%) e hialinose arteriolar (22,7%). Encontrou-se também 2 casos com glomeruloesclerose segmentar focal (GESF) e um caso de hiperplasia mesangial difusa. Houve predomínio da NTI, que pode ser devido às infecções oportunistas, predominando as fúngicas; a toxicidade por drogas ou ainda devido a possível ação direta do próprio vírus. A necrose tubular aguda (NTA), foi a segunda causa em freqüência, de acometimento renal da amostra. Concluiu-se que o envolvimento renal nos pacientes com SIDA apresenta um espectro variado de processos patológicos, principalmente relacionados com infecções oportunistas, o tratamento e os procedimentos para diagnósticos, e ainda as nefropatias associadas ao vírus da imunodeficiência humana (VIH).