523 resultados para Propagação sonora
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) e cianamida hidrogenada, no enraizamento de estacas lenhosas de três cultivares de ameixeira (Pluma 7, Rosa Mineira e Amarelinha), tratadas com concentrações de 0 e 4.000 mg L-1 de AIB e 0, 0,5 e 1% de cianamida hidrogenada. O experimento foi conduzido no período de junho a setembro de 2004, em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e 12 estacas por parcela, num esquema fatorial 3x3x2 (cultivares x concentrações de cianamida hidrogenada x concentrações de AIB). O uso de AIB não teve influência na formação de raízes das cultivares Pluma 7, Rosa Mineira e Amarelinha, e a aplicação de 0,5% de cianamida hidrogenada afetou o enraizamento da cultivar Amarelinha.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e o desenvolvimento radicular e da parte aérea de plantas de café 'Conilon', provenientes de sementes e de estacas, no Município de Vila Valério, ES. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso com dois tratamentos (mudas provenientes de sementes e de estacas) e 12 repetições com cinco plantas úteis por parcela. As avaliações da parte aérea foram realizadas a partir de sete meses do plantio. Foram realizadas seis desbrotas e cinco colheitas. A avaliação do sistema radicular foi realizada aos 52 meses depois do plantio em quatro profundidades (0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm). Foram quantificados o diâmetro, o comprimento e a área superficial de raízes. As plantas propagadas por estaca emitiram maior número de ramos plagiotrópicos, durante os sete primeiros meses de idade, e menor número de brotos ortotrópicos durante todo o experimento. Não houve diferenças no comprimento e na área superficial de raízes finas, entre plantas propagadas por sementes e por estacas. Houve maior concentração de raízes finas nas camadas superficiais do solo. A produtividade das plantas propagadas por estacas é maior do que a das plantas propagadas por sementes.
Resumo:
Erythrina falcata Benth. tem sido usada na recuperação de ecossistemas degradados, como planta ornamental e em sistemas agroflorestais. Entretanto, a produção de mudas por sementes é difícil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a propagação vegetativa de E. falcata utilizando estacas caulinares provenientes de árvores adultas (estacas herbáceas, semilenhosas e de rebrota) e mudas, coletadas em quatro épocas do ano e o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas dessa espécie. Depois de preparadas, as estacas foram imersas em ácido indolbutírico (AIB, 0, 1,5 e 3 g L-1). O material se desenvolveu em tubetes de plástico (55 mL), em casa de vegetação climatizada, a uma temperatura de 25 a 30ºC e umidade relativa do ar acima de 80%, em substrato de vermiculita granulometria média. Maior porcentagem de enraizamento (73%), comprimento das quatro maiores raízes (46 mm) e número de raízes (6,2) foram obtidos em estacas de mudas coletadas no verão. Não houve enraizamento em estacas semilenhosas, provenientes de árvores adultas. A imersão das estacas em AIB não exerceu qualquer influência no enraizamento. As estacas de mudas coletadas no verão são as de melhor propagação vegetativa em virtude de melhor porcentagem de enraizamento e sobrevivência.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica do sistema semi-hidropônico para condução de minicepas de erva-mate e a resposta destas a soluções nutritivas de diferentes diluições nas sucessivas coletas, bem como, a sobrevivência das miniestacas produzidas neste sistema, após enraizamento. Depois de onze coletas, obteve-se 95,6% de sobrevivência das minicepas e média de 291 miniestacas m-2 de minijardim. As mudas obtidas por miniestaquia apresentaram média de 85,6% de sobrevivência, sem variação significativa entre as soluções testadas e número da coleta. O sistema adotado é tecnicamente viável, e recomenda-se a utilização de solução nutritiva menos concentrada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e estimar o custo de produção de 11 porta-enxertos de citros para fins de subenxertia, em diferentes recipientes. Avaliaram-se limão 'Cravo' clone Limeira (Citrus limonia Osbeck); citrumelo 'Swingle' (Poncirus trifoliata (L.) Raf. x Citrus paradisi Macf.); tangerina 'Cleópatra' (Citrus reshni Hort. ex Tanaka); tangerina 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tanaka); limão 'Volkameriano' clone Catânia 2 (Citrus volkameriana Pasquale); laranja 'Caipira' clone DAC (Citrus sinensis L. Osbeck); limão 'Rugoso da África' clone Mazoe (Citrus jambhiri Lush.); Poncirus trifoliata 'Davis A'; tangerina 'Sun Shu Sha Kat' (Citrus sunki Hort. ex Tanaka); tangerina 'Sunki' clone 2506 ou Fruto Grande (Citrus sunki Hort. ex Tanaka) e Poncirus trifoliata 'Barnes'. Foram utilizados tubetes de 290 mL, sacolas de 1,7 L, e porta-enxertos transplantados de tubetes de 75 mL para sacolas de polietileno de 1,7 e 4,5 L. Porta-enxertos produzidos diretamente em sacolas de 1,7 L atingem ponto ideal de subenxertia em menor tempo, de 100 a 150 dias após a semeadura, e permitem a obtenção de plantas maiores e com sistema radicular adequado, porém com custo de produção superior ao sistema de produção em tubetes de 290 mL.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a distribuição do sistema radicular de três porta-enxertos de umezeiro (Prunus mume Siebold et Zucc.), Clone 05, Clone 15 e a cultivar Rigitano, propagados por estacas herbáceas, em condições de campo. As plantas, enxertadas com o pessegueiro 'Aurora-1' [Prunus persica (L.) Batsch], foram conduzidas no espaçamento de 6x1 m em Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico de textura arenosa média. Aos 34 meses após o transplantio, foram avaliadas duas plantas de cada porta-enxerto, tendo-se demarcado 36 monólitos (0,5x0,5x0,4 m) ao redor de cada planta, com barras de ferro (0,6 m) e fitas de plástico. O solo foi removido com jatos de água até a profundidade de 0,4 m. Não houve diferença entre os porta-enxertos, na massa de matéria fresca e seca de raízes, e na distribuição das raízes finas e grossas ao redor da planta. Mesmo sem a formação de uma raiz pivotante típica, as raízes grossas apresentaram crescimento vertical, além dos 0,4 m avaliados, e concentraram-se a 0,5 m ao redor do tronco da planta. As raízes finas apresentaram crescimento horizontal, além da projeção da copa, e também além dos 1,5 m avaliados, no sentido transversal à linha de plantio. Os Clones 05, 15 e a cultivar Rigitano de umezeiro, usados como porta-enxerto de pessegueiro, apresentam ancoragem satisfatória de plantas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes métodos de micropropagação in vitro de abacaxizeiro em larga escala. Os tratamentos utilizados foram micropropagação convencional em meio sólido (5 e 6 g L-1 de ágar) e em meio líquido, e micropropagação em biorreator de imersão temporária - imersão no meio de cultura a cada 2, 4 e 8 horas, por 3 min - e contínua, com aeração a cada 2, 4 e 8 horas, por 3 min. Utilizou-se meio MS suplementado com 1 mg L-1 de BAP, 0,25 mg L-1 de ANA, pH ajustado para 5,8. As culturas foram mantidas em sala de crescimento com 25±1ºC, sob luz branca fria (40 µmol m-2 s-1 ), com 16 horas de fotoperíodo. O delineamento foi inteiramente casualizado, com nove tratamentos e quatro repetições. Depois de 45 dias de cultivo, foram avaliados número de brotos, brotações superiores a 1 cm, comprimento de brotos, massa de matéria fresca e massa de matéria seca de brotos. Sistemas de imersão temporária, com as plântulas imersas a cada 2 horas por 3 min, proporcionaram maior número, altura e massa de matéria seca de brotos de abacaxizeiro. O sistema de imersão temporária é o método mais eficiente na micropropagação de abacaxizeiro em larga escala.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do uso do marmeleiro 'Japonês' como porta-enxerto para cultivares de pereira com interenxertos de outras cultivares de marmeleiro em dupla enxertia. Pereiras 'Seleta' e 'Triunfo' foram enxertadas pelo processo de borbulhia e garfagem em garfos de 15 cm dos marmeleiros 'Portugal', 'Provence', 'Mendoza Inta-37' e 'Smyrna de Harcy'. Os garfos enxertados foram armazenados em câmara fria (4ºC) por 24 horas e, em seguida, foram enxertados pelo processo de garfagem tipo fenda cheia em porta-enxertos do marmeleiro 'Japonês'. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x2x4. Após 60 e 120 dias, foram mensurados a percentagem de brotação dos enxertos e dos interenxertos, o diâmetro e o comprimento médio e a massa de matéria seca dos enxertos. Não houve interação tripla e dupla entre os fatores estudados, apenas diferença entre os fatores isolados. Houve diferença na percentagem de brotação apenas entre os métodos de enxertia e as cultivares de marmeleiro utilizadas como interenxertos. A dupla enxertia é viável na produção de mudas interenxertadas de pereira no porta-enxerto 'Japonês' com interenxerto do marmeleiro de gênero Cydonia.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar características agronômicas e morfológicas de plantas de Coffea arabica, cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, propagadas por embriogênese somática. O experimento foi instalado em janeiro de 2005, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com dez repetições. As plantas foram avaliadas mensalmente quanto ao desenvolvimento vegetativo, de junho de 2005 a janeiro de 2006, e as avaliações agronômicas foram realizadas dois anos e meio após o início do experimento. A produtividade de grãos foi avaliada durante as quatro primeiras colheitas. Cafeeiros provenientes de embriogênese somática apresentam desenvolvimento inicial mais rápido do que as plantas obtidas de sementes e, aos 30 meses após plantio no campo, têm diâmetro de copa superior ao de plantas de origem seminal. O desempenho agronômico de plantas de C. arabica produzidas por embriogênese somática é semelhante ao de plantas oriundas de sementes, e não há restrições agronômicas para a sua utilização.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e o início do período produtivo de mirtilos (Vaccinium virgatum) propagados por estaquia e micropropagação. No ano de 2009, foi implantado um pomar de mirtilo com mudas de um ano de idade, em espaçamento de 1,3x4,0 m. Utilizaram-se as cultivares Bluegem, Briteblue e Woodard, do grupo "rabbiteye". Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura de planta, diâmetro e número de brotações, diâmetro médio dos frutos, frutos colhidos por planta, produção média por planta, produtividade estimada por hectare, massa de matéria fresca por fruto, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e pH. Plantas obtidas pela técnica de micropropagação apresentaram maior crescimento vegetativo inicial, em razão do rejuvenescimento causado por este tipo de propagação. O método de propagação não influenciou a qualidade dos frutos. Ao contrário do esperado, as plantas micropropagadas não mostraram atraso no início da produção de frutos e apresentaram produtividade e qualidade de frutos semelhantes às de plantas propagadas por estaquia.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação das plantas matrizes no enraizamento de estacas de guaranazeiro. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 6x2, com cinco cultivares e um genótipo de guaranazeiro, com ou sem adubação. A unidade experimental continha dez estacas com quatro repetições. A adubação foi aplicada após a poda de limpeza (janeiro), após a poda de frutificação (abril) e antes do início da floração (maio). Durante o enraizamento, as estacas foram mantidas em viveiros a 50% de irradiância e sob nebulização intermitente. Após 120 dias no viveiro, foram avaliadas as seguintes características: estacas enraizadas e mortas; comprimento das estacas; e o volume e a massa da matéria seca das raízes. A adubação das plantas matrizes aumentou em 11,15% o percentual de enraizamento e reduziu em 11,05% a mortalidade das estacas. A adubação promoveu maior enraizamento nas cultivares BRS-Maués, BRS-CG882 e no genótipo CMU 381. Independentemente da cultivar, a adubação aumenta o número, o volume e a massa de matéria seca da raiz; porém, não tem influência no comprimento da raiz.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de reguladores de crescimento, aditivos antioxidantes, tipo de explantes e intensidade de cobertura de mudas aclimatizadas, na micropropagação de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides) por meio de gemas axilares. Os explantes foram cultivados para a multiplicação em meio de cultura básico WPM, suplementado com concentrações de benzilaminopurina (BAP). No alongamento, os tratamentos foram combinações de ácido naftalenoacético (ANA) e BAP adicionadas ao meio. Para o enraizamento, as brotações foram colocadas em meio com concentrações de ácido indolbutírico, ou em meio com combinações dos aditivos polivinilpirrolidona e carvão ativado, em diferentes concentrações de ANA. As plantas foram transplantadas para copos de plástico, com substrato, e cobertas com saco de polietileno. Posteriormente, esses sacos foram retirados, ou perfurados, ou não retirados, o que constituiu os tratamentos de pré-aclimatização in vitro. A aclimatização ex vitro foi realizada após o período de pré-aclimatização in vitro. A sucupira-preta apresentou melhor micropropagação com emprego de: segmentos cotiledonares e 0,3 mg L-1 de BAP, na multiplicação; 0,3 mg L-1 de ANA e 0,03 mg L-1 de BAP, no alongamento; e carvão ativado (2,0 mg L-1), no enraizamento e na pré-aclimatização in vitro, com uso de cobertura de plástico transparente em torno da muda.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de concentrações do ácido indolbutírico (AIB) e do aquecimento do substrato sobre o enraizamento de estacas caulinares das cultivares de mirtilo Bluebelle, Bluegem e Powderblue, nas quatro estações do ano. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 4x5x2 (estações x concentrações de AIB x com e sem aquecimento do substrato), com 4 repetições e 20 estacas como unidade experimental. Foram avaliadas as percentagens de estacas enraizadas, mortas, vivas e com calo, e o número e o comprimento médio de raízes. As maiores percentagens de enraizamento foram 57,1% na 'Bluegem', no verão, 30% na 'Bluebelle', na primavera, com aquecimento, e 63% na 'Powderblue', no verão, com aquecimento. O AIB na concentração de 2.000 mg L-1 aumentou o enraizamento de estacas das cultivares Bluegem e Powderblue. O aquecimento do substrato melhora o enraizamento das estacas coletadas no outono e no inverno, em todas as cultivares e, também, das estacas coletadas no verão e na primavera, na cultivar Bluebelle.
Resumo:
O jambeiro-rosa é uma fruteira exótica que representa uma alternativa aos fruticultores, devido às características organolépticas de seus frutos. Em virtude da segregação genética e ausência de sementes em vários clones, procurou-se, neste trabalho, estudar a propagação vegetativa, utilizando-se de estacas com folhas e a influência do tratamento com AIB. O trabalho foi realizado na Área experimental de fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias -- UNESP, Câmpus de Jaboticabal, São Paulo, no período de outubro de 1998 a março de 1999, tendo como objetivo avaliar a capacidade de enraizamento de estacas com folhas apicais e subapicais de jambeiro-rosa com a utilização de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 4 (2 tipos de estacas e 4 concentrações de AIB), com 4 repetições e 10 estacas por parcela, num total de 320 estacas. As concentrações de AIB utilizadas foram: 0; 100; 200 e 400 mg.L-1, e as estacas foram colocadas em imersão lenta por 14 horas, no escuro. Foram avaliados os percentuais de sobrevivência das estacas e enraizamento das estacas, número médio de raízes e brotos por estaca, e comprimento médio dos brotos. Observou-se que o jambeiro-rosa pode ser propagado por estacas com folhas apicais sem a utilização de AIB.
Resumo:
Sementes de romã (Punica granatum L.) foram submetidas a diferentes períodos de fermentação (0; 24; 48; 72 e 96 horas), com e sem secagem. Avaliaram-se suas qualidades física e fisiológica, através das determinações do grau de umidade, peso de 100 sementes, porcentagem de emergência e velocidade de emergência de plântulas (IVE). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial, onde os cinco períodos de fermentação frente às duas condições (com e sem secagem) constituíram os tratamentos. Sementes submetidas ao maior período de fermentação apresentaram sarcotestas mais degradadas, favorecendo, conseqüentemente, uma melhor absorção de água, resultando numa porcentagem de emergência de 55% e IVE de 0,38, em 72 horas de fermentação. A secagem das sementes após fermentação promoveu uma menor porcentagem de emergência e IVE, apesar de se verificar um aumento de ambos, quando as sementes permaneceram em fermentação por um maior período. O comportamento verificado nas sementes de romã frente aos tratamentos empregados parece estar associado a fenômenos de dormência ou sensibilidade à secagem, característica esta, de sementes recalcitrantes.