720 resultados para Polpa de marcaujá - Desidratação


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Os solos de restinga são pouco estudados e conhecidos no Brasil. Neste trabalho, a micromorfologia de horizontes espódicos foi investigada em quatro locais do litoral do Estado de São Paulo (Bertioga, Ilha de Cananeia, Ilha do Cardoso e Ilha Comprida). A técnica possibilitou caracterizar as diferentes formas da matéria orgânica, e, juntamente com a descrição morfológica de oito perfis de solos representativos das restingas do Estado de São Paulo, objetivou-se discutir os mecanismos envolvidos na gênese dos horizontes espódicos desses ambientes. Entre os resultados alcançados, destaca-se: a presença de revestimentos orgânicos monomórficos na superfície dos constituintes grossos da maioria dos horizontes analisados, bem como o preenchimento quase completo da porosidade entre grãos de alguns horizontes cimentados e brandos, são evidências de que a clássica teoria da mobilização, transporte e precipitação de complexos organometálicos é válida para os solos estudados. No entanto, matéria orgânica polimórfica e, ou, resíduos vegetais em diferentes estádios de decomposição foram as principais pedofeições observadas em horizontes espódicos mal drenados e sotopostos a horizontes hísticos. Nesses, a decomposição pela mesofauna e microbiológica das raízes in situ é um importante mecanismo de acumulação de matéria orgânica em profundidade e formação dos horizontes espódicos. A atuação das raízes na formação desses horizontes, no entanto, vai além da sua decomposição: a fábrica e as feições da matéria orgânica de um horizonte cimentado, incluindo remanescentes radiculares, indicaram que as raízes podem atuar na imobilização da matéria orgânica por meio de seu mecanismo de absorção seletiva. Nesse processo, a solução do solo rica em carbono orgânico dissolvido é absorvida seletivamente pelas raízes, segregando parte do carbono complexado em sua superfície e no entorno destas, absorvendo água e nutrientes. A atuação continuada desse processo leva à precipitação da matéria orgânica iluviada e segregada por meio de sua desidratação, que é condicionada pela própria absorção radicular.

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Um experimento visando verificar a influência do estádio de maturação e da embalagem de polietileno, durante o armazenamento de ameixa (Prunus salicina Lindl.) cultivar Amarelinha, foi realizado na Embrapa - Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado (CPACT), em Pelotas, RS. Foram utilizadas frutas em três estádios de maturação: verde, semimaduro e maduro, embaladas ou não em sacos de polietileno. O armazenamento refrigerado realizou-se a 0ºC e 90-95% UR, por 14, 28 e 42 dias, seguido da comercialização simulada por três dias a 25-26ºC. As frutas semimaduras foram as que perderam menos peso ao longo da frigoconservação e comercialização simulada. A embalagem de polietileno reduziu as perdas de peso para menos de 1% ao longo do armazenamento. As frutas não embaladas perderam até 7% em peso, apresentando sintomas de murchamento a partir dos 28 dias, principalmente as do estádio maduro. A firmeza de polpa e a acidez total titulável decresceram ao longo do experimento nos três estádios de maturação, e a perda elevada de acidez resultou em sobrematuração das frutas, principalmente aos 42 dias de armazenamento. Não ocorreu desintegração interna nas frutas e a incidência de podridões aumentou aos 42 dias. Conclui-se que o armazenamento refrigerado deve ser feito até os 28 dias.

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O objetivo do trabalho foi estudar os efeitos da aplicação de cloreto de cálcio, associado ao tratamento hidrotérmico em frutos de manga (Mangifera indica L.). Verificou-se que a associação do tratamento hidrotérmico à aplicação de cloreto de cálcio é viável, e que existe uma correlação positiva entre o Ca aplicado e a quantidade deste elemento na casca, porém com pouca penetração para a polpa do fruto, o que demonstra que o Ca age positivamente na diminuição dos sintomas da antracnose. Pelo contraste apresentado na aparência externa dos frutos, a aplicação de cloreto de cálcio a 4% mostrou melhores resultados, porém sem garantir a qualidade final exigida para a exportação dos frutos. A aplicação de cloreto de cálcio não se mostrou efetiva no aumento do período de conservação dos frutos.

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O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a evolução física do processo de remoção de água das sementes em secador estacionário, com cilindro central perfurado e distribuição radical de ar. A pesquisa foi conduzida com sementes de soja, variando o fluxo (26,9, 28,4 e 33,2 m³/minuto/t) e a temperatura do ar insuflado (42, 46 e 50ºC), considerando a posição das sementes (17, 34 e 51 cm em relação ao cilindro de insuflação) e o tempo de secagem (zero a doze horas, com intervalos de duas horas). Foram caracterizados o ar ambiente, o ar insuflado, as temperaturas e os teores de água da massa, as velocidades e curvas de secagem. As avaliações realizadas destacaram vantagens físicas operacionais da combinação de 28,4 m³/minuto/t com 46ºC e o contrário, com a combinação de 26,9 m³/minuto/t com 42ºC.

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Maçãs da cultivar Gala foram armazenadas durante oito meses em atmosfera controlada com 1 kPa O2 /3 kPa CO2, a 1°C, com o objetivo de avaliar o efeito da redução na umidade relativa do ar e de baixos níveis de etileno sobre a qualidade dos frutos. Os tratamentos foram combinações de níveis de umidade relativa e concentrações de etileno. A umidade relativa do ar foi mantida em torno de 97% para os tratamentos com alta umidade relativa, e em torno de 94% para aqueles com umidade reduzida nos dois meses iniciais e finais de armazenamento. Os tratamentos com baixos níveis de etileno consistiram de concentrações de 0,0 a 1,0 µL/L e de 0,0 a 1,5 µL/L, enquanto o tratamento sem absorção apresentava em torno de 100 µL/L. Após oito meses de armazenamento, a redução da umidade relativa a 94%, nos dois meses iniciais, ou para os dois finais, do armazenamento proporcionou firmeza de polpa mais elevada, porém com maior murchamento tanto na abertura das câmaras como após sete dias de exposição dos frutos à temperatura ambiente. A degenerescência interna e a coloração mais amarelada da epiderme foram constatadas com reduzida umidade relativa dos frutos à temperatura ambiente. A absorção de etileno manteve a firmeza da polpa sensivelmente mais elevada, a coloração da epiderme mais verde e a maior suculência dos frutos após oito meses de armazenamento.

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Este trabalho, realizado em 1996 na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, e na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado (CPACT), em Pelotas, RS, objetivou avaliar o efeito do ethephon aplicado em pré-colheita e da frigoconservação na maturação da pêra (Pyrus communis L.) cv. Packham's Triumph. O ethephon foi pulverizado nas concentrações de 0, 12,5, 25, 50 e 100 ppm, e as pêras frigorificadas a -1,0ºC e 92-96% de umidade relativa por 0, 10, 20, 40 e 80 dias. Após os períodos de armazenamento refrigerado, os frutos foram conservados em temperatura ambiente por dois ou oito dias. A firmeza da polpa apresentou uma tendência de diminuição com o aumento das concentrações de ethephon, do período de frigorificação e dos dias à temperatura ambiente. O comportamento da relação sólidos solúveis totais (SST)/acidez titulável (AT) variou mais em função da AT do que dos valores de SST. A relação SST/AT aumentou desde a aplicação dos tratamentos até a colheita. A produção de etileno aumentou com o aumento do período de frigorificação e do número de dias em temperatura ambiente; mas não foi influenciada pela concentração de ethephon.

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O abacaxi (Ananas comosus Mill.) está sujeito a danos causados pelo frio durante o armazenamento refrigerado. A aplicação, pós-colheita, de Ca pode contribuir para reduzir vários tipos de desordens fisiológicas. Neste trabalho, verificou-se a influência da aplicação, pós-colheita, de CaCl2 a 2%, associada ao tratamento hidrotérmico (38ºC e 40ºC) por 10 e 20 minutos de imersão, na composição química (fenólicos e enzimas), e na suscetibilidade ao escurecimento interno do abacaxi (Ananas comosus Mill.) cultivar Smooth Cayenne. Os frutos foram armazenados a 9ºC e umidade relativa de 90% por um período de 15 dias. As avaliações foram efetuadas sete dias após a retirada dos frutos das condições de refrigeração. O tratamento dos frutos com CaCl2 reduziu o índice de escurecimento interno, conferindo menor atividade das enzimas polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônio liase e reduzindo o teor de compostos fenólicos na polpa quando associado ao tratamento hidrotérmico, independentemente do tempo de imersão.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do período de exposição ao vapor de álcool etílico na remoção da adstringência de frutos de caquizeiro (Diospyros kaki L.) cultivar Giombo. Os frutos foram expostos ao vapor de álcool durante 24, 36 e 48 horas, sob temperatura de 20°C e 95% de umidade relativa. As características químicas e físicas dos frutos foram avaliadas durante dez dias, em intervalos de dois dias. As variáveis analisadas foram: teor de taninos solúveis, firmeza da polpa, perda de matéria fresca, pH, sólidos solúveis totais, acidez total titulável e teor de ácido ascórbico. De acordo com os resultados obtidos, os períodos de 24 e 36 horas demonstraram ser igualmente eficientes no processo de remoção da adstringência dos frutos; no entanto, a avaliação das demais características indicou melhor qualidade dos frutos expostos durante o período de 24 horas. Constatou-se uma diminuição linear na firmeza da polpa em função do tempo. O melhor período para consumo dos frutos situou-se entre o 4°e o 8° dia após o tratamento, considerando-se que a partir do 4° dia a concentração de taninos solúveis ficou abaixo de 0,1%, imperceptível ao paladar, e a firmeza da polpa dos frutos se manteve aceitável durante o período de oito dias posteriores ao tratamento.

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As medidas de variabilidade fenotípica, correlações, efeitos diretos e indiretos na aceroleira (Malpighia emarginata DC.) da região de Itápolis, SP, objetivaram direcionar o processo seletivo de genótipos. Os parâmetros comprimento e largura média de folhas, altura de planta, diâmetro de copa, peso médio de fruto, peso médio de polpa/fruto, peso médio de 20 frutos e peso médio de polpa por 20 frutos mostraram diferenças quanto a genótipos e épocas. Em acidez, tamanho e largura média de fruto, as diferenças são exclusivas em relação a épocas, sugerindo ações de condições climáticas. A altura é um bom parâmetro tipificador na diferenciação e seleção de genótipos. As condições meteorológicas podem influenciar marcadamente em caracteres tecnológicos (acidez) e em medidas dos frutos. Destacaram-se as associações positivas entre comprimento de folhas com tamanho e peso de frutos e as correlações negativas destes com vitamina C; seguida de correlações positivas e significativas de tamanho com largura de frutos. Dos efeitos diretos sobre vitamina C, relacionam-se os efeitos de Brix e diâmetro de copa como positivos. Contudo, nas condições estudadas, as medidas das folhas estão associadas positivamente com tamanho e peso dos frutos e negativamente com vitamina C. Além disso, observa-se que as medidas dos frutos associam-se positivamente com os caracteres de peso e rendimento, que estão negativamente associados com vitamina C. A seleção sobreBrix pode direcionar ganhos em polpa e em vitamina C.

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer características do crescimento e verificar os efeitos pós-colheita de etileno exógeno em frutos da pereira asiática (Pyrus pirifolia) 'Shinsseiki'. Em intervalos de 14 dias a partir da plena floração, foram medidos o comprimento e o diâmetro de 20 frutos marcados em 10 plantas de pomar estabelecido em Canguçu, RS. Quando atingiram o máximo desenvolvimento, 168 frutos foram colhidos e submetidos à imersão, por cinco minutos, em soluções com zero, 50, 100 e 150 mg L-1 de ácido 2cloroetil fosfônico (CEPA). Em seguida, foram armazenados por 18 dias à temperatura ambiente, e submetidos a sete avaliações, em intervalos de três dias. Durante a fase de crescimento, foram observados uma curva de crescimento do tipo sigmoidal simples, evolução do ganho de peso e dos teores dos sólidos solúveis totais (SST), redução da acidez titulável total (ATT) e da firmeza da polpa. Nos tratamentos póscolheita observaram-se rápida intensificação da cor na epiderme, com o aumento nas doses de CEPA, significativa perda de peso, redução na firmeza da polpa e aumentos graduais nos valores da ATT e do SST. A relação SST/ATT manteve-se constante. As pêras da cultivar Shinsseiki apresentam comportamento climatérico e a concentração de 50 mg L-1 de CEPA já é suficiente para antecipar a maturação em 9 a 12 dias.

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Este trabalho teve como objetivo estimar os coeficientes de repetibilidade da altura média de fruto (AF), diâmetro médio de fruto (DF), peso médio de fruto (PF), relação peso da polpa/peso do fruto (RPF), acidez titulável (AT), sólidos solúveis totais (SST) e vitamina C (VitC), e determinar o número de medidas que devem ser feitas para uma predição acurada do valor real dos indivíduos. Foram utilizados os métodos análise de variância, componentes principais e análise estrutural. As estimativas do coeficiente de repetibilidade das características AF, DF, PF, VitC e AT por ambos os métodos utilizados, demonstraram que coeficientes de determinação (R²) acima de 90% são obtidos a partir de duas medições. Quanto à característica SST, são necessárias, em média, oito medições para alcançar um R² acima de 90%, e, quanto à característica RPF, no mínimo 26 medições para obter um R² superior a 90% o que demonstra não ser viável o aumento do número de medições para alcançar níveis de precisão superiores, e que é necessário buscar um método de determinação da característica que seja mais estável e preciso.

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Foi avaliado o efeito da época de colheita e das condições de armazenamento em atmosfera controlada sobre a firmeza da polpa, acidez titulável, ºBrix e, principalmente, sobre a ocorrência de degenerescência da polpa em maçãs (Malus domestica cv. Braeburn). Os tratamentos consistiram na combinação da data de colheita (27/3/1997 e 9/4/1997) com condição de armazenamento (temperatura de 0,5°C com: 1 kPa de O2/4,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2; 21 kPa de O2/0,0 kPa de CO2, e temperatura de -0,5°C com: 1kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2). Após oito meses de armazenamento, não foi observada suscetibilidade da maçã cv. Braeburn à baixa temperatura de armazenamento (-0,5ºC) e os frutos armazenados em ambiente refrigerado apresentaram baixa qualidade para o consumo. As condições de atmosfera controlada de 1 kPa de O2 associadas com 2 e 3 kPa de CO2 e a -0,5ºC apresentaram menor incidência de podridões, rachaduras e degenerescência senescente. Os frutos colhidos tardiamente, em 9/4/1997, apresentaram maior incidência de podridões, polpa farinhenta, degenerescência com cortiça e rachaduras. Nos parâmetros firmeza da polpa, acidez titulável e teor de sólidos solúveis totais não se observaram diferenças entre as condições de atmosfera controlada, após sete dias de exposição à temperatura de 25ºC.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas durante o período de exposição ao vapor de álcool etílico sobre a qualidade dos frutos de caquizeiro cultivar Giombo. Os frutos foram expostos ao vapor de álcool etílico durante 42 horas, sob temperaturas de 10, 20 ou 30°C e 95% de umidade relativa. As características químicas e físicas dos frutos foram avaliadas durante nove dias, em intervalos de três dias. As variáveis analisadas foram: grau de taninos solúveis, firmeza da polpa, perda de matéria fresca, sólidos solúveis totais, acidez total titulável e teor de ácido ascórbico. O tratamento para remoção da adstringência pode ser realizado a 10, 20 ou 30°C, por 42 horas. Constatouse grau de taninos solúveis muito baixo ao sexto dia após o tratamento. A temperatura de 30°C promoveu maior rapidez no processo de perda da adstringência, mas os frutos apresentaram menor firmeza de polpa e maior perda de matéria fresca que os frutos submetidos a 20 ou 10°C.

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O abacate (Persea americana) é um fruto climatérico que apresenta alta taxa respiratória e alta produção de etileno após a colheita, o que o torna altamente perecível. Por isso, o controle do amadurecimento desse fruto é fundamental para o aumento da vida útil de prateleira. Abacates 'Quintal' foram tratados com o bloqueador da ação do etileno 1-metilciclopropeno (1-MCP) nas concentrações de 0, 30, 90 e 270 nL L-1 durante 12 horas a 24ºC e armazenados sob condições ambientais (24ºC) por nove dias. Diariamente foram analisadas as variáveis coloração da casca e polpa, firmeza de polpa, porcentagem de frutos maduros (firmeza <= 8 Newtons), porcentagem de podridões, taxa respiratória e produção de etileno. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 10, com quatro repetições de quatro frutos. O 1-MCP reteve o desenvolvimento da coloração da casca e polpa e proporcionou maior firmeza de polpa e menor incidência de podridão nos frutos. Frutos não tratados apresentaram início de amadurecimento após quatro dias a 24ºC, enquanto nos frutos tratados com 270 nL L-1 de 1-MCP o amadurecimento iniciou após sete dias. Frutos tratados com 1-MCP (270 nL L-1) apresentaram menor taxa respiratória e menor produção de etileno. Os resultados revelam que a aplicação de 1-MCP em abacates é satisfatória para retardar o amadurecimento dos frutos e aumentar a vida de prateleira.

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Este trabalho teve como objetivo estimar as capacidades geral (CGC) e específica (CEC) de combinação e os efeitos recíprocos (ER) em relação à precocidade, componentes de produção e características do fruto em sete populações de melancia. As populações foram intercruzadas em dialelo, incluindo os recíprocos. Todas as variáveis avaliadas, com exceção do número de frutos por planta, apresentaram efeitos da CGC, CEC e ER significativos. Efeitos gênicos aditivos foram importantes em relação ao número e peso de frutos por planta, assim como em relação à cor, espessura e teor de sólidos solúveis da polpa. Quanto ao número de dias para o aparecimento da primeira flor feminina e número de sementes por fruto, ocorreu predominância de efeitos gênicos não-aditivos. Foram identificadas algumas populações e algumas combinações híbridas superiores, que podem ser exploradas em programas de melhoramento. As populações tradicionais P14 e B9, coletadas no Nordeste do Brasil, são promissoras para serem empregadas em programas que visem melhorar o número e o peso dos frutos, ao passo que a M7 é promissora em relação à precocidade. As variedades comerciais Charleston Gray e Crimson Sweet poderão ser empregadas para melhorar o teor de açúcar e a cor da polpa.