604 resultados para Perfil nutricional


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OBJETIVO: O presente estudo compara os perfis sociodemográfico e clínico de pacientes que aderiram ou que não aderiram ao tratamento no Centro de Atenção Psicossocial a Usuários de Álcool e Drogas (CAPSad). MÉTODO: Foram analisados 316 prontuários de pacientes do CAPSad de Campo Grande (MS). RESULTADOS: Com isso, pudemos observar que o grupo de pacientes que aderem ao tratamento são mais comumente homens (p = 0,072), mais velhos (p = 0,008), registrados por pai e por mãe (p = 0,068), usuários de álcool (p = 0,005) e com maior tempo de uso (p = 0,005). CONCLUSÃO: Há a necessidade de reformulação das abordagens atualmente aplicadas aos usuários do CAPSad com perfil de não adesão ao tratamento.

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OBJETIVO: Verificar a variação da fissura de dependentes de crack no decorrer da internação e a associação com perfil antropométrico. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa com delineamento transversal (n = 30). Avaliaram-se o perfil de consumo de substâncias psicoativas; dados sociodemográficos; variáveis antropométricas (peso, estatura, índice de massa corporal, relação cintura-quadril, perímetros, dobras cutâneas e diâmetro ósseo); e fissura avaliada por meio do Cocaine Craving Questionnaire Brief. As coletas de dados ocorreram nas 24 horas iniciais e finais do tratamento. RESULTADOS: Observou-se aumento significativo do percentual de gordura e diminuição significativa da fissura. Não se evidenciou associação entre variáveis antropométricas e fissura, tanto no início como ao final da internação. CONCLUSÃO: Houve significativa diminuição na fissura e modificação na composição corporal, entretanto não houve correlação entre essas variáveis.

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OBJETIVO: Identificar a influência do consumo de bebidas alcoólicas na adiposidade corporal de universitárias. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com universitárias do curso de Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto (MG). O perfil de uso do álcool foi avaliado pelo AUDIT e a adiposidade foi avaliada pelo índice de massa corporal, percen-tual de gordura corporal, circunferência da cintura, circunferência do braço, dobra cutânea triciptal e razão cintura-quadril. RESULTADOS: O consumo de bebidas foi relatado por 141 alunas, sendo que 56% (n = 79) fazem uso nocivo de álcool (AUDIT > 8). Os valores médios do percentual de gordura corporal, da circunferência da cintura e da dobra cutânea triciptal foram maiores entre as alunas que relataram consumir bebidas alcoólicas (p < 0,05). Valores médios de circunferência do braço e dobra cutânea triciptal foram maiores entre as alunas que relataram uso nocivo de álcool. Houve associação positiva entre a pontuação do AUDIT e os parâmetros de adiposidade corporal (para percentual de gordura corporal, r = 0,20; p = 0,03); abdominal (para circunferência da cintura, r = 0,29; p = 0,01) e periférica (para circunferência do braço, r = 0,28; p = 0,02, e para dobra cutânea triciptal, r = 0,23;p = 0,007). CONCLUSÃO: O consumo de álcool pode ter influenciado na maior adiposidade entre as universitárias que relataram consumir bebidas alcoólicas. A adiposidade periférica foi maior entre as universitárias que relataram uso nocivo de álcool.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar o perfil dos estados de humor de mulheres com fibromialgia, bem como analisar sua associação com características sociodemográficas e clínicas. MÉTODOS: Cento e seis participantes responderam ao Questionário Sociodemográfico e Clínico (QSDC) e à Escala de Humor de Brunel (BRUMS). O QSDC é constituído por perguntas sobre dados pessoais e aspectos clínicos, enquanto o BRUMS avalia o humor por meio de seis fatores, a saber: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão mental. Os dados foram tratados com estatística descritiva e por meio dos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: As variáveis negativas do humor estiveram em níveis elevados, em especial a tensão, a depressão, a fadiga e a confusão mental, enquanto o vigor esteve baixo. Verificou-se ainda que as participantes mais jovens que trabalham com diagnóstico de depressão e, principalmente, as que possuíam maior número de sintomas relacionados à fibromialgia apresentavam humor mais deprimido do que seus pares. CONCLUSÃO: Mulheres com fibromialgia apresentaram tendência de humor deprimido, sendo que essa característica se apresentou associada a fatores sociodemográficos e clínicos.

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OBJETIVO: Analisar o perfil de humor e fatores associados em participantes de um programa de reabilitação cardiopulmonar e metabólica. MÉTODO: Cento e quarenta e quatro pacientes responderam a um questionário de caracterização e à Escala de Humor de Brunel (BRUMS). O questionário de caracterização foi constituído de perguntas sobre dados pessoais e clínicos, enquanto o BRUMS avaliou o humor por meio de seis fatores: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão. Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial (α = 0,05). RESULTADOS: De maneira geral, os pacientes com doenças cardiovasculares e metabólicas apresentaram boa saúde mental, com níveis elevados de vigor, associados à moderada tensão, depressão, raiva, fadiga e confusão. Os participantes idosos apresentaram menor tensão, raiva, fadiga e confusão do que os adultos, enquanto os participantes com dislipidemia tinham maior tensão. Aqueles com insuficiência cardíaca eram mais tensos e fadigados. Quem fuma apresentou menor vigor e maior tensão, depressão e raiva. CONCLUSÃO: Pacientes com doenças cardiovasculares participantes de um programa de reabilitação apresentaram boa saúde mental na avaliação realizada, e os participantes adultos, com dislipidemia, insuficiência cardíaca e que fumam tinham humor mais deprimido.

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OBJETIVO: Comparar o perfil clínico e sociodemográfico dos adolescentes que permaneceram e que não permaneceram no tratamento no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPSad). MÉTODO: Estudo transversal, baseado no registro de prontuários de 125 usuários que estiveram em tratamento no CAPSad Adolescer em Cuiabá/MT, no período de junho de 2009 a junho de 2011. RESULTADOS: A permanência no tratamento foi predominante no sexo masculino, entre usuários que fizeram uso pesado de substâncias psicoativas, encaminhados ao serviço pelos setores social e judicial, que possuíam relação familiar conflituosa e que tinham a participação frequente da família no tratamento. A maior proporção dos que não permaneceram ocorreu na falta de integração do serviço com outros dispositivos da rede. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo sobre as características dos adolescentes e os fatores intervenientes na permanência reforçam a responsabilidade do CAPS na efetivação da articulação da rede, além de reafirmar que a família deve ser cada vez mais aproximada do tratamento, sendo parte fundamental no projeto de intervenção.

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OBJETIVO: Avaliar a presença de fatores de risco cardiovascular, com ênfase na hipertensão e na adiposidade corporal, em alcoolistas abstinentes ou não abstinentes em tratamento. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal com 65 pacientes alcoolistas em tratamento no CAP-Sad. O grau de dependência do álcool foi avaliado pelo SADD (Short Alcohol Dependence Data) e o uso de outras drogas, pelo ASSIST (Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test). Foram avaliados o perfil bioquímico e o antropométrico dos usuários. RESULTADOS: Participaram do estudo 42 homens e 23 mulheres. A maioria dos participantes (67,74%) apresentou dependência alcoólica grave, com uso de álcool associado principalmente a cigarro (66,15%). A média da circunferência da cintura (CC) foi significativamente maior entre os abstinentes, em comparação aos não abstinentes (AB: 88,15 ± 15,95 x NA: 81,04 ± 9,86; p = 0,03). Pacientes abstinentes há mais tempo tiveram maior sobrepeso/obesidade e adiposidade abdominal (CC) do que os não abstinentes e abstinentes recentes, com razão de chances de 5,25. Os abstinentes apresentaram razão de chances de 3,38 para %GC acima da média, independente do tempo de abstinência. CONCLUSÃO: Pacientes alcoolistas abstinentes apresentam mais sobrepeso/ obesidade, adiposidade corporal (%GC) e abdominal (CC) do que os não abstinentes. É importante o acompanhamento multiprofissional no tratamento de alcoolistas com abordagem para fatores de risco cardiovasculares, principalmente evitando o ganho de peso.

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A seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. É um comportamento típico da fase pré-escolar, mas, quando presente em ambientes familiares desfavoráveis, pode acentuar-se e permanecer até a adolescência. Este artigo trata de um relato de caso em que o paciente, com diagnóstico de seletividade alimentar, inicia tratamento em serviço especializado de transtornos alimentares aos 14 anos. A particularidade deste caso é a rápida e boa evolução do quadro, possivelmente decorrente do desejo próprio de se tratar e do apoio recebido pela família. A análise do caso em questão aponta para a importância de identificar os casos de seletividade de forma correta e precoce para que eles sejam encaminhados o quanto antes a profissionais habilitados no tratamento de distúrbios alimentares nos diferentes estágios de desenvolvimento da infância e adolescência, resultando em melhor prognóstico do quadro.

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Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.

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Objetivo Descrever o perfil de consumo de álcool de usuários adultos de uma unidade de Atenção Primária à Saúde, segundo características sociodemográficas. Métodos Inquérito domiciliar desenvolvido com usuários de uma unidade de Atenção Primária à Saúde na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Em 2010, amostra de 301 indivíduos respondeu a um instrumento de coleta que continha o Alcohol Use Disorders Identification Test e variáveis de caracterização sociodemográfica. Análises univariadas com distribuição de frequências simples e bivariadas com diferenças avaliadas pelo teste X2 e pelo teste exato de Fisher foram conduzidas, considerando-se um nível de significância de 0,05. Resultados O consumo de álcool de pessoas do sexo masculino, jovens, de baixa escolaridade, não casadas, empregadas e sem religião mostrou-se mais perigoso para a saúde. Conclusão Ações preventivas em saúde voltadas para o controle do consumo abusivo de álcool devem estar dirigidas para os grupos mais vulneráveis. É importante enfatizar ações de promoção à saúde de forma a evitar a iniciação e a manutenção de consumo perigoso de álcool, bem como sua evolução para casos de dependência.

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Objetivo Identificar o estado nutricional e hábitos alimentares de pacientes masculinos em recuperação de dependência química em acompanhamento ambulatorial de uma unidade de adição. Métodos Estudo transversal com 25 pacientes adultos em tratamento ambulatorial para dependência química. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, estatura, circunferência da cintura e índice de massa corporal) e de composição corporal (bioimpedância elétrica), e foram investigados hábitos alimentares (Questionário de Frequência Alimentar – QFA). As variáveis categóricas são apresentadas como frequências e percentuais e as variáveis contínuas, como média e desvio-padrão ou como mediana e intervalo interquartil. Resultados Observou-se índice de massa corporal médio de 27,73 ± 4,15 kg/m2, com prevalência de sobrepeso de 80% e obesidade de 8%. A média da circunferência da cintura foi de 96,60 ± 9,84 cm e a de percentual de gordura corporal, de 23,24 ± 6,44. A maior parte da amostra estudada [20 (80%)] refere realizar quatro ou mais refeições por dia e 72% referiram aumento do consumo alimentar no período de abstinência. A preferência por alimentos específicos no período de abstinência foi relatada por 12 (48%) pacientes. Em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados, destaca-se o consumo diário de pão francês (68%), pães brancos de forma (16%), sucos artificiais (48%), refrigerantes (32%), queijo amarelo (36%), embutidos com alto teor de gordura (36%) e balas e chicletes (32%). Conclusão Os resultados mostram prevalência elevada de sobrepeso e obesidade, além de medida de circunferência da cintura alterada, relato de aumento da ingestão alimentar e consumo diário e semanal elevado de alimentos ultraprocessados.

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RESUMO Objetivos Traçar o perfil do abandono do tratamento de pacientes com transtornos alimentares (TA) em um serviço especializado e investigar os fatores associados. Métodos Estudo transversal com delineamento quantitativo do tipo comparativo. Todos os prontuários de pacientes atendidos pelo serviço, entre 1982 e 2013, foram revisados para coletar dados sociodemográficos, clínicos e antropométricos (no primeiro e último atendimento), e resultado do tratamento. Os dados foram analisados pelo programa SPSS e R. Foram utilizados testes qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, não paramétrico de Mann-Whitney e análise de regressão logística. Resultados Dos pacientes, 66,7% abandonaram o tratamento (Grupo Abandono – GA) e 33,3% tiveram outros resultados (Grupo Não Abandono – GNA). No GA, a maioria era do sexo feminino, de Ribeirão Preto e região, estudantes, solteiros, com escolaridade mínima do nível fundamental e com anorexia nervosa (AN). Houve associação significativa com o abandono nas variáveis Hipótese Diagnóstica (p = 0,049), Comorbidades Psiquiátricas (p = 0,001), Depressão (p = 0,048), Transtornos de Personalidade (p = 0,001), Comorbidades Clínicas (< 0,001) e Osteopenia (p = 0,007). No GA, eles tinham peso adequado e ausência de amenorreia, tanto no início quanto no final do seguimento. O estado nutricional adequado e a ausência de comorbidades clínicas se associaram com o abandono. Conclusões A taxa de abandono do serviço é alta e pacientes nessa condição eram adultos jovens, tinham diagnóstico de AN, longo tempo de sintomas antes do início do tratamento e estavam há menos de seis meses no seguimento. Estudos prospectivos poderão contribuir para pesquisas dirigidas ao abandono do seguimento desses pacientes, buscando melhor compreensão dessas doenças e seu tratamento.

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OBJETIVO: Avaliar a eficiência, a segurança e a praticidade da angiografia coronária com cateteres 4 French (F), pela técnica de Judkins. MÉTODOS: De agosto/95 a janeiro/96, 70 pacientes com suspeita de insuficiência coronária submeteram-se à cinecoronariografia , utilizando introdutores e cateteres 4F. Após o exame, realizava-se compressão local por 15min e, 60min após, os pacientes eram orientados a caminhar, sob vigilância , sendo dada a alta hospitalar após 4h, . RESULTADOS: A idade variou de 31 a 83 (m = 57) anos, sendo 39 (56%) homens, com peso entre 43 a 101 (m = 69) kg. Obteve-se ótima qualidade de imagem em 62 casos (88%), havendo a necessidade de substituição por cateteres de maior calibre (6 a 8F) em 8 (12%) pacientes. Não ocorreram complicações vasculares ou sangramentos maiores. Em apenas 2 (3%) casos, houve discreto sangramento, resolvido com nova compressão local. Sessenta pacientes (85%) deambularam aos 60±5min e tiveram alta hospitalar com 4h, em média. CONCLUSÃO: A utilização de cateteres 4F por via femoral, para realização de cinecoronariografia permite a deambulação muito precoce (média = 60±5min) e sem complicações hemorrágicas. Verificaram-se pequena utilização de contraste (média = 60ml) e redução da permanência hospitalar. Esta técnica torna o exame cinecoronariográfico mais simples, menos traumático e menos invasivo.

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OBJETIVO: Avaliar o perfil arritmogênico ventricular de pacientes com miocardiopatia dilatada e fração de ejeção diminuída. MÉTODOS: Estudo prospectivo em 40 pacientes com fração de ejeção média ao ecocardiograma de 32,5±2,1%, obtida pela análise do Holter de 24h, do balanço autonômico cardíaco, determinado por índices de variabilidade da freqüência cardíaca (rMSSD e pNN50), do eletrocardiograma (ECG) de alta resolução (ECGAR) e do grau de dispersão da repolarização ventricular determinado no ECG de superfície. Por regressão logística determinaram-se, a partir dos resultados, os preditores de risco para morte cardíaca e morte súbita. RESULTADOS: Observou-se na população envolvida uma elevada incidência de ectopias ventriculares isoladas, pareadas e de surtos não sustentados de taquicardia ventricular. Pela análise do balanço autonômico notou-se depressão da atividade vagal cardíaca em mais da metade dos pacientes, sendo que apenas 30% apresentaram ECGAR positivo. O grau de dispersão temporal da repolarização ventricular variou de 20 a 100ms. A presença de >30 extra-sístoles isoladas por hora e de taquicardia ventricular não sustentada ao Holter foram os preditores de risco com valores mais elevados para a morte cardíaca e morte súbita, com uma razão de risco respectiva de 1,9 e 3,2 (p= 0,01 e 0,000). CONCLUSÃO: Foram observadas importantes alterações no comportamento elétrico e autonômico cardíaco, constituindo-se fatores de risco para a ocorrência de eventos arrítmicos graves ou fatais.

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OBJETIVO: Comparar a pressão arterial, o perfil lipídico, o consumo alimentar e dados antropométricos em adolescentes com ou sem antecedente familiar de hipertensão arterial. MÉTODOS: Foram avaliados 43 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 a 18 anos, sendo 20 filhos de hipertensos e 23 de normotensos e examinados: a pressão arterial, o consumo alimentar, dados antropométricos, o perfil lipídico e o resultado da orientação dietética (American Heart Association). RESULTADOS: Os filhos dos hipertensos mostraram maiores valores basais de pressão arterial sistólica (109 ± 3 vs. 99 ± 2 mm Hg, p=0,01) e diastólica (68 ± 2 vs. 62 ± 2 mm Hg, p=0,04), da relação CT/HDL-c (4,1 ± 0,3 vs. 3,2 ± 0,2, p<0.01) e de LDL-c/HDL-c (2,7 ± 0,2 vs. 1,9 ± 0,1, p<0,01) e menores valores de HDL-c (43 ± 2 vs. 53 ± 2 mg/dL, p<0,005). O consumo alimentar e medidas antropométricas analisadas não diferiram entre os grupos. A intervenção dietética, embora tenha resultado em reduções no índice de massa corpórea (21,0± 1,2 vs. 20,1 ± 1,1 kg/m², p<0,01), não modificou a dislipidemia presente nos filhos de hipertensos. CONCLUSÃO: Encontraram-se maiores níveis de pressão arterial e perfil lipídico mais desfavorável entre filhos de hipertensos, onde os níveis baixos de HDL-c foram o achado mais relevante e independente de variáveis antropométricas ou nutricionais.