682 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: Avaliar pela cicloergoespirometria as respostas cardiopulmonar e metablica, em 30 usurias de estrognio aps a menopausa, durante exerccio fsico mximo, sendo que 25 completaram o estudo. MTODOS: Em estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo foram avaliados dois grupos de mulheres: um, constitudo por 14 mulheres (57,6±4,8 anos) aps a menopausa, usurias de estradiol na dose de 2 mg/dia por via oral durante 90 dias, e, outro, por 11 mulheres (55,8±6,7 anos) usurias de placebo no mesmo perodo. Ambos os grupos foram submetidos a testes cicloergoespiromtricos e analisadas as variveis: volume de oxignio consumido por kg/min no pico do exerccio (VO2 pico), limiar anaerbio (LA), volume de oxignio consumido por Kg/min no limiar anaerbio (VO2 no LA), ponto de descompensao respiratria (PDR), tempo de exerccio (TE), carga mxima atingida (CM), freqncia cardaca mxima (FC), presso arterial sistlica (PAS), presso arterial diastlica (PAD), antes e aps administrao dos medicamentos. RESULTADOS: Constataram-se redues estatisticamente significantes em VO2 pico (p=0,002), LA (p=0,01), VO2 no LA (p=0,001) e TE (p=0,05) somente no grupo de usurias de estradiol. As outras variveis no sofreram alteraes. CONCLUSO: O estradiol no promoveu melhora nas respostas cardiopulmonar e metablica, quando comparado ao placebo.

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OBJETIVO: Investigar, em portadores de Sndromes Isqumicas Miocrdicas Instveis (SIMI) estratificados por sexo, se caractersticas sociodemogrficas, diagnstico clnico, tabagismo, consumo de lcool e ansiedade esto associados com depresso. MTODOS: Foram entrevistados 345 pacientes consecutivos com SIMI (206 com infarto agudo do miocrdio e 139 com angina instvel). As entrevistas incluram questes sobre caractersticas sociodemogrficas, tabagismo, avaliao de depresso (Prime MD e BDI), de ansiedade trao e ansiedade estado (IDATE), e de consumo de lcool (AUDIT). RESULTADOS: O diagnstico de depresso se correlacionou, significativamente, com sexo feminino, idade inferior a 50 anos e escores mdios mais elevados de ansiedade trao e ansiedade estado. Os homens (245) com depresso eram freqentemente mais jovens que 50 anos, fumantes, e apresentavam escore mdio de ansiedade trao e ansiedade estado mais elevado que os no deprimidos. A anlise multivariada aponta que, no sexo masculino, idade est negativamente associada (OR 0,9519, 95% IC 0,9261 - 0,9784) e escores mais altos de ansiedade trao esto positivamente associados (OR 1,0691 95% IC 1,0375 - 1,1017) com depresso. Na amostra feminina (100), mulheres com depresso diferenciam-se das sem depresso por apresentarem escore mdio mais alto de ansiedade trao e de ansiedade estado. Na anlise multivariada da amostra feminina, escore mais alto de ansiedade trao associou-se de forma independente depresso (OR 1,1267 95% IC 1,0632-1,1940). CONCLUSO: Conclui-se que, em pacientes hospitalizados com SIMI, as mulheres, os homens com menos de 50 anos e os ansiosos tm mais chance de apresentarem depresso.

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OBJETIVO: Verificar e classificar, de acordo com o JNC 7, os nveis de presso arterial dos servidores acima de quarenta anos da Universidade de Braslia, e estimar a prevalncia de fatores de risco cardiovasculares presentes em tal populao. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal na Universidade de Braslia, onde os servidores acima de quarenta anos responderam a um questionrio e tiveram presso arterial, peso e altura medidos. Os nveis de presso arterial foram classificados de acordo com o JNC 7 e os dados demogrficos dos indivduos de cada categoria foram analisados. A porcentagem dos fatores de risco foi calculada. A anlise estatstica foi feita atravs do teste ANOVA e do teste qui-quadrado, quando aplicvel. RESULTADOS: Setecentos e quatro servidores participaram do estudo, incluindo 438 homens e 266 mulheres. A mediana de idade foi 47 anos. Segundo o JNC 7, 139 (19,8%) pessoas foram classificadas como normotensas; 298 (42,3%) como pr-hipertensas e 267 (37,9%) como hipertensas. Os fatores de risco avaliados foram sobrepeso/obesidade (56,8%), tabagismo (19,5%), consumo de bebidas alcolicas (53,6%), sedentarismo (48,4%) e hipertenso (37,9%). CONCLUSO: A alta freqncia de nveis pressricos elevados e fatores de risco cardiovasculares apontam para a necessidade de medidas preventivas e teraputicas de doenas cardiovasculares direcionadas aos servidores da universidade.

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OBJETIVO: Comparar o padro hemodinmico, angiogrfico e a morfologia da leso aterosclertica em diabticas e no-diabticas com angina instvel ou infarto agudo do miocrdio sem supradesnivelamento do segmento ST (AI/IAMSS). MTODOS: Dois hemodinamicistas determinaram a presena de leso aterosclertica grave, definida como > 70%, a morfologia da placa, de acordo com a classificao da American Heart Association, a presena de circulao colateral e as presses ventriculares e articas. A frao de ejeo foi calculada pela angiografia ou pelo ecocardiograma. RESULTADOS: Em oito anos e meio, foram realizados 645 coronariografias em mulheres com AI/IAMSS. Foram analisadas 593 pacientes (215 diabticas - 36%). Este grupo diferiu das no-diabticas nos seguintes aspectos: idade mais alta (61 10,6 x 58,1 11,4), prevalncia maior de mulheres ps-menopausa e menor prevalncia de tabagismo. Leso grave em trs vasos foi significativamente mais freqente nas pacientes diabticas (28% x 10%), assim como vasos totalmente ocludos: 51 (23%) x 54 (14.3%), p < 0.005.Frao de ejeo < 50% foi mais comum nas diabticas. CONCLUSO: Estes achados confirmam o acometimento difuso da doena aterosclertica em pacientes diabticas, assim como maior deteriorao da funo ventricular, que pode estar relacionada ao pior prognstico dessa populao em curto e em longo prazo.

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OBJETIVO: Estudar a reatividade vascular mediante a anlise do fluxo sangneo e da resistncia vascular perifrica em repouso e estresse mental na gravidez de mulheres com estenose mitral. MTODOS: Foram estudadas 22 mulheres portadoras de estenose mitral, 13 grvidas (GE) e 9 no-grvidas (EM), e 9 gestantes saudveis voluntrias (GN). Na gestao, 9 (GEB) das 13 do GE necessitaram de betabloqueador e 4 restantes (GESB) evoluram sem medicao. A plestimografia em repouso e sob estresse mental analisou o fluxo sangneo muscular, resistncia vascular perifrica (RVP), presso arterial mdia (PAM) e freqncia cardaca (FC) na gestao e no puerprio. RESULTADOS: Na gestao do GESB, os valores do fluxo sangneo muscular e da FC foram maiores em 1,6% e 20,5% (p = 0,05), e os da RVP e da PAM foram menores em 19,3% e 4,4%, respectivamente, em comparao ao puerprio; no estresse mental, o fluxo sangneo muscular aumentou em 55,9%, a FC reduziu em 30,2% e houve semelhana da RVP e PAM. No GEB, os valores do fluxo e da FC foram maiores em 5,9% e 14,9% (p = 0,001) e os da PAM e da RVP menores em 10,3% e 9,1%, respectivamente, quando comparados ao puerprio; no estresse mental o fluxo e a PAM aumentaram em 69,8% e 174,1%, respectivamente, a FC foi semelhante e a RVP reduziu em 53,7%. O estudo comparativo mostrou que no grupo GN o fluxo sangneo muscular foi maior, a RVP menor e houve semelhana na PAM e FC em relao ao grupo GE e que os grupos GE, GN, EM apresentaram semelhana na resposta ao estresse mental. CONCLUSES: A reatividade vascular na gestao de mulheres com estenose mitral foi preservada e a anlise das medidas mostrou valores menores de fluxo sangneo muscular e maiores da RVP quando comparados s gestantes saudveis.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre ndices antropomtricos, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC) e hipertenso arterial (HA) e avaliar a capacidade desses ndices na predio da HA. MTODOS: Estudo transversal populacional realizado em Goinia (GO), em 2001, com amostra de 1.238 adultos, de vinte a 64 anos. Foi definida como obesidade total (IMC > 30 kg/m), como obesidade abdominal (CC no nvel 2 - CC > 88 cm para mulheres e > 102 cm para homens) e como HA (presso sistlica > 140 mmHg ou presso diastlica > 90 mmHg, ou uso de hipotensores). Foi realizada anlise de regresso logstica mltipla para avaliar as associaes entre os ndices antropomtricos e a HA. Anlise de curva ROC para avaliar a sensibilidade e especificidade do IMC (> 30) e nvel 2 da CC na predio da HA e para determinar os pontos de corte com melhor predio da HA. RESULTADOS: A CC apresentou associao com a HA em ambos os sexos. O nvel 2 da CC e o IMC >30 kg/m apresentaram baixa sensibilidade em identificar a HA. Os pontos de corte com melhor capacidade preditiva de HA coincidiram com o nvel 1 da CC (> 80 cm) e com o IMC >25 kg/m (sobrepeso), para as mulheres, e foram inferiores aos valores do nvel 1 da CC e de sobrepeso, para os homens. CONCLUSO: O nvel 2 da CC e o IMC > 30 kg/m no so adequados para identificar os grupos de maior risco de HA, j que esse risco se eleva com pequenos aumentos na adiposidade.

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Os autores descrevem um caso de paciente de 68 anos de idade, portadora de lpus eritematoso sistmico de longa data, bem como de obesidade mrbida com ndice de massa corporal muito elevada, que veio a apresentar quadro de insuficincia coronariana aguda decorrente de sndrome de Takotsubo.

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OBJETIVO: Avaliar com a Dopplerecocardiografia a reversibilidade das alteraes estruturais e funcionais do corao em obesos submetidos cirurgia baritrica. MTODOS: Foram estudados 23 obesos (19 mulheres: 82,6%) com idade mdia de 37,9 anos. Tinham obesidade classe III ou classe II com co-morbidades. Realizaram avaliao clnica e ecocardiogrfica no pr-operatrio, 6 meses e 3 anos aps a cirurgia. RESULTADOS: Antes da operao o peso era de 128,7 &plusmn; 25,8 kg e a presso arterial (PA) 142,2 &plusmn; 16,2/92,2 &plusmn; 10,4 mmHg. No ps-operatrio houve reduo do peso aos 6 meses (97,6 &plusmn; 18,3 Kg) e aos 3 anos (83,6 &plusmn; 13,5 Kg), e da PA aos 6 meses (128,5 &plusmn; 16,1/80,7 &plusmn; 9,9 mmHg) com resultado mantido em 3 anos. Ao ecocardiograma, antes da cirurgia havia hipertrofia da parede posterior do ventrculo esquerdo (VE) e septo interventricular, com dimenso diastlica do VE normal e padro geomtrico predominante de remodelamento concntrico (74%). Aps 6 meses, diminuram as espessuras do septo e da parede posterior, e aumentou a dimenso diastlica do VE. Em 3 anos o padro geomtrico predominante era o normal (69%), com reduo da massa de VE e do ndice de massa do VE/altura&sup2; . Observou-se tambm melhora da funo diastlica de VE, com aumento da relao E/A em 6 meses, mantendo-se em 3 anos e diminuio do tempo de relaxamento isovolumtrico do VE em 6 meses e em 3 anos. Houve melhora do ndice de Desempenho Miocrdico em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, em 13 pacientes estudados retrospectivamente. Notou-se aumento do tempo de ejeo em 6 meses, mantendo-se em 3 anos, e discreto aumento da frao de ejeo em 3 anos, sugerindo melhora da funo sistlica de VE. CONCLUSO: A reduo de peso obtida atravs da cirurgia para obesidade promove modificaes estruturais e funcionais benficas ao corao.

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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia (Pr) da hipertenso arterial (HA) e da sua associao com outros fatores de risco cardiovascular em populao fortemente miscigenada. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionrio em domicilio e tiveram medidos: presso arterial, peso, altura, circunferncia da cintura (CC), glicemia e lpidas sricas. O critrio para HA foi a mdia da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associaes foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por anlise de regresso. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associao significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variveis que se mantiveram independentemente associadas HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenes educacionais contnuas e de incio precoce.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do risco nutricional combinado [ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC)] segundo as caractersticas scio-demogrficas e sedentarismo, da populao urbana residente em Ouro Preto (MG), Brasil. MTODOS: Estudo transversal foi realizado em uma amostra probabilstica de 768 indivduos com 15 ou mais anos de idade. Risco nutricional (RN) foi definido de acordo com os critrios de classificao do IMC e CC do National Institutes of Health, classificando-se em RN isolado (RNI) as mulheres com CC > 80 cm e homens CC > 94 cm e combinado (RNC) (CC acima e/ou IMC > 25 kg/m). Regresso logstica binria e teste de Hosmer &amp; Lemeshow foram utilizados para construir e ajustar os modelos. RESULTADOS: O RNI esteve presente nas diferentes categorias de IMC tanto para mulheres quanto para homens, sendo de 19,1% e 1,4% entre aqueles com peso normal; 91,7% e 56% com sobrepeso e 98,5% e 80% com obesidade, respectivamente. Idade e escolaridade associaram-se de forma independente ao RNC. Mulheres e homens acima de 60 anos apresentavam, respectivamente, Odds Ratio (OR) de RNC de 9,94 e 14,35, quando comparados aos mais jovens. Para mulheres com escolaridade < 4 anos, a OR foi de 1,83 quando comparadas quelas com mais de 4 anos e, em homens de mdia escolaridade, de 2,55 em relao aos de alta. CONCLUSO: Estes achados mostram o efeito independente da idade e escolaridade na probabilidade de ocorrncia do RNC e a importncia da anlise conjunta do IMC e CC para a seleo de grupos em risco nutricional.

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OBJETIVOS: Detectar a real prevalncia de hipertenso arterial sistmica em Campo Grande, MS, e fatores freqentes. MTODOS: Estudo transversal com amostra randomizada da populao adulta da cidade de Campo Grande, MS, num total de 892 pessoas. Foi aplicado questionrio sobre idade, sexo, escolaridade, tabagismo, etilismo, aspectos sobre o tratamento. Foram colhidos dados antropomtricos (peso e altura). Segundo a OMS, foi considerado peso normal: IMC<25 kg/m&sup2;; sobrepeso: 25>IMC<30; obeso: IMC> 30. Os critrios para hipertenso foram baseados no VII Joint, com valores de corte de Presso Arterial de 140 x 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, variando conforme idade (at 29 anos: 11,8%; 30-39: 24,8%; 40-49: 43,3%; 50-59: 42,4%; 60-69: 48,6% e > 70: 62,3%). Houve maior prevalncia nos homens (51,8%), enquanto nas mulheres foi de 33,1%. As pessoas com formao escolar de 1 grau primrio tendem a apresentar maiores ndices pressricos. Nos indivduos com sobrepeso e obesidade, observou-se maior prevalncia de presso elevada: IMC normal (27,9%), sobrepeso (45,6%) e obesidade (58,6%). A partir dos 60 anos existe um maior porcentual de hipertenso sistlica isolada, representado por 16,4% (60-69 anos) e de 24,6% (>70 anos). Etilismo dirio ou semanal tambm est relacionado a maior incidncia, respectivamente, de 63,2% e 47,2%. Apenas 59,7% eram sabidamente hipertensos. Das pessoas que apresentaram hipertenso, 57,3% fazem algum tratamento. Dos que fazem tratamento regularmente, 60,5% apresentaram hipertenso. CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, ultrapassando a mdia detectada em alguns trabalhos, alertando para piora epidemiolgica e repercusses cardiovasculares, o que evidencia necessidade de maior investimento pblico no que tange ao esclarecimento e instruo desses grupos populacionais quanto preveno.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial (HA) e de alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de uma capital brasileira. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal, de base populacional, fundamentado em inqurito domiciliar de amostra aleatria simples (>18a). Questionrios padronizados, colhidas informaes sociodemogrficas, realizadas medidas de PA (duas tomadas), peso, altura, circunferncia abdominal. Dados armazenados (programa Microsoft Access) e analisados atravs do programa Epi Info 6. Foi considerada ltima medida da PA (critrio de HA &plusmn;140x90 mmHg). RESULTADOS: Avaliamos 1.739 pessoas (87% do previsto). Predomnio do sexo feminino (65,4%), mdia de idade de 39,7 anos (&plusmn;15,6). A prevalncia de HA foi de 36,4%, sendo maior entre homens (41,8%) que entre mulheres (31,8%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, circunferncia da cintura (CC) e faixa etria, enquanto o sexo feminino representou fator de proteo para o risco de hipertenso. Prevalncia de sobrepeso 30,0% e de obesidade 13,6%. Sobrepeso maior entre as mulheres e obesidade entre os homens. Tabagismo teve prevalncia de 20,1%, mais freqente entre homens (27,1%) que entre mulheres (16,4%). Sedentarismo presente em 62,3% da populao, sem diferenas entre os sexos. Hbito da ingesto regular de bebidas alcolicas em 44,4% dos indivduos, mais freqente entre homens. CONCLUSO: Indicadores de HA e de outros fatores de risco cardiovascular (em particular sobrepeso/obesidade) mostram-se elevados. Esses dados reforam a necessidade da implementao de medidas objetivas em mbito nacional, visando combater esses agravos sade, com vistas reduo da morbidade e mortalidade por DCV.

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OBJETIVO: Examinar como a adiposidade global e a adiposidade abdominal, expressas pela circunferncia da cintura (CC), pelo ndice de massa corporal (IMC) e pelo somatrio de dobras cutneas (sigmaDC), influenciam os nveis de protena C-reativa (PCR) em mulheres idosas. MTODOS: A amostra foi composta por 387 mulheres idosas, com idade superior a 60 anos (mdia, 68,9; desvio padro, 5,9 anos). Foram avaliados o IMC, a CC, o sigmaDC, e os nveis de PCR. Foi utilizada a anlise estatstica ANOVA one-way para verificar as diferenas nas variveis entre as categorias investigadas. Para avaliar a influncia das medidas de adiposidade nos nveis de PCR foi utilizada a regresso logstica. O nvel de significncia adotado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A anlise de varincia demonstrou que o valor mdio da CC foi menor na categoria normal de PCR, quando comparada aos nveis elevados de PCR. A regresso logstica analisou a influncia dos quartis do IMC, da CC e do sigmaDC nos nveis de PCR, em que apenas a CC foi preditora de nveis elevados de PCR, tendo o quartil extremo superior (ponto de corte de 94,0 cm) apresentado nveis quase duas vezes maiores que o quartil extremo inferior (risco estimado = 2,23; intervalo de confiana de 95% = 1,92-4,18; p = 0,012). CONCLUSO: Os resultados do presente estudo apontam que a adiposidade abdominal um forte preditor de nveis elevados de PCR.

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FUNDAMENTO: Alteraes da funo autonmica cardaca so freqentes no climatrio e diferentes mtodos tm sido empregados para conhec-las e minimiz-las. OBJETIVO: Estudar a interferncia da atividade fsica dinmica aerbica de baixa intensidade sobre a variabilidade da freqncia cardaca (VFC) de mulheres climatricas. MTODOS: Estudo transversal que analisou a VFC de 15 mulheres climatricas com mdia de idade de 56,8 4,9 anos, que j se encontravam em treinamento fsico (caminhada de uma hora diria, trs vezes por semana) h pelo menos dois anos (grupo ativo), e de 15 mulheres climatricas (56,5 3,7 anos) sedentrias (grupo sedentrio). Todas as voluntrias no faziam uso de reposio hormonal. Os dados da VFC foram comparados entre os grupos por meio do teste U de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenas significativas tanto no domnio da freqncia como no domnio do tempo das seguintes variveis da VFC, em medianas, para os grupos ativo e sedentrio, respectivamente: potncia total (22.626,50 ms e 4.432,10 ms), componente baixa freqncia (741,20 ms e 131,70 ms), componente alta freqncia (668,90 ms e 131,70 ms), desvios padro dos intervalos RR (51,60 ms e 22,50 ms), raiz quadrada da soma dos quadrados das diferenas entre os intervalos RR (35,30 ms e 15,90 ms) e porcentagem de intervalos RR adjacentes maiores que 50 ms (6,6% e 0,2%). CONCLUSO: O estudo sugere que o treinamento aerbio pode ter propiciado significativa melhoria da funo autonmica cardaca das mulheres climatricas do grupo ativo, podendo ser uma opo til para preservar essa condio funcional sem necessidade de terapias de reposio hormonal.