579 resultados para Número de sementes


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Na última década, com o uso excessivo de herbicidas, começaram a surgir alguns problemas como a resistência de plantas daninhas e seleção de flora, além do acúmulo destes produtos contaminando mananciais hídricos e solos. Como alternativa, há uma tendência recente em se estudar e desenvolver inimigos naturais para o controle das plantas daninhas, ou seja, o controle biológico. Sementes de fedegoso colonizadas por Alternaria cassiae foram incorporadas no solo, visando o controle de plantas de Senna obtusifolia. Para tanto, foram instalados dois experimentos em casa-de-vegetação com vasos. A inoculação do solo dos vasos com posterior incorporação nos primeiros 2-3 cm superficiais foi efetuada com sementes colonizadas. Após incorporação, sementes íntegras de Senna obtusifolia, previamente escarificadas, foram semeadas no solo dos vasos. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com quatro repetições adotando as seguintes variáveis: a) duas formas de inóculo (sementes inteiras e sementes moídas); b) quatro quantidades por unidade de área (10t/ha; 6,5t/ha; 3,3t/ha e 1,7t/ha); c) testemunha sem incorporação de inóculo ao solo. Os parâmetros avaliados foram, contagem do número de plantas emergidas e pesagem da matéria seca acumulada na parte aérea e do sistema radicular das plantas. Em ambos os experimentos, houve uma tendência de diminuição do número de plantas vivas, da biomassa seca da parte aérea e da matéria seca acumulada no sistema radicular à medida que foi aumentando a quantidade de inóculo incorporado no solo. Os efeitos de controle promovidos pelas duas formas de inóculo não diferiram expressivamente entre si.

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Sementes de feijão podem transportar grande número de patógenos que têm a capacidade de afetar sua qualidade fisiológica ou causar doenças em diferentes estádios da cultura, afetando seu rendimento. O agente causal da mancha de Alternária do feijoeiro é um desses patógenos, porém não existem muitos estudos avaliando a transmissão de diferentes espécies de Alternaria associadas a essa doença e seu efeito sobre a qualidade fisiológica. Sendo assim, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de verificar a transmissão de espécies de Alternaria através das sementes de feijão e seu efeito sobre a germinação das mesmas e sobre a emergência de plântulas em casa de vegetação. Isolados de Alternaria alternata, A. carthami e A. cichorii foram inoculados em sementes de feijão e estas foram submetidas aos testes de sanidade, germinação e emergência de plântulas em casa de vegetação. A inoculação com os isolados de A. alternata proporcionou sementes com quase 100% de incidência; os resultados obtidos com os demais isolados variaram de zero, para os isolados 3 (A. cichorii) e 8 e 9 (A. carthami), até 75% para o isolado 7 (A. carthami). A maioria dos isolados foi transmitida para as plântulas, sendo os isolados 1 (Alternaria cichorii) e 4, 5, 8, 9 e 11 (A. carthami) transmitidos em maior porcentagem. Não se constatou efeito dos isolados sobre a emergência das plântulas e não houve correlação positiva entre a porcentagem de incidência do fungo e a porcentagem de plântulas infectadas. Alguns isolados de A. carthami causaram queda na germinação das sementes.

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O programa de melhoramento genético de arroz do Instituto Agronômico visa a obtenção de cultivares de arroz altamente produtivas, características tecnológicas desejáveis e resistência a doenças. O presente estudo avaliou genótipos de arroz integrantes dos ensaios comparativos avançados quanto à qualidade sanitária e severidade de manchas nas sementes, peso das sementes por panícula e esterilidade das espiguetas. A qualidade sanitária das sementes variou conforme o sistema de cultivo, com alta incidência dos fungos Pyricularia grisea, Bipolaris oryzae e Microdochium oryzae no cultivo inundado, enquanto que sob irrigação por aspersão predominaram Pyricularia grisea, Phoma sorghina e Drechslera spp. A severidade de manchas nas sementes apresentou correlação negativa com peso da panícula e número de grãos cheios, e positiva com número de grãos chochos e porcentagem de esterilidade. Destacaram-se em condições de cultivo irrigado por inundação as linhagens IAC 1817 e IAC 1818, apresentando os menores índices de severidade de manchas, e também baixas porcentagens de esterilidade e altos pesos de grãos por panícula. Em terras altas sob irrigação por aspersão, destacaram-se a linhagem IAC 1776 e a cv. Bonança, com os menores índices de severidade de manchas, e a linhagem 1781, com baixas incidências dos mais importantes patógenos, e também baixa esterilidade. Esses resultados serviram como indicadores do nível de resistência e/ou tolerância dos genótipos a manchas de grãos.

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Verificou-se a eficiência de uma ou duas aplicações de Piraclostrobin + Epoxiconazole, Mancozeb, Triadimenol, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole no controle da mela-das-sementes de Brachiaria brizantha cvs. Marandu e Xaraés, durante a safra 2004-05. Também foram avaliados os indutores de resistência Acibenzolar-S-Metil e Silicato de Potássio (via aérea ou solo). Triadimenol, com uma ou duas aplicações, Piraclostrobin + Epoxiconazole, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações, foram promissores no controle da mela-das-sementes do capim-marandu. Já para a cv. Xaraés, melhor controle foi alcançado com o Piraclostrobin + Epoxiconazole, independente do número de aplicações, Triadimenol, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações. Não houve correlação entre os dados de produção de sementes puras e a intensidade da mela. Com relação ao progresso da mela-das-sementes de B. brizantha cvs. Marandu e Xaraés, constatou-se que a doença manifestou-se em períodos frios associados à umidade relativa alta. Na cv. Marandu a doença ocorreu na fase final da cultura, enquanto que na cv. Xaraés, a mela foi detectada na fase de intenso florescimento. Foram constatados aumentos na intensidade da doença em ambas as cultivares. A mela-das-sementes ocorreu em 64% das panículas da cv. Marandu e em 81% das panículas da cv. Xaraés; cerca de 20% e 18% das flores/sementes, respectivamente, foram afetadas. Os resultados demonstraram existir correlação positiva entre os valores de incidência e severidade da mela.

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Objetivou-se estudar os potenciais dos tratamentos térmico e químico em sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã, preconizados como eficientes na superação da dormência física das mesmas, na redução do inóculo de carvão (Ustilago operta). Amostras de sementes foram expostas ao ácido sulfúrico por tempo variando de 0 a 10 min, ou imersas em água à temperatura variável (27 a 60 ºC) por 5 ou 10 min. Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos no número de teliósporos de U. operta remanescentes e na freqüência de germinação das sementes tratadas. À medida que se prolongou a escarificação química das sementes se evidenciou decréscimo do inóculo de carvão. Menor número de teliósporos foi observado nas sementes submetidas à quimioterapia por 10 min. Em geral, a exposição das sementes ao H2SO4 não levou ao decréscimo da capacidade germinativa das mesmas. Os resultados da termoterapia não foram tão evidentes como os observados para a quimioterapia, sejam na redução do número de teliósporos ou na superação da dormência. É provável que o tempo de exposição das sementes não tenha sido o suficiente. Paralelamente, verificou-se a eficiência da aplicação de fungicidas na parte aérea das plantas no controle da incidência do carvão. Foram testados os fungicidas: 1 - tiofanato metílico + chlorothalonil; 2 - mancozeb; 3 - tebuconazole; 4 - triadimenol; 5 - azoxystrobin + cyproconazole; 6 - pyraclostrobin + epoxyconazole; 7 - trifloxystrobin + cyproconazole; 8 - carboxin + thiram; 9 - tiofanato metílico + flutriafol; 10 - carbendazin, e 11 - difenoconazole. Mesmo com a ocorrência de baixa incidência de carvão na área experimental (máximo de 15%), observaram-se diferenças entre os fungicidas quanto ao controle da doença. O fungicida tebuconazole e as formulações pyraclostrobin + epoxyconazole e trifloxystrobin + cyproconazole foram os mais promissores.

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A fim de garantir patamares mais elevados de fixação biológica de nitrogênio (FBN) e a sanidade das sementes de soja, o objetivo do estudo foi avaliar a influência da aplicação de diferentes fungicidas na sobrevivência de bactérias fixadoras de nitrogênio em sementes de soja e seus efeitos na nodulação das plantas e no rendimento de grãos da cultura. As avaliações de sobrevivência foram realizadas por meio do número mais provável-NMP (processo direto e indireto). Foram conduzidos ensaios sob condições de casa de vegetação, em vasos com terra não esterilizada e estudo a campo, num Latossolo Vermelho Distrófico. Os resultados obtidos demonstraram que as estirpes de rizóbio podem ser afetadas por determinados fungicidas aplicados às sementes de soja. No estudo conduzido sob condições controladas de casa de vegetação com terra de mata nativa, verificou-se um efeito negativo da aplicação dos fungicidas, promovendo redução no número e na matéria seca dos nódulos. Na avaliação a campo, em solos com população estabelecida de Bradyrhizobium japonicum/ B. elkanii, a nodulação e o rendimento de grãos da soja não foram afetados pelos diferentes fungicidas avaliados.

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O trabalho teve como objetivos, identificar e quantificar os fungos associados a sementes de azevém, comparar a incidência em diferentes meios de cultura, e determinar o número de escleródios de Claviceps purpurea presentes em amostras de sementes. Foram analisadas 37 amostras de sementes de azevém provenientes de municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. As sementes foram plaqueadas em três meios de cultura: BDA, semi-seletivo de Reis e semi-seletivo de Segalin & Reis, analisando-se a incidência dos fungos. Para detecção de C. purpurea, foram pesados 100g de sementes por amostra e, através de exame visual, foi determinado o número de escleródios. Os fungos detectados foram Alternaria alternata, Bipolaris sorokiniana, Drechslera spp., D. siccans, Fusarium graminearum, Fusarium spp., Aspergillus spp. e Penicillium sp. A incidência de A. alternata variou de 0,0% a 33,7% e freqüência de 89,2% nas amostras analisadas. Para B. sorokiniana a incidência foi de 0,0% a 2,2% e frequência de 62,2%, Drechslera spp., apresentou incidência de 0,0% a 40,3% e frequência de 78,4%. D. siccans a incidência foi de 0,1% a 20,0% e frequência de 100%.Para Fusarium spp., e F. graminearum a incidência foi de 0,0% a 31,0% e 0,0% a 11,3% e frequência de 81,1% e 64,9%, de 0,0% a 43,7% de incidência e 94,6% de frequência para Aspergillus spp. e Penicillium sp. com incidência entre 0,0% a 51,7% e frequência de 91,9%, respectivamente. O fungo C. purpurea foi encontrado em 81,1% das amostras em estudo.

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As formigas, quando atraídas por um apêndice nutritivo, produzido na semente de certas plantas, podem exercer o papel de agente predador ou dispersor das sementes. No processo de dispersão, grande número desses insetos pode interagir com sementes de determinada planta. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de formigas em contato com sementes de Mabea fistulifera Mart. - uma espécie arbórea e colonizadora em áreas antrópicas no Brasil - e o tipo de interação desses insetos com as sementes, bem como determinar as espécies dispersoras. Foram realizadas coletas manuais de formigas em fragmentos de vegetação com alta densidade de M. fistulifera, no município de Viçosa, MG, no momento de sua visitação às sementes. As formigas capturadas foram triadas e identificadas por espécie. Além disso, durante as coletas foram feitas observações quanto ao tipo de comportamento das formigas que se associaram às sementes e ao cálculo da taxa de remoção destas, verificando-se que 16 espécies tiveram contato com estas. Acromyrmex subterraneus subterraneus, Atta sexdens rubropilosa, Ectatomma edentatum, Pachycondyla sp.1 e Pheidole sp. 2 foram, de fato, dispersoras, já que transportaram efetivamente as sementes. Ac. subterraneus subterraneus, Camponotus rufipes, Ectatomma permagnum, Megalomyrmex sp.1, Pachycondyla sp. 1, Pachycondyla sp. 2, Pheidole sp. 4, Pheidole sp. 5 e Pogonomyrmex sp. são, pela primeira vez, relatadas interagindo com sementes. A taxa de remoção das sementes de M. fistulifera pelas formigas foi de 85 a 97%.

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Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) é a árvore nacional do Brasil, possui grande potencial ornamental, estando atualmente em perigo de extinção devido à exploração extrativista. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação das sementes de C. echinata e o crescimento de mudas sob condições de sombreamento. Os experimentos foram conduzidos na Seção de Ornamentais do IBt/SMA, São Paulo, SP. As sementes foram coletadas de frutos maduros, de árvores-matriz no arboreto experimental de C. echinata em Mogi-Guaçu, SP. Os testes de germinação foram realizados nos anos de 1999, 2000 e 2003, com quatro repetições de 25 sementes cada, sendo avaliadas a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência (IVE), submetidas a cinco níveis de sombreamento (0, 20, 40, 60 e 80%). Mudas de C. echinata com nove meses de idade foram submetidas aos mesmos tratamentos de sombreamento das sementes, sendo as variáveis analisadas altura da planta, diâmetro do colo e número de folhas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e 24 plantas por parcela, totalizando 96 mudas por tratamento. Os resultados indicaram que a germinação e o IVE não sofreram influência dos níveis de sombreamento testados. O diâmetro do coleto das mudas a pleno sol, a 20 e 40% de sombreamento, não diferiram significativamente entre si, mas dos tratamentos de 60 e 80%.

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Neste trabalho, avaliaram-se o número de plântulas e a composição do banco de sementes do solo em áreas de domínio ciliar com remanescentes florestais ou utilizadas para agricultura ou pastagem. As amostras foram coletadas em três épocas do ano. O número médio de indivíduos encontrados nas áreas com remanescentes florestais, agricultura e pasto foi de 551,68; 451,36; e 452,48 sementes viáveis por metro quadrado, respectivamente. O maior número de espécies por metro quadrado foi observado na coleta de verão, com 46,72 espécies. No total, foram identificadas 37 famílias e 81 espécies. Das espécies identificadas, 65,4% foram consideradas como invasoras, 7,41% como gramíneas e 27,19% como arbóreas. Dentre as espécies arbóreas foram identificadas 19 famílias com Ulmaceae, Cecropiacea e Euphorbiaceae, apresentando-se com maior número de plântulas. O maior número de espécies arbóreas foi encontrado em amostras de solo de áreas com remanescentes florestais.

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O palmiteiro (Euterpe edulis Mart.) é uma espécie característica da Mata Atlântica, sendo conhecida pela produção de palmito. É uma palmeira com grande potencial para o manejo em regime de rendimento sustentável, e seus frutos são consumidos amplamente pela fauna. A propagação do palmiteiro através de sementes torna-se fator determinante na produção de mudas de qualidade para a manutenção de populações sustentáveis. O presente trabalho, realizado no Laboratório de Biotecnologia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, teve como objetivo avaliar a germinação e o crescimento inicial de 15 progênies de palmiteiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 15 tratamentos (progênies) distribuídos em parcelas com 10 tubetes, contendo duas sementes por tubete. Foram analisadas as características: porcentagem de germinação de sementes; porcentagem de sobrevivência de mudas; diâmetro do colo; número de folhas e altura de plantas. Os resultados apontaram que as progênies de palmiteiro apresentaram maior variabilidade para a porcentagem de sobrevivência (amplitude de 26 a 58% e média geral de 38%), aos 210 dias. As mudas de palmiteiro mais vigorosas foram produzidas pela progênie (P12), que exibiu melhores valores para porcentagem de sobrevivência (média= 58%), altura (média= 2,12 cm), número de folhas (média= 1,45) e diâmetro do colo (média= 0,7 cm). As progênies com menores taxas de sobrevivência (média= 26%) foram mais tardias na iniciação da germinação e, conseqüentemente, apresentaram menor altura de plântulas (média= 1,7 cm). Portanto, lotes de sementes oriundas da população estudada de E. edulis deverão ser formados pelas progênies que mostraram homogeneidade dentre as características analisadas, no sentido de facilitar o manejo das mudas em condições de viveiro e também garantir maior uniformidade do material para o estabelecimento em condições de campo.

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Este estudo teve como objetivo caracterizar o banco de sementes sob vegetação secundária em uma área degradada por mineração de caulim em Brás Pires, MG. Foram coletadas 40 amostras de solo de 0,5 x 0,5 m até a profundidade de 5,0 cm. As amostras foram mantidas em viveiro por quatro meses, sendo metade em sombreamento de 11,5% (luz) e metade em sombreamento de 60% (sombra). A germinação das sementes foi comparada nas duas condições de sombra (11,5% e 60%), utilizando-se o teste t para amostras independentes. Foram amostradas 36 espécies pertencentes a 17 famílias botânicas. As famílias com maior riqueza específica foram Asteraceae, com nove espécies, Rubiaceae com cinco e Poaceae com quatro. A maioria das espécies (66,7%) e dos indivíduos (82,2%) amostrados no banco foi de herbácea. As espécies com maior número de indivíduos germinados do banco foram as herbáceas Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster, Cenchrus sp. e Eragrostis sp. e a arbustiva Leandra niangaeformis Cogn. Entre as arbóreas, destacaram-se em número de indivíduos Luehea grandiflora Mart. e Trema micranta (L.) Blume. A maior densidade de ervas daninhas oriundas de áreas antropizadas do entorno indicou baixa resiliência da vegetação presente na área degradada em caso de ocorrer alguma perturbação severa.

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Copaifera langsdorffii é uma espécie em perigo de extinção, com dormência múltipla em suas sementes e baixa resistência ao armazenamento. Nesse sentido, é importante saber se as sementes perdem viabilidade a partir do ponto de maturidade fisiológica e se resistem à perda de água durante o armazenamento. Quatro experimentos foram instalados com sementes coletadas em julho (matriz 1) e agosto de 2005 (matriz 2), no Vale do Rio Araguari, MG, dois com sementes recém-colhidas e dois com sementes armazenadas em câmara fria. A perda de 31% de água das sementes coletadas no solo, em relação às colhidas de frutos aderidos à árvore, reduziu em aproximadamente 10% o porcentual de emergência. A presença do arilo nas sementes recém-colhidas causou aumento do coeficiente de variação de emergência, indicando que essa estrutura possui substâncias inibidoras de germinação. Com o armazenamento, as sementes perderam viabilidade, diminuindo significativamente os porcentuais de emergência, o que indica que as sementes dessa espécie possuem certo grau de recalcitrância, com baixa resistência à perda de água após a maturidade fisiológica. Para a obtenção de maior número de mudas, em menor tempo e com maior sincronia, recomenda-se a utilização de sementes oriundas de frutos recém-abertos, ainda aderidos à árvore, com semeadura sem arilo e com escarificação.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar diferenças genéticas entre três grupos de matrizes de Cedrela fissilis a partir de variáveis quantitativas juvenis em teste de progênies, para delinear zonas de coleta e uso de sementes da espécie na região de estudo, bem como avaliar a variabilidade genética do material amostrado. Instalou-se um teste de progênies, em viveiro, a partir de sementes de 48 matrizes amostradas nos Municípios de Rio Negrinho, Mafra e São Bento do Sul, no Estado de Santa Catarina; e em Lapa, Rio Negro, Campo do Tenente e Antonio Olinto, no Estado do Paraná. Das matrizes coletadas, 33 encontravam-se distribuídas em três grupos espaciais e 15 dispersas na região. O delineamento em blocos casualizados com oito repetições e 20 plantas por parcela foi empregado. Os dados avaliados incluíram: índice de velocidade de emergência, diâmetro do colo e altura das mudas (aos 61, 102 e 145 dias após a semeadura); sobrevivência, número de folhas por muda, massa seca da parte aérea e da raiz e área foliar da terceira folha totalmente expandida a contar do ápice. A metodologia de máxima verossimilhança restrita foi utilizada para a análise estatística, com o auxílio do software SELEGEN. Verificou-se que os caracteres juvenis apresentam elevado controle genético, podendo ser utilizados para avaliação da variabilidade genética de amostras de populações da espécie. Os três grupos de matrizes delimitados espacialmente não apresentam diferenças genéticas significativas, sendo possível inferir que as três áreas pertencem a uma mesma zona de coleta e uso de sementes

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O estudo foi realizado na floresta de galeria do Córrego Bacaba, no Parque Municipal do Bacaba (14º43'12,2S e 52º21'36,7"W), em Nova Xavantina, MT. A dispersão de sementes foi analisada e comparada entre três porções da floresta (alto, meio e baixo), distantes cerca de 200 m entre si, em um gradiente topográfico. Foram distribuídos, aleatoriamente, 20 coletores circulares de 0,3 m² em cada porção de floresta, sendo as coletas de sementes realizadas quinzenalmente, entre junho de 2007 e maio de 2008. O material foi submetido à secagem em estufa até peso constante e as sementes, separadas em duas categorias, baseando-se na presença de estruturas de voo (V) e na ausência dessas estruturas (NV). O número de morfoespécies e de sementes e a biomassa foram comparados entre as porções de floresta e entre os períodos seco e chuvoso. Coletaram-se 20.965 sementes em 24 quinzenas, sendo 777 do tipo V e 20.188 do tipo NV. Na porção do alto ocorreram 52 morfoespécies de sementes, no meio 55 e no baixo 49. A diversidade de morfoespécies de sementes foi inferior à diversidade de espécies de plantas lenhosas na mesma área. Considerando o padrão sazonal de dispersão de sementes, tanto para as V (número, morfoespécies e biomassa) quanto para as NV (biomassa), recomenda-se um controle no fluxo de visitantes no Parque do Bacaba, especialmente nos meses de pico de dispersão de sementes, no final do período seco e início do chuvoso (setembro-dezembro). Medidas de excursionismo de mínimo impacto poderão trazer benefícios para o estabelecimento de sementes e plântulas e garantir a sustentabilidade da floresta.