557 resultados para Método de gêmeos
Resumo:
A disponibilidade de enxofre no solo pode ser explicada pela inter-relao dos fatores intensidade, quantidade e capacidade-tampo. O fator quantidade refere-se reserva lbil do nutriente, ou seja, a quantidade que, presente na fase slida do solo, possa passar soluo, no tempo necessrio para o ciclo vital de uma cultura de ciclo curto ou anual. Com o objetivo de desenvolver um método para determinar a quantidade de enxofre lbil do solo, utilizaram-se amostras de trs solos que foram incubadas, por 60 dias, aps receberem os seguintes tratamentos: (a) amostra no desinfetada e sem adio de enxofre (-D, -S); (b) amostra desinfetada sem adio de enxofre (+D, -S); (c) amostra no desinfetada com adio de enxofre (-D, +S), e (d) amostra desinfetada e com adio de enxofre (+D, +S). Para a determinao do enxofre lbil, foram utilizadas membranas de troca aninica de 50 x 20 mm saturadas com o on Cl-. Para definir o método de determinao do enxofre lbil, realizaram-se trs ensaios, sendo: (1) extrao com diferente nmero de membranas de troca aninica; (2) extraes sucessivas de 16 h cada, com uma membrana, e (3) extrao com uma membrana por diferentes tempos de agitao (1, 2, 4, 8, 16, 24, 36, 48 e 72 h). Os resultados indicaram que a extrao com agitao contnua por 48 h com uma membrana de troca aninica constitui método vivel e eficiente, tendo extrado uma elevada percentagem do enxofre lbil, denominado enxofre rapidamente lbil (SRL). O enxofre extrado entre 48 e 152 h foi chamado de enxofre lentamente lbil (SLL), enquanto o enxofre do solo que no foi extrado com um tempo de agitao de at 152 h foi denominado no-lbil (SNL).
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A utilizao do pH SMP na estimativa da acidez potencial tem vantagens em relao ao método do acetato de clcio 0,5 mol L-1, pH 7, mas requer regionalizao edafolgica prvia para estimar, com segurana, os valores de H + Al. Na regio noroeste do Paran, encontram-se solos originrios de uma rocha sedimentar arenosa da Formao Caiu, denominada Arenito Caiu, do perodo Cretceo. Esses solos so caracterizados pelos baixos teores de argila, matria orgnica e baixo tamponamento, diferindo da maioria dos solos existentes no estado. Este estudo teve por objetivo comparar os métodos do pH SMP e o do acetato de clcio 0,5 mol L-1, pH 7, visando estabelecer uma equao que estime a acidez potencial dos solos dessa rea, por meio da obteno do pH de equilbrio da suspenso com a soluo SMP. Cento e cinqenta amostras de solos daquela rea foram submetidas a anlises de regresso, utilizando trs modelos que foram avaliados, quanto qualidade das estimativas, pelas estatsticas dos seus coeficientes e pelo comportamento dos seus resduos (medido-estimado). A equao linear H + Al = 20,1925 - 2,6484 pH SMP (R = 0,9051) foi a que melhor estimou a acidez potencial dos solos pertencentes Formao Caiu.
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A avaliao do método modificado da resina de troca de ons para extrao de Mn e Fe dos solos foi o objetivo desta pesquisa. Foram utilizadas 44 amostras de solo, cujos teores de Mn variaram de baixos a altos e de Fe de mdios a altos. Como plantas-teste, utilizaram-se o milho e a soja, cultivadas em casa de vegetao. O Fe e o Mn do solo foram determinados, usando o método modificado da resina de troca de ons, DTPA, AB-DTPA, Mehlich-1 e Mehlich-3. Os coeficientes de correlao entre Mn no solo e Mn acumulado na parte area da soja foram: resina (0,62*), DTPA (0,58*), Mehlich-3 (0,54*), Mehlich-1 (0,51*) e AB-DTPA (0,26NS). Para o milho, houve correlao entre Mn-solo e Mn-planta somente nas amostras de solo com baixos teores desse elemento, para todos os extratores, exceto para AB-DTPA. Concluiu-se que a resina foi to eficiente quanto os extratores DTPA, M-1 e M-3 em avaliar a disponibilidade de Mn para a soja, e que nenhum extrator foi eficiente em avaliar a disponibilidade de Fe para as plantas de milho e soja, com 53 dias de idade, cultivadas em casa de vegetao.
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A curva de compresso do solo tem sido freqentemente utilizada em estudos de compactao do solo. Essa curva representa graficamente a relao entre o logaritmo da presso aplicada e a densidade do solo ou o ndice de vazios. A presso de preconsolidao divide essa curva em uma regio de deformaes recuperveis e em uma de deformaes no-recuperveis. Por esse motivo, a presso de preconsolidao tem sido usada como uma estimativa da capacidade de suporte de carga dos solos parcialmente saturados. A presso de preconsolidao obtida em laboratrio por meio do ensaio de compresso uniaxial, o qual requer aparelhos sofisticados para a sua realizao. Alm do tempo gasto na realizao do ensaio, h necessidade de usar um método grfico ou de planilhas para a sua determinao. Uma maneira alternativa que visa minimizar este problema seria a calibrao da presso de preconsolidao com outras medidas de fcil e rpida obteno. O objetivo deste trabalho foi propor um método alternativo de avaliao da presso de preconsolidao por meio de um penetrmetro. Para isso, foram determinadas as presses de preconsolidao e as resistncias penetrao, no laboratrio, na camada superficial de um Argissolo Amarelo (PA) e de um Plintossolo (FX) localizados na regio de Aracruz, ES. Testes de campo foram efetuados em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) localizado em Belo Oriente, MG. Os valores dos coeficientes de determinao foram significativos e variaram de 0,88 a 0,99. As equaes que relacionam a presso de preconsolidao (sigmap) com a resistncia penetrao (RP) foram da forma: sigmap = a + b (RP). Pela equao, as presses de preconsolidao sero estimadas em funo da resistncia penetrao e podero ser utilizadas na identificao da compactao do solo e como uma ferramenta auxiliar de deciso sobre a realizao ou no de determinada operao mecanizada.
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A cor amplamente reconhecida como uma medida primria identificadora de solos. Propriedades fsicas, qumicas e mineralgicas de solos podem ser derivadas de sua cor. O enquadramento de algumas classes de solos, j no segundo nvel categrico do atual Sistema Brasileiro de Classificao de solos, requer que a cor da amostra do horizonte diagnstico seja determinada por comparao com os padres existentes na escala de Munsell. Este processo de classificao extremamente subjetivo e consome tempo, limitando a exatido, a transferncia e a utilizao do procedimento. O principal objetivo deste trabalho foi obter a cor do solo com o método convencional e com um colormetro, a fim de avaliar as possveis implicaes na classificao de solos. Cinco pedlogos foram convidados a classificar o matiz de 80 amostras de solo pela comparao com a carta de Munsell. Em seguida, o matiz das amostras foi obtido com um colormetro, tambm na notao de Munsell. Pelas anlises estatsticas foram avaliados: coeficientes de correlao, ndice de preciso (IP), forma de agrupamento e tendncias mdias entre as determinaes de matiz. Coeficientes de correlao variando de 0,68 a 0,94 entre as determinaes de cor demonstraram que os pedlogos produziram dados que validaram o estudo. No entanto, houve confirmao de que as medidas realizadas por pedlogos no coincidiram, sendo diferentes tambm das determinaes feitas pelo colormetro. ndices de Preciso (IP) indicaram haver concordncia em apenas 8,75 % das determinaes em amostras midas e 17,5 % nas amostras secas. Ocorreram divergncias na determinao do matiz das amostras que resultariam em erros na classificao dos solos. A avaliao das tendncias mdias indicou que os pesquisadores superestimaram as determinaes de cor realizadas pelo colormetro, resultando em alteraes na classificao de solos.
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A condutividade hidrulica do solo uma propriedade cuja quantificao essencial para qualquer estudo que envolva o movimento da gua no solo. Os métodos para sua determinao baseados na drenagem interna, como o do perfil instantneo - MPI, so os mais empregados, restringindo-se determinao da condutividade hidrulica entre a condio de solo saturado e a umidade na capacidade de campo. Com a finalidade de obter a condutividade hidrulica para menores valores de umidade, props-se um método de emprego do MPI com evaporao, apresentando-se o procedimento para a determinao do plano de fluxo zero e estimativa da densidade de fluxo. Demonstrou-se a aplicao do método, obtendo-se resultados de condutividade hidrulica para a camada superficial de um perfil monitorado a partir de um experimento de campo realizado durante um perodo de 12 dias. A profundidade mxima do plano de fluxo zero estimado foi de aproximadamente 0,50 m. A faixa de umidade obtida variou de 0,25 a 0,21 m m-3, valores complementares aos obtidos em experimentos sem evaporao no mesmo local. Os resultados indicaram a viabilidade do método, til especialmente para se estender faixa de umidade obtida na camada superficial de tais experimentos.
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A acidez potencial tem grande importncia pelo seu uso na determinao da necessidade de calagem pelo método da saturao de bases. O objetivo deste trabalho foi definir uma equao de regresso que estime o teor de H + Al a partir do pH SMP medido na suspenso solo-soluo SMP, associada determino do pH em gua, para solos da Regio do Vale do Jequitinhonha. As anlises dos teores de H + Al, extrados por acetato de clcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0, e dos valores de pH SMP foram realizadas no laboratrio de fertilidade do solo da UFVJM em 50 amostras de solos, com valores de pH em gua variando de 4,0 a 7,6, teores de carbono orgnico de 1 a 29 g kg-1 e os de argila de 100 a 810 g kg-1. A acidez potencial, expressa em cmol c dm-3, pode ser estimada pelo uso do pH SMP, por meio da equao: Ln (H + Al) = 8,26 - 1,124312 pH SMP (R = 0,97).
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A magnitude da mobilidade vertical dos nutrientes no perfil afeta o contato destes com as razes e a lixiviao e, por isso, influencia a poca e o método de aplicao dos fertilizantes ao solo. O presente trabalho objetivou avaliar a mobilidade de K em solos de acordo com o método de aplicao e a dose de cloreto de potssio. O experimento foi realizado em 1998, em colunas de lixiviao com 7,5 cm de dimetro e 35 cm de altura. Os tratamentos consistiram de doses de K (0, 150 e 300 mg kg-1), aplicadas sobre a superfcie ou incorporadas at 15 cm de profundidade em dois solos cidos. A cada sete dias, durante oito semanas, foram adicionados 300 mL de gua destilada sobre a superfcie de cada coluna. A soluo percolada foi coletada no dia seguinte, e nela foram determinados o volume e as concentraes de Ca, Mg e K. A aplicao de KCl sobre a superfcie dos solos promoveu a descida de K para profundidades superiores a 10 cm. Apesar disso, a lixiviao de K foi pequena, porm aumentou com a dose e com a incorporao do fertilizante ao solo e foi mais intensa nas primeiras percolaes. A adio de KCl aumentou expressivamente a percolao de Ca e Mg durante as cinco primeiras percolaes, o que pode representar aumento temporrio na disponibilidade desses ctions s plantas, pois coincide com o perodo de implantao das culturas, em que a exigncia das plantas por nutrientes alta. Mesmo nesses solos com alto tamponamento, a adio de K sobre a superfcie promoveu bom aprofundamento do nutriente no perfil sem, contudo, proporcionar grande lixiviao.
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A eroso acelerada do solo, um processo basicamente induzido pela ao antrpica, muito contribui para a degradao da qualidade das terras arveis em todo o mundo, alm de constituir a principal fonte no pontual de poluio dos recursos hdricos superficiais. Considerando a demanda efetiva pelo desenvolvimento de indicadores para avaliao do impacto da eroso na qualidade do solo em sistemas de produo agrcola, este trabalho teve por objetivo desenvolver um ndice, com valor prognstico, para ser aplicado como uma ferramenta de planejamento na interpretao da tolerncia de perda de solo em reas agrcolas. Foi desenvolvido o método designado "ndice de Tempo de Vida do Solo", para se proceder ao diagnstico da eroso em uma rea predominantemente utilizada com a cultura da cana-de-acar no municpio de Piracicaba (SP). Na realizao do trabalho, foram empregados geotcnicas e métodos de anlise geoestatstica, sendo o processamento e a anlise dos dados efetivados em ambiente de sistema de informao geogrfica do tipo matricial. As taxas anuais mdias de perda de solo foram estimadas em trabalho anterior, empregando a equao universal de perda de solo (EUPS), com ajuste dos fatores do modelo s condies locais da rea de estudo. Nos clculos do ndice de tempo de vida do solo, foi presumida uma taxa de renovao de 0,2 mm ano-1 e foram analisadas duas profundidades, de 50 e de 100 cm, consideradas mnimas para o uso agrcola. A avaliao da espessura do solum revelou que, na rea de estudo, predominam solos pouco profundos, com mdias ponderadas pelas reas de ocorrncia de 78 cm, solos ocupados com cana-de-acar, e de 72 cm, solos ocupados com outros usos. A aplicao do ndice de tempo de vida revelou que, adotando a profundidade crtica de 50 cm, o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar de 178 anos, e que, mantida a expectativa atual de perdas, pouco mais de 70 anos sero suficientes para degradar o recurso em cerca de 50 % da rea cultivada com cana-de-acar (meia-vida do solo). Para a profundidade crtica de 100 cm, a situao se agrava, e o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar cai para apenas 102 anos e a meia-vida para 42 anos. A aplicao do método possibilitou ainda estimar em cerca de 19 e de 74 % as propores da rea cultivada com cana-de-acar em que a atual situao j de impacto permanente instalado (tempo de vida do solo zero), isto , locais onde as taxas de perda de solo so superiores taxa de renovao, e a espessura do solo j inferior s profundidades crticas consideradas, no caso 50 m e 100 cm, respectivamente. Nas condies atuais de uso e manejo, a situao de conservao de recursos, em particular do solo, pde ser caracterizada em apenas 7,6 ha ou em menos de 1 % da rea com cana-de-acar. A taxa de renovao do solo foi superior s taxas estimadas de perdas por eroso. Em mais de 99 % da rea ocupada com cana-de-acar, portanto, as taxas estimadas de perda de solo por eroso superam a taxa de renovao do solo (p > r), caracterizando a degradao de recursos. O ndice proposto mostrou-se uma ferramenta promissora para interpretao da tolerncia da perda de solo aplicada ao planejamento do uso agrcola em bases sustentveis.
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As tcnicas de estudo radicular so trabalhosas e, dentre os métodos mais utilizados no Brasil, destacam-se a trincheira ou parede do perfil, blocos ou monlito, placa com pregos e trado. Essas tcnicas utilizam amostragem destrutiva e direta das razes. Com o objetivo de adaptar um método de avaliao da atividade radicular da cultura da soja utilizando nitrato de rubdio (RbNO3), realizou-se um experimento em Botucatu - SP. O experimento constituiu-se de duas etapas, sendo uma em campo e outra em casa de vegetao. Plantas de soja foram cultivadas em vasos de 15 dm de amostras de Nitossolo Vermelho em casa de vegetao. Aos 25 DAE, aplicaram-se 3 mL de soluo de RbNO3 nas doses de 0,0; 0,5; 1,0; e 2,0 mg dm-3 de Rb, 0,05 m de profundidade no centro de cada vaso. A parte area das plantas foi coletada e separada em caule + pecolo e limbo foliar aos dois, quatro e seis dias depois da aplicao de RbNO3. Em campo, aplicaram-se 3 mL de RbNO3 (1,0 mg dm-3 de Rb) em diferentes distncias da planta (0,075, 0,15 e 0,225 m) e nas profundidades de 0,05; 0,10; 0,20; 0,40; e 0,60 m. A parte area das plantas foi coletada quatro dias depois da aplicao de RbNO3. A soja no apresentou fitotoxicidade ao RbNO3, o que foi eficiente na determinao da atividade radicular da cultura.
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Adubo em sulco de semeadura nem sempre aumenta a produtividade de culturas anuais, contudo aumenta a variabilidade qumica das reas agrcolas, especialmente dos nutrientes P e K. Essa variabilidade maior no sistema plantio direto por no haver homogeneizao da camada superficial pelo preparo mecnico. Neste trabalho, avaliou-se, em um Latossolo Bruno, por longo perodo sob plantio direto, o efeito de estratgias de aplicao de adubo sobre a distribuio de alguns atributos qumicos do solo em profundidade aps trs e seis anos do incio do experimento e sobre a variao desses atributos em funo de dois métodos de coleta de amostras de solo, com e sem incluso da linha de semeadura. Foram feitos dez tratamentos, nove contemplando fontes de P (fosfato natural e superfosfato triplo - STP), mecanismos sulcadores (disco duplo e haste), formas (sulco e superfcie) e pocas (inverno e vero) de aplicao de adubo de semeadura e um tratamento controle, sem adubao. Os atributos qumicos do solo foram maiores nas camadas superficiais e sua distribuio em profundidade, com exceo do P, no foi alterada pelas estratgias de adubao. O teor de P foi menor na profundidade de 0-5 cm com o uso contnuo, por mais de trs anos, do sulcador tipo haste e com a ausncia de adubao. Com a incluso da linha de semeadura na amostragem, foram observados maiores teores de K e Ca e maiores valores de CTC. Os métodos de coleta de amostras de solo, com e sem incluso da linha de semeadura, e as profundidades de coleta 0-10 e 0-20 cm foram semelhantes quanto interpretao dos resultados das anlises para recomendao de adubao e calagem para reas sob sistema plantio direto, por longo perodo.
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A determinao de As por espectrometria de absoro atmica com gerao de hidretos (HG-AAS) constitui um método simples, sensvel, preciso e de baixo custo. Entretanto, essa tcnica requer a pr-reduo das espcies de As(V), o que se obtm atravs do uso de agentes redutores como o KI. Em extratos contendo agentes oxidantes, a pr-reduo do As comprometida, como acontece em extratos obtidos pela aplicao do método BCR (acrnimo francs para Community Bureau of Reference) para a extrao sequencial de As em sedimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as condies de reduo do As(V) a As(III), de modo a permitir o uso da HG-AAS para a quantificao do arsnio em extratos obtidos a partir do método BCR. Foram avaliadas condies reacionais utilizando KI, L-cistena e cido ascrbico. Para cada uma das etapas de extrao do método BCR, diferentes condies de pr-reduo possibilitaram a deteco quantitativa do As presente. O uso do método BCR para a extrao de arsnio em amostras de sedimentos contaminadas e a aplicao das condies de pr-reduo do As(V) selecionadas, seguida pela deteco por HG-AAS, forneceram percentagens de recuperao entre 91 e 99 %.
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A permeabilidade do solo ao ar (Ka) determina o fluxo convectivo de gases na matriz do solo e a troca de gases na interface do sistema solo-atmosfera, influenciando diretamente a qualidade do ambiente fsico para o crescimento de plantas e a taxa de ocorrncia de processos dependentes da concentrao de gases no solo. A Ka pode ser estimada por um método simplificado baseado em uma modificao da lei de Darcy para fluxo de gases no solo em presso decrescente. Os objetivos deste trabalho foram modificar e aprimorar um permemetro para quantificar, em laboratrio, a permeabilidade de amostras indeformadas de solos ao ar utilizando o método da presso decrescente. Foram utilizados dois sistemas de aquisio de dados: um sistema eletrnico automatizado composto por um transdutor de presso conectado a um datalogger (E1), e alternativamente um sistema composto de um manmetro digital para registro do decrscimo de presso e um cronmetro (E2). No sistema E1, foram avaliadas amostras da camada superficial de um Nitossolo Vermelho eutrofrrico argiloso, coletadas na rea experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP, Piracicaba, SP, e no E2 foram avaliadas amostras de um perfil de Nitossolo Vermelho distrofrrico muito argiloso, coletadas em intervalos de profundidade em rea experimental da Universidade Estadual de Maring, PR. Os ensaios para a determinao de Ka foram realizados em amostras indeformadas de solo com variao na densidade do solo e no contedo de gua. A Ka aumentou com a reduo do contedo de gua do solo em funo do maior volume de poros ocupados com ar e com o decrscimo da densidade do solo devido ao aumento da porosidade total das amostras. Os resultados mostraram que o método verstil, rpido, de fcil aplicao e baixo custo para a determinao da Ka, independente do sistema de aquisio de dados utilizados.
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O método mais tradicional para determinao da curva de reteno de gua no solo emprega a cmara de presso de Richards. Por questes prticas, a busca por métodos alternativos ao de Richards, financeiramente mais acessveis e menos morosos, faz-se interessante. Diante disso, desenvolveu-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar o uso do método do papel-filtro. Para isso, realizou-se inicialmente coleta, caracterizao fsica e preparo de amostras indeformadas de um Latossolo Vermelho distrofrrico tpico e ensaio em cmara de Richards, utilizando presses de 0, 10, 30, 60, 100, 300, 500, 1000 e 1500 kPa. No ensaio com o papel-filtro, mediu-se o potencial matricial da gua em amostras cujas umidades foram previamente estabelecidas, utilizando-se curva de calibrao adequada. Os ensaios resultaram em pontos de presso versus umidade, que foram ajustados pelo modelo de van Genuchten, utilizando o programa RETC. Realizou-se uma anlise comparativa de valores de umidade volumtrica estimados pelo modelo ajustado nos ensaios com o papel-filtro com a curva de reteno ajustada obtida pela cmara de Richards. Por meio dessa comparao, verificou-se a aplicabilidade do método do papel-filtro para determinao da curva de reteno de gua no solo agrcola utilizado.
Resumo:
A utilizao de métodos de diagnose nutricional para definio de teores timos e nveis crticos de nutrientes em tecidos vegetais tem se demonstrado promissora, desde que se conheam suas limitaes. Este trabalho teve como objetivo determinar as faixas normais de nutrientes para a cultura da laranjeira-pera em uma populao, utilizando os métodos Chance Matemtica (ChM), Sistema Integrado de Diagnose e Recomendao (DRIS) e Diagnose da Composio Nutricional (CND), alm do Nvel Crtico, pelo método de distribuio normal reduzida. O trabalho foi realizado no municpio de Bebedouro-SP, na Estao Experimental de Citricultura de Bebedouro. Utilizaram-se como base de dados teores totais de nutrientes de 50 amostras foliares e a produtividade da laranjeira-pera, oriundas de um experimento cujo fator de avaliao foram doses de calcrio aplicadas superficialmente. Para o N, maior valor de ChM foi obtido pela classe 2 (23,6 a 24,7 g kg-1), com valores semelhantes aos obtidos pelo DRIS (22,1 a 24,0 g kg-1) e CND (22,1 a 23,9 g kg-1). Os valores inferiores dessas faixas normais concordam com o do nvel crtico alcanado (22,7 g kg-1), sendo este muito prximo do proposto pela literatura. Para os nutrientes P, K, Mg, Zn e B, as faixas normais e os nveis crticos no se assemelharam aos descritos na literatura. Em relao aos nutrientes Ca, Fe, Mn e Cu, seus valores de faixa normal e nvel crtico aproximaram-se dos recomendados, possivelmente devido maior variao em seus teores. A utilizao dos métodos propostos, em uma populao, foi mais adequada quando houve maior variao nos teores dos nutrientes, alm de possibilitar menor amplitude aos valores de faixas normais, quando comparados aos da faixa de terras suficientes encontrados na literatura.