382 resultados para Hipertrofia Ventricular Esquerda
Resumo:
Sudden death is one of the most characteristic phenomena of Chagas disease, and approximately one-third of infected patients develop life-threatening heart disease, including malignant ventricular arrhythmias. Fibrotic lesions secondary to chronic cardiomyopathy produce arrhythmogenic substrates that lead to the appearance and maintenance of ventricular arrhythmias. The objective of this study is to discuss the main clinical and epidemiological aspects of ventricular arrhythmias in Chagas disease, the specific workups and treatments for these abnormalities, and the breakthroughs needed to determine a more effective approach to these arrhythmias. A literature review was performed via a search of the PubMed database from 1965 to May 31, 2014 for studies of patients with Chagas disease. Clinical management of patients with chronic Chagas disease begins with proper clinical stratification and the identification of individuals at a higher risk of sudden cardiac death. Once a patient develops malignant ventricular arrhythmia, the therapeutic approach aims to prevent the recurrence of arrhythmias and sudden cardiac death by the use of implantable cardioverter defibrillators, antiarrhythmic drugs, or both. In select cases, invasive ablation of the reentrant circuit causing tachycardia may be useful. Ventricular arrhythmias are important manifestations of Chagas cardiomyopathy. This review highlights the absence of high-quality evidence regarding the treatment of ventricular arrhythmias in Chagas disease. Recognizing high-risk patients who require specific therapies, especially invasive procedures such as the implantation of cardioverter defibrillators and ablative approaches, is a major challenge in clinical practice.
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INTRODUCTION : Exercise-induced ventricular arrhythmia (EIVA) and autonomic imbalance are considered as early markers of heart disease in Chagas disease (ChD) patients. The objective of the present study was to verify the differences in the occurrence of EIVA and autonomic maneuver indexes between healthy individuals and ChD patients with no apparent cardiac involvement. METHODS : A total of 75 ChD patients with no apparent cardiac involvement, aged 44.7 (8.5) years, and 38 healthy individuals, aged 44.0 (9.2) years, were evaluated using echocardiography, symptom-limited treadmill exercise testing and autonomic function tests. RESULTS : The occurrence of EIVA was higher in the chagasic group (48%) than in the control group (23.7%) during both the effort and the recovery phases. Frequent ventricular contractions occurred only in the patient group. Additionally, the respiratory sinus arrhythmia index was significantly lower in the chagasic individuals compared with the control group. CONCLUSIONS : ChD patients with no apparent cardiac involvement had a higher frequency of EIVA as well as more vagal dysfunction by respiratory sinus arrhythmia. These results suggest that even when asymptomatic, ChD patients possess important arrhythmogenic substrates and subclinical disease.
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OBJETIVO: Testar a hipótese de associação entre hipertrofia miocárdica e níveis aumentados de insulina no soro de filhos de mães diabéticas, além de determinar a freqüência de regressão espontânea e o momento de sua ocorrência. MÉTODOS: Foram estudados 72 pacientes (54 filhos de mães diabéticas e 18 controles). O diagnóstico de hipertrofia miocárdica foi realizado por ecocardiografia pré-natal, uni e bidimensional. Os registros da insulina amniótica foram obtidos de um estudo pré-natal prévio sobre hipertrofia miocárdica, pois a participação das gestantes era comum aos dois projetos. RESULTADOS: Houve 10 (18,52%) casos de hipertrofia miocárdica entre os filhos de mães diabéticas. As medidas do septo foram significantemente diferentes entre os grupos (filhos de mães diabéticas e controles) na avaliação com 1 mês (p=0,04). A insulina manteve-se elevada nos filhos de diabéticas até 3 meses de idade, período em que era significativamente diferente em relação aos controles (p=0,003 e p=0,001, com 1 mês e 3 meses, respectivamente). A associação entre a regressão do septo interventricular e a regressão dos níveis de insulina ocorreu até 1 mês de idade. CONCLUSÃO: Houve regressão espontânea das medidas do septo interventricular até 6 meses de idade e a associação entre hiperinsulinismo e hipertrofia miocárdica esteve presente até 1 mês de idade.
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OBJETIVO: Avaliar o valor do ecocardiograma Doppler(ECO) transtorácico na identificação de perviabilidade da anastomose entre artéria torácica interna esquerda (ATIE) e interventricular anterior, realizada pela técnica de revascularização miocárdica pela minitoracotomia sem circulação extracorpórea. MÉTODOS: Estudaram-se os primeiros 12 pacientes, consecutivos, no período de pós-operatório intra-hospitalar pelo ECO, utilizando-se transdutores de 5MHz, pela via paraesternal esquerda, preferencialmente. Foram analisadas velocidades máximas e integrais de velocidade dos componentes sistólico e diastólico das curvas espectrais de fluxo Doppler. Todos pacientes foram submetidos à cinecoronariografia, enquanto hospitalizados. RESULTADOS: O ECO foi exeqüível em 93% dos pacientes. Nos com anastomose pérvia (6/7), observou-se ao estudo Doppler amplo componente diastólico (padrão A). Naqueles com anastomose obstruída (4/4) o padrão observado foi de predomínio sistólico (padrão B) (p=0,003*). CONCLUSÃO: O ECO da ATIE anastomosada com a artéria interventricular anterior, após cirurgia de revascularização miocárdica pela técnica de minitoracotomia, permitiu caracterizar precocemente, com precisão, a perviabilidade da anastomose.
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OBJETIVO: Avaliar o perfil arritmogênico ventricular de pacientes com miocardiopatia dilatada e fração de ejeção diminuída. MÉTODOS: Estudo prospectivo em 40 pacientes com fração de ejeção média ao ecocardiograma de 32,5±2,1%, obtida pela análise do Holter de 24h, do balanço autonômico cardíaco, determinado por índices de variabilidade da freqüência cardíaca (rMSSD e pNN50), do eletrocardiograma (ECG) de alta resolução (ECGAR) e do grau de dispersão da repolarização ventricular determinado no ECG de superfície. Por regressão logística determinaram-se, a partir dos resultados, os preditores de risco para morte cardíaca e morte súbita. RESULTADOS: Observou-se na população envolvida uma elevada incidência de ectopias ventriculares isoladas, pareadas e de surtos não sustentados de taquicardia ventricular. Pela análise do balanço autonômico notou-se depressão da atividade vagal cardíaca em mais da metade dos pacientes, sendo que apenas 30% apresentaram ECGAR positivo. O grau de dispersão temporal da repolarização ventricular variou de 20 a 100ms. A presença de >30 extra-sístoles isoladas por hora e de taquicardia ventricular não sustentada ao Holter foram os preditores de risco com valores mais elevados para a morte cardíaca e morte súbita, com uma razão de risco respectiva de 1,9 e 3,2 (p= 0,01 e 0,000). CONCLUSÃO: Foram observadas importantes alterações no comportamento elétrico e autonômico cardíaco, constituindo-se fatores de risco para a ocorrência de eventos arrítmicos graves ou fatais.
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OBJETIVO: Avaliar uma melhoria da acurácia diagnóstica da taquicardia ventricular monomórfica (TVM), através do eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR), adicionando à análise no domínio do tempo (DT), técnicas estatísticas de correlação espectral no domínio da freqüência (DF). MÉTODOS: Foram estudados pelo ECGAR 137 indivíduos sendo 27 com cardiopatia e TVM sustentada, 30 com cardiopatia e sem TVM e 80 sem evidências de cardiopatia. Os parâmetros analisados no ECGAR no DT foram: duração do QRS filtrado, RMS40 e LAS40 e, no DF, as médias e os devios padrões da correlação espectral intersegmentar do sinal e da banda de freqüência delimitadora da concentração do sinal. RESULTADOS: A sensibilidade (Sb) e o valor preditivo positivo (VPP) do ECGAR no DT, DF e análise combinada de ambos os domínios foram, na detecção de TVM, respectivamente: Sb = 59,3%, 63% e 81,5% e VPP = 80,0%, 81,0% e 84,6%. CONCLUSÃO: A análise combinada do ECGAR nos DT e DF aumenta a acurácia diagnóstica de pacientes com apresentação clínica de TVM sustentada.
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Relatamos um caso raro de um paciente de 21 meses, portador de comunicação interatrial do tipo seio coronário, associada a comunicação interventricular perimembranosa, e ausência de veia cava superior esquerda. O diagnóstico foi realizado através da ecocardiografia e confirmado pela angiografia. O paciente foi operado sem intercorrências, ambos os defeitos foram fechados com patch de pericárdio bovino e o fluxo das veias coronárias ficou direcionado para o átrio esquerdo. Um ecocardiograma mostrou ausência de shunt residual através dos defeitos.
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OBJETIVO: Atualmente existe uma tendência mundial para a realização de cirurgias através de incisões mínimas, denominadas minimamente invasivas, tornando o ato operatório cada vez menos agressivo. A introdução desta nova técnica possibilita a dissecção da artéria torácica interna esquerda (ATIE) e sua anastomose com a artéria interventricular anterior (AIA), através de uma minitoracotomia esquerda. MÉTODOS: De maio/96 a outubro/97, 11 portadores de insuficiência coronária, com lesão única e proximal da AIA, foram submetidos a revascularização do miocárdio (RM). A abordagem cirúrgica consistiu de uma toracotomia ântero-lateral esquerda, de aproximadamente 10cm, através do 4º espaço intercostal esquerdo, e nos últimos 6 casos com ressecção de parte da cartilagem da 4ª e 5ª costelas, dissecção da ATIE, abertura e reparo do pericárdio adjacente à AIA. Todos pacientes receberam ponte única para AIA com enxerto da ATIE, sem auxílio de circulação extracorpórea (CEC). RESULTADOS: A idade variou de 46 a 76 (média = 58,55) anos, sendo 10 (90,90%) pacientes do sexo masculino e 1 (9,09%) feminino. O tempo de permanência hospitalar variou de 4 a 8 (média de 5,2) dias. Nenhum paciente apresentou alteração eletrocardiográfica no pós-operatório imediato. Um paciente apresentou no controle, trombose no 1/3 distal da ATIE com comprometimento importante de fluxo e, outro, estenose ao nível da anastomose, sendo ambos submetidos a angioplastia com sucesso. Não houve mortalidade no grupo estudado. CONCLUSÃO: A ausência de mortalidade, sugere que a cirurgia de RM através de cirurgia minimamente invasiva, em grupos selecionados, é uma excelente alternativa de revascularização da AIA.
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OBJETIVO: Avaliar o papel da abstenção alcoólica, no período de 12 meses, na cardiomiopatia alcoólica (CMA) com disfunção ventricular de grau moderado, em pacientes tratados com esquema anticongestivo. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo com 20 pacientes com CMA, 9 (45%) na classe funcional (CF) II e 11(55%) na CF III, 16 (80%) homens, predomínio de negros (55%), de 35 a 56 (x=45) anos, com consumo pesado de álcool (>80g etanol/dia), por período de 51 a 112 (x=85) meses, que concordaram, inicialmente, em participar de programa de apoio, com psicoterapia de grupo, além do acompanhamento clínico com realização de exames não invasivos, antes do início do programa e após 12 meses da terapia, e foram divididos em dois grupos, o 1 (G-I) constituído pelos que atingiram a abstinência e o 2 (G-II) pelos não abstêmios. RESULTADOS: Após 12 meses, 11 (55%) pacientes permaneciam em terapia de apoio, 8 (72,72%) no G-I, enquanto os 9 (45%) que não se mantiveram no programa, apenas 2 (22,22%) tinham logrado abstinência (G-I). Ao fim da avaliação, alcançamos número igual de pacientes entre os grupos. Comparando os grupos observamos: a) menores valores médios dos diâmetros sistólico (DSVE) e diastólico (DDVE) do ventrículo esquerdo no G-I; b) maior número de internações no G-II (3) em relação ao G-I (1); c) na evolução clínica, maior número de pacientes do G-I, entre os que apresentaram melhoras (3 G-I e 1 G-II) e que permaneceram inalterados (6 G-I e 3 G-II), além do maior número de pioras entre o G-II (1 G-I e 5 G-II). CONCLUSÃO: Apesar do desejo inicial favorável, a abstinência só foi obtida em 50% dos pacientes com CMA e disfunção ventricular moderada, porém, quando alcançada, apresentou melhor evolução (melhoras + inalterados = 90%), com maior redução do DSVE e do DDVE (p<0,001), devendo sempre ser perseguida mesmo na presença de moderada disfunção ventricular.
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OBJECTIVE: To test the hypothesis that left ventricular hypertrophy (LVH) reduces the electrocardiographic and functional effects of right coronary artery occlusion. METHODS: We analysed 215 patients (166 males and 49 women,age of 58.9±10.6 years), with occlusion of the right coronary artery without other associated lesions. There was no significant difference (p>0.05) in age and gender distribution between the 78 patients with LVH (left ventricular mass >100g/m²) (Group A) when compared with the 137 patients without LVH (left ventricular mass <100g/m²) (Group B). RESULTS: The electrocardiographic finding of transmural necrosis was more often found in group B patients than in group A patients (56.9% and 30.8%, respectively; p<0.05). The left ventricular function parameters of group A were better than those of group B: the ratio end-diastolic pressure/systolic pressure (EDP/SP) (A: 0.108±0.036; B: 0.121±0.050; p<0.05); the end-diastolic volume index (A: 75.9±31.3ml/m²; B: 88.0±31.0ml/m²; p<0.01); the end-systolic volume index (A: 16.0±10.0ml/m²; B: 27.0 ±20.0ml/m²; p<0.001); the ejection fraction (A 78.6±10.8%; B 67.7±17.9%; p<0.001); the anteroinferior shortening (A: 43.9±10.3%; B: 35.1±12.8%; p<0.001). A higher degree of coronary tortuosity was observed in group A than in group B (78.2% and 24.1%; p<0.001) and also a more frequent absent or minimal diaphragmatic hypokinetic area (A: 80.8%; B: 54.0%; p<0.05). CONCLUSION: LVH reduces the effects of myocardial sequela and protects LV function when right coronary occlusion develops.
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This is a report of a nine-year-old boy with both mitral stenosis and regurgitation and extensive endomyocardial fibrosis of the left ventricle. Focus is given to the singularity of the fibrotic process, with an emphasis on the etiopathogenic aspects.
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OBJECTIVE: To study electrophysiological characteristics that enable the identification and ablation of sites of chagasic tachycardia. METHODS: Thirty-one patients with chronic Chagas' heart disease and sustained ventricular tachycardia (SVT) underwent electrophysiological study to map and ablate that arrhythmia. Fifteen patients had hemodinamically stable SVT reproducible by programmed ventricular stimulation, 9 men and 6 women with ages ranging from 37 to 67 years and ejection fraction varying from 0.17 to 0.64. Endocardial mapping was performed during SVT in all patients. Radiofrequency (RF) current was applied to sites of presystolic activity of at least 30 ms. Entrainment was used to identify reentrant circuits. In both successful and unsuccessful sites of RF current application, electrogram and entrainment were analyzed. RESULTS: Entrainment was obtained during all mapped SVT. In 70.5% of the sites we observed concealed entrainment and ventricular tachycardia termination in the first 15 seconds of RF current application. In the unsuccessful sites, significantly earlier electrical activity was seen than in the successful ones. Concealed entrainment was significantly associated with ventricular tachycardia termination. Bystander areas were not observed. CONCLUSION: The reentrant mechanism was responsible for the genesis of all tachycardias. In 70.5% of the studied sites, the endocardial participation of the slow conducting zone of reentrant circuits was shown. Concealed entrainment was the main electrophysiological parameter associated with successful RF current application. There was no electrophysiological evidence of bystander regions in the mapped circuits of SVT.