362 resultados para Glutationa reduzida
Resumo:
Conduziu-se um experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar a qualidade dos frutos de maracujazeiro doce cultivado sob deficiência de macronutrientes e B. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com o oito tratamentos (solução completa, -N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S e B), com quatro repetições. Utilizaram-se, como unidade experimental, caixas com 46 kg de areia lavada, contendo duas plantas/caixa, irrigadas com solução nutritiva. Todas as deficiências reduziram o número de frutos/planta, e sob deficiência de Mg as plantas não floresceram. As deficiências nutricionais não influenciaram no peso médio dos frutos, no Nº de sementes/fruto, no comprimento do fruto e na porcentagem do suco. As deficiências de N e de P aumentaram a espessura e a concentração de casca do fruto. As deficiências de N, de P e de K reduziram a concentração de sólidos solúveis totais; a de K reduziu a acidez total titulável; a de P reduziu o pH e aumentou a concentração da vitamina C, enquanto a concentração de vitamina C foi reduzida pelas deficiências de N, K e S. As deficiências de Ca e de B não afetaram as características qualitativas avaliadas nos frutos.
Pontos críticos de impacto em linhas de beneficiamento utilizadas para citros no Estado de São Paulo
Resumo:
A produção citrícola brasileira é uma das mais importantes para a fruticultura do País, comercializando principalmente para o mercado externo. O impacto mecânico é um fator importante a ser minimizado, visando a reduzir as perdas pós-colheita, diminuindo conseqüentemente os prejuízos decorrentes do manejo inadequado. Neste trabalho, foram avaliados os pontos críticos e o nível de impacto em que os frutos são submetidos em equipamentos nacionais e importados, utilizados para beneficiamento e classificação de citros. Utilizou-se da esfera instrumentada (70 mm) (Techmark, Inc., Lansing, EUA), com registrador de aceleração, para a avaliação da magnitude de impactos (G, m/s²) nos pontos de transferência das linhas de classificação de laranjas e lima-ácida Tahiti. A esfera instrumentada foi colocada, juntamente com os frutos, na etapa de recebimento das linhas que funcionavam em seu volume padrão diário, e seguiu o fluxo dos frutos até a etapa de classificação. Os resultados demonstraram que os maiores impactos foram causados por quedas em pontos de transferência com superfícies rígidas, sendo os maiores valores encontrados na etapa de recebimento e na entrada dos frutos em "containers" utilizados para o armazenamento. Observou-se, também, que a magnitude de impacto foi significativamente reduzida quando se utilizaram superfícies recobertas com acolchoados nos diversos pontos de transferência.
Resumo:
A região de Jales é uma das principais produtoras de uvas de mesa do Estado de São Paulo. As videiras da região são irrigadas e conduzidas, normalmente, no sistema latada, sendo comum, também, a utilização de coberturas com telas plásticas para a proteção contra granizo, pássaros e morcegos. Entretanto, a irrigação, o sistema de condução e a cobertura plástica podem modificar as condições microclimáticas no parreiral. O presente trabalho teve como objetivo comparar as condições meteorológicas no interior de um parreiral de uvas, na região de Jales, com as registradas a céu aberto. As avaliações foram realizadas na Estação Experimental de Viticultura Tropical da Embrapa Uva e Vinho, em Jales-SP, em uma área conduzida no sistema latada, coberta com tela plástica de polietileno e irrigada por microaspersão. Os dados meteorológicos foram registrados fora e no interior do parreiral, empregando-se dois sistemas automáticos de aquisição de dados, com registros efetuados a cada 15 minutos. Verificou-se que o uso da cobertura de tela plástica reduziu em 20%, em média, a radiação solar incidente (Rs) acima do dossel. Os valores de Rs abaixo do dossel, durante o período de maior expansão foliar, chegaram a ser inferiores a 20% dos registrados a céu aberto. A temperatura e a umidade relativa do ar no interior do parreiral não apresentaram, em geral, diferenças para os valores registrados na estação meteorológica. Durante a irrigação, a temperatura do ar foi reduzida em 3%, e a umidade relativa do ar aumentou em 4%, em média, no interior do parreiral.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi adequar o teste de envelhecimento acelerado para avaliar a qualidade fisiológica de diásporos de Oenocarpus bacaba Mart. (bacaba). Inicialmente, os diásporos foram expostos às temperaturas de 41; 43 e 45 ºC, durante 3; 6; 12; 24; 36; 48 e 72 h, com cerca de 100% de umidade relativa do ar. Foram considerados dois critérios de germinação: emissão da primeira bainha igual ou superior a 1cm e plântula normal. o teste de germinação foi realizado com 6 repetições de 20 diásporos, em temperatura de 30 ºC e fotoperíodo de 12 h. Pelos resultados preliminares, observou-se que os lotes de diásporos de bacaba podem ser separados em níveis de vigor por meio do envelhecimento acelerado, em 43ºC e com cerca de 100% de umidade relativa do ar, por 48 h. os quatro lotes de diásporos foram então submetidos, num segundo experimento, a 43 ºC por 24; 48 e 72 h, sendo adotada como critério de germinação a emissão de primeira bainha. Em 45 ºC, a porcentagem de germinação foi drasticamente reduzida após 12 h. Não houve diferenças significativas entre os critérios de germinação utilizados. Os lotes de diásporos foram separados em diferentes níveis de vigor após 48 e 72 h de exposição a 43 ºC. De acordo com os resultados obtidos, sugere-se o uso de primeira bainha como critério de germinação e período de envelhecimento de 48 h a 43 ºC, para a avaliação da qualidade fisiológica de diásporos de bacaba.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento in vitro de explantes das bananeiras 'Prata-Anã' e 'FHIA 01' provenientes de plantas tratadas com paclobutrazol (PBZ), conduziu-se este experimento no Laboratório de Cultura de Células e Tecidos Vegetais, Setor de Fruticultura, DFT/UFV. Utilizou-se esquema fatorial 2 x 5, correspondendo às duas cultivares ('Prata-Anã' e 'FHIA 01') e cinco doses de PBZ (0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g i.a. planta-1), em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com número variável de repetições. Avaliaram-se, na parte aérea: taxa de brotação, altura e diâmetro, número de folhas, massa fresca e seca e intensidade da cor verde; e no sistema radicular: porcentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento da maior raiz, massa fresca e seca, e a relação massa da raiz:massa da parte aérea. Foi observado que a altura da parte aérea foi reduzida a partir de 1,13 g i.a. planta-1, em ambas as cultivares. O diâmetro não foi alterado com o aumento das doses, mas nos explantes da 'Prata Anã' os diâmetros foram maiores que 'FHIA 01'. Para o número de folhas, as massas fresca e seca não apresentaram diferenças entre as doses e entre as cultivares. A intensidade da cor verde aumentou linearmente com o aumento das doses, em ambas as cultivares. A partir de 1,07 g i.a. planta-1, a taxa de brotação da 'Prata-Anã' foi inibida, enquanto a da 'FHIA 01' foi estimulada a partir de 0,85 g i.a. planta-1. Houve interação significativa para a porcentagem de enraizamento, onde se observaram valores mais baixos para a cultivar 'Prata-Anã' (64,71%), em relação à 'FHIA 01' (95,83%), na maior dose. Não foi observado efeito das doses de PBZ sobre a porcentagem de enraizamento de explantes da 'Prata-Anã', enquanto para 'FHIA 01' houve aumento linear do enraizamento com o aumento das doses, sendo que o maior valor encontrado foi de 95,18%. As demais características aumentaram linearmente com o aumento das doses de PBZ, para ambas as cultivares.
Resumo:
Estudos indicam que a eficiência do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para conservação pós-colheita de maçãs é máxima quando aplicado até uma semana após a colheita. No entanto, o carregamento das câmaras de armazenagem comerciais com maçãs 'Fuji' pode extender-se por mais de uma semana. Os efeitos da aplicação tardia do 1-MCP para maçãs 'Fuji' não têm sido reportados. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do retardo na aplicação de 1-MCP, a partir da data de colheita, na preservação da firmeza de polpa, acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS), e na prevenção de escaldadura superficial, escurecimento da polpa e podridões em maçãs 'Fuji Suprema'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais do Estado de Santa Catarina, nas regiões de Fraiburgo (quatro pomares), Bom Retiro (três pomares) e São Joaquim (três pomares), em abril de 2006. Os frutos foram refrigerados 12 h após a colheita e mantidos durante nove meses sob atmosfera do ar a 0,5 ± 0,5 ºC e 90-95% de UR. Os frutos foram tratados com ar (controle) ou 1-MCP (1 µL.L-1, durante 24h), na mesma temperatura de armazenamento, aos 0; 4; 8; 12; 16 ou 20 dias após a colheita. A qualidade dos frutos foi determinada após o armazenamento refrigerado, mais sete dias a 23 ºC. O retardo na aplicação do 1-MCP, por até 20 dias após a colheita, não reduziu sua eficiência na conservação da firmeza da polpa e na prevenção do escurecimento da polpa e podridões, em frutos colhidos nas três regiões, bem como na preservação do teor de SS em frutos colhidos em Bom Retiro e São Joaquim. No entanto, a eficiência do 1-MCP sobre a prevenção da escaldadura superficial foi reduzida quando sua aplicação foi atrasada por 16 ou 20 dias a partir da data de colheita, especialmente nos frutos das regiões que apresentaram maior suscetibilidade ao distúrbio (Fraiburgo e São Joaquim). Os benefícios do 1-MCP sobre a conservação da AT foram reduzidos quando aplicado 20 dias após a colheita nos frutos da região Bom Retiro. Os resultados deste estudo evidenciam os benefícios do tratamento 1-MCP na conservação da qualidade de maçãs 'Fuji Suprema', armazenadas sob atmosfera do ar, por longos perídos, e a redução da eficiência deste tratamento na prevenção da escaldadura superficial, quando a aplicação for atrasada em mais de 12 dias após a colheita dos frutos.
Resumo:
O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) é a principal Passifloraceae cultivada no Brasil, e seu cultivo tem encontrado algumas dificuldades, principalmente no que concerne à longevidade dos pomares, a qual tem sido reduzida devido à incidência de doenças e nematoides que atacam o seu sistema radicular. Este trabalho teve por objetivo estabelecer tecnologias para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo, através da enxertia hipocotiledonar, sobre sete porta-enxertos. Os porta-enxertos utilizados foram: P. edulis f. flavicarpa; P. caerulea; P. alata; P. gibertii; P. coccinea; P. cincinnata e P. setacea. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 36 repetições para cada porta-enxerto. As características avaliadas foram: percentual de sobrevivência dos enxertos, altura das plantas, número de folhas, diâmetro do porta-enxerto. A metodologia de enxertia hipocotiledonar testada foi bem-sucedida para a maioria das espécies testadas. Destacaram-se os porta-enxertos: P. caerulea; P. gibertii; P. cincinnata e P. flavicarpa, tanto pelo alto índice de pegamento como pela precocidade na obtenção da muda.
Resumo:
O maracujazeiro tem-se destacado entre as principais frutíferas do País. Porém, a vida útil vem sendo reduzida principalmente devido aos danos causados por doenças do sistema radicular, sendo que a enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças pode solucionar o problema. Com isso, objetivou-se avaliar o desempenho vegetativo das mudas enxertadas de combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa/Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. As sete variedades estudadas foram o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UFAC 07; 25; 38; 64 e 70 (Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis f. flavicarpa (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). O delineamento experimental foi o de blocos ao caso, com 12 repetições. Os tratamentos foram 35 combinações copa/porta-enxerto constituídas por 5 portas-enxertos combinados com 7 copas. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Foram avaliadas a altura de plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e de entrenós como valores de desenvolvimento das plantas. As combinações de melhor desenvolvimento vegetativo para o diâmetro e o número de entrenós foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, UFAC 07 sobre P. serrato-digitata e P. quadrangularis, UFAC 38 sobre P. edulis. Já para a altura de plantas e o número de folhas, as combinações de melhor desenvolvimento vegetativo foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, bem como FB 100 e FB 200 sobre P. serrato-digitata, UFAC 38 sobre P. alata para diâmetro de plantas e número de folhas.
Resumo:
O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%.
Resumo:
A mangaba, fruto nativo altamente perecível, apresenta reduzida vida útil pós-colheita. Novas tecnologias de conservação de frutos têm sido desenvolvidas, e o uso de reguladores vegetais tem sido promissor. Este trabalho avaliou a aplicação do regulador de etileno1-MCP em diferentes concentrações (250; 500 e 1.000 ηL L-1), com o objetivo de verificar o prolongamento da vida útil dos frutos e suas características físicas e químicas durante o armazenamento em temperatura ambiente e a 11ºC. O uso 1-MCP, independentemente das três concentrações utilizadas, apresenta grande benefício na conservação pós-colheita dos frutos em condição ambiente, aumentando o período de vida útil da mangaba, assim como o uso de armazenamento a 11ºC, os quais favoreceram a redução da perda de massa e a manutenção dos teores de acidez titulável, sólidos solúveis e vitamina C; e quando associado à aplicação de 1-MCP, reduziu os descartes por amadurecimento excessivo. Os frutos apresentaram bom conteúdo de fenóis totais, com incrementos durante o armazenamento, principalmente com uso da concentração de 1.000 ηL L-1 de 1-MCP.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do estresse salino sobre a massa seca, a absorção e o transporte de nutrientes nas mangueiras 'Haden', 'Palmer', 'Tommy Atkins' e 'Ubá' enxertadas sobre 'Imbu'. Foi utilizada solução nutritiva de Hoagland modificada em sistema hidropônico estático aerado, contendo: 0; 15; 30 e 45 mmol L-1 NaCl. A massa seca de raízes, caule do porta-enxerto e caule da cultivar copa, bem como das folhas, foi reduzida em concentrações a partir de 15 mmol L-1 NaCl. Ocorreu redução de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 nas folhas de 'Haden', 'Palmer' e 'Ubá', respectivamente. 'Tommy Atkins' não apresentou variação no teor de N, P, K+ e Ca+2 foliar. No sistema radicular, os teores de N, P, K+, Ca+2 e Mg+2 foram reduzidos com o aumento de NaCl em todas as cultivares. A concentração externa do íon Na+ reduziu os sítios de absorção de K+ e Mg+2, e o íon Cl- atuou nos sítios de absorção de N e P, inibindo sua absorção devido a mecanismos competitivos.
Resumo:
Plantas clonais de Passiflora alata foram submetidas a quatro níveis de sombreamento (0; 25; 50 e 75%) aos 75 dias após o estaqueamento (DAE). Dez dias após, aplicou-se nitrogênio (N) nas dosagens de 0; 25;50; 100 e 200 mg N kg-1 de solo. Verificou-se, aos 175 DAE, interação significativa (p<0,05) entre níveis de sombreamento (NS) e doses de N, para todos os parâmetros fotossintéticos avaliados. Observou-se um aumento na taxa fotossintética líquida com a elevação de NS e de N até a dose de 146 mg N kg-1. A taxa transpiratória apresentou efeito quadrático tanto para NS quanto para N, tendendo a aumentar com o incremento de NS e N até 50% de sombreamento e 137 mg N kg-1, respectivamente. A espessura dos tecidos do mesofilo foliar foi reduzida com a intensificação de NS. Os teores de clorofila a, b e total aumentaram com a elevação de NS e N. Todos os parâmetros de crescimento analisados não apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para a interação NSxN. O maior acúmulo de biomassa seca total foi obtido em 69% de sombreamento e na dose de 113 mg N kg-1, ocorrendo um declínio nos NS nas e doses de N subsequentes. Em suma, os resultados demonstraram que o sombreamento moderado (50%), associado a um suprimento moderado de N, promoveu maior eficiência fotossintética e, consequentemente, incremento na biomassa seca, na planta toda.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo a caracterização pós-colheita de bananas cv BRS Platina (PA42-44), que é um híbrido tetraploide (AAAB) desenvolvido pela Embrapa. As mesmas foram produzidas no norte de Minas Gerais, com redução das lâminas (L) de água utilizadas na irrigação,a partir dos cinco meses após o plantio. Foram sete os tratamentos avaliados, com combinações de redução da lâmina (55%, 70% e 85%) nas fases II e III de desenvolvimento da planta (5 a 7 meses, e 7 a 12 meses após o plantio), caracterizados quanto a: teor de sólidos solúveis totais (sst), despencamento, firmeza da polpa, comprimento e diâmetro do fruto, relação polpa/casca e coloração da casca, definida pelos parâmetros L*, C* e ºh, avaliados quando os frutos estavam totalmente amarelos. O teor de sólidos solúveis totais foi maior nos frutos do tratamento T3, onde houve redução da lâmina de irrigação na fase II (floração) para 70% da ETc. A maior relação polpa/casca foi obtida quando a ETc foi reduzida em 25% na fase III, resistência ao despencamento. Os frutos mais firmes foram produzidos quando a ETc na fase II foi reduzida em 45%; já o menor despencamento foi obtido quando esta redução foi de 45% e 30% na fase II, e de 30% na fase III. Os maiores (comprimento e diâmetro) e mais pesados frutos foram produzidos na ausência de déficit hídrico durante todo o ciclo da cultura.
Resumo:
Produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais foram avaliados no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas 'Prata' [Musa spp. (AAB)]. Foram utilizados buquês com três frutos, com diâmetro médio de 32 mm a 36 mm, no estádio pré-climatérico, com coloração de casca totalmente verde. Os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x10(5) conídios/mL e mantidos em câmara úmida a 25 ºC, por 24 horas. Após esse período, foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos extrato cítrico 'Biogermex', óleo de nim 'Organic Neem' e óleo de alho 'Probinatu', na concentração de 10,0 mL/L, óleo de pimenta-longa e óleo de cravo-da-índia na concentração de 5,0 mL/L e quitosana na concentração de 10,0 mg/mL, além do fungicida Tectoï SC (tiabendazol) na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. Os frutos tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida. O óleo de alho foi o produto mais eficiente, com redução também da incidência da doença. A qualidade dos frutos não foi depreciada por nenhum dos tratamentos alternativos nas concentrações utilizadas.
Resumo:
A nogueira macadâmia apresenta-se como uma importante alternativa para a fruticultura paulista, principalmente pela sua rusticidade e pelo valor alcançado por seus frutos. No entanto, estudos da propagação säo necessários para melhorar o sistema de produção de mudas. Com o objetivo de aumentar a emergência das plântulas, o enraizamento de estacas e a produção de alporques de porta-enxertos da nogueira- macadâmia, conduziram-se diferentes experimentos: emergência de plântulas de oito cultivares de nogueira-macadâmia ('HAES-344', 'HAES-660', 'IAC 1-21', 'HAES-816', 'IAC 4-20', 'IAC Campinas - B', 'Aloha' e 'IAC 4-12-B'); emergência de plântulas do porta-enxerto de nogueira-macadâmia 'Aloha' em diferentes temperaturas no substrato (23; 25; 27; 29 e 31ºC); enraizamento de diferentes tipos de estacas do porta-enxerto de nogueira-macadâmia 'Aloha' (estacas com uma folha inteira, duas folhas inteiras, uma folha reduzida e duas folhas reduzidas), tratadas com ou sem ácido indolbutírico (3.000 mg L-1) por 10 seg.; alporquia em ramos de nogueira-macadâmia 'Aloha', realizada em diferentes épocas (agosto, dezembro e abril) e tratadas com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (0; 3.000;6.000 e 9.000 mg L-1 por 10 seg.). Os resultados mostraram que a maior massa da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular foi obtida com a cultivar Aloha; a maior emergência de plântulas foi obtida com a temperatura de 27 ºC; a maior porcentagem de enraizamento foi obtida em estacas com duas folhas inteiras e tratadas com AIB; os melhores resultados para a alporquia da cultivar Aloha foram obtidos em dezembro, sem o tratamento com AIB.