441 resultados para Enterococcus resistentes à vancomicina
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OBJECTIVE: To assess the effect of a new feed soy product fermented by Enterococcus faecium and Lactobacillus jugurti on the serum lipid levels of rabbits with induced hypercholesterolemia. METHODS: Thirty-two rabbits were divided into 4 groups as follows: 1) control (C); 2) hypercholesterolemic (H); 3) hypercholesterolemic + fermented product (HPF); and 4) control + fermented product (CPF). The H and HPF groups were fed with a diet with 0.15% (p/p) cholesterol in the first 15 days. C and CPF groups received regular food preparation. The HPF and CPF groups received 10 mL daily of the fermented 30 days. Blood samples were drawn at the beginning of the study and at the 15th and 30th days. Concentrations of total cholesterol, HDL-cholesterol, and triglycerides were analyzed. RESULTS: After 15 days, the HPF group showed a total cholesterol concentration lower (18.4%) than that of the H group (p=0.05), but this difference disappeared after 30 days. No change was observed in total cholesterol levels of C and CPF groups. After 15 days, the HDL-cholesterol was higher (17.8%) in the HPF group, but the triglyceride levels remained unchanged in all groups during the same period of time. CONCLUSION: The soy fermented product caused an 18.4% reduction in total cholesterol and a 17.8% increase in the HDL-fraction. It may, therefore, be a possible coadjutor in the treatment of hypercholesterolemia.
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OBJECTIVE: Assessment of incidence and behavior of mediastinitis after cardiac transplantation. METHODS: From 1985 to 1999, 214 cardiac transplantations were performed, 12 (5.6%) of the transplanted patients developed confirmed mediastinitis. Patient's ages ranged from 42 to 66 years (mean of 52.3±10.0 years) and 10 (83.3%) patients were males. Seven (58.3%) patients showed sternal stability on palpation, 4 (33.3%) patients had pleural empyema, and 2 (16.7%) patients did not show purulent secretion draining through the wound. RESULTS: Staphylococcus aureus was the infectious agent identified in the wound secretion or in the mediastinum, or both, in 8 (66.7%) patients. Staphylococcus epidermidis was identified in 2 (16.7%) patients, Enterococcus faecalis in 1 (8.3%) patient, and the cause of mediastinitis could not be determined in 1 (8.3%) patient. Surgical treatment was performed on an emergency basis, and the extension of the débridement varied with local conditions. In 2 (16.7%) patients, we chose to leave the surgical wound open and performed daily dressings with granulated sugar. Total sternal resection was performed in only 1 (8.3%) patient. Out of this series, 5 (41.7%) patients died, and the causes of death were related to the infection. Autopsy revealed persistence of mediastinitis in 1 (8.3%) patient. CONCLUSION: Promptness in diagnosing mediastinitis and precocious surgical drainage have changed the natural evolution of this disease. Nevertheless, observance of the basic precepts of prophylaxis of infection is still the best way to treat mediastinitis.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto do tratamento da obesidade nas adipocitocinas, na proteína C-reativa (PCR) e na sensibilidade à insulina em pacientes hipertensas com obesidade central. MÉTODOS: O estudo foi realizado a partir do banco de dados e de amostras estocadas de soro de pacientes submetidas previamente a um estudo para tratamento de obesidade. Foram selecionadas 30 mulheres hipertensas, com idade entre 18 e 65 anos, índice de massa corpórea (IMC) > 27 kg/m², com distribuição central de gordura. As pacientes foram aleatoriamente submetidas a dieta hipocalórica e orlistat 120 mg três vezes por dia ou apenas a dieta hipocalórica, durante 16 semanas. As pacientes que apresentaram perda de peso superior a 5% (n = 24) foram avaliadas em relação a níveis pressóricos, valores antropométricos, gordura visceral, índices de resistência (HOMA-R - homeostasis model assessment of insulin resistance) e de sensibilidade à insulina (ISI - Insulin Sensitivity Index), perfil lipídico, e dosagens das adipocitocinas (adiponectina, leptina, IL-6 e TNF-a) e de PCR. RESULTADOS: Após redução do IMC de cerca de 8% em ambos os grupos, foi verificada diminuição de gordura visceral, glicemia de jejum, triglicérides e TNF-a. Apenas o grupo orlistat, que inicialmente era mais resistente à insulina, apresentou redução significativa da glicemia pós-sobrecarga oral de glicose e aumento da sensibilidade à insulina. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo indicam que a perda de peso superior a 5% se associa à melhora do perfil inflamatório e à redução da resistência à insulina, a qual ocorreu de maneira independente das variações de adiponectina e de TNF-a. Os maiores benefícios na sensibilidade à insulina obtidos no grupo orlistat não puderam ser atribuídos ao uso do medicamento em virtude da maior concentração de indivíduos resistentes à insulina nesse grupo.
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FUNDAMENTO: A levosimendana é um novo agente inodilatador que aumenta a contratilidade cardíaca pela sensibilização ao Ca(2+) e induz vasodilatação por meio da ativação dos canais KATP/BKCa. OBJETIVO: Estudar a eficácia e segurança da levosimendana em uma coorte brasileira portadora de insuficiência cardíaca descompensada e em pacientes resistentes a agonistas b-adrenérgicos. MÉTODOS: O BELIEF (Brazilian Evaluation of Levosimendan Infusion Efficacy) foi um estudo aberto, prospectivo, multicêntrico e observacional realizado com 182 portadores de ICD de alto risco, todos tratados com levosimendana. O desfecho primário do estudo era alta hospitalar sem terapia inotrópica adicional (pacientes que responderam ao tratamento). Os desfechos secundários eram alterações nos parâmetros clínicos e hemodinâmicos e nos níveis de peptídeo natriurético cerebral (BNP). RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 14,8%, e 139 dos 182 pacientes responderam ao tratamento. Entre os que não responderam, a taxa de mortalidade foi de 62,8%. A pressão arterial sistólica foi um preditor de resposta ao tratamento. No grupo resistente aos agonistas b-adrenérgicos, 55,8% responderam ao tratamento. Ao todo, 54 pacientes tiveram pelo menos um evento adverso, a maioria dos quais desapareceu espontaneamente ou após redução da dose da levosimendana. Houve uma melhora significativa na qualidade de vida entre 2 e 6 meses do acompanhamento (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que a infusão de levosimendana é uma terapia alternativa de curto prazo para tratamento de pacientes com ICD. A gravidade da insuficiência cardíaca pode influenciar a resposta ao tratamento com levosimendana. São necessários estudos prospectivos com uma coorte brasileira que inclua também pacientes com doença de Chagas.
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FUNDAMENTO: Pacientes com síndrome metabólica (SM) têm alto risco coronariano e a disfunção da célula beta ou resistência à insulina pode prever um risco adicional de eventos cardiovasculares precoces. OBJETIVO: Avaliar as alterações glicometabólicas precoces em pacientes com SM, mas sem diagnóstico de diabete tipo 2, após síndrome coronariana aguda. MÉTODOS: Um total de 114 pacientes foi submetido ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG), 1-3 dias da alta hospitalar, após infarto agudo do miocárdio ou angina instável. Baseado no TOTG, definimos três grupos de pacientes: tolerância normal à glicose (TNG; n=26), tolerância alterada à glicose (TAG; n=39) ou diabetes mellitus (DM; n=49). O Modelo de Avaliação da Homeostase (HOMA-IR) foi usado para estimar a resistência à insulina; a responsividade da célula beta foi avaliada através do índice insulinogênico de 30 minutos (ΔI30/ΔG30). RESULTADOS: Baseado no HOMA-IR, os pacientes com DM eram mais insulino-resistentes do que aqueles com TNG ou TAG (p<0,001). De acordo com o índice insulinogênico, a responsividade da célula beta também estava alterada em indivíduos com DM (p<0,001 vs TNG ou TAG). CONCLUSÃO: Altas taxas de alterações glicometabólicas foram encontradas após síndrome coronariana aguda em pacientes com SM. Como essas anormalidades acentuadamente aumentam o risco de desfechos adversos, o TOTG precoce pode ser utilizado em pacientes com SM para identificar aqueles que apresentam maior risco coronariano.
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FUNDAMENTO: Poucos estudos exploraram o valor prognóstico da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em pacientes hipertensos resistentes, um grupo que apresenta alto risco. OBJETIVO: Investigar o valor prognóstico da pressão arterial (PA) de vigília, em mulheres hipertensas resistentes. MÉTODOS: Foram acompanhadas por até 8,9 anos (média 3,9), 382 mulheres hipertensas resistentes com idade entre 24-92 anos, atendidas em uma unidade de hipertensão de um hospital universitário. As pacientes foram classificadas como controladas (PA de consultório > 140/90 mmHg e PA de vigília<135/85 mmHg) ou não-controladas (PA de consultório > 140/90 mmHg e PA de vigília > 135/85 mmHg). Analisou-se uma combinação de mortalidade cardiovascular, cardiopatia isquêmica, acidente vascular encefálico e nefropatia. Utilizou-se o modelo proporcional de Cox para estimar o risco de eventos cardiovasculares ajustado para potenciais confundidores. RESULTADOS: A taxa total de eventos foi de 5,0 por 100 mulheres-ano. No grupo de controladas esse valor foi de 3,7 e entre as não-controladas, de 5,8, com p=0.06. Os riscos relativos associados ao aumento de 10 mmHg na PA sistólica, ajustando para idade e tabagismo atual, foram maiores que os associados a aumentos de 5 mmHg na PA diastólica. Pacientes com descenso noturno<10% tiveram risco para evento cardiovascular maior que os com descenso noturno > 10%, embora essa associação não tenha sido estatisticamente significante. A pressão de vigília não controlada (sim/não) foi um forte fator de risco independente, 1,67 (1,00-2,78). CONCLUSÃO: O aumento de 67% no risco de evento cardiovascular quando a PA de vigília não estava controlada é indicador de que o uso da MAPA é essencial na avaliação do controle e como guia das decisões terapêuticas na hipertensão resistente.
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Paciente de 35 anos de idade foi atendido em Serviço de Emergência com seis horas de dor em fossa ilíaca direita e febre. Feita hipótese diagnóstica de apendicite aguda e realizada laparotomia exploradora. com apendicectomia. O paciente retornou ao hospital três dias após alta hospitalar. prostrado. febril. com alteração de fala. diminuição de nível de consciência e com hemiparesia completa à esquerda. CT scan de crânio e punção de líquor normal. RMN de encéfalo revelou aspectos compatíveis com AVC isquêmico vertebro-basilar. Ecocardiograma transesofágico demonstrou vegetação em valva aórtica e insuficiência aórtica moderada e hemoculturas foram positivas para Enterococcus bovis.
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Uma metanálise de estudos clínicos de pacientes com doença cardiovascular demonstrou que o uso de aspirina estava associado à redução de 22% de mortes e a eventos vasculares isquêmicos relevantes. Entretanto, estudos clínicos revelaram que pacientes tomando regularmente aspirina apresentavam recorrência de eventos cardiovasculares. Tal constatação levou a um questionamento: se, em alguns pacientes, a aspirina não era eficaz em bloquear a agregação plaquetária, sendo estes pacientes chamados de não responsivos ou resistentes à aspirina. Conceitua-se resistência clínica à aspirina pela ocorrência de eventos cardiovasculares em pacientes na vigência de tratamento com aspirina, enquanto a resistência laboratorial é definida como a persistência da agregação plaquetária, documentada por teste laboratorial, em pacientes tomando regularmente aspirina. Pacientes resistentes à aspirina tiveram, de acordo com testes laboratoriais, em média, 3,8 vezes mais eventos cardiovasculares quando comparados aos não resistentes.
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FUNDAMENTO: A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é considerada o padrão-ouro para a confirmação diagnóstica da hipertensão arterial resistente (HAR). No entanto, a monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) tem sido considerada uma opção, pelo seu custo menor e maior conforto. OBJETIVO: Comparar os valores obtidos pela MRPA com os obtidos pela MAPA na identificação de pacientes hipertensos resistentes. MÉTODOS: Foram selecionados consecutivamente 51 pacientes hipertensos resistentes, adultos de ambos os sexos, em tratamento ambulatorial de referência, de jan/2007 a set/2009. A medida da pressão arterial (PA) casual de consultório, MAPA de 24 horas e MRPA foram realizadas conforme as diretrizes vigentes, com intervalo máximo de duas semanas entre os métodos. RESULTADOS: Ao comparar a MAPA (média de vigília) e MRPA, foi obtida boa correlação entre ambas, tanto para a pressão arterial sistólica (PAS) quanto para a diastólica (PAD): PAS r = 0,70, IC = 0,51-0,82; PAD r = 0,69, IC = 0,52-0,81. A HAR foi confirmada pela MAPA em 33 pacientes e pela MRPA em 37 desses, não havendo diferença significante entre os dois métodos. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que a MRPA é um exame que pode ser utilizado como alternativa à MAPA para a confirmação diagnóstica da HAR.
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FUNDAMENTO: A descoberta da leptina como um estimulador da atividade simpática trouxe uma nova perspectiva para os mecanismos fisiopatológicos da obesidade-hipertensão. OBJETIVO: Avaliamos a relação entre a atividade simpática aumentada e as concentrações plasmáticas de leptina e aldosterona em Hipertensos Resistentes (HR), comparando os grupos com e sem Diabetes Tipo 2 (DT2). MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes HR foram avaliados por eletrocardiografia ambulatorial para análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) nos domínios do tempo e frequência, os quais foram estratificados em dois períodos: 24 horas e período Diurno (D), compreendendo as medidas entre 14 e 18h (domínio do tempo) e uma hora às 15h (domínio da frequência). RESULTADOS: O grupo DT2 (n = 10) apresentou maiores concentrações de aldosterona e leptina que o grupo não DT2 (n = 15) (26,0 ± 11,5 vs. 16,9 ± 7,0 ng/dL - p = 0,021; 81,368.7 ± 47,086.1 vs. 41,228.1 ± 24,523.1 pg/mL - p = 0,048, respectivamente). Houve correlação entre aldosterona e VFC no domínio da frequência em ambos os grupos. Não-DT2 apresentaram a aldosterona correlacionada com D baixa frequência em unidades normalizadas (BFnu) (r = 0,6 [0,12 - 0,85] p = 0,018) e D alta frequência em unidades normalizadas (AFnu) (r = -0,6 [-0,85 - -0,12] p = 0,018). No grupo com diabetes, a aldosterona correlacionou-se com DBFnu (r = 0,72 [0,16 - 0,93] p = 0,019) e DAFnu (r = -0,72 [-0,93 - -0,16] p = 0,019). Apesar da importância da leptina na atividade simpática aumentada na hipertensão, não houve correlação com VFC. CONCLUSÃO: A aldosterona parece estimular a atividade simpática em HR com ou sem DT2. Essa informação combinada com a eficácia clínica dos bloqueadores de receptor mineralocorticoide em HR pode reforçar a aldosterona como alvo terapêutico relevantes em HR. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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Hipertensão resistente (HAR) é definida como a pressão arterial que permanece acima da meta pressórica, apesar do uso de três classes de anti-hipertensivos em doses otimizadas, sendo um deles um diurético. Além disso, são considerados também hipertensos resistentes os pacientes que usam quatro ou mais classes e possuem suas pressões controladas. Embora essa definição seja útil na categorização de um maior grupo de resistentes, visto esses dois subgrupos compartilharem alto risco cardiovascular, algumas importantes particularidades clínicas e fisiopatológicas necessitam ser mais bem avaliadas antes de resistentes controlados e não controlados pertencerem ao mesmo grupo. Foram comparadas algumas características cardiovasculares nesses dois subgrupos de hipertensos resistentes. Embora algumas semelhanças, o subgrupo HRNC apresenta fenótipos cardiovasculares com pior prognóstico como maior rigidez vascular e hipertrofia ventricular esquerda, além de função endotelial mais prejudicada e menor queda de pressão arterial no período noturno, entre outras. Frente às diferenças, o subgrupo HRNC está associado à maior risco cardiovascular, podendo ser considerado mais resistente ao tratamento anti-hipertensivo. Além da importância de melhor prevenção e tratamento da HAR com medidas de identificar precocemente os fatores de risco e otimizar a terapia farmacológica, algumas implicações clínicas devem ser consideradas na abordagem de pacientes controlados e não controlados como semelhantes ao grupo de resistentes.
Healthcare-Associated Infective Endocarditis: a Case Series in a Referral Hospital from 2006 to 2011
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Background: Healthcare-associated infective endocarditis (HCA-IE), a severe complication of medical care, shows a growing incidence in literature. Objective: To evaluate epidemiology, etiology, risk factors for acquisition, complications, surgical treatment, and outcome of HCA-IE. Methods: Observational prospective case series study (2006-2011) in a public hospital in Rio de Janeiro. Results: Fifty-three patients with HCA-IE from a total of 151 cases of infective endocarditis (IE) were included. There were 26 (49%) males (mean age of 47 ± 18.7 years), 27 (51%) females (mean age of 42 ± 20.1 years). IE was acute in 37 (70%) cases and subacute in 16 (30%) cases. The mitral valve was affected in 19 (36%) patients and the aortic valve in 12 (36%); prosthetic valves were affected in 23 (43%) patients and native valves in 30 (57%). Deep intravenous access was used in 43 (81%) cases. Negative blood cultures were observed in 11 (21%) patients, Enterococcus faecalis in 10 (19%), Staphylococcus aureus in 9 (17%), and Candida sp. in 7 (13%). Fever was present in 49 (92%) patients, splenomegaly in 12 (23%), new regurgitation murmur in 31 (58%), and elevated C-reactive protein in 44/53 (83%). Echocardiograms showed major criteria in 46 (87%) patients, and 34 (64%) patients were submitted to cardiac surgery. Overall mortality was 17/53 (32%). Conclusion: In Brazil HCA-IE affected young subjects. Patients with prosthetic and native valves were affected in a similar proportion, and non-cardiac surgery was an infrequent predisposing factor, whereas intravenous access was a common one. S. aureus was significantly frequent in native valve HCA-IE, and overall mortality was high.
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Foi estudada a resistência da bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris com relação a cinco antibióticos. Quando os antibióticos foram adicionados ao meio sólido no qual a bactéria iria se desenvolver, colônias resistentes à estreptomicina e éritromicina, apareceram até nas mais altas concentrações usadas. No caso da penicilina, aureomicina e cloranfenicol, em concentrações superiores a 200 mcg/ml, 0,3 mcg/ml e 128 mcg/ml respectivamente, não apareceram colônias resistentes. Os resultados mostraram que a penicilina foi o antibiótico menos efetivo e a aureomicina a mais efetiva em inibir o crescimento de X. campestris. Os resultados sugerem também que o modêlo de resistência à estreptomicina e éritromicina é o de um só passo enquanto que o modêlo de resistência aos três outros antibióticos ensaiados, é o de múltiplos passos.
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A Murcha de Fusarium em tomateiro não está sendo eficientemente controlada no Estado de São Paulo, devido a falta de variedades resistentes, adequadas ao mercado. Como na produção destas, variedades resistentes é necessário um estudo sôbre a variabilidade do fango quanto a raças fisiológicas os autores pesquisaram 48 linhagens de Fusarium coletados em todo o Estado de São Paulo e através de testes em variedades diferenciais Bonny Best., Santa Cruz (Kobayashi) e S-34 em condições de casa de vegetação com contrôle parcial de temperatura e inoculaçôes artificiais. Concluiram que das 48 linhagens estudadas uma desta apresentava reação de raça 2 as demais 47 a da raça 1 sendo possível reparar as linhagens pelo gráu de patogenicidade.
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No presente trabalho foi observado o comportamento das variedades Stoneville-20, Nu-16, Gregg, Mebane, RM2 e IAC-12, quando üioculadas com um isolamento de Xanthomanas malvacearum (E. F. Smiith) Dowson, em condições de casa de vegetação e das variedades Stoneville-20, Nu-16, RM4 e RM2, quando em condições de campo. Pelos dados dados, obtidos, as variedades Stoneville-20 e Nu-16 mostraram-se resistentes ao isolamento testado, enquanto que as variedades RM4, Gregg, Mebane e IAC-12 máostraram-se suscetíveis. A variedade RM2 testada continha plantas que apresentavam reações fisiológicas, de resistência e suscetibilidade. Dentre as, progênies obtidas de plantas da variedade RM2 selecionadas em campo como resistentes só aproximadamente 20% mostraram alto grau de resistência quando testadas em casa de vegetação.