230 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
The Nobel Prize was created by Alfred Nobel. The first prize was awarded in 1901 and Emil Adolf von Behring was the first laureate in medicine due to his research in diphtheria serum. Regarding cardiology, Nobel Prize’s history permits a global comprehension of progress in pathophysiology, diagnosis and therapeutics of various cardiac diseases in last 120 years. The objective of this study was to review the major scientific discoveries contemplated by Nobel Prizes that contributed to cardiology. In addition, we also hypothesized why Carlos Chagas, one of our most important scientists, did not win the prize in two occasions. We carried out a non-systematic review of Nobel Prize winners, selecting the main studies relevant to heart diseaseamong the laureates. In the period between 1901 and 2013, 204 researches and 104 prizes were awarded in Nobel Prize, of which 16 (15%) studies were important for cardiovascular area. There were 33 (16%) laureates, and two (6%) were women. Fourteen (42%) were American, 15 (45%) Europeans and four (13%) were from other countries. There was only one winner born in Brazil, Peter Medawar, whose career was all in England. Reviewing the history of the Nobel Prize in physiology or medicine area made possible to identify which researchers and studies had contributed to advances in the diagnosis, prevention and treatment of cardiovascular diseases. Most winners were North Americans and Europeans, and male.
Resumo:
O estudo investigou agravos sade que predispem ao estresse com o uso do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) que avalia possveis transtornos mentais comuns no psicticos e identificar a associao com a hipertenso arterial. A amostra foi de 258 motoristas profissionais de transporte de cargas em uma rodovia brasileira (37,5±10,0 anos), 55% ingeriam bebidas alcolicas, 37% com hipertenso arterial e 57% referiram j ter usado remdios para manter estado de alerta. Os motoristas referiram sentirem-se nervosos, tensos ou preocupados (56%), dormirem mal (47%), dores de cabea (37%), terem dificuldade de tomar decises (38%) e dificuldade de pensar com clareza (20%). Obteve-se como resultados que 33% eram portadores de possveis transtornos mentais comuns e houve associao (p<0,05) com referncia de cansao, diminuio da concentrao, considerar-se nervoso ou estressado, ter problemas pessoais ou no trabalho e transportar carga de horrio. No houve associao com hipertenso arterial. Conclui-se que foi expressiva a presena de provveis transtornos mentais comuns provavelmente decorrentes das condies estressantes de trabalho.
Resumo:
A hipertenso arterial um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo grande a responsabilidade da enfermagem na ateno aos hipertensos. Objetivou-se, portanto, avaliar o conhecimento sobre hipertenso e seu tratamento com a equipe de enfermagem, antes e aps onze intervenes educativas. Utilizou-se questionrio abordando aspectos tericos ligados ao conhecimento sobre hipertenso em enfermeiros (5), tcnicos (2), auxiliares (11) e agentes comunitrios (37), de duas Unidades Bsicas de Sade da cidade de So Paulo. Para anlise estatstica utilizou-se o teste T de Student, anlise da varincia e p<0,05. Verificou-se aumento no conhecimento aps as intervenes educativas para o grupo formado por enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem (84,612,0% vs 92,715,0%, p<0,05), enquanto que para agentes comunitrios de sade no houve mudana significante (80,812,2% vs 83,524,0%). Portanto, conclui-se que as aes educativas foram efetivas e que devem ser implementadas junto equipe de enfermagem, considerando que elas podem influenciar no aprimoramento da assistncia s pessoas hipertensas.
Resumo:
Objetivou-se com este estudo identificar os fatores de risco e a complicaes associadas em usurios com hipertenso/diabetes, cadastrados no HIPERDIA da Secretaria Executiva Regional VI em Fortaleza, CE. O estudo documental analtico abordou 2.691 pessoas. Do total, 73,6% eram mulheres; 44,6% tinham 60-79 anos, com mdia de 60,8 anos; 87,4% eram brancos, amarelos ou pardos; 63,7% tinham at oito anos de estudo; 79,7% no eram fumantes; 56,6% sedentrios; 59,6% apresentavam sobrepeso/obesidade; 48,4% possuam antecedente familiar de doena cardiovascular. Verificou-se associao entre sedentarismo e sobrepeso/obesidade com diabticos e diabticos hipertensos; antecedente familiar de doena cardiovascular com os hipertensos e diabticos hipertensos; acidente vascular enceflico, doena arterial coronariana e insuficincia renal crnica com hipertensos e diabticos hipertensos; infarto e acidente vascular enceflico com diabticos. O antecedente familiar cardiovascular associou-se com doena arterial coronariana e infarto. Evidenciou-se a presena relevante de fatores de risco e complicaes, destacando a necessidade da educao em sade com os usurios.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os resultados clnicos imediatos e em mdio prazo do tratamento endovascular em pacientes portadores de aneurisma da aorta abdominal em um centro de referncia para doenças cardiovasculares. MATERIAIS E MTODOS: Estudo retrospectivo de uma srie de pacientes submetidos a tratamento endovascular de aneurisma da aorta abdominal, no perodo de janeiro de 2009 a julho de 2010. Foram avaliados as caractersticas demogrficas, o sucesso tcnico, o sucesso teraputico, a morbimortalidade, as complicaes e a taxa de reintervenes perioperatrias imediatos, e aps um ano de acompanhamento. RESULTADOS: Foram analisados 102 pacientes consecutivos com idade mdia de 72 9 anos, sendo 79% deles do sexo masculino. Houve sucesso tcnico em 97,1% e xito teraputico em 81% dos casos. A mortalidade perioperatria foi de 0,9% e a anual, de 7,8%. Foram necessrias reintervenes em 18,8% dos pacientes durante o seguimento. CONCLUSO: Em nosso estudo, os resultados obtidos justificam a realizao desse procedimento nos pacientes com anatomia adequada.
Resumo:
Esta reviso tem por objetivo descrever a incidncia e prevalncia de excesso de peso, sobrepeso e obesidade ps-transplante heptico e as consequncias associadas a ele. Foi realizada reviso bibliogrfica com consulta nas bases Medline/Pubmed, SciELO, EMBASE, LILACS com o cruzamento dos seguintes descritores: transplante heptico; sobrepeso; obesidade; ganho de peso. O excesso de peso incidente em mais de 60% dos pacientes submetidos ao transplante heptico e as taxas de obesidade ultrapassam 20% j no primeiro ano do ps-operatrio, perodo em que ocorre o maior ganho de peso relativo. Estudos revelaram que entre 60% e 70% dos pacientes submetidos ao transplante de fgado apresentam excesso de peso aps o terceiro ano e quase 90% deles com obesidade abdominal. Os fatores associados so os mais variados, dentre os quais se destacam maior idade, histria familiar de excesso de peso, excesso de peso anterior doena heptica, dentre outros. A contribuio da medicao imunossupressora ainda permanece controversa. Dentre as consequncias do excesso de peso esto a esteatose heptica, esteatohepatite, diabete melito, hipertenso, dislipidemias, doenças cardiovasculares e morte.
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OBJETIVO: avaliar o estresse oxidativo em tecido cardaco de ratas ooforectomizadas, com ou sem terapia hormonal. MTODOS: ratas Wistar foram divididas em trs grupos: grupo controle (GC), grupo ooforectomizada (GO) e grupo ooforectomizada + suplementao hormonal (GOS). A privao estrognica foi obtida pela ooforectomia bilateral. Uma semana aps a ooforectomia, um pellet de 1,5 mg de 17beta-estradiol foi implantado nos animais do grupo GOS. Nove semanas aps a ooforectomia, o tecido cardaco foi obtido para a anlise do estresse oxidativo por meio da medida da quimiluminescncia e da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). RESULTADOS: a quimiluminescncia estava aumentada no GO (7348312 cps/mg protena) quando comparado ao GC (625041 cps/mg protena, p<0,01), mas no houve diferena significante entre GC e GOS (6170237 cps/mg protena). A ooforectomia reduziu a atividade da SOD (22%, p<0,001) e da CAT (35%, p<0,05) no GO comparado ao GC. A terapia hormonal normalizou a atividade das enzimas antioxidantes no GOS. No houve significncia estatstica na atividade da GPx quando os grupos estudados foram comparados. CONCLUSES: a privao dos hormnios ovarianos induziu aumento do estresse oxidativo e reduo das defesas antioxidantes no tecido cardaco. No entanto, a terapia hormonal preveniu o estresse oxidativo aps a ooforectomia, provavelmente devido a um aumento das enzimas CAT e SOD no msculo cardaco. Esses achados sugerem uma importante participao do estresse oxidativo nas disfunes cardiovasculares observadas em mulheres aps a menopausa, reforando a importncia da terapia hormonal para o manejo dos riscos de doenças cardiovasculares neste grupo de mulheres.
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OBJETIVO: avaliar a concentrao plasmtica da protena C reativa ultra-sensvel (PCRus) e a sua correlao com variveis clnicas, hormonais e metablicas em pacientes portadoras da sndrome do ovrio policstico (SOP). Mtodos: estudo transversal, que incluiu 46 pacientes portadoras de sndrome do ovrio policstico, diagnosticadas segundo os critrios de Rotterdam (2003), e 44 pacientes controle, que foram submetidas a dosagem da PCRus. O ndice de massa corporal (IMC), a idade, a circunferncia abdominal e os nveis de insulina de jejum, de testosterona, do HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin resistance) e do colesterol total, alm de fraes foram correlacionados aos nveis de PCR, utilizando-se anlise de regresso multivariada. RESULTADOS: as portadoras da SOP apresentavam idade, IMC, circunferncia abdominal, insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e lipoprotena de baixa densidade (LDL) em concentraes plasmticas superiores s do controle. Houve diferena significante nos nveis da PCRus entre o grupo da SOP (2,72,17 mg/dL) e o controle (1,61,49 mg/dL), p<0,05. Quando os nveis da PCRus foram categorizados em baixo (<1,0 mg/L), mdio (1-3,0 mg/L) e elevado (3,0 mg/L) risco cardiovascular, 28,3% das portadoras da SOP apresentaram nveis da PCRus para baixo risco, 34,8% para mdio e 37% para elevado risco cardiovascular. A prevalncia da sndrome metablica foi mais elevada entre as portadoras da SOP (30,4%), quando comparadas ao grupo controle (6,8%). Aps o ajuste das variveis de confuso, por um modelo de regresso linear multivariada stepwise, a presena da SOP mostrou efeito independente das outras variveis sobre os nveis da PCRus. CONCLUSES: os nveis da PCRus foram mais elevados nas mulheres portadoras da SOP. A SOP tem efeito independente na determinao dos nveis plasmticos da PCR.
Resumo:
Existem evidncias de que estrognios, progesterona e andrognios tm efeito modulador sobre as respostas imunes humoral e celular. Estes efeitos ocorrem via interaes imuno-neuroendcrinas, envolvendo a hipfise, esterides sexuais, hormnios do timo e a presena de receptores especficos. As respostas imunes, tanto a celular como a humoral, podem ser alteradas durante a gravidez, ooforectomia, menopausa e terapia hormonal (TH). O estrognio deprime a imunidade celular, suprime a atividade das clulas matadoras naturais e aumenta a produo de anticorpos. Progesterona/progestognios tm efeito imunossupressor sobre a imunidade celular. Andrognios, aps a converso em estrognios, podem estimular o sistema imuno humoral. A TH , ainda, amplamente usada em mulheres aps a menopausa, com o propsito de eliminar os sintomas do hipoestrogenismo e prevenir atrofia genital e perda da massa ssea. Seu uso, com o objetivo de atenuar o risco de doenças cardiovasculares ou doenças neurodegenerativas, permanece em debate. Poucos estudos foram efetuados com o propsito de examinar o efeito da TH na ps-menopausa sobre o sistema imunolgico e as reaes inflamatrias. H evidncias de que o hipoestrogenismo, seguindo a menopausa, possa resultar em menor resistncia s infeces. Esta reviso fundamenta o entendimento da interao entre esterides sexuais e sistema imune e, baseado em estudos epidemiolgicos e clnicos, examina a aplicabilidade da TH, durante a menopausa, na modulao das respostas imunes celular e humoral. Concluiu-se que a TH normaliza a resposta imunocelular.
Resumo:
A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) uma desordem endcrina heterognea com prevalncia de 5 a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. Na SOP, h associao com vrios fatores de risco para desenvolvimento de doena cardiovascular, como resistncia insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertenso arterial, disfuno endotelial, obesidade central, sndrome metablica e marcadores pr-inflamatrios crnicos. A prtica de exerccio fsico, juntamente com orientao nutricional, tem sido recomendada como estratgia de primeira linha no tratamento da oligomenorria, hirsutismo, infertilidade e obesidade nas mulheres com SOP. Nesse sentido, o objetivo da presente reviso foi analisar o papel especfico do exerccio e/ou atividade fsica nas modificaes da composio corporal, sistema cardiovascular, nveis plasmticos bioqumicos e hormonais e funo reprodutiva de mulheres com SOP.
Resumo:
A deficincia de estrgenos, as alteraes do perfil lipdico, o ganho de peso e o sedentarismo so considerados os principais fatores para a maior prevalncia de hipertenso arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidncia da hipertenso arterial nessa populao, diversas abordagens tm sido empregadas, porm a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudana de estilo de vida parece ser a melhor estratgia para o controle da hipertenso arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prtica de atividade fsica regular. O exerccio fsico contnuo, no qual a intensidade mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da rea de Sade, com evidentes efeitos benficos sobre as doenças cardiovasculares e endcrino-metablicas. A prescrio do exerccio contnuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, trs dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequncia cardaca mxima. O exerccio fsico intermitente caracteriza-se por alteraes em sua intensidade durante a realizao do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequncia cardaca mxima, durante dez minutos. Atualmente, o exerccio fsico intermitente tem sido tambm empregado como forma de treinamento fsico em diversas clnicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que devido ao menor tempo de execuo do exerccio fsico intermitente. Alm disso, trabalhos mostram que as adaptaes metablicas e o condicionamento fsico so similares aos observados no exerccio contnuo, que exigem maior tempo de execuo para obter as mesmas adaptaes celulares. Assim, essa reviso abordou a importncia do exerccio fsico no controle da presso arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertenso arterial e os mecanismos envolvidos em sua gnese e as perspectivas futuras.
Obesidade e alterao da estrutura arterial em mulheres jovens com sndrome dos ovrios micropolicsticos
Resumo:
OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (β), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (β). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.
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OBJETIVOS: comparar os nveis sanguneos de homocistena em mulheres com e sem a sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacion-los com os parmetros clnicos, hormonais e metablicos. MTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas anamnese, exame fsico e ultrassonografia plvica, dosagens de homocistena, da protena C reativa (PCR), glicose, insulina, hormnio folculo-estimulante (FSH), hormnio luteinizante (LH), hormnio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para anlise estatstica, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlao de Pearson. A realizao da anlise multivariada, pelo mtodo "enter", foi utilizada para verificar a associao independente entre as variveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na mdia dos nveis plasmticos de homocistena nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,92,9 versus 5,11,3 mol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clnico da SOP, o ndice de massa corprea, circunferncia abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerdeos, insulina e HOMA tambm se mostraram com diferenas significativas entre os dois grupos. Houve correlao da SOP e do IMC com os nveis de homocistena. A anlise multivariada mostrou que a SOP por si s no se correlaciona com altos nveis de homocistena. CONCLUSES: pacientes com SOP esto expostas a nveis significativamente altos de homocistena, porm outros fatores intrnsecos sndrome, e no identificados neste estudo, seriam os responsveis por esta alterao.
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Pr-eclmpsia uma sndrome sistmica caracterizada por intenso estado inflamatrio e antiangiognico. A fisiopatologia da pr-clmpsia envolve alteraes no processo de invaso trofoblstica, com consequente inadequado suprimento sanguneo uterino e estresse oxidativo do tecido placentrio. As alteraes placentrias decorrentes desse processo levam maior produo de sFlt-1, um receptor solvel para as molculas de VEGF e PlGF. O sFlt-1 impede com que VEGF e PlGF realizem suas funes na homeostase endotelial, culminando com disfuno dessas clulas. De uma maneira geral, os processos inflamatrios, de disfuno endotelial e estresse oxidativo esto interligados e agem de maneira sinrgica. Trabalhos recentes tm demonstrado que elevaes nas concentraes sricas de sFlt-1 ocorrem 5 a 6 semanas antes das manifestaes clnicas da pr-eclmpsia. Concomitantemente, observa-se queda nas concentraes sricas de PlGF. Sendo assim, as dosagens sricas de sFlt-1 e PlGF tm sido sugeridas para o diagnstico precoce de pr-eclmpsia. Ademais, os conhecimentos adquiridos a respeito dos fatores antiangiognicos proporcionam ainda a possibilidade de novas linhas de pesquisa sobre possveis terapias para a pr-eclmpsia. Neste artigo, foram revisados os aspectos inflamatrios e antiangiognicos envolvidos na fisiopatologia da pr-eclmpsia. Por fim, foram correlacionados esses aspectos com o risco elevado para doenças cardiovasculares apresentado por essas pacientes ao longo de suas vidas.
Resumo:
OBJETIVO: investigar a prevalncia de nveis pressricos elevados em pacientes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacionar os nveis de presso arterial (PA) com outros fatores de risco cardiovascular. MTODOS: por meio de estudo transversal, foram alocadas 113 mulheres com SOP (26,24,3 anos) e um Grupo Controle com 242 mulheres saudveis da populao geral (26,85,0 anos). As variveis consideradas foram: PA sistlica e diastlica, parmetros antropomtricos e concentraes sricas de glicose, colesterol total, HDL-colesterol e triglicerdeos. Os valores de PA foram classificados de acordo com as V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso. A anlise estatstica constou da comparao intergrupos com os testes t de Student e do χ2 e anlise de correlao com teste de correlao de Pearson. RESULTADOS: o Grupo SOP apresentou prevalncia de PA alterada (>130/85 mmHg) significativamente superior ao Grupo Controle (18,6 versus 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores mdios superiores de PA sistlica, ndice de massa corprea (IMC), circunferncia da cintura (CC), triglicerdeos e glicemia de jejum, alm de nveis inferiores de HDL-colesterol, em comparao ao Grupo Controle (p<0,01). No Grupo SOP, os valores de PA sistlica e diastlica apresentaram correlao positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerdeos (p<0,05). CONCLUSES: de acordo com os resultados obtidos, possvel concluir que a frequncia de mulheres com valores acima do limite da normalidade das cargas pressricas foi significativamente superior no Grupo SOP, em relao ao Grupo Controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram com outros fatores de risco cardiovascular. Esses achados alertam para a relevncia de estratgias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mrbidos relacionados ao sistema cardiovascular.