244 resultados para Deposição de proteina


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A uniformidade transversal da distribuição de fertilizantes e corretivos a lanço tem grande dependência da qualidade e da condição física do produto a ser aplicado. Especialmente no caso das formulações, esse aspecto é relevante e por isso o presente trabalho teve o objetivo de verificar a distribuição dos grãos e a constância na formulação aplicada na extensão da largura de trabalho de uma máquina distribuidora a lanço com dois fertilizantes. Foram efetuadas análises químicas do produto depositado em coletores dispostos transversalmente e analisadas as distribuições individuais dos elementos das fórmulas. Os resultados evidenciam que os fertilizantes apresentaram diferenças na sua formulação ao longo da largura, sendo que o fertilizante que continha micronutrientes obteve maiores desvios (de até 100%) em relação à formulação aplicada, e sua segregação foi elevada em relação aos macronutrientes primários (até 9,5% para N) e secundários estudados (até 39,0% para Ca), o que também indica distribuição de pior qualidade dos fertilizantes. O outro fertilizante apresentou desvios de até 17,8% para N e 34,1% para K na formulação ao longo da largura de aplicação.

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No manejo de Spodoptera frugiperda na cultura do sorgo, a utilização de inseticida ainda é a principal tática recomendada, contudo este método de controle precisa ser otimizado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da utilização de três pontas e dois volumes de calda na aplicação de inseticida para o controle químico de Spodoptera frugiperda na cultura do sorgo. O ensaio foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial (3 x 2) + 1: três tipos de pontas de pulverização (jato cônico vazio, jato plano defletor duplo e jato plano defletor com indução de ar), dois volumes de calda (200 e 130 L ha-1) e um tratamento adicional que não recebeu inseticida. Realizou-se a semeadura direta de uma cultivar de sorgo forrageiro, avaliando-se, após a aplicação do inseticida clorpirifós, a deposição de calda no dossel da cultura, o controle de Spodoptera frugiperda e a produtividade. Pôde-se concluir que as pontas de jato plano defletor duplo e jato plano defletor com indução de ar proporcionaram maior cobertura do dossel das plantas de sorgo do que a ponta de jato cônico, resultando em maior eficácia de controle de Spodoptera frugiperda e maior produtividade. O volume de calda de 200 L ha-1; quando comparado ao volume de 130 L ha-1; também proporcionou melhor eficácia de controle.

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Os avanços da tecnologia de aplicação aérea de agroquímicos têm-se dado na direção de redução do volume de calda, o que pode ocasionar má distribuição e consequente deposição irregular. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da aplicação de calda de pulverização em aplicação aérea, na cultura da soja (Glycine Max L.). Para a aplicação, foi utilizada uma aeronave agrícola experimental, aplicando um volume de calda de 20 L ha-1 . Para a determinação dos volumes depositados nas folhas do terço superior, médio e inferior das plantas de soja, foi utilizado corante alimentício azul brilhante adicionado à calda de pulverização. Estas folhas foram lavadas, e o volume determinado por espectrofotometria. Para a obtenção do espectro de gotas, foram utilizados alvos artificiais constituídos por papel hidrossensível, distribuídos no terço superior e médio das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância de fator único, considerando as diferentes posições na planta, e cartas de controle foram feitas a partir dos limites inferior e superior de controle. A aplicação aérea de calda de pulverização na cultura da soja apresentou menores valores de diâmetro da mediana volumétrica, amplitude relativa e cobertura no terço médio em relação ao terço superior da cultura da soja. Houve menor deposição da calda de pulverização no terço inferior. Os indicadores de cobertura da calda de pulverização demonstraram que a aplicação aérea com a aeronave agrícola experimental avaliada não se encontra sob controle estatístico de processo, ou seja, fora do padrão de qualidade.

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A qualidade da água é muito importante para irrigação por gotejamento, pois ela escoa por pequenos bocais dos emissores, podendo ocorrer obstrução devido à deposição dos sólidos em suspensão. Portanto, antes da instalação do projeto, devem-se avaliar parâmetros de qualidade da água, para adotar medidas preventivas, evitando o risco de entupimento do sistema. Este trabalho teve como objetivo avaliar um sistema composto por aeradores com aspersores, sobre leito de pedra, para a precipitação dos íons Fe+2e Mn+2 em tanque de decantação, e um conjunto de filtragem composto por três filtros de areia e um de disco, em sistema de irrigação localizada. O trabalho foi realizado na Fazenda Alvorada, no município de Nova Granada - SP, no período de março a outubro de 2008. Foram realizadas determinações de variáveis físicas e químicas da água, ao longo do sistema de aeração, decantação e filtragem, o qual foi eficiente para a melhoria da qualidade de água, reduzindo os níveis de risco de entupimento de severo para médio e de médio para baixo. Oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, pH, Fe+2e Fe+3 não diferenciaram a qualidade de água entre os pontos do sistema de tratamento, porém a turbidez, sólidos dissolvidos, sólidos em suspensão, ferro total e manganês total reduziram-se significativamente pelo uso do sistema proposto, melhorando a qualidade da água.

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O objetivo do trabalho foi avaliar se a utilização de adjuvantes nas misturas em tanque de glyphosate + chlorimuron-ethyl e glyphosate + carfentrazone-ethyl influenciam na qualidade da aplicação e eficiência de controle de Ipomoea grandifolia. Treze tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente casualizado, foram constituídos pelas misturas em tanque de glyphosate + chlorimuron-ethyl (1.440 + 12,5 g ha-1) e glyphosate + carfentrazone-ethyl (1.440 + 10 g ha-1) isoladas e associados aos adjuvantes Nimbus®, Joint Oil®, Naturl'Oil®, Triunfo 515® e All Fix ®, e uma testemunha sem aplicação. Os adjuvantes utilizados foram eficientes na redução da tensão superficial das caldas; no entanto, não influenciaram nos valores de deposição e na eficiência do controle. Os adjuvantes proporcionaram efeitos distintos na redução da tensão superficial, no pH e na qualidade da aplicação (diâmetro mediano volumétrico, densidade de gotas, potencial de perdas por deriva, área coberta e diâmetro médio das gotas) das misturas em tanque de glyphosate + chlorimuron-ethyl e glyphosate + carfentrazone-ethyl, mas não interferiram na deposição da calda de pulverização sobre os alvos I. grandifolia e lâminas de vidro. Glyphosate + carfentrazone-ethyl apresentou maior velocidade de controle de I. grandifolia em relação ao glyphosate + chlorimuron-ethyl, na ausência ou na presença dos adjuvantes, apesar de o glyphosate + carfentrazone-ethyl associado com Nimbus® e Joint Oil® terem proporcionado às plantas-alvo início de desenvolvimento de novas folhas.

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RESUMO Neste trabalho apresenta-se um estudo numérico-experimental do comportamento da agitação de fluido em reservatórios de pulverizadores agrícolas. Uma adequada agitação da calda de defensivos agrícolas em um reservatório é muito importante para garantir a homogeneidade da pulverização ao longo de toda a cultura. O objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade da utilização de um modelo computacional aplicado ao problema de agitação de calda em reservatórios de pulverizadores agrícolas, e assim, auxiliar no projeto dos mesmos, com economia de tempo e custo. Deste modo, resultados de simulações computacionais de fluidodinâmica (CFD) foram comparados a testes experimentais normalizados. Utilizando um modelo monofásico (água), avaliaram-se os perfis de velocidades e de tensões de cisalhamento na parede do reservatório, a fim de possibilitar a visualização do comportamento do fluido em agitação e relacionar essas variáveis com a concentração de resíduos. A comparação entre resultados experimentais e o modelo computacional desenvolvido mostrou-se viável, indicando que regiões com baixos valores numéricos de tensão de cisalhamento estavam em concordância com as regiões de alta deposição de cobre da solução-teste.

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OBJETIVO: Os fatores de crescimento são substâncias moduladoras do processo de cicatrização. O fator de crescimento de fibroblastos básico (FCFbeta) liberado pelas plaquetas, macrófagos e pelos próprios fibroblastos, estimulam a proliferação celular, a produção de colágeno e de outros elementos da matriz celular, favorecendo o processo da cicatrização, mesmo em situações adversas, como diabetes e uso de corticosteróides. O presente estudo objetivou determinar a influência do FCFbeta no processo de cicatrização de anastomoses esofageanas em modelo de experimentação animal, avaliando-se a resistência à pressão, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. MÉTODO: Foram estudados dois grupos A e B, ambos com 10 ratos de linhagem Wistar, separados de forma aleatória, todos submetidos à secção e anastomose do esôfago por via abdominal. Nos animais do grupo A, foi feita aplicação tópica na linha de sutura de 10ng de FCFbeta. No grupo B (controle) foi aplicado igual volume de solução salina. Os animais foram sacrificados no 7º dia, o esôfago ressecado para teste de resistência da anastomose, estudo qualitativo do aporte de células inflamatórias, da angiogênese e quantificação do colágeno na zona da anastomose, através de sistema digital. RESULTADO: A densidade média dos parâmetros histológicos do grupo A foi 9095,51±1284,5, maior que no grupo B, que teve densidade 7162,4±1273,19 (p=0,013). A resistência da anastomose do grupo A teve a média 210±18,88 mmHg, significativamente maior que no grupo B, que atingiu o valor 157±29,55 mmHg (p=0,0024). CONCLUSÃO: Este estudo concluiu que o FCFbeta atuou melhorando a cicatrização e aumentando significativamente a resistência de anastomoses do esôfago realizadas em ratos.

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OBJETIVO: Estudar o efeito da aplicação tópica de Mitomicina-C em diferentes concentrações sobre os depósitos de colágeno total na submucosa de pregas vocais íntegras de suínos. MÉTODOS: Os animais foram divididos em três grupos de acordo com o conteúdo da solução tópica aplicada sobre as pregas vocais: solução fisiológica 0,9 % (grupo controle); Mitomicina-C tópica 4 mg/mL (grupo 1); e Mitomicina-C 8 mg/mL (Grupo 2). Após 30 dias da aplicação, os animais foram submetidos à eutanásia, coletado amostras das pregas vocais e coradas pela técnica do picrosirius red com polarização para a quantificação computadorizada da deposição do colágeno, através do programa Image Pro plus 4.5Ò. Compararam-se as médias de área do colágeno depositado na submucosa das pregas vocais dos três grupos através do teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: As médias das áreas de depósito colágeno na submucosa das pregas vocais foram de 3.110,44 micrômetros quadrados (mm²); 3.115,98 mm² e 3.105,78 mm² nos grupos controle, 1 e 2 respectivamente. Não houve diferença significativa nas áreas de depósitos de colágeno total da submucosa das pregas vocais entre os três grupos estudados (p>0,05). CONCLUSÃO: A mitomicina-C aplicada topicamente em pregas vocais suínas íntegras não alterou significativamente a deposição de colágeno na submucosa.

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OBJETIVO: Estudar a reação inflamatória e a deposição de colágeno na cicatrização de feridas cutâneas sob a influência da nicotina. MÉTODOS: Analisaram-se as cicatrizes de feridas abdominais de ratos tratados com nicotina, 2 mg/kg/d, comparando-as às de ratos controle. O tratamento foi iniciado sete dias antes do ato operatório e mantido por sete ou 14 dias, no pós-operatório. Os cortes histológicos foram corados pela hematoxilina e eosina e neles por meio de escores estabelecidos, reconheceu-se a intensidade e o tipo da reação inflamatória. Cortes histológicos corados pelo Sirius Supra red F3BA permitiram reconhecer a densidade do colágeno. RESULTADOS: Não houve diferença quanto à intensidade da reação inflamatória na análise de sete dias (p=0,165) e nem na de 14 dias (p=0,684). Pôde-se verificar que não existiu diferença significante na densidade de colágeno tipo I, na avaliação feita com sete dias (p=0,912) e com 14 dias (p=0,211). O grupo controle mostrava mais colágeno tipo III com sete dias (p=0,004), mas aos 14 não havia diferença significante (p=0,720). A quantificação do colágeno total, embora fosse maior no grupo controle, não o foi de forma significante em nenhum dos tempos estudados (p=0,103 aos sete e p=0,549 aos 14 dias). CONCLUSÃO: Não houve, nas cicatrizes dos animais tratados com nicotina, em relação aos controles, diferença quanto à intensidade do processo inflamatório, nem quanto à densidade do colágeno.

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OBJETIVO: Avaliar a utilização do etil-2-cianoacrilato no tratamento de uma lesão provocada em um segmento parcialmente excluso do intestino do rato: o ceco. MÉTODOS: Utilizaram-se 45 ratos machos da linhagem Wistar, distribuidos em três grupos iguais, sendo que foi realizada a ressecção parcial do ceco. Os grupos foram denominados como: Grupo 1: a lesão foi tratada com aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 2: sutura e aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 3: sutura em bolsa. Os animais foram acompanhados no pós-operatório e metade de cada grupo foi necropsiada no 14º e restante no 28º pós-operatório. Dessa forma, foram submetidos à avaliação macroscópica, sendo coletadas amostras do ceco para avaliação histológica e, por fim, realizou-se a análise estatística RESULTADOS: O ganho de peso pós-experimento foi diferente nos grupos (p=0,028). A presença de microabcessos foi maior no 28º dia de pós-operatório no grupo 2, em comparação com o grupo 3 (p=0,003). A deposição de colágeno no 28º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,036) e a intensidade da inflamação no 14º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,045). Nos demais parâmetros avaliados, não ocorreu diferença estatística. CONCLUSÃO: A utilização do etil-2-cianoacrilato foi efetiva no tratamento do coto cecal excluso de ratos frente à avaliação macroscópica, microscópica e evolução pós-operatória.

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OBJETIVO: Avaliar se o tratamento com L-arginina influencia a cicatrização de retalhos cutâneos em ratos expostos à nicotina. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos Wistar pesando 142,4±10,1g separados em quatro grupos: GC- tratamento com solução tampão fosfatos pH 7,4, confecção de retalho cutâneo, observação por 10 dias; GN- exposição à nicotina por quatro semanas, confecção de retalho cutâneo, observação por dez dias; GA- tratamento com solução tampão fosfatos pH 7,4 por quatro semanas, confecção de retalho cutâneo, tratamento com arginina por dez dias; GAN- exposição à nicotina por quatro semanas, confecção de retalho cutâneo, tratamento com arginina por dez dias. Foram avaliadas as áreas de necrose, re-epitelização, reação inflamatória e formação de tecido de granulação, pela coloração HE, a área de deposição total e a diferenciação de colágenos I e III por histometria com a coloração de picrosirius, e, através da marcação imunoistoquímica com anticorpo monoclonal anti-CD34, a densidade vascular cicatricial. RESULTADOS: As porcentagens de áreas de necrose de GN e GNA foram maiores (p<0,001) do que GC e GA. Nos escores histológicos, a deposição de colágeno e a porcentagem de colágeno tipo I, no GC e GA foram similares (p>0,05) e maiores (p<0,001) do que em GA e em GNA e, nas densidades vasculares, GN e GAN foram menores (p<0,001) do que em GC e em GA. CONCLUSÃO: A exposição à nicotina inibiu os efeitos da arginina, e nos ratos não expostos, induziu melhora na angiogênese e na deposição de colágeno total nos retalhos cutâneos.

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A metaplasia óssea do endométrio é uma condição rara e pode ser explicada por uma neoformação no endométrio, com deposição de sais de cálcio. Entretanto, a situação mais comum é a história prévia de abortamento com permanência de ossículos na cavidade uterina. Foi relatado um caso de ossificação endometrial em uma mulher de 31 anos, sem gravidez prévia ou história de aborto, apresentando dismenorréia e infertilidade. A ultra-sonografia pélvica mostrou área hiperecóica no fundo da cavidade uterina. A histeroscopia foi realizada e uma imagem sugestiva de tecido ósseo foi encontrada. Este tecido foi retirado e a histopatologia confirmou a ossificação endometrial.

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OBJETIVO: avaliar a associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor de colo uterino. MÉTODOS: foram estudadas amostras de tumor obtidas de 36 pacientes submetidas a histerectomia radical para tratamento de carcinoma invasor do colo uterino estádio IB (FIGO). Amostras do tumor foram fixadas em formol e incluídas em parafina. O material foi analisado pela histopatologia (hematoxilina e eosina) e processado para marcação imuno-histoquímica por anticorpos monoclonais contra as proteínas p53 e Ki-67. Os dados foram analisados pelo teste de chi2 para a avaliação das diferenças entre os grupos. RESULTADOS: a idade das pacientes variou de 27 a 73 anos (48,7±10,4 anos). O estadiamento clínico (FIGO) foi IB1 em 27 casos (75%) e IB2 em 9 casos (25%). A expressão tumoral da proteína p53 foi positiva em metade dos casos. Em relação à expressão do Ki-67, foi evidenciado alto grau de proliferação celular em 73,3% dos casos. Não houve associação da expressão das proteínas p53 e Ki-67 no tumor com idade (p=0,091 e 0,900), estadiamento (p=0,054 e 0,667), tipo histológico (p=0,674 e 0,674), grau de diferenciação (p=0,07 e 0,282), presença de invasão linfovascular (p=0,248 e 0,667), acometimento parametrial (p=0,729 e 0,763) e metástases para os linfonodos pélvicos (p=0,729 e 0,636, respectivamente). CONCLUSÕES: a expressão tumoral das proteínas p53 e Ki-67 não se associou com achados clínico-patológicos em pacientes com carcinoma invasor do colo uterino estádio IB.

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OBJETIVO: avaliar a influência dos indicadores antropométricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metabólico para doenças crônicas não-transmissíveis em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo clínico transversal, com 120 mulheres sedentárias na pós-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e última menstruação há, pelo menos, 12 meses). Foram excluídas as diabéticas insulino-dependentes e usuárias de estatinas ou terapia hormonal até seis meses prévios. Para avaliação antropométrica, foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²) e circunferência da cintura (CC). As variáveis metabólicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicérides (TG), glicemia e insulina, para os cálculos do índice aterogênico plasmático (IAP) e resistência insulínica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na análise estatística, utilizara-se análise de variância one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados médios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidêmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposição central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores médios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendável em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutróficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores médios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presença da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m² associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSÕES: a associação de duas medidas antropométricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnóstico de obesidade relacionada a alterações metabólicas em mulheres na pós-menopausa. Contudo, a simples avaliação da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metabólico das doenças crônicas não transmissíveis.

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OBJETIVOS: Avaliar a morfologia dos cardiomiócitos e quantificar o colágeno presente no miocárdio de ratas tratadas com extrato concentrado de soja ou 17β-estradiol (E2). MÉTODOS: Vinte e oito ratas foram divididas em quatro grupos: GCtrl - fase de estro; GOvx - ovariectomizadas (Ovx); GIso - Ovx tratadas com extrato de soja (150 mg/kg, por dia); GE2 - Ovx tratadas com E2 (10 µg/kg, por dia). As drogas e o veículo (0,2 mL de propilenoglicol) foram administrados após 30 dias da realização da ovariectomia, por 30 dias consecutivos. No último dia os animais foram anestesiados, o coração retirado, mergulhado em formaldeído a 10%, e fragmentos dos ventrículos submetidos a processamento histológico, sendo os cortes corados pela hematoxilina e eosina ou pelo picrosirius-red. As análises histomorfométricas (contagem, volume nuclear e quantificação do colágeno) foram realizadas em microscópio de luz e software AxioVision Rel. 4.2, sendo o colágeno determinado pelo programa Imagelab 2000. Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA complementado pelo teste de Tukey (p<0,05). RESULTADOS: Notamos maior quantidade de núcleos de cardiomiócitos nos animais dos grupos Ovx e Iso do que no GE2 e GCtrl (GOvx=121,7±20,2=GIso=92,8±15,4>GE2=70,5±14,8=GCtrl=66,3±9,6; p<0,05), sendo o volume nuclear maior nos animais do grupo Ctrl e E2 (GE2=35,7±4,8=GCtrl=29,9±3,6>GIso=26,5±4,5=GOvx=22,4±2,9; p<0,05). Com relação ao colágeno notamos maior concentração no grupo Ovx (GOvx=5,4±0,1>GCtrl=4,0±0,1=GIso=4,4±0,08=GE2=4,3±0,5; p<0,05). CONCLUSÕES: Os estrogênios previnem a diminuição do volume nuclear dos cardiomiócitos e a deposição de colágeno entre as fibras musculares cardíacas. Já a administração de isoflavonas previne somente a deposição de colágeno, o que pode preservar as propriedades mecânicas das fibras cardíacas.