273 resultados para Crianças Linguagem


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OBJETIVO: Avaliar a influência de desigualdades sociais de ordem individual e contextual na experiência de cárie dentária não tratada em crianças no Brasil. MÉTODOS: Os dados sobre a prevalência de cárie dentária foram obtidos do Projeto Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, levantamento epidemiológico de saúde bucal com amostra representativa para o país e cada uma de suas macrorregiões geográficas. Crianças de cinco anos de idade (n = 7.217) em 177 municípios foram examinadas e seus responsáveis responderam ao questionário. Características contextuais referentes aos municípios em 2010 (renda mediana, fluoretação da água e proporção de domicílios com abastecimento de água) foram informadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo de associação utilizou modelos multinível de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de cárie não tratada foi de 48,2%; mais da metade da amostra apresentou ao menos um dente decíduo com experiência de cárie. O índice de cárie na dentição decídua ceo-d médio foi 2,41, sendo maior para as regiões Norte e Nordeste. Crianças de cor da pele preta e parda, e aquelas com renda familiar menos elevada tiveram maior prevalência de cárie não tratada. No nível contextual, renda mediana no município e adição de flúor na água de abastecimento associaram-se inversamente com a prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Desigualdades na prevalência de cárie não tratada persistem, afetando as crianças com dentição decídua no Brasil. O planejamento de medidas públicas para a promoção de saúde bucal deve considerar o efeito de fatores contextuais como determinante de riscos individuais.

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OBJETIVO: Analisar a tendência de prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos em contexto de exposição a múltiplas fontes de flúor. MÉTODOS: Realizou-se análise de tendência da prevalência de fluorose dentária no período de 1998 a 2010 na cidade de São Paulo, SP. As prevalências foram calculadas para diferentes anos (1998, 2002, 2008 e 2010), a partir de dados secundários obtidos em levantamentos epidemiológicos com amostras representativas da população de 12 anos de idade. A ocorrência de fluorose foi avaliada sob luz natural utilizando o índice de Dean, preconizado pela Organização Mundial da Saúde e categorizada em normal, questionável, muito leve, leve, moderada e severa. Em 1998 foram examinadas 125 crianças; 249 em 2002; 4.085 em 2008; e 231 em 2010. RESULTADOS: Em 1998 a prevalência de fluorose foi de 43,8% (IC95%35,6;52,8), em 2002 de 33,7% (IC95% 28,2;39,8), de 40,3% (IC95% 38,8;41,8) em 2008 e de 38,1% (IC95% 32,1;44,5) em 2010. As categorias muito leve + leve registraram 38,4% (IC95%30,3;47,6) em 1998, 32,1% (IC95% 26,6;38,2) em 2002, 38,0% (IC95% 36,5;39,5) em 2008 e 36,4% (IC95%30,4;42,7) em 2010. Não se observou fluorose severa com significância estatística. CONCLUSÕES: A prevalência de fluorose dentária em crianças paulistanas pode ser classificada como estacionária no período de 1998 a 2010, tanto em geral quanto ao se considerarem apenas as categorias muito leve + leve.

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Os Autores apresentam dois casos de cardiopatia chagsica crnica na infncia, procedentes da regio limtrofe entre os Estados de So Paulo e Minas Gerais. O objetivo mostrar a possibilidade de contaminao natural da doena na rea rural da regio da qual as crianças so provenientes, assim como contribuir no entendimento fisiopatolgico da Doena de Chagas. Ambos os casos apresentaram insuficincia cardaca refratria aos recursos teraputicos atuais, evoluindo para o bito. So feitos comentrios gerais sobre a fisiopatologia da doena, com base na literatura pertinente.

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Foi estudada a induo de anticorpos anti-sarampo em 223 crianças nutridas e desnutridas vacinadas entre 6 e 24 meses e naquelas que permaneceram soronegativas com 1 dose da vacina realizada antes dos 12 meses que foram revacinadas aps os 12 meses. A determinao de anticorpos anti-sarampo foi realizada pelas tcnicas de inibio da hemaglutinao e de soroneutralizao. Observamos que a taxa de soroconverso aumentou progressivamente com a idade, sendo de 43% aos 6 meses e de 80% aos 15 meses. A taxa de soroconverso em crianças marasmticas foi semelhante obtida em crianças nutridas, concordando com a literatura que vem demonstrando que crianças desnutridas no apresentam alterao na capacidade de resposta humoral vacina. Utilizando os dados de mortalidade por sarampo e as taxas de soroconverso vacina, idealizou-se um modelo hipottico para a avaliao da aplicao da vacina em diferentes idades e suas conseqncias em trmos de mortalidade, e observou-se que quando a vacina realizada em idades precoces (6-7 meses) o nmero de bito esperado inferior ao esperado quando a vacina realizada em idades posteriores (9-11 meses), indicando que a proposta atual do Ministrio da Sade de aplicar dose nica aos 9 meses, teoricamente aumentaria o risco de mortalidade. Considerando o nmero de crianças protegidas com 1 dose de vacina aplicada antes dos 12 meses e o nmero de crianças protegidas com a revacinao a taxa de soroconverso foi de 84,3%.

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Reinfeces por rotavrus foram detectadas em 7 (9,2%) de 76 crianças habitantes da periferia de Belm, Par, Brasil, no decurso de seus primeiros 20 meses de vida. A presena de rotavrus classificados no subgrupo II ("long pattern") foi assinalada, tanta na primeira como segunda infeces, em cinco desses indivduos. Em duas situaes, a primeira infeco foi causada por rotavrus subgrupo II e, a reinfeco, por rotavrus de subgrupo no claramente caracterizado. Seis diferentes padres foram observados, no ocorrendo casos em que, numa nica criana, se tenham assinalado perfis homlogos. O maior intervalo de tempo registrado entre duas infeces no mesmo indivduo foi de 19 meses, enquanto que o menor, de 6. Formas sintomticas em ambos os processos infecciosos se apresentaram em cinco crianças; em duas, os primeiros episdios revelaram-se assintomticos, sucedendo-se quadros diarricos. Em seis dos sete indivduos, observaram-se soroconverses para rotavrus durante a segunda infeco; durante a primeira, entretanto, a elevao significativa nos nveis de anticorpos grupo-especficos se registrou em apenas um caso (Paciente F).

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Este trabalho tem por objetivo caracterizar a desnutrio protico-energtica associada a parasitose intestinal em grupo de 149 crianças de ambos os sexos, na faixa etria de 3 a 72 meses, da cidade de Mirassol D'Oeste, na regio do Projeto Polonoroeste em Mato Grosso. De cada criana foram coletados os seguintes dados: sexo, peso, idade e amostra de fezes para exame parasitolgico. Os dados peso/idade obtidos foram analisados pelos critrios de GOMEZ. Utilizou-se como padro de referncia o National Center for Health Statistic (NCHS). Para diagnstico dos parasitas intestinais executou-se o mtodo de Hoffman, Pons e Janer. O grupo estudado constitui-se em sua maioria de crianças desnutridas, sendo a forma leve de desnutrio mais comum que as formas moderada e grave. As enteroparasitoses foram encontradas em 69% das amostras examinadas. A "Giardia lamblia" foi o protozorio mais comum e o "Ancilostomdeo" o helminto mais encontrado. O teste X no mostrou relao de dependncia entre o estado nutricional e a freqncia de enteroparasitoses.

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A ocorrncia de Clostridium difficile foi analisada em amostras de fezes de 175 crianças com idade variando de 1 a 35 meses. Para o isolamento primrio do microrganismo foi empregado o meio de cultura seletivo diferencial "CCFA" (cicloserina-cefoxitina-frutose-agar). Num grupo de 67 crianças sem distrbios gastrintestinais e que no estavam sob uso de agentes antimicrobianos a ocorrncia do C. difficile foi de 22,4%, enquanto que num outro grupo de 28 crianças nas mesmas condies, porm, sob tratamento com antimicrobianos a ocorrncia do microrganismo foi de 50%. Num terceiro grupo de 58 crianças com diarria e sob antibitico-terapia a ocorrncia de C. difficile atingiu 13,8%. Este mesmo percentual foi encontrado num quarto grupo de 22 crianças com diarria, porm, sem tratamento com agentes antimicrobianos. De um modo geral, os maiores ndices de ocorrncia de C. difficile foram encontrados em crianças com idade variando entre 1 a 12 meses (28,1%). ndices inferiores foram verificados entre crianças com idade superior a 1 ano. Outrossim, os resultados evidenciam que crianças com distrbios gastrintestinais apresentam menor incidncia deste microrganismo nas fezes. Por outro lado. no houve diferena estatsticamente significativa entre os grupos de crianças com e sem terapia antimicrobiana.

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Foi realizada uma pesquisa na regio de Campinas, SP, Brasil, sobre a presena de Escherichia coli enterotoxignica (ETEC), rotavrus e Clostridium perfringens enterotoxignico em fezes diarricas de crianças com at 2 anos de idade. Dos 132 espcimens fecais examinados quanto presena de ETEC 27 (20,45%) foram positivos. Destes foram isoladas 41 amostras de ETEC, das quais 40 produziram apenas a enterotoxina termolbil (LT) detectada pelo teste de imuno hemlise radial modifi cado. Entre as 183 amostras de fezes examinadas para rotavrus, 29 (15,84%) foram positivas pelas tcnicas de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) e ensaio imunoenzimtico (EIE), sendo que destas, 15 (51,7% ) foram provenientes de materiais coletados nos meses de inverno. Todas as amostras pertenciam ao grupo A e, atravs da tcnica de PAGE, pode-se observar que o tipo eletrofortico mais freqente (9 amostras) foi designado Ib, IIc, Illb, IVa, de acordo com a classificao por ns adotada. Apenas 113 amostras de fezes foram examinadas para a presena de C. perfringens enterotoxignico. Para a deteco da enterotoxina nos sobrenadantes das culturas foram utilizadas as tcnicas de hemaglutinao passiva reversa e inoculao intravenosa em camundongos, sendo encontradas 12 (10,61%) amostras entero-toxignicas. Diante destes resultados chamada a ateno sobre o valor apenas relativo de uma coprocultura convencional para fins de diagnstico, ressaltando-se a importncia da criao de mtodos simplificados que favoream a deteco e identificao dos grupos de agentes enteropatognicos estudados na presente pesquisa.

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No perodo de agosto de 1987 a julho de 1990, examinaram-se, na Seo de Enteroparasitoses do Instituto Adolfo Lutz, 241 amostras de fezes de crianças, com idade varivel entre 1 e 48 meses, que apresentavam episdio agudo de diarria e foram atendidas no Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. Quarenta e duas (17,43%) amostras revelaram a presena de Cryptosporidium sp. aps colorao por fucsina-carblica. O achado de oocistos de Cryptosporidium sp. foi mais freqente no perodo compreendido pelos meses de maro a maio. Os autores discutem as associaes entre Cryptosporidium sp. e outros agentes diarricos.

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De junho/1987 a julho/1990 foram estudadas 557 amostras fecais de crianças hospitalizadas de 0-5 anos de idade, na cidade de Goinia-GO., para deteco de rotavrus e adenovrus. Destas, 291 provinham de crianças diarricas e 266 de no diarricas. Das amostras no diarricas, 64 eram provenientes de crianças de berrio. Das 557 amostras, 261 foram analisadas pela imunomicroscopia eletrnica (IME), eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA-SDS) e ensaio imunoenzimtico para rotavrus e adenovrus (EIARA) e as demais apenas pela EGPA e EIARA. Rotavrus e adenovrus mostraram positividade de 17,2% e 2,1% respectivamente, e na condio de diarria ou no, observou-se percentuais de 29,2% e 4,1% respectivamente para rotavrus (p<0,05) e 2,4% e 1,5% para adenovrus. Rotavrus foram mais prevalentes entre as crianças de 1-11 meses de idade e no foram vistos em nenhum recm-nato de berrio. Os adenovrus ocorreram na faixa de 1-3 anos. Rotavrus apresentaram maior circulao entre os meses de maio a agosto (p<0,05), no sendo encontrados de dezembro a fevereiro.

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No perodo de agosto de 1987 a setembro de 1988, 193 amostras de fezes de crianças, com e sem sintomatologia diarrica aguda, foram submetidas s provas diagnsticas do ensaio imunoenzimtico (EIE), eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) e microscopia eletrnica (ME) para a deteco de vrus. A positividade para Rotavrus, Adenovrus, Astrovrus, Calicivrus e "Small Round Virus Particles" (SRVP) foi encontrada nas 97 crianças com diarria aguda em 11,3%, 3,1%, 2,1%, l,0%e4,l%, respectivamente. Das 96 crianças sem diarria, 4,2% foram positivas para Rotavrus, 1,0% para Calicivrus e 7,3% para SRVP. Das 15 amostras positivas para Rotavrus, 14 apresentaram perfil eletrofortico caracterstico do Grupo A e 1 amostra do Grupo C. A anlise dos eletroforotipos demonstrou a grande heterogeneidade de perfis e a predominncia do perfil "longo". A associao de vrus, bactria e parasita foi encontrada tanto em crianças com diarria como em crianças sem diarria.

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Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vtimas de acidentes ofdicos, submetidas a pr-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequncia e o tipo de reaes precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prvio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heterloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrpico (RP em 5), 7 AV crotlico (RP em 5), 1 AV crotlico e AV botrpico-crotlico e 1 AV elapdico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotlico grave. A anlise dos resultados sugere que o pr-tratamento realizado no ofereceu uma proteo segura quanto ao aparecimento de RP.

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Os AA. relatam os achados hematolgicos em 100 crianças, 96 das quais se apresentavam com anemia de diversos graus, sendo 79% ferropnicas, 2% macrocticas e 15% normocrmicas, a maioria das quais associadas hipoproteinemia, havendo concomitncia no aumento da eritrossedimentao em 45%. No quadro leucocitrio, 38% apresentaram entre 10.000 e 20.000 leuccitos por mm3. As eosinofilias atingiram 89% dos exames, seno 44% de Grau II e 15% de Grau III.

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1) A incidncia de exames coprolgicos positivos para helmintos foi de 64.6% em crianças de baixo nvel scio-econmico procedentes do Estado da Guanabara e vizinhanas e internados no Instituto Fernandes Figueira devido a diversas entidades nosolgicas. 2) Das crianças com exames positivos, 50,77% eram infestados por scaris, 45% por tricuris, 13,84% por ancilstoma e/ou necator, 18,56% por estrongilides e 0,77% por esquistossoma. No foram computados as infestaes por oxiuros. 3) A ausncia de casos de tenase provavelmente deve-se alimentao carente em carnes. 4) As parasitoses mais freqentes eram a ascaridase e a tricurase, isto , as adquiridos por via digestiva. 5) O componente melanodrmico da amostra mostrou-se mais susceptvel ao parasitismo que o leucodrmico, sendo o faiodrmico de susceptibilidade intermediria. 6) Os lactentes apresentam menor incidncia de parasitismo que os grupos etrios mais avanados (diferena estatisticamente significante), embora haja presena a de helmintases graves em lactentes do grupo. 7) Mesmo em se tratando de crianças de nvel scio-econmico baixo e de precrias condies nutritivas, que predispem anemia, o grupo com exames de fezes positivos para nematelmintos apresenta uma incidncia de diversos tipos de anemia maior que o grupo com exames de fezes negativos para helmintos (diferena estatisticamente significativa). 8) Alta incidncia de estrongiloidase na amostra. 9) Foi estudado o comportamento da eosinofilia em crianças com exames de fezes negativos, com exames positivos para nematelmintos e especial ateno foi dada eosinofilia em lactentes de 0 a 1 ano.

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Usando a nitrimidazina, trataram, os autores 60 crianças com giardase. Aos pacientes, com idades variveis de dois a dez anos, administraram 200 mg do medicamento duas ou trs vzes em 24 horas, durante cinco ou sete dias. Obtiveram a percentagem global de curas de 90% e as diferenas notadas, em relao aos trs grupos constitudos e compostos de 20 indivduos, foram inexpressivas. A tolerncia ao composto antiparasitrio utilizado pde ser considerada satisfatria, sendo que sse fato e os resultados teraputicos registrados conduziram convico de que se trata de nvo e eficiente recurso indicvel para a elminao da infeco devida Giardia lamtalia.