322 resultados para Crianças Doenças - Teses
Resumo:
Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenças cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenças cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
Resumo:
Coorte constituda por 4.876 crianças nascidas vivas, em hospitais do Municpio de Maring-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da me, subgrupos etrios e causa bsica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos bitos ocorreram no perodo neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congnitas, responderam por mais de 80% dos bitos, e as doenças infecciosas e parasitrias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido s afeces originadas no perodo perinatal foi superior nas crianças nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relao das nascidas por cesrea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianças nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a ateno para a necessidade de melhorar a qualidade da assistncia pr-natal, ao parto e ao recm-nascido e sugerem possvel associao entre maior mortalidade e pior nvel socioeconmico.
Resumo:
Caracterizou-se a mortalidade neonatal de residentes em Maring -Paran, no ano de 1990, segundo algumas variveis. O material de estudo constituiu-se de 87 bitos. Foram utilizadas informaes retiradas das declaraes de bito, dos pronturios hospitalares, das entrevistas domiciliares, dos pronturios dos ncleos integrados de sade e dos laudos de necrpsia. O coeficiente de mortalidade neonatal foi de 19,4 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos bitos ocorreu na primeira semana de vida (92,0%), em recm-nascidos com menos de 37 semanas de gestao (79,8%), em crianças com baixo peso ao nascer (74,1%), em recm-nascidos do sexo masculino (56,3%) e em crianças nascidas atravs de cesariana (54,2%). As causas bsicas de bito foram codificadas de acordo com a Classificao Internacional das Doenças - 9 reviso. As Causas perinatais juntamente com as Anomalias congnitas responderam por 94,0% dos bitos neonatais. As Causas perinatais foram responsveis por 83,2% dos bitos neonatais, onde a prematuridade ocupou o primeiro lugar, causando 15,8% das mortes. Constatou-se, tambm, que a prematuridade foi a causa associada mais freqente dos bitos de recm-nascidos (59,0%).
Resumo:
Com o objetivo de caracterizar a sade da populao atendida pelo Programa Creche, desenvolvido em trs unidades conveniadas com a Prefeitura do Municpio de So Paulo (Brasil), foi feito um inqurito junto a essa populao. Foram aplicados 133 questionrios com perguntas abertas e fechadas relativas identificao e antecedentes pessoais, desenvolvimento e sade. Os resultados mostraram que crianças residentes em moradias desfavorveis, com umidade e grande nmero de pessoas na casa apresentaram maior nmero de infeces respiratrias e de otite. A maioria das crianças foi aleitada naturalmente, passando para amamentao artificial com dois meses. Os alimentos salgados e de texturas variadas foram introduzidos na idade adequada e bem aceitos. Atraso de linguagem referido predominantemente dos 3 aos 7 anos. Os pais atuam adequadamente em situaes de comunicao. Conclui-se que a aplicao sistemtica do questionrio proposto permitir no somente obter maior conhecimento das condies de sade das crianças, favorecendo o atendimento multidisciplinar e integrado da criana, como otimizar condutas preventivas e possibilitar a realizao de vigilncia de distrbios da comunicao.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a freqncia de outras doenças sexualmente transmissveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associaes epidemiolgicas e possveis relaes com as categorias de exposio ao vrus. Os dados foram coletados dos pronturios mdicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame fsico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) no, resultando proporo de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sfilis (30, 3%) e gonorria (12, 9%). Quanto s categorias de exposio dos indivduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangnea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangnea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmisso sexual e sangnea do HIV e a presena de outras DST, estas foram significativamente mais freqentes nos casos cuja categoria de exposio referida foi a sexual.
Resumo:
Foi realizado estudo com o objetivo de verificar a prevalncia da anemia em crianças atendidas nas unidades bsicas de sade do Estado de So Paulo, Brasil. Foram estudadas 2.992 crianças de 6 a 23 meses de idade, atendidas dentro da demanda espontnea, em 160 unidades de sade de 63 municpios das 5 Coordenaes das Regies de Sade do Estado (CRS). O sangue foi coletado por puno venosa, e a hemoglobina dosada pelo mtodo da cianometa-hemoglobina. Utilizou-se o critrio da Organizao Mundial de Sade para caracterizar a anemia (Hb < 11,0 g/dl.). Detectou-se que 59,1% das crianças eram anmicas, sendo que a prevalncia variou entre 47,8% e 68,7% nas 5 CRS. A CRS-1, que compreende a Regio Metropolitana da Grande So Paulo, apresentou prevalncia de anemia significantemente inferior observada nas 4 CRSs que se situam no interior do Estado. Encontrou-se nveis de hemoglobina inferiores a 9,5 g/dl em 25,1% das crianças. A anemia atingiu mais as crianças do sexo masculino, as que nasceram com peso inferior a 3.000 g, as que foram amamentadas por um perodo inferior a 2 meses e as que apresentavam algum grau de desnutrio energtico-protica, segundo o critrio de Gomez.
Resumo:
Inexistem na literatura estudos sobre o possvel papel das chupetas na transmisso da diarria. Realizou-se um estudo transversal em 354 crianças menores de dois anos em duas vilas da periferia urbana de Pelotas, RS, Brasil, com precrias condies socioeconmicas. A maioria das crianças (79%) usava chupeta, 15% nunca as haviam utilizado e 6% j haviam abandonado o hbito. Dentre os usurios, 38% passavam a maior parte do tempo fazendo uso da chupeta (uso intenso). Foram realizadas culturas para coliformes fecais em 93% das chupetas em uso, indicando que 49% estavam contaminadas. Nas duas semanas anteriores entrevista, 35% das crianças apresentaram diarria - 40% entre as de uso intenso, 32% entre usurias em tempo parcial e 37% entre no usurias. Apesar da forte presena de coliformes fecais, parece no existir associao entre uso de chupeta e diarria.
Resumo:
Objetivou-se testar a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso no combate anemia carencial ferropriva, em 620 crianças de 4 a 36 meses de idade, atendidas em duas unidades de sade do Municpio de So Paulo, Brasil. As crianças foram submetidas a coleta de sangue para dosagem de hemoglobina. Em seguida, foi prescrito dosagem de 12 mg/dia de ferro elementar, por 30 dias. Observou-se que 25% dos menores de 6 meses apresentaram nveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. As maiores ocorrncias de anemia foram detectadas entre os 9 e 23 meses de idade (50,0%). Decorrido o prazo, apenas 37,4% das crianças com anemia e 52,4% das no anmicas retornaram para reavaliao. Das 299 que foram reavaliadas, somente 157 (52,5%) receberam a medicao corretamente. A freqncia de hemoglobinas inferiores a 9,5 g/dl caiu de 17,1% no incio, para 8,1% ao final da interveno. Por outro lado, o percentual de crianças com hemoglobinas superiores a 12,0 g/dl subiu de 13,4%, para 33,4%. As que receberam a suplementao frrica de forma correta registraram queda nos ndices de anemia sensivelmente maior que a observada naquelas suplementadas de forma incorreta. Concluiu-se que a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso, apesar de se mostrar eficiente na recuperao dos nveis de hemoglobina, apresenta srios entraves do ponto de vista operacional.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a distribuio e a magnitude da deficincia de vitamina A e o consumo diettico de 161 crianças de 6 a 72 meses de idade, de reas rurais do Municpio de Cansano-Bahia, Brasil. Os nveis de retinol srico foram medidos pelo mtodo espectrofotomtrico (Bessey-Lowry modificado por Arajo e Flores, 1978). A mdia do retinol srico distribuiuse homogeneamente entre as diferentes faixas etrias. Nveis inadequados de retinol srico (deficiente <10,0 g/dl e baixos <20,0 g/dl) foram detectados em 44,7% das crianças, caracterizando a deficincia como problema de sade pblica. Os nveis de retinol srico no mostraram associao estatisticamente significante com sexo e idade das crianças, contudo as menores de 24 meses apresentaram prevalncia mais alta de nveis inadequados. A principal fonte de vitamina A, disponvel para essas crianças, representada pelos carotenides, em especial beta-caroteno. Foi observada maior diversificao no consumo dos alimentos de contedos moderado e baixo em vitamina A no grupo de 24 a 72 meses de idade, sem contudo assegurar nveis adequados de retinol srico para este grupo etrio.
Resumo:
Foi avaliado o impacto do uso do leite em p integral fortificado com 9 mg de ferro e 65 mg de vitamina C para cada 100 g de p, sobre os nveis de hemoglobina de crianças menores de 2 anos, em 107 crianças de creches municipais e 228 de uma Unidade Bsica de Sade (UBS), por um perodo de 6 meses. Antes de se iniciar a interveno, 66,4% das crianças das creches e 72,8% da UBS apresentavam nveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. Ao final dos 6 meses de uso do leite fortificado, esses percentuais reduziram-se para 20,6% nas creches e 18,0% na UBS. A mdia da hemoglobina, antes de se iniciar o experimento, foi de 10,3 g/dl nas creches e 10,5 g/dl na UBS. Decorridos 6 meses esses valores subiram para 11,6 g/dl nas duas populaes estudadas. Em relao condio nutricional, avaliada pelo critrio de Gomez, verificou-se que, nas creches, 57% das crianças acompanhadas apresentaram melhoria na sua condio nutricional, 41,1% ficaram inalteradas e apenas 1,9% pioraram. Na UBS, 11,4% apresentaram melhora, 70,6% ficaram inalteradas e 18% pioraram, o que mostrou uma diferena de resposta quanto recuperao da condio nutricional, quando o leite enriquecido foi utilizado em ambiente aberto e fechado. Concluiu-se que a utilizao de alimentos fortificados apresenta-se como excelente alternativa para o controle da carncia de ferro em populaes de crianças menores de 2 anos.
Resumo:
Analisam-se as principais causas de morte neonatal, a confiabilidade da causa bsica constante nas declaraes de bito e o impacto dos problemas de confiabilidade na anlise de morte prevenvel. A informao constante nas declaraes de bito de urna amostra de 15% dos bitos neonatais, ocorridos entre maio de 1986 e abril de 1987, na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil, comparada com a dos pronturios hospitalares de 452 crianças falecidas. Identificou-se no pronturio o diagnstico, denominado "causa bsica modificada", considerada mais correta segundo as regras de classificao de doenças. A grande maioria dos bitos foram devidos s causas perinatais (87%). A concordncia simples entre a causa bsica original e a modificada foi baixa - 38% para 3 dgitos da Classificao Internacional de Doenças e 33% para 4 dgitos. As causas bsicas modificadas mostram maior peso das afeces e complicaes maternas, com aumento de 12,8 vezes, e das complicaes relacionadas com a placenta, cordo, trabalho de parto ou parto, que aumentaram 6,2 vezes em relao as causas originalmente declaradas. A utilizao da causa bsica modificada elevou consideravelmente (58%) o percentual de bitos considerados "reduzveis" pela classificao de mortalidade neonatal proposta pela Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados. Do total dos bitos, 75% foram considerados reduzveis ou parcialmente reduzveis. Foram identificados 107 (24%) bitos em crianças com adequado peso ao nascer, 60% dos quais foram considerados como reduzvel ou parcialmente reduzvel, bem como 4 bitos por sfilis congnita, 3 por doena hemoltica perinatal, e 21 crianças que vieram a morrer no domiclio. Em concluso, foram constatados importantes problemas na confiabilidade da declarao da causa bsica de bitos neonatais, cuja correo tende a elevar a proporo considerada reduzvel ou prevenvel. Fica evidente o potencial de utilizao do atestado de bito para o monitoramento de qualidade, entretanto sendo necessrio um aprimoramento da qualidade do seu preenchimento.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
Resumo:
Foram estudadas as caractersticas intelectuais de 65 crianças obesas, de 8 a 13 anos e 11 meses, comparativamente s de 35 crianças eutrficas, atravs da Escala de Inteligncia Wechsler para Crianças. Os dois grupos foram pareados de acordo com a faixa etria, srie escolar e nvel socioeconmico. O grupo de obesos foi composto por pacientes atendidos pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal So Paulo, e o grupo-controle, por crianças pertencentes a escolas pblicas. O grupo de eutrficos apresentou significantemente melhor desempenho no teste de inteligncia do que o grupo de obesos (Quociente de inteligncia -QI mdio - 91 x 85; p < 0,05). Crianças eutrficas revelaram maior amplitude de interesses e capacidade de adaptao social e, melhor velocidade e destreza. Houve correlao positiva entre o nvel de renda, a relao peso/estatura e o QI. Apesar de todos os resultados mdios de QI apresentarem dados consistentemente favorveis aos eutrficos, no se pode afirmar total superioridade desse grupo em virtude da ampla gama de fatores emocionais intervenientes no processo de inteligncia, no controlados pelo estudo.
Resumo:
Os estudos epidemiolgicos de doenças que acometem as crianças geralmente envolvem grande nmero de variveis. As associaes entre potenciais fatores de risco e doena freqentemente so avaliadas atravs de modelagem estatstica sem descrio das estratgias empregadas. No estudo realizado apresenta-se uma abordagem hierarquizada aplicada avaliao de fatores de risco para diarria grave. As variveis foram hierarquicamente agrupadas em caractersticas socioeconmicas, ambientais, reprodutivas maternas, nutricionais e demogrficas. Na anlise univariada todas as variveis associaram-se com diarria grave. Em cada bloco selecionaram-se fatores de confuso atravs de um algoritmo, utilizando-se o processo retrgado de seleo, atravs do mdulo em passos, segundo um p=0,10. Os fatores de risco foram avaliados atravs de regresso logstica aps o ajuste para fatores de confuso de cada conjunto e para aqueles hierarquicamente superiores. As variveis includas no modelo permitiram identificar corretamente uma proporo elevada de casos (gamma=0,74) e todos os blocos contriburam significativamente para a modelagem.
Resumo:
Com o objetivo de caracterizar a morbidade hospitalar, foi analisada uma amostra constituda por 2.518 internaces de 8 hospitais gerais do Municpio de Maring-PR, Brasil, em 1992, segundo as variveis: diagnstico, sexo, idade, procedncia, fonte de financiamento, tempo de permanncia e tipo de sada. Os diagnsticos mais importantes foram: as complicaces da gravidez, parto e puerprio, doenças do aparelho respiratrio e doenças do aparelho circulatrio. Das internaces, 42,8% foram para pacientes do sexo masculino e, quando ajustadas por ano de idade, se concentraram em crianças de at 4 anos. A maior parte das internaes foi financiada pelo Sistema nico de Sade (SUS) (73,8%) e pelos pacientes procedentes do Municpio de Maring (66,4%). A durao mdia da internao foi de 3,6 dias e o coeficiente de mortalidade hospitalar de 2,7 bitos em cada 100 internaes.