415 resultados para Correlação canónica


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O objetivo deste trabalho foi analisar correlações da distribuição de espécies arbóreas com variáveis ambientais em um fragmento de floresta estacional semidecidual conhecido como "Mata do Galego", o qual possui cerca de 77 ha e está localizado a 21°29'S e 44°55'W, às margens do rio Ingaí. O levantamento da comunidade arbórea, dos solos e da topografia foi realizado por meio de amostragem sistemática, em 32 parcelas de 20 x 20 m, distribuídas em três transeções, da margem do rio até a borda da mata. Foram registrados todos os indivíduos arbóreos, vivos, com circunferência à altura do peito (CAP) > 15,5 cm. As variáveis químicas e físicas do solo foram obtidas das análises de amostras superficiais de solo (0-20 cm) de cada parcela. As variáveis topográficas foram obtidas por meio de um levantamento topográfico dentro e entre parcelas. Foram inventariados 2.343 indivíduos de 159 espécies, 50 famílias e 109 gêneros. As análises de gradientes, realizadas por meio de análise de componentes principais, análise de correspondência canônica e análise de correspondência retificada, indicaram que as parcelas localizadas em áreas de transição com campo de altitude foram as que mais se diferenciaram das demais. As variáveis relacionadas com a acidez e textura do solo apresentaram maior correlação com a distribuição das espécies.

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A redução da disponibilidade de espécies de madeiras nativas e seus efeitos na economia, associada ao fortalecimento dos conceitos de preservação ambiental, criou a necessidade de desenvolvimento de alternativas viáveis para utilização racional de espécies de reflorestamento. E uma das opções é a realização de classificação visual das peças. Autores de trabalhos desenvolvidos nessa linha de pesquisa verificaram a adequação das regras de classificação visual do Southern Pine Inspection Bureau (SPIB) dos EUA à madeira de Pinus do Brasil e apresentaram proposta para normalizar o processo de classificação visual dessa madeira. Nessa classificação, os aspectos com maior influência são: presença de nós, desvio de grã em relação ao eixo da peça e densidade de anéis de crescimento. Assim, esta pesquisa apresenta um estudo experimental que consistiu na classificação visual e determinação da resistência à tração de 85 peças de Pinus spp e um estudo teórico, que propôs uma equação para determinar a resistência à tração média de peças estruturais em função da classificação visual. Com este trabalho, foi possível observar a influência dos nós e dos anéis de crescimento sobre a resistência à tração das peças analisadas.

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Este trabalho teve como objetivo verificar a correlação entre a distribuição de espécies arbóreas ciliares do rio Gualaxo do Norte (S20°16'31,9" W43°26'15,3" e S20°16'30,6" W43°26'07,3") com fatores edáficos, assim como se existem espécies de ocorrência restrita à área de depleção ciliar que possam ser indicadas para recuperação de matas ciliares. As parcelas foram alocadas em 1 ha dividido em três blocos com declividades distintas. Todos os indivíduos com circunferência do tronco a 1,30 m do solo igual ou superior a 15 cm foram registrados e identificados. Foram coletadas cinco amostras simples de solo em cada parcela para análises químicas de fertilidade. A ordenação dos dados de solo e vegetação foi realizada pela análise de correspondência canônica (CCA), que indicou que variações na fertilidade, na acidez do solo e na altitude estavam influenciando a distribuição da vegetação arbórea ao longo do gradiente topográfico. Albizia hassleri, Bathysa meridionalis, Cariniana estrelensis, Casearia gossypiosperma, Casearia sp., Cecropia hololeuca, Himatanthus lancifolius, Luehea grandiflora, Picramnia sp., Platypodium elegans, Pseudopiptadenia contorta, Tibouchina candoleana e Virola oleifera são espécies adaptadas a condições edáficas com elevada acidez e fertilidade muito baixa, apresentando potencial para utilização em projetos de recuperação de áreas degradadas, principalmente de encostas e topo de morros. Já Casearia sylvestris, Dalbergia villosa, Dendropanax cuneatus, Machaerium aculeatum, Machaerium stiptatum, Ocotea odorifera, Ocotea pulchella, Rollinea longifolia, Schinus terebinthifolius, Tibouchina granulosa, Vernonia piptocarphoides e Vismia sp. estavam correlacionadas com solos menos ácidos, mais férteis e mais próximos ao rio, apresentando potencial para a restauração florestal em áreas ciliares.

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O crescente uso da biomassa florestal para a geração de energia leva empresas do setor de base florestal a preocuparem-se com a inclusão desta opção no uso múltiplo das florestas. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência da idade de árvores de Pinus taeda nas propriedades energéticas de seus componentes, e a relação existente entre o teor de umidade do material queimado e seu potencial de geração de energia útil para um sistema energético, de modo a determinar a idade ideal para se intervir nos plantios, otimizando o uso de todos os componentes das árvores, sem o esgotamento do solo. Foram realizadas análises energéticas nas folhas, galhos, copa e casca de Pinus taeda com 10, 12, 14 e 24 anos em delineamento experimental completamente casualizado sob esquema fatorial. Os resultados demonstraram que todas as idades podem ser utilizadas para fins de geração de energia. Houve correlação negativa significativa entre poder calorífico líquido e teor de umidade, possibilitando o ajuste de equação para a determinação do poder calorífico líquido em função do teor de umidade dos componentes avaliados nas diferentes idades.

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RESUMOO objetivo deste estudo foi verificar a possível correlação dos fatores edáficos na distribuição dos indivíduos de espécies arbóreas e a similaridade florística entre as populações, em dois trechos distintos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG (20°46' S e 42°52' W). No trabalho, foram amostrados os indivíduos arbóreos superiores ou iguais a 15 cm (CAP), presentes em 20 parcelas de 25×10 m, estando metade dessas alocadas (10) em cada trecho de floresta. Na área das parcelas, foram coletadas amostras de solo (0-10 cm) e submetidas às análises química e física. Os resultados dos atributos físicos e químicos do solo indicaram variações conforme as mudanças na topografia do terreno. A análise de correspondência canônica (CCA) indicou correlação significativa entre a distribuição das espécies arbóreas avaliadas no perfil topográfico e a fertilidade do solo, enquanto a comparação entre as espécies pertencentes às florestas inicial e avançada apontou baixa similaridade florística. Verificou-se ainda que espécies como Casearia arborea, Ocotea laxa, Myrcia fallax, Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Matayba elaeagnoides e Sparattosperma leucanthum estão associadas a solos argilosos mais ácidos, de encostas e com maior teor de alumínio, permitindo o uso delas em programas de recuperação ambiental.

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RESUMO A mecanização das atividades de colheita florestal tornou-se imperiosa para a sua sustentabilidade, buscando ganhos de produtividade e redução de custos operacionais. Como a produtividade e o custo operacional das máquinas florestais podem ser influenciados pela volumetria das florestas (m3/ha), o conhecimento dessa correlação vem a ser importante ferramenta de trabalho no planejamento da colheita. Este estudo foi desenvolvido em áreas de colheita de eucalipto no Estado de Minas Gerais, e seu principal objetivo foi analisar técnica e economicamente as atividades de colheita florestal mecanizada, bem como sua correlação com a volumetria das florestas. Para isso, foram aplicadas técnicas estatísticas de regressão linear e análise de correlação entre a variável volumetria das florestas e produtividade e custos operacionais das máquinas de colheita. Os resultados indicaram haver forte correlação entre a volumetria das florestas e a produtividade das máquinas, bem assim com os custos operacionais, demonstrando maiores produtividades das máquinas e menores custos de colheita com o incremento da volumetria das florestas. O feller buncher apresentou maior correlação, seguido das máquinas de extração (skidder e clambunck skidder) e da garra traçadora, sendo esta, provavelmente, mais sensível a outros fatores operacionais. A volumetria das florestas deve ser levada em consideração quando da indicação e dimensionamento das máquinas no momento da colheita, bem como no planejamento das atividades, de forma a aumentar a produtividade das atividades e contribuir para a redução dos custos operacionais.

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A condutividade elétrica (CE) do solo, obtida por contato ou por indução eletromagnética, tem sido utilizada como uma variável que se correlaciona com características do solo. Investigaram-se as relações existentes entre a CE medida com um sensor de indução eletromagnética, a granulometria do solo, umidade e fatores da fertilidade, a topografia do terreno e a produtividade de milho e soja, em uma lavoura de 19 ha, conduzida sob semeadura direta, entre 2000 e 2002. A produtividade das culturas foi obtida com monitor comercial, e a CE e os demais parâmetros foram obtidos por amostragem em grade regular. Os dados foram espacializados para a produção dos mapas que serviram para a análise de correlações entre os fatores. O sensor de condutividade elétrica mostrou-se limitado para a leitura na ausência de um coletor de dados, dificultando a coleta de dados com maior freqüência e densidade, além de exigir freqüentes calibrações. A CE apresentou forte dependência espacial, porém com correlação inversa entre as duas profundidades monitoradas. Os teores de argila e umidade do solo tiveram correlações positivas, porém abaixo do esperado, somente para as leituras superficiais de CE.

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A porosidade do solo é de extrema importância à produtividade agrícola, uma vez que, em condições adversas, pode dificultar a penetração das raízes e, consequentemente, limitar o adequado aproveitamento dos nutrientes e da água disponível. Na Fazenda Bonança, em Pereira Barreto - SP, em 2005, foi analisada a produtividade de forragem do milho (MSF), a macroporosidade (MA), a microporosidade (MI) e a porosidade total (PT) de um Latossolo Vermelho distrófico (Acrustox Háplico), sob plantio direto, em três profundidades. O objetivo foi estudar as correlações lineares e espaciais entre os atributos da planta e do solo, na tentativa de selecionar, entre os do solo, um indicador da sua qualidade física de boa representatividade para a produtividade da forragem. Foi instalada a malha geoestatística para a coleta dos dados do solo e da planta, contendo 125 pontos amostrais numa área de 2.500 m². Os atributos estudados apresentaram variabilidade entre baixa e muito alta. Também, seguiram padrões espaciais claramente definidos, com alcances da dependência espacial entre 6,6 e 31,1 m. Apesar da correlação linear simples entre a MSF e a MI na profundidade de 0,10-0,20 m ter sido baixa, foi extremamente significativa. Contudo, do ponto de vista espacial, houve elevada correlação inversa entre tais variáveis. Assim, a MI2 apresentou-se como satisfatório indicador da qualidade física do solo de Pereira Barreto - SP, quando destinado à produtividade de forragem do milho.

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A densidade e a porosidade são propriedades físicas do solo que são alteradas em função do sistema de manejo utilizado, com consequente influência sobre a produtividade das culturas. A produtividade da planta forrageira, Brachiaria brizantha, em função da densidade do solo e da porosidade total foi analisada em dois sistemas de manejo de solo, em experimento conduzido no segundo semestre de 2009, no município de Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo. O objetivo foi estudar a variabilidade e as correlações lineares e espaciais entre os atributos da planta e do solo, visando a selecionar um indicador da qualidade física do solo de boa representatividade para produtividade de forragem. Marcaram-se duas parcelas de 40 m por 50 m a cada 5 m, em duas direções, resultando em um reticulado retangular de 99 pontos, em cada um dos sistemas utilizados: preparo convencional e plantio direto. Os atributos estudados, além de não terem variado aleatoriamente, apresentaram variabilidade dos dados entre média e alta, e seguiram padrões espaciais bem definidos, com alcance entre 20,3 e 24,2 m. Por sua vez, a correlação linear entre o atributo da planta e os do solo, em função do elevado número de observações, foi baixa. A melhor correlação para produtividade de matéria seca foi com a densidade do solo na profundidade de 0,0 - 0,15 m, independentemente do sistema de manejo do solo, indicando que a produtividade e a densidade do solo são inversamente proporcionais. Portanto, a densidade do solo avaliada na camada de 0,0 - 0,15 m apresentou-se como satisfatório indicador da qualidade física do solo, quando se considerou a produtividade da forrageira.

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Foram estudados, retrospectivamente, os prontuários de 120 pacientes com câncer localizado da próstata nos estádios clínicos T1, T2 e T3a e que foram submetidos a 1infadenectomia ilíaca e a cirurgia radical da próstata. Todos haviam sido graduados pela escala de Gleason através de biópsias da próstata guiadas pela ultra-sonografia transretal. Correlacionamos a graduação histo1ógica destas biópsias da próstata com a graduação final obtida no exame da peça cirúrgica correspondente e obtivemos exata concordância em 39 pacientes (32,50%). Ao considerarmos a concordância de ± 1unidade, observamos concordância de resultado em 81 pacientes (67,50%). A subgraduação histológica das biópsias prostáticas foi encontrada em 75 pacientes (62,50%) dos casos.

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OBJETIVO: As cirurgias realizadas por via laparoscópica, que utilizam CO2 para realização do pneumoperitônio, cursam com hipercarbia. Esta alteração pode ser estimada pela pressão parcial de CO2 no ar expirado. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar se há correlação entre pressão parcial de CO2 arterial e pressão parcial de CO2 no ar expirado nas cirurgias por via laparoscópica. MÉTODO: Distribuíram-se 20 porcas em dois grupos: sem pneumoperitônio e com pneumoperitônio de 12 mmHg de pressão intra-abdominal. Foram medidas a pressão endotraqueal, saturação arterial de O2, pressão parcial de CO2 no ar expirado, pH e pressão parcial de CO2 arteriais. RESULTADOS: Após a realização do pneumoperitônio foi encontrado aumento significativo da pressão endotraqueal, da pressão parcial de CO2 no ar expirado e pressão parcial de CO2 arterial. CONCLUSÕES: Apesar de ter ocorrido aumento nas pressões parciais de CO2 tanto arterial quanto no ar expirado, não houve correlação linear entre elas, não se podendo estimar em cirurgias por via laparoscópica a pressão parcial de CO2 arterial pela pressão parcial de CO2 no ar expirado.

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OBJETIVO: Avaliar a expressão da proteína p53 no adenocarcinoma gástrico e correlacioná-la com variáveis clínicas e anatomopatológicas, tais como: idade, sexo, infiltração da parede gástrica (T), tipo histológico (Laurén), grau de diferenciação histológica, comprometimento linfonodal, estadiamento (TNM) e sobrevida. MÉTODO: Foram analisados os registros médicos e reestudadas as lâminas de peças cirúrgicas de 45 doentes com adenocarcinomas gástricos submetidos à gastrectomia parcial e total no Serviço de Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Misericórdia de Maceió-AL e no Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas, no período de 1991 a 2002. A expressão da proteína p53 foi avaliada pelo método imunohistoquímico com o anticorpo monoclonal DO-7 e comparada com idade, sexo, infiltração na parede gástrica, tipo histológico, grau de diferenciação, comprometimento linfonodal, estadiamento e sobrevida. RESULTADOS: Dos 45 doentes, 27 eram do sexo masculino (60%). A média das idades foi 53,9 anos (26 - 75 anos), e mediana de 57 anos. Em 40 doentes (88,9%) o tumor foi classificado como bem diferenciado. Quanto à infiltração na parede gástrica, em 28 doentes (62,2%) foram classificados como profundos. Em 25 doentes (55,6%) não havia comprometimento linfonodal. O estudo histológico revelou que 29 doentes (64,4%) apresentavam tumores classificados como tipo intestinal de Laurén. O estadiamento TNM demonstrou que 33 (73,3%) doentes apresentavam tumores avançados. Quanto à expressão da p53, 18 doentes (40%) foram considerados positivos. O tempo médio de seguimento foi de 1020,4 dias (63 - 3920 dias) e mediana de 798 dias. Trinta e um (68,9%) doentes evoluíram para óbito. As variáveis: idade, estadiamento, comprometimento linfonodal e infiltração do tumor na parede gástrica, foram fatores prognósticos relacionados à sobrevida com significado estatístico (p<0,05). Não houve correlação estatística significativa da proteína p53 com as variáveis estudadas. A análise estatística multivariada identificou apenas o comprometimento linfonodal como fator prognóstico independente. CONCLUSÕES: Os autores concluíram que dezoito (40%) dos doentes expressaram a reação imunohistoquímica para p53. Não houve correlação estatística significativa da expressão da proteína p53 com os fatores prognósticos estudados. A expressão da proteína p53 não foi fator prognóstico independente.

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OBJETIVO: Verificar os níveis de PSA total no Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, jovem e adulto e demonstrar possíveis correlações entre esses níveis com as alterações histológicas dos anexos sexuais: próstata, vesículas seminais e testículos. MÉTODO: Foram examinados dez (n=10) Hamsters jovens, com idade inferior a sete semanas de vida e vinte (n=20) Hamsters com idade superior a um ano. Fez-se a dosagem do PSA e estudo histológico dos anexos sexuais em ambos os grupos e procurou-se a correlação entre o PSA encontrado e as alterações histológicas. RESULTADOS: A média de idade para os animais jovens, (grupo controle), foi de 46,7 dias (Desvio-Padrão-DP=1,16). Nos animais adultos, (grupo experimental), a média de idade não foi determinada, embora todos apresentassem idade acima de um ano no momento da morte. A média do peso dos animais jovens quando foram mortos foi de 57kg e dos animais adultos 126,5g. O PSA foi dosado no plasma de todos os animais adultos e em sete dos animais jovens. Em três animais do grupo jovem o PSA não foi detectado. A média do PSA nos animais jovens foi de 0,252ng/mL (nanogramo por mililitro) e nos animais adultos de 0,325ng/mL. Os animais jovens não apresentaram alterações histológicas nos anexos sexuais examinados. Entre os Hamsters adultos, quatorze (70%) animais apresentaram alguma alteração nos anexos sexuais: dez (50%) apresentaram Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP); um (5%) apresentou HBP, prostatite e inflamação das vesículas seminais; um (5%) inflamação supurativa das vesículas seminais; um (5%) apresentou infarto testicular e prostatite; um (5%) apresentou inflamação das vesículas seminais, sem HBP e prostatite. Não se detectou relação estatística entre os níveis de PSA e a ocorrência de HBP, embora os portadores da hiperplasia prostática exibissem médias de PSA bastante superiores às apresentadas pelos não portadores de hiperplasia. Não foram também determinadas relações estatísticas entre os níveis de PSA e as alterações das vesículas seminais e testículo. CONCLUSÕES: 1- O Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, apresenta PSA sérico dosável e seu valor médio para o Hamster jovem é de 0,252ng/mL e no Hamster adulto é de 0,325ng/mL.2. Não foi possível correlacionar os níveis de PSA com as alterações histológicas encontradas nos anexos sexuais do Mesocricetus auratus.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar se existe associação entre a hipomotilidade da vesícula biliar em obesos, antes da cirurgia bariátrica e o desenvolvimento da litíase biliar após perda de peso. MÉTODO: No período de setembro de 2002 a janeiro de 2005, utilizando ultra-sonografia em tempo real, com medidas do volume em jejum e 60 minutos após ingestão de dieta, avaliamos a vesícula biliar de noventa e seis pacientes obesos com indicação de cirurgia bariátrica. Estes pacientes foram reavaliados um ano após a cirurgia com ultra-sonografia para detecção de litíase biliar. RESULTADOS: Vinte e sete (28,12%) apresentaram hipomotilidade da vesícula, destes, sete (29,62%) apresentaram litíase. Dezoito (18,75%) da amostra total, desenvolveram litíase biliar no período pós-operatório. CONCLUSÕES: Não foi encontrada diferença estatisticamente significante no desenvolvimento de litíase no grupo de pacientes com hipomotilidade e naqueles com motilidade normal da vesícula biliar.

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OBJETIVO: Apresentar a classificação laparoscópica da apendicite aguda e verificar a relação entre os graus da doença com o tempo de sintomas, tempo operatório, permanência hospitalar, complicações infecciosas e uso de antimicrobianos. MÉTODO: Estudo prospectivo, transversal, envolvendo 105 pacientes com diagnóstico de apendicite aguda e submetidos a apendicectomia laparoscópica entre Janeiro de 2000 e Julho de 2001. A doença foi classificada em grau 0 - Normal; 1 - Hiperemia e edema; 2 - Exsudato fibrinoso; 3 - Necrose segmentar; 4A - Abscesso; 4B - Peritonite regional; 4C - Necrose da base do apêndice; 5 - Peritonite difusa. RESULTADOS: A distribuição dos pacientes segundo a classificação foi: grau 0 (10,4%); 1 (40%); 2 (29,5%); 3 (2,9%); 4A (1,9%); 4B (4,8%); 4C (3,8%) e 5 (6,7%). O tempo médio de início de sintomas acima de 40 h correlacionou-se com possibilidade de necrose e peritonite. O tempo operatório variou de 18 a 126 minutos, média de 31,4 minutos. A permanência hospitalar variou de 12 a 192 h, média de 39,5 h. A maior incidência de complicações Infecciosa ocorreu nos graus 4 e 5. O antimicrobiano foi de uso profilático graus 0, 1 e 2 e terapêutico nos demais. A laparotomia foi necessária duas (1,9%) vezes e não houve óbito. CONCLUSÕES: A classificação laparoscópica da apendicite aguda contemplou todas as formas clínicas da doença, possibilitou correlação com os tempos início de sintomas, operatório e de permanência hospitalar. Permitiu ainda, prever complicações infecciosas e racionalizar o uso de antimicrobianos.