484 resultados para Bronquiolite viral : Diagnóstico


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De 1986 a 1997 foram encaminhados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas, da Universidade Estadual de Maringá, 1418 pacientes suspeitos de leishmaniose tegumentar para diagnóstico laboratorial. Os testes utilizados foram a intradermorreação de Montenegro, reação de imunofluorescência indireta, pesquisa direta, isolamento e identificação de Leishmania. Destes pacientes, 955 (67,3%) apresentaram pelo menos um dos testes positivo, entre os quais 804 (84,2%) contraíram a infecção no Estado do Paraná, 665 (69,6%) tinham de 15 a 49 anos de idade, 658 (68,9%) eram do sexo masculino, 523 (54,8%) foram diagnosticados nos 3 primeiros meses de evolução da lesão e 74 (7,7%) apresentavam comprometimento nasobucofaríngeo. Dos 83 municípios do Estado do Paraná envolvidos, destacaram-se São Jorge do Ivaí (10,2%), Doutor Camargo (9,8%), Terra Boa (7,3%), Maringá (7,3%), Jussara (6,0%) e Cianorte (4,5%). Foram isoladas 77 cepas de Leishmania (Viannia) braziliensis, predominando (63,6%) o serodema 1.

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Para determinarmos as freqüências de sífilis materna e congênita, procedemos ao estudo da resposta aos testes treponêmicos e não treponêmicos de 1.000 parturientes e seus respectivos conceptos. As amostras de sangue venoso da mãe e do recém-nascido e do cordão umbilical foram testadas pelo método de VDRL. Os testes TPHA e ELISA (IgG, IgM) foram utilizados para confirmar os resultados positivos; entre as mães VDRL positivas foi feita a pesquisa de anticorpos anti-HIV. Encontramos 24 (2,4%) mães VDRL reativas (da população estudada), todas HIV negativas e, entre seus recém-nascidos, 18 (1,8%) sangue de cordão e 19 (1,9%) sangue venoso positivos. Não houve caso de reatividade nos recém-nascidos sem correspondente positividade materna. O teste de VDRL materno pôde, portanto, ser utilizado, isoladamente, na seleção dos casos de sífilis gestacional e congênita, já que não houve maior sensibilidade diagnóstica através da utilização dos testes treponêmicos, que comparados entre si, mostraram-se semelhantes.

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Foram examinadas prospectivamente189 amostras cervicais de mulheres sintomáticas e assintomáticas. Foram colhidas 2 amostras do canal endocervical, das quais uma foi examinada pela reação de imunofluorescência direta (IFD) com anticorpo monoclonal (MicroTrak), para verificação da adequação das amostras. A segunda amostra foi inoculada em cultura de células McCoy. Uma terceira amostra foi coletada para pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgA. A Chlamydia trachomatis foi isolada de 14/166 (8,4%) das mulheres com sintomas e de 3/23 (13%) daquelas sem sintomas. Observamos que as 152 mulheres do grupo sintomático, com cultura negativa, possuiam sintomas equivalentes. Em relação ao número de células epiteliais, verificou-se que 13 das 17 (76,5%) amostras endocervicais positivas pela cultura e pela IFD, todas apresentavam mais de 5 células. Tomando-se como critério de positividade títulos ³ 1:8, foram detectados anticorpos das classes IgG e/ou IgA específicos para C. trachomatis em 11/189 (64,7%) das 17 mulheres com cultura positiva. Conclusões: a) não existe sintoma que seja específico de infecção por clamídia (p > 0,05); b) a quantidade de células epiteliais representariam fator de interferência na positividade da cultura, sendo, portanto, variáveis dependentes (p < 0,001); c) a pesquisa de anticorpos na cérvice não poderia ser utilizada como diagnóstico alternativo, pois a sua detecção depende da fase evolutiva da infecção e da resposta imunitária individual.

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Adiaspiromicose é usualmente diagnosticada em tecido pulmonar corado por hematoxilina-eosina, ácido periódico Schiff e prata-metenamina. Os autores descrevem a morfologia do fungo corado pelo mucicarmim, picro-sírius e vermelho Congo, inclusive à luz polarizada. Tratando-se de diagnósticos duvidosos, essas técnicas poderiam facilitar na diferenciação entre Emmonsia parva var crescens e outros agentes.

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A criptosporidiose, isosporíase, ciclosporíase e as microsporidioses tornaram-se comuns em pacientes imunocomprometidos. O diagnóstico destas doenças é importante, pois produzem quadro clínico semelhante, mas possuem manejo terapêutico e prognóstico diferente. Visando avaliar a situação do diagnóstico destes parasitas, foram mapeados os laboratórios da rede do SUS e as unidades de saúde no município de Goiânia, GO.

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A síndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus (SPCVH), é doença emergente com descrição crescente de casos no Brasil. Neste trabalho, estudou-se 8 casos confirmados da doença. Todos apresentaram febre e dispnéia. Taquicardia, astenia, hipotensão e estertoração pulmonar ocorreram em 75 a 87,5% dos casos. Plaquetopenia e hipoxemia ocorreram em 100% dos casos, hemoconcentração, leucocitose com desvio à esquerda e elevação de uréia e creatinina séricas em 75 a 87,5%. Assistência respiratória, hidratação endovenosa e utilização de aminas vasoativas foram as medidas utilizadas nos pacientes. Ressalta-se que o suporte ventilatório e cardiovascular deve ser precocemente instituído, preferencialmente em unidades de terapia intensiva, com precauções universais e respiratórias de isolamento. Deve-se ter cuidados com infusão excessiva de líquidos para não agravar o edema pulmonar. A mortalidade observada, de 50%, é elevada, deveu-se à gravidade da doença e ao comparecimento tardio para tratamento intensivo. Deve-se informar sobre a SPCVH aos profissionais de saúde, considerando que casos de SPCVH, provavelmente, vêm passando desapercebidos.

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Estima-se que cerca de 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C. Todos os que receberam transfusão de sangue ou seus componentes e os usuários de drogas podem estar infectados. Procedimentos odontológicos, médicos, tatuagem ou acupuntura também constituem fatores de risco. A infecção se cronifica em até 85% dos indivíduos, com evolução assintomática durante anos ou décadas e apresentação clínica variada. Para o diagnóstico, a determinação do anti-VHC revela-se muito sensível e a confirmação se faz pela determinação do RNA-VHC no sangue; o estadiamento da doença e a avaliação da atividade inflamatória pela biópsia hepática. O tratamento objetiva deter a progressão da doença hepática através da inibição da replicação viral. Devido à baixa eficácia terapêutica aliada a importantes efeitos colaterais do interferon e da ribavirina, esses medicamentos encontram indicações e contra-indicações específicas. Vários fatores preditivos de resposta ao tratamento, principalmente a carga viral e o genótipo do VHC, mostram-se úteis na avaliação dos pacientes.

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Relatamos a comparação de quatro metodologias para o diagnóstico da Giardia lamblia em material fecal de crianças, Belém/PA. A Hematoxilina Férrica e o método direto apresentaram menor positividade, enquanto que o Método de Faust continua uma boa escolha para o diagnóstico e o Ensaio imunoenzimático melhora a qualidade da detecção deste parasito.

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Foram estudadas 48 crianças de 0 a 13 anos através da realização do ensaio imunoenzimático ligado a enzima (ELISA) para pesquisa de anticorpos da classe IgG antiPPD, visando estabelecer correlação entre a resposta imune humoral medida pela sorologia e a gravidade da tuberculose, segundo formas radiológicas (leve, moderada e grave). A amostra foi composta de 29 crianças com tuberculose e 19 sem tuberculose comunicantes de tuberculose). Os valores médios (medianas) da densidade óptica do teste ELISA foram, respectivamente: 0,098 na forma gânglio-pulmonar (leve), 0,092 na forma pneumônica (moderada) e 0,134 na tuberculose miliar (grave). Nas crianças não tuberculosas com radiografia de tórax normal, o ELISA foi igual a 0,020. Os achados evidenciam valores mais elevados do teste sorológico relacionados à maior gravidade da doença (p= 0,0007).

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Objetivando verificar a freqüência de enterovírus (EV), leptospiras e arbovírus como agentes causais da síndrome da meningite asséptica (SMA), em períodos não-epidêmicos, e comparar os pacientes com e sem diagnóstico etiológico determinado, foram selecionados 112 pacientes de idade entre 3 meses e 15 anos, com suspeita clínica de SMA, referenciados para Hospital Couto Maia, especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (Salvador, Bahia), Em 44,6% (n=50) a etiologia foi determinada: enterovírus em 37,7% (n=42) dos casos, pelo teste de PCR Amplicor, por cultura do líquor e/ou de fezes; a Leptospira sp. em 7,1% (n=8), pelo método da micro-aglutinação, e nenhum caso de arbovírus foi detectado (inibição da hemaglutinação passiva). Entre os 14 enterovírus dos 22 isolados, foram identificados seis diferentes sorotipos, sendo o Echovirus-4 predominante (27,2%; 6/22) entre outros (Coxsackie B2, B3, B6 e B9; EV 71). Conclui-se que, os enterovírus foram os agentes mais freqüentes, e que a leptospirose deve ser lembrada no diagnóstico diferencial da SMA. Uma vez que as características clínicas e liquóricas dos pacientes dos grupos com e sem determinação do agente etiológico foram semelhantes, pode-se supor que o diagnóstico presuntivo de SMA é de provável etiologia viral ou pela leptospira.

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Soros de pessoas com doença de Chagas em fase crônica, comprovada parasitologicamente, foram utilizados para realização de reação de imunofluorescência indireta, a fim de avaliar o comportamento da prova na diluição 1/20. Sistematicamente houve positividade nessa diluição e em maiores, mesmo quando presente co-infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Portanto, é válido valorizar resultados positivos na diluição citada, que a propósito da casuística analisada demonstrou expressiva sensibilidade.

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Although acute respiratory infections (ARIs) are a major cause of child morbidity and mortality in Southern Brazil, little information is available on their seasonality and viral etiology. This study was conducted on children under 5 years of age with ARI to assess viral etiology in the State of Rio Grande do Sul, from 1990 to 1992. A total of 862 nasopharyngeal secretion (NPS) samples were tested using indirect immunofluorescence. The results showed that 316 (36.6%) NPS samples were positive: 26.2% for RSV, 6% for adenovirus, 1.7% for influenzaviruses, 1.5% for parainfluenzaviruses, and 1.2% for mixed infection. The mean viral prevalence rates in out-patient services, emergency wards, and in-patient hospital wards were 26.7%, 53% and 42.3%, respectively. Respiratory syncytial virus (RSV) and adenovirus accounted for 91.4 % of the viral diagnoses. RSV was more frequent in children under one year of age at the three levels of health care and was prevalent in infants under six months. Adenovirus was the most prevalent pathogen in hospitalized children, in 1992. Influenza A virus showed an increased prevalence with age among out-patient children. This study shows the annual occurence of viral respiratory infections in the coldest months, with a significant annual variation in the frequency of RSV infection.

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De junho a dezembro de 1999, foram coletadas 785 amostras de soro de pacientes com suspeita clínica de dengue e/ou febre amarela. Os pacientes foram atendidos nas unidades de saúde distribuídas pelas seis mesorregiões do Estado do Pará, Brasil. As amostras de soro foram testadas pelo método de inibição da hemaglutinação para detecção de anticorpos para Flavivirus e pelo ensaio imunoenzimático para detecção de imunoglobulina M para dengue e febre amarela. Das amostras coletadas, 563 (71,7%) foram positivas pelo IH, e dentre estas 150 (26,6%) foram positivas pelo ELISA-IgM. O vírus dengue foi responsável pela maioria das infecções recentes em todas as mesorregiões e os casos de febre amarela detectados neste estudo foram restritos às mesorregiões Marajó e Sudeste.