402 resultados para Brasil. [Lei de proteção de cultivares (1997)]
Resumo:
INTRODUO: No Brasil, a Regio Amaznica endmica em malria. Em Santa Catarina, a malria foi eliminada na dcada de 80. A partir da, ocorreram poucos casos autctones isolados, e espordicos. No entanto, em funo da existncia do vetor em seu territrio, da existncia de extensa rea endmica no Brasil e da grande mobilidade de pessoas em reas tursticas no estado, existe a probabilidade de reintroduo da doena. MTODOS: Utilizou-se os seguintes dados: Banco de Dados do Ncleo de Entomologia da Fundao Nacional de Sade, Santa Catarina (ACCES,1997-2000); Sistema de Informao de Vigilncia Epidemiolgica, Secretaria de Vigilncia em Sade (Malria/SC) e Sistema de Informao de Notificao e Agravo(SINAN/SC). Os mesmos foram transportados e analisados, no programa Microsoft Office Excel 2007. RESULTADOS: As coletas foram realizadas em 48 municpios, 159 localidades, sendo identificados 12.310 Culicdeos, 11.546 (93,7%) Anopheles e 764 (6,2%) como outros. Foram identificados trs subgneros e 13 espcies de anofelinos. CONCLUSES: Considerando que nos municpios pesquisados, foi identificada a presena de importantes vetores como Anopheles cruzii e Anopheles albitasis e h circulao de pessoas infectadas provenientes de reas endmicas, pode-se considerar que os mesmos so reas receptivas e vulnerveis malria. Essas espcies so suspeitas de serem responsveis pela transmisso de malria na regio, principalmente nos municpios de Gaspar, Indaial e Rodeio.
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Consideram-se habituais em doena de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congnito de transmisso. Acidental, oral e por transplantes so ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreo de marsupiais so consideradas excepcionais. A preveno dos mecanismos alternativos, incluindo o congnito, est hoje consensuada: TRANSMISSO CONGNITA: deteco precoce do caso e seu tratamento especfico. Se possvel comear, no pr-natal com sorologia de gestantes. Quando vivel, pesquisar parasitologicamente o RN de mes reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteo. Se acidente, desinfeco local, sorologia convencional e inicio de tratamento especfico por dez dias. Reviso da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento at a dose total, no caso de reao positiva. TRANSPLANTES DE RGOS: sorologia prvia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes mesma. TRANSMISSO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possveis reservatrios. Hoje se recomenda a deteco precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais prximos do paciente.
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Um estudo taxonômico da flora de diatomáceas (Bacillariophyceae) no conteúdo estomacal de Myleus sp. (Pacú), do lago do Prato, no Arquipélago de Anavilhanas - Rio Negro -Amazônia (60176; 45'W 2o 43'S) é apresentado. Foram identificados 32 táxons espec7;ficos e infraespec7;ficos, distribu7;dos em 10 gêneros e 5 fam7;lias. Eunotia foi o gênero melhor representado.
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O quebra-pedra (Phyllanthus stipulatus (Raf.) Webster, Euphorbiaceae) é um importante remédio popular usado para reduzir o ácido urico no sangue e facilitar a elimina1;7;o de cálculos renais. Para avaliar a produ1;7;o de biomassa dessa espécie utilizou-se sementes de popula1;ões naturais num experimento realizado em Manaus, AM. Adotou-se um delineamento experimental de parcelas subdivididas, onde as parcelas foram: (a) o ambiente natural e (b) o ambiente com tela plástica sombrite com 50% de luminosidade, e as subparcelas constitu7;das por dosagens de 0,2,4,6,8 e 10 kg de composto orgânico/ m2. N7;o foram encontradas diferen1;as significativas entre os ambientes na biomassa total das plantas (63,1 g vs 62,3 g fresca e 26,6 g vs 25,6 g seca), embora tivessem sido encontradas para a altura (70,0 cm a pleno sol vs 96,2 cm sombra) e, conseqüentemente, para a biomassa do caule (5,lg vs 5,7 g seca, respectivemente). O quebra-pedra responde bem a aduba1;7;o orgânica, tanto na biomassa total, como em todas as partes da planta. A melhor resposta, em termos de rendimento, se deu sob o efeito de 10 kg de CO/m2 incorporado ao solo ( 1,26 kg/m2 de biomassa fresca e 0,55 kg/m2 de biomassa seca). Em compara1;7;o com a testemunha, este tratamento produziu 43% mais biomassa seca total. No entanto, a raz7;o benef7;cio/ custo sugere que 4 kg de CO/m2 é a quantidade máxima que é economicamente viável no solo usado. A biomassa total é composta de 17,2% de ra7;zes, 22,3% de caules, 23,1% de galhos e 37,4% de folhas. O crescimento das plantas exige muito potássio e pouco fósforo, magnésio e micronutrientes.
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Com o objetivo de ampliar o conhecimento da brioflora e a distribui1;7;o geográfica das briófitas no Brasil, s7;o apresentadas 11 espécies de musgos como novas ocorrências para o Estado do Pará. Duas espécies, Fissidens allenianus Brugg.-Nann. & Pursell e Taxithelium portoricense Williams, s7;o primeiras referências para o Brasil. Comentários morfológicos, taxonômicos e ecológicos e fotomicrografias, acompanham cada espécie.
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O presente artigo apresenta resultados sobre o consumo de pescado e outros alimentos pela popula1;7;o ribeirinha do Lago Grande de Monte Alegre, no Estado do Pará, Brasil. Os dados foram coletados mensalmente, por um per7;odo de dois anos juntos a 35 fam7;lias de 17 comunidades, que praticam a pesca com fins comerciais e de subsistência, bem como as fam7;lias que nào pescam. O consumo médio de pescado foi de 369 g/capita/dia, complementado com 6,lg/capita/dia de farinha de peixe (piracu7;). As espécies mais consumidas foram: curimatá (Prochilodus nigricans) e acar7;-bodó (Liposarcus partialis). Em média, as fam7;lias tiveram alguma refei1;7;o constitu7;da de pescado em 6 dias de cada semana. Extrapolando para toda a popula1;7;o do Lago, o consumo diário de pescado é pouco mais de 3 t, chegando a 1.114 t/ano.
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As concentra1;ões de Cr, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn e Pb nas diferentes fases do ambiente sedimentar (trocável, orgânica, redut7;vel e residual) s7;o analisadas nos sedimentos de fundo dos canais de drenagem mais importantes de Belém - Quintino, Tamandaré, Reduto e Una - e no rio Guamá. Os resultados mostram que a maioria dos metais associa-se preferencialmente à fase residual no rio Guamá e às fases redut7;vel e residual, no caso dos canais. De um modo geral, os metais Fe, Zn e Pb se associam geralmente à fra1;7;o redut7;vel, enquanto Cu, Cr, Mn, Co e Ni mostram-se relacionados à fra1;7;o residual.
Resumo:
Neste estudo, desenvolvido na entressafra do arroz (Julho-Outubro) de 1995, no Projeto Rio Formoso, munic7;pio de Formoso do Araguaia - TO, com o objetivo de verificar o comportamento da popula1;7;o das pragas e seus inimigos naturais em soja, foram realizados levantamentos semanais com o método do pano de batida, em três cultivares de soja de ciclo médio: EMGOPA 308, DOKO RC e EMBRAPA 31 (BR 81). Entre os percevejos fitófagos somente foi constatada a ocorrência de Piezodorus guildinii, com picos populacionais no per7;odo de enchimento de gr7;os, porém n7;o atingindo o n7;vel de controle. As lagartas desfolhadoras encontradas foram Anticarsia gemmatalis, Hedylepta indicata e Chrysodeixis 7;ncludens, em ordem decrescente de abundância. Dos coleópteros desfolhadores, a espécie encontrada em maior abundância foi Cerotoma sp. com picos populacionais próximos ao per7;odo reprodutivo, diferindo significativamente entre as cultivares. Dentre os inimigos naturais, foi verificada a ocorrência, em maior abundância de Cycloneda sangu7;nea (Coleoptera, Coccinellidae), Geocoris sp. (Heteroptera, Lygaeidae) e Lebia sp. (Coleoptera, Carabidae).
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Foram analisadas amostras de mel de um apiário localizado na Aldeia do Cont7;o, Roraima, Brasil. As amostras foram obtidas das colheitas nos meses de outubro e dezembro de 1996 e janeiro, fevereiro e mar1;o de 1997. Foram identificados um total de 20 tipos pol7;nicos distribu7;dos em 18 gêneros e 13 fam7;lias. As fam7;lias: Mimosaceae (4 espécies), Anacardiaceae (3 espécies), Sterculiaceae (2 espécies), Caesalpiniaceae (2 espécies) e Amaranthaceae (2 espécies) foram as mais representadas, as demais por uma única espécie. Os tipos pol7;nicos mais frequentes foram: Mimosa polydactyla H.B.K (outubro e dezembro de 1996), Curatella americana L. (janeiro, fevereiro e mar1;o de 1997). Encontrou-se três correla1;ões significativas entre as frequências dos tipos pol7;nicos de: Curatella americana L. X Mimosa polydactyla H.B.K (r = -0,99), Curatella americana L. X Astronium sp (r = 0,95) e Mimosa polydactyla H.B.K e Astronium sp (r = -0,91)
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A caracteriza1;7;o do regime pluviométrico é fundamental para a tomada de decis7;o junto às práticas agr7;colas para a safra e entresafra, no munic7;pio de Formoso do Araguaia - TO. Foram obtidos dados diários de precipita1;7;o pluviométrica no per7;odo de 1981 a 1997, exclu7;dos os anos de 1991, 1992 e 1993, totalizando 14 anos de observa1;ões. Os dados foram analisados via sistemas ANFLPLUVIE.EXE e Chuva (Assad et al, 1994). Analisou-se as precipita1;ões médias anuais e mensais; as frequências mensais, quinzenais e decendiais em 20%, 50% e 80% de probabilidade de ocorrência e a quantifica1;7;o e frequência dos veranicos. A precipita1;7;o média anual foi de 1.675,7 mm; e a precipita1;7;o média mensal do per7;odo chuvoso foi maior em dezembro (330,9 mm) e menor em abril (109,3 mm), 95,16% das chuvas na regi7;o ocorreram entre os meses de outubro a abril; em 85,71% dos anos observados, o 7;ndice pluviométrico foi superior a 1.000 mm anuais.
Resumo:
As cotas do rio Negro vem sendo medidas, diariamente, desde setembro de 1902. O presente trabalho baseou-se em dados colhidos entre os anos de 1903 a 1999. As cinco maiores enchentes aconteceram em: 1953 (29,69m), 1976 (29,61m), 1989 (29,42m), 1922 (29,35m) e 1909 (29,17m). As cinco maiores vazantes aconteceram em: 1963 (13,65m), 1906 (14,20m), 1997 (14,34m), 1916 (14,42m) e 1926 (14,54m). Os cinco menores valores de cotas máximas foram em: 1926 (21,77m), 1912 (24,84m), 1992 (25,42m), 1964 (25,91m) e 1980 (26,00m) e os cinco de cotas m7;nimas foram em: 1926 (21,77m), 1912 (24,84m), 1992 (25,42m), 1964 (25,91m) e 1980 (26,00m). As cinco maiores diferen1;as alcan1;adas em um mesmo ano entre as cotas máximas e m7;nimas aconteceram em: 1997 (14,62m), 1909 (14,13m), 1953 (12,62m), 1952 (12,44m) e 1916 (12,21 m) e as menores aconteceram em: 1912 (05,45m), 1968 (06,10m), 1985 (06,53m), 1974, (06,62m) e 1986 (06,74m).
Resumo:
A soja é uma cultura em expans7;o na regi7;o Norte e, no Estado do Acre está em fase de adapta1;7;o, o que pode levar ao surgimento de insetos e o comprometimento da produ1;7;o dessa oleaginosa. Por isto, estudou-se a incidência de pragas e de seus inimigos naturais em onze cultivares de soja, em faixas de 40 967; 8m (320m2), em uma área de 3520m2. Em cada faixa monitorada, delimitou-se uma área de 80m2, onde n7;o houve controle de pragas. Semanalmente, foram realizadas, em cada cultivar, duas amostragens na área pulverizada com inseticidas e duas em área n7;o pulverizada, utilizando-se o método do pano de batida. Além disso, foram coletados ovos de percevejos-praga para determina1;7;o do n7;vel de parasitoidismo dos mesmos. O principal inseto desfolhador foi Cerotoma tingomarianus Bechyné (Coleoptera: Chrysomelidae), que causou maior desfolha nas áreas n7;o pulverizadas, enquanto Lebia concinna Germar (Coleoptera: Carabidae), Callida sp. (Coleoptera: Carabidae) e Tropiconabis sp. (Hemiptera: Nabidae) foram os predadores mais observados. Os percevejos sugadores de sementes mais representativos foram Piezodorus guildinii Westwood (Hemiptera: Pentatomidae) e Euschistus heros Fabr. (Hemiptera: Pentatomidae), que tiveram 39,9 e 53,3% de seus ovos parasitoidados, sendo 94,5 e 100,0% do parasitoidismo dos ovos desses percevejos efetuado pelo microhimenóptero Telenomus podisi Ashmead (Hymenoptera: Scelionidae).
Resumo:
Foram utilizadas prioridades de conserva1;7;o de morfo-espécies e gêneros, importância relativa de s7;tios e prioridade média para estabelecer um modelo de conserva1;7;o para o Parque Nacional Serra do Divisor no Estado do Acre, Brasil, baseado na fauna de Bethylidae. Foram instaladas armadilhas Malaise em 12 s7;tios amostrais nas regiões norte em novembro de 1996 e sul do mar1;o de 1997, sendo reconhecidas 102 morfo-espécies de 8 gêneros de Bethylidae, com maior diversidade na regi7;o norte do parque. As morfo-espécies exclusivas foram os táxons com maior prioridade de conserva1;7;o. Os s7;tios S6, N9, N6 e N5 apresentaram os 7;ndices mais altos de importância relativa para conserva1;7;o por terem sido mais diversos.
Resumo:
O estudo foi realizado na Ilha de Algodoal/Maiandeua no nordeste do Estado do Pará (00176; 34' 35" S, 00176; 40'00" S e 47176; 39'35" WGr, 47176; 3915;25" WGr). Amostraram-se o solo e a matéria orgânica leve, nas profundidades de 0-5 cm, 5-10 cm c 10-20 cm, e a manta orgânica ao longo de uma toposseqüência com solos e cobertura vegetal diversificados. N7;o foram verificadas diferen1;as estat7;sticas entre os componentes qu7;micos da fra1;7;o ácido fúlvico nos solos estudados.
Resumo:
Foi realizado um estudo da flora periftica de diatomceas (Bacillariophyceae) existente no Rio Ja, tributrio do Rio Negro, Amaznia (2º57'S e 61º49'W). As coletas foram realizadas manualmente nas cheias de 1995, 1996 e 1997, e as lminas permanentes encontram-se depositadas no Herbrio FLOR, Universidade Federal de Santa Catarina. Foram identificados 60 txons especficos e infra-especficos, distribuidos em 16 gneros e 13 famlias. Eunotiaceae foi a famlia melhor representada, com 43,3% do total dos txons inventariados, seguida de Pinnulariaceae com 21,6% e Surirellaceae com 11,6%. O gnero Eunotia destacou-se dentre os demais com 20 txons. Eunotia e Pinnularia foram os gneros mais abundantes da flora diatomolgica e os que apresentaram maior variao morfolgica. Para cada txon identificado foi feita uma reviso de literatura que incluem diversos aspectos ecolgicos.