214 resultados para Angina pectoris variante
Resumo:
Os autores apresentam um estudo retrospectivo de 79 pacientes portadores de distrofias abdominais acompanhadas ou não de hérnias, operados no período compreendido entre 01/06/94 a 31/12/96. A idade média foi de 46 anos. A hérnia incisional isoladamente e o abdome distrófico (em avental) foram o principal objetivo do estudo. Enfatizam a importância da dermolipectomia abdominal para a completa recuperação do paciente bem como demonstram facilitar o manuseio técnico das hérnias. A técnica da transposição peritônio-aponeurótica longitudinal bilateral (técnica de Lázaro da Silva) foi utilizada para as grandes hérnias incisionais. É uma técnica já consagrada, que consta de três planos de suturas sem superposição dos mesmos. Sua recidiva em cinco anos de seguimento tem sido em tomo de 5% segundo estudos do próprio autor. A grande vantagem técnica é que, usando o saco herniário (quanto maior e mais espesso, melhor) como fechamento e reforço do anel, evita-se o uso de prótese com todos os inconvenientes da mesma (fístulas, rejeições etc.) Uma variante desta técnica, para as hérnias com anel herniário de até 10cm, é proposta pelos autores, e consiste no fechamento do anel e reforço da sutura com o saco herniário, em jaquetão. A vantagem seria a facilidade de execução e diminuição do tempo operatório, além de evitar dissecções extensas das camadas aponeuróticas. Quando o anel herniário alcançar 10cm e existir ligeira tensão, deve-se realizar incisão relaxadora na aponeurose anterior dos retos e recobrir a superfície cruenta com o próprio saco herniário que deverá estar íntegro. Esta técnica ainda requer maior observação clínica. É feita a revisão dos resultados dos procedimentos realizados isoladamente e acompanhados com dermolipectomia abdominal: 63 pacientes (81,66%) evoluíram sem complicações, cinco recidivas (6,3%); um caso de hematoma extenso (1,26%); dois casos de abscesso de parede em operações sem dermolipectomia (2,5%); uma necrose de linha média+embolia pulmonar (1,26%); e um óbito por embolia pulmonar (1,26%).
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OBJETIVO: Avaliar a frequência da mutação V600E do gene BRAF em pacientes com mais de 65 anos de idade submetidos à tireoidectomia, correlacionando sua presença ou ausência com as diferentes lesões histológicas, com as variantes e com fatores prognósticos do carcinoma papilífero. MÉTODOS: Foram avaliados 85 pacientes com mais de 65 anos de idade submetidos à tireoidectomia, analisando a mutação BRAF V600E através de reação de PCR-RT realizada após a extração do DNA dos blocos de parafina. RESULTADOS: Detectou-se ausência ou presença da mutação BRAF V600E em 47 pacientes (55,3%). Entre os 17 carcinomas papilíferos estudados, sete apresentavam a mutação (41,2%). Demonstrou-se associação estatística entre a presença desta mutação e a variante clássica do carcinoma papilífero, além de tendência de associação com o extravasamento tireoideano. CONCLUSÃO: A mutação BRAF nos pacientes idosos também é exclusiva do carcinoma papilífero e tem frequência expressiva. Além disso, está relacionada à variante clássica e, possivelmente, ao extravasamento tireoideano.
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Os tumores puramente mucinosos do ovário são considerados, por alguns autores, como variante monodérmica do teratoma maduro. Raros relatos de casos citam a coexistência entre estes dois tumores de origem celular distintas. Nosso objetivo é descrever o relato de caso de paciente de 38 anos de idade que apresentava cistoadenocarcinoma mucinoso de baixo potencial de malignidade concomitante com teratoma cístico maduro no ovário direito e divulgar a importância do conhecimento desta associação para o cirurgião ginecológico.
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OBJETIVO: analisar os resultados de uma variante técnica de colpopexia sacroespinhal para tratamento cirúrgico do prolapso de cúpula vaginal, e também como medida adjuvante nos casos de prolapso uterovaginal total, visando facilitar o procedimento. MÉTODOS: quarenta e seis pacientes foram operadas e acompanhadas por período de 12 a 44 meses, com média de 32 meses. Vinte e três pacientes apresentavam prolapso de cúpula vaginal (GCúpula) e 23 eram portadoras de prolapso uterovaginal (GÚtero). O critério de inclusão foi a presença de prolapso sintomático grau III ou IV, segundo a classificação proposta pela Sociedade Internacional de Continência. Foram excluídas pacientes portadoras de prolapso de menor grau. A média de idade das pacientes foi semelhante: 67,0 anos no GCúpula e 67,5 anos no GÚtero. O índice de massa corpórea médio também foi semelhante, sendo de 27,4 kg/m² no GCúpula e de 25,6 kg/m² no Gútero. A paridade variou de 0 a 13 partos nas pacientes do GCúpula, com média de 4,4 partos, e de 1 a 13 partos nas pacientes do GÚtero, com média de 6,2 partos. Entre as 23 pacientes do GCúpula, oito (34,7%) já haviam sido submetidas à cirurgia para correção do problema, sem sucesso. Os resultados obtidos em ambos os grupos foram analisados e comparados. O método utilizado obedece a princípios anatômicos bem definidos, e difere da técnica original pelo emprego de porta-agulha curvo orientado de cima para baixo para transfixar o ligamento sacroespinhal direito com suturas sob visão direta, aproximadamente dois cm medialmente à espinha isquiática, minimizando assim o risco de lesão dos vasos e nervo pudendo. RESULTADOS: a média de duração da cirurgia foi de 90,0 minutos no GCúpula e 119,5 minutos no GÚtero (p<0,05). Ocorreram três transfusões sanguíneas, uma no GCúpulae duas no GÚtero, não havendo lesões vesicais, retais, ureterais ou óbitos em nenhum dos grupos. A incidência e o tipo de complicações pós-operatórias foram semelhantes nos dois grupos estudados: infecção urinária, granuloma, retenção urinária, neuropatia transitória, dor na nádega e transfusão sanguínea. O comprimento vaginal médio após a operação foi de 7,6 cm nas pacientes do GCúpula e de 7,3 cm nas do GÚtero (p>0,05). O resultado anatômico dos compartimentos vaginais apical, anterior e posterior foi satisfatório em mais de 90% das pacientes de ambos os grupos. O resultado funcional também foi semelhante entre os grupos, sendo que das pacientes com vida sexual ativa, apenas uma (7,7%) do GCúpula e duas (13,3%) do GÚtero queixaram-se de dispareunia após a cirurgia. Não foi verificada associação entre idade, paridade, obesidade e os resultados anatomofuncionais. CONCLUSÃO: a análise dos dados obtidos demonstra que esta variante de colpopexia sacroespinhal é tecnicamente simples, segura e eficaz, fornecendo resultados semelhantes nos dois grupos de pacientes estudados.
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A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é estruturada pela combinação não covalente de duas subunidades, alfa (alfahCG) e beta (betahCG), sintetizadas separadamente pelo tecido trofoblástico normal, mola hidatiforme, coriocarcinoma, células hipofisárias e tecidos tumorais de diversos tipos histológicos. A síntese da cadeia peptídica e sua glicosilação na célula secretora envolve complexa ação de várias enzimas. Esta complexidade resulta na secreção de moléculas heterogêneas. As diferentes formas moleculares secretadas podem ser encontradas no soro, urina e líquido amniótico de gestantes; soro, urina e vesículas em pacientes com mola hidatiforme ou coriocarcinoma e em fluidos biológicos de mulheres não grávidas e homens normais ou acometidos de tumores de diferente origem embrionária. Tanto a molécula hCG nativa, intacta,como suas subunidades nas formas livres e as variantes hCG hiperglicosilada (H-hCG), hCG clivada (N-hCG) e fragmento-núcleo de betahCG (CF-betahCG) têm aplicabilidade clínica relevante. Dependendo da forma molecular mais prevalente ou da proporção da molécula variante/molécula hCG intacta numa determinada condição clínica, há indicação para a dosagem específica de uma ou mais destas moléculas. Este texto revê o conhecimento básico e analisa o uso da hCG e suas variantes na detecção precoce da gravidez ectópica ou gestantes em risco de abortamento, na identificação precoce de anomalias cromossômicas êmbrio-fetais e estima o risco da gestação de evoluir com pré-eclâmpsia ou crescimento intra-uterino restrito. Examina, ainda, fora da gravidez, o emprego destas moléculas como marcadores laboratoriais de tumores com diferentes tipos histológicos e seguimento após a terapia inicial. Conclui-se ser útil o uso da dosagem de hCG e suas moléculas variantes na prática clínica, mas a dificuldade no desenvolvimento e obtenção de ensaios mais sensíveis e específicos restringe a aplicação mais universal destes marcadores hormonais.
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OBJETIVO: identificar os fatores de risco para neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e os tipos de papilomavírus humano (HPV) em mulheres com NIC, e comparar com os tipos de HPV entre as que apresentam colo normal. MÉTODOS: foram estudadas 228 pacientes, sendo 132 portadoras de NIC (casos) e 96 mulheres com colo normal (controles). Nos dois grupos, formados por pacientes selecionadas entre aquelas que procuraram atendimento no mesmo hospital e residiam em área próxima ao local da pesquisa, a média etária foi semelhante (34,0±8,3 anos), com predomínio de casadas. Os possíveis fatores de risco para NIC foram investigados com aplicação de questionário, pesquisando: idade, estado civil, grau de escolaridade, idade do primeiro coito, número de gestações, número de parceiros sexuais, método contraceptivo utilizado, referência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) anteriores e tabagismo, comparados entre os grupos estudados. Foram coletadas amostras para colpocitologia oncótica e, a seguir, para pesquisa de HPV por reação em cadeia de polimerase (PCR), utilizando iniciadores (primers) MY09 e MY11, procedendo-se então ao exame colposcópico e exame histopatológico. Para análise estatística de associação de NIC com fatores de risco, utilizaram-se odds ratio com intervalo de confiança e os testes chi2 e Fisher, ao nível de significância de 0,05. Empregou-se ainda o método de regressão logística testado com significância expressa pelo valor de p com grau de máxima verossimilhança. RESULTADOS: no modelo de regressão logística permaneceram as variáveis: infecção por HPV de alto risco oncogênico (OR=12,32; IC 95%: 3,79-40,08), referência à DST anterior (OR=8,23; IC 95%: 2,82-24,04), idade precoce do primeiro coito (OR=4,00; IC 95%: 1,70-9,39) e tabagismo (OR=3,94; IC 95%: 1,73-8,98). A PCR foi positiva em 48,5% e 14,6% nos grupos caso e controle, respectivamente. CONCLUSÕES: o fator de risco principal para NIC foi infecção por HPV oncogênico, com os tipos 16, 18, 33, 35, 51, 52, 58 e 83. Dentre as portadoras de lesões de alto grau, houve predomínio de HPV-16 ou variante 16. Nas pacientes com colo morfologicamente normal, também foram identificados os tipos oncogênicos 51, 58 e variante 51.
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OBJETIVO: o adenocarcinoma viloglandular (AVG) da cérvice foi identificado como uma variante do adenocarcinoma cervical que ocorre em mulheres jovens e traz um excelente prognóstico. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, nós relatamos seis casos de AVG de cérvice. MÉTODOS: acompanhamos a evolução de seis casos de AVG, no período de 1995 a 2006, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Coletamos informações clínicas e histológicas de todas as pacientes e submetemos todas as peças cirúrgicas para revisão histológica. RESULTADOS: a idade média da apresentação foi de 43,5 anos (variando de 27 a 61 anos). Quatro pacientes submeteram-se à histerectomia radical de Wertheim-Meigs e linfadenectomia pélvica bilateral, uma submeteu-se a conização e subseqüente radioterapia e uma a linfadenectomia pélvica seguida de radioterapia. Todas as pacientes estão vivas e bem, sem evidência de recorrência. CONCLUSÕES: as implicações da terapia são discutidas. Propomos aqui a inclusão do estudo do padrão de envolvimento linfovascular na determinação diagnóstica do AVG. Assim, ao referenciarmos este diagnóstico, poderemos optar, com cautela, pela terapia conservadora, salvo particularidades de cada caso.
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OBJETIVO: relatar uma série de três casos de uma normal variation conhecida como músculo esternal simulando lesão mamária. MÉTODOS: a suspeita diagnóstica foi feita a partir do quadro clínico, achados no exame físico e aspectos de imagem, sendo confirmada por meio de métodos de imagem seccionais, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Foi realizada uma revisão da literatura no banco de dados Medline e em livros-texto de radiologia mamária sobre os aspectos anatômicos, clínicos e de imagem do músculo esternal. RESULTADOS: três pacientes do sexo feminino, sem queixas, que apresentaram lesões mamárias de aspecto nodular na projeção dos quadrantes mediais (duas em exame mamográfico de rotina e uma em TC). O diagnóstico de músculo esternal foi confirmado por meio de RM de mamas ou TC de tórax, demonstrando imagem alongada, localizada na região paraesternal esquerda, adjacente ao músculo peitoral. CONCLUSÕES: o músculo esternal é uma variante não usual da musculatura da parede torácica, presente em cerca de 2 a 8% da população. O conhecimento dessa entidade é fundamental, pois pode simular nódulo mamário.
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Placa aural é uma variante da papilomatose eqüina. Foram examinados 306 eqüinos da raça Mangalarga e 275 da raça Quarto de Milha, com o objetivo de comparar a ocorrência da placa aural entre os animais destas raças, e caracterizar os achados clínicos e histopatológicos desta enfermidade. A ocorrência da placa aural foi 57% nos eqüinos da raça Mangalarga e 35% nos eqüinos da raça Quarto de Milha. Clinicamente as lesões consistiram de placas aplainadas, descamativas e hipocrômicas, formadas com freqüência pela coalescência de pequenas pápulas. Os principais achados histopatológicos foram hiperplasia epidérmica e hipomelanose levando à alteração abrupta entre o epitélio normal e o epitélio acometido pela placa aural.
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Gracilaria sp. é uma das principais macroalgas marinhas atualmente coletadas para produção de ágar no Brasil. Este trabalho objetivou comparar o crescimento in vitro de diferentes estádios reprodutivos tanto de linhagens selvagens (vermelhas), quanto de uma variante cromática (verde clara) de Gracilaria sp., em dois meios de cultura: Von Stosch e Provasoli. Seis linhagens foram selecionadas: gametófitos femininos (F) e masculinos (M), vermelhos (vm) e verde claros (vc); tetrasporófitos vermelhos, porém derivados de cruzamentos distintos, Fvm x Mvm e Fvc x Mvm. As taxas de crescimento avaliadas por 28 dias, foram calculadas a partir de medidas de massa fresca (TCm) e comprimento (TCc). A variante cromática apresentou TCm e TCc inferiores às verificadas para espécimes selvagens. Os dois tipos de meio de cultura resultaram em crescimento satisfatório para as linhagens selvagens. Gametófitos masculinos vermelhos e verde claros e tetrasporófitos vermelhos apresentaram TCm e TCc superiores quando cultivados em Provasoli. Gametófitos femininos verde claros apresentaram TCm semelhantes nos dois meios de cultura, mas as TCs foram superiores em Von Stosch. As TCs de tetrasporófitos derivados de cruzamentos Fvm x Mvm foram superiores às verificadas para tetrasporófitos derivados de cruzamentos Fvc x Mvm.
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Parasympathetic dysfunction is an independent risk factor in patients with coronary artery disease; thus, cholinergic stimulation is a potential therapeutic measure that may be protective by acting on ventricular repolarization. The purpose of the present study was to determine the effects of pyridostigmine bromide (PYR), a reversible anticholinesterase agent, on the electrocardiographic variables, particularly QTc interval, in patients with stable coronary artery disease. In a randomized double-blind crossover placebo-controlled study, simultaneous 12-lead electrocardiographic tracings were obtained at rest from 10 patients with exercise-induced myocardial ischemia before and 2 h after the oral administration of 45 mg PYR or placebo. PYR increased the RR intervals (pre: 921 ± 27 ms vs post: 1127 ± 37 ms; P<0.01) and, in contrast with placebo, decreased the QTc interval (pre: 401 ± 3 ms vs post: 382 ± 3 ms; P<0.01). No other electrocardiographic variables were modified (PR segment, QT interval, QT and QTc dispersions). Cholinergic stimulation with PYR caused bradycardia and reduced the QTc interval without important side effects in patients with coronary disease. These effects, if confirmed in studies over longer periods of administration, may suggest a cardioprotection by cholinergic stimulation with PYR.
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The purpose of the present report is to demonstrate the long-term efficacy and safety of heparin-induced extracorporeal lipoprotein precipitation (HELP) of LDL-c and fibrinogen in the management of familial hypercholesterolemia. From June 1992 to June 1998 a 22-year-old young male patient with familial hypercholesterolemia (double heterozygote for C660X and S305C) resistant to medication and diet and with symptomatic coronary artery disease (angina) was treated weekly with 90-min sessions of the HELP system. The patient had also been previously submitted to right coronary artery angioplasty. The efficacy of the method was evaluated by comparing the reduction of total cholesterol, LDL-c and fibrinogen before and after the sessions and before and after initiation of the study (data are reported as averages for each year). During the study, angina episodes disappeared and there were no detectable adverse effects of the treatment. Total cholesterol (TC), fibrinogen, and LDL-c decreased significantly after each session by 59.6, 66.1 and 64%, respectively. HDL-c showed a nonsignificant reduction of 20.4%. Comparative mean values pre- and post-treatment values in the study showed significant differences: TC (488 vs 188 mg/dl), LDL-c (416.4 vs 145 mg/dl), and fibrinogen (144.2 vs 57.4 mg/dl). There was no significant change in HDL-c level: 29.4 vs 23 mg/dl. These data show that the HELP system, even for a long period of time, is a safe and efficient mode of treatment of familial hypercholesterolemia and is associated with disappearance of angina symptoms.
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Atherosclerosis is a chronic inflammatory disease which may cause obstructions of the coronary, cerebral and peripheral arteries. It is typically multifactorial, most often dependent on risk factors such as hypercholesterolemia, diabetes, smoking, hypertension, sedentarism, and obesity. It is the single main cause of death in most developed countries due to myocardial infarction, angina, sudden death, and heart failure. Several epidemiological studies suggest that moderate alcohol intake, especially red wine, decrease cardiac mortality due to atherosclerosis. The alcohol effect is described by a J curve, suggesting that moderate drinkers may benefit while abstainers and heavy drinkers are at higher risk. Experimental studies indicate that most beneficial effects of drinking are attributable to flavonoids that are present in red wine, purple grape juice and several fruits and vegetables. The mechanisms include antiplatelet actions, increases in high-density lipoprotein, antioxidation, reduced endothelin-1 production, and increased endothelial nitric oxide synthase expression which causes augmented nitric oxide production by endothelial cells. These findings lead to the concept that moderate red wine drinking, in the absence of contraindications, may be beneficial to patients who are at risk of atherosclerotic cardiovascular events. Moreover, a diet based on fruits and vegetables containing flavonoids may be even more beneficial.
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The aim of the present study was to evaluate the role of magnetic resonance imaging (MRI) for the non-invasive detection of coronary abnormalities and specifically the remodeling process in patients with coronary artery disease (CAD). MRI was performed in 10 control healthy subjects and 26 patients with angiographically proven CAD of the right coronary (RCA) or left anterior descending (LAD) artery; 23 patients were within two months of acute coronary syndromes, and 3 had stable angina with a positive test for ischemia. Wall thickness (WT), vessel wall area (VWA), total vessel area (TVA), and luminal area (LA) were measured. There were significant increases in WT (mean ± SEM, RCA: 2.62 ± 0.75 vs 0.53 ± 0.15 mm; LAD: 2.21 ± 0.69 vs 0.62 ± 0.24 mm) and in VWA (RCA: 30.96 ± 17.57 vs 2.1 ± 1.2 mm²; LAD: 19.53 ± 7.25 vs 3.6 ± 2.0 mm²) patients compared to controls (P < 0.001 for each variable). TVA values were also greater in patients compared to controls (RCA: 44.56 ± 21.87 vs 12.3 ± 4.2 mm²; LAD: 31.89 ± 11.31 vs 17.0 ± 6.2 mm²; P < 0.001). In contrast, the LA did not differ between patients and controls for RCA or LAD. When the LA was adjusted for vessel size using the LA/TVA ratio, a significant difference was found: 0.33 ± 0.16 in patients vs 0.82 ± 0.09 in controls (RCA) and 0.38 ± 0.13 vs 0.78 ± 0.06 (LAD) (P < 0.001). As opposed to normal controls, positive remodeling was present in all patients with CAD, as indicated by larger VWA. We conclude that MRI detected vessel wall abnormalities and was an effective tool for the noninvasive evaluation of the atherosclerotic process and coronary vessel wall modifications, including positive remodeling that frequently occurs in patients with acute coronary syndromes.
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Controversy exists regarding the diagnostic accuracy, optimal technique, and timing of exercise testing after percutaneous coronary intervention. The objectives of the present study were to analyze variables and the power of exercise testing to predict restenosis or a new lesion, 6 months after the procedure. Eight-four coronary multi-artery diseased patients with preserved ventricular function were studied (66 males, mean age of all patients: 59 ± 10 years). All underwent coronary angiography and exercise testing with the Bruce protocol, before and 6 months after percutaneous coronary intervention. The following parameters were measured: heart rate, blood pressure, rate-pressure product (heart rate x systolic blood pressure), presence of angina, maximal ST-segment depression, and exercise duration. On average, 2.33 lesions/patient were treated and restenosis or progression of disease occurred in 46 (55%) patients. Significant increases in systolic blood pressure (P = 0.022), rate-pressure product (P = 0.045) and exercise duration (P = 0.003) were detected after the procedure. Twenty-seven (32%) patients presented angina during the exercise test before the procedure and 16 (19%) after the procedure. The exercise test for the detection of restenosis or new lesion presented 61% sensitivity, 63% specificity, 62% accuracy, and 67 and 57% positive and negative predictive values, respectively. In patients without restenosis, the exercise duration after percutaneous coronary intervention was significantly longer (460 ± 154 vs 381 ± 145 s, P = 0.008). Only the exercise duration permitted us to identify patients with and without restenosis or a new lesion.