632 resultados para tonsilitis [diagnóstico]
Resumo:
O processo de minerao provoca uma desfigurao do terreno e uma completa alterao da paisagem. Um problema bastante comum na revegetao de reas degradadas na explorao mineral compreende a compactao do solo/substrato devido ao intenso trfego de mquinas e movimentao de terra. Os problemas mais comuns da compactao de uma superfcie degradada so: aumento da resistncia mecnica penetrao radicular, reduo da aerao, alterao do fluxo de gua e calor, comprometendo a disponibilidade de gua e nutrientes do local. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo bsico diagnosticar, de forma espacial, a compactao de uma rea minerada por meio da resistncia mecnica penetrao. O diagnstico da rea compactada foi efetuado para orientar uma futura subsolagem no local visando posterior revegetao. Atravs dos estudos, concluiu-se que o mtodo de interpolao (krigagem), de acordo com a variao espacial da resistncia mecnica penetrao, permite dividir a rea estuda em subreas possibilitando um futuro gerenciamento localizado de forma a reduzir custos e interferncias desnecessrias ao ambiente. O mtodo mostrou-se bastante eficiente e pode ser utilizado em diagnstico da compactao em reas mineradas, prevendo necessidade de subsolagem.
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Esse trabalho relata os mtodos de diagnsticos para filrias humanas no sangue, referindo-se a importncia do mtodo de gota espessa em relao aos mtodos de filtrao em membrana de policarbonato e Knott na diferenciao das espcies de microfilrias, principalmente em reas de ocorrncia de mais de uma espcie, como em regies do Amazonas. Lminas com microfilrias de Mansonella ozzardi foram montadas e fotografadas pelos diferentes mtodos de diagnsticos. O mtodo da gota espessa de sangue o mais confivel, pois permite visualizar com nitidez o espao ceflico e caudal, disposio dos ncleos caudais e formato da cauda, que so caractersticas morfolgicas que diferenciam as espcies de microfilrias sanguneas que ocorrem no Amazonas.
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O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um diagnstico da qualidade da gua do rio Parauapebas (Estado do Par, Brasil), com base no monitoramento realizado nos perodos de baixa precipitao dos anos 2004, 2007 e 2009. Em 20 locais de amostragem ao longo do rio no entorno da cidade de Parauapebas, foram avaliados na gua parmetros fsicos (transparncia, temperatura da gua e resduo total), qumicos (oxignio dissolvido, pH, turbidez, alcalinidade, dureza, acidez, cloreto, DBO, DQO e fsforo, ferro e nitrognio totais) e biolgicos (coliformes termotolerantes). A partir dos resultados foi desenvolvido o ndice de Qualidade de gua - IQA para o trecho monitorado. Para interpretao dos dados realizou-se estudos complementares de anlise de componentes principais, regresso mltipla e regresso linear, alm de levantamentos de informaes a respeito dos meios fsicos, biticos e scio-econmicos da regio. O IQA determinado para o rio Parauapebas foi de 40,01 o que o enquadra na categoria "Regular". Com as anlises de componentes principais e de regresso mltipla identificaram-se quatro variveis que influenciaram significativamente na variao do ndice: oxignio dissolvido, demanda bioqumica do oxignio, fsforo total e coliformes termotolerantes, que explicaram 75% da variao dos resultados. A expanso urbana, especialmente nas direes N-NO e S-SO, atingiu as reas prximas s reservas de mata ciliar, comprometendo, em parte, a qualidade das guas superficiais do rio Parauapebas.
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OBJETIVO: Estudar a populao de uma casa de custdia quanto a aspectos criminais, diagnstico clnico e perfil da vtima. MTODOS: Foram examinados os pronturios de 269 pacientes durante o ano de 2005. Considerou-se apenas a populao do gnero masculino cujos casos j tinham laudo anexado ao pronturio psiquitrico-criminal. RESULTADOS: Foi encontrado predomnio de transtornos psicticos (58%). O crime mais freqente foi contra a vida (52,8%), sendo o grupo dos pacientes psicticos o que teve maior associao com esse tipo de crime (p < 0,05). Desses crimes, 89,7% resultaram em morte e em 34,5% a vtima era um parente prximo. Os sujeitos com retardo mental cometeram proporcionalmente mais crimes sexuais quando comparados com os pacientes psicticos e considerando somente crime sexual ou contra a vida (p < 0,05). Em 78,5% dos crimes sexuais as vtimas tinham idade inferior a 14 anos. CONCLUSO: A populao estudada semelhante s de outras instituies com o mesmo perfil. Os achados em relao s caractersticas das vtimas, tanto nos casos de homicdio pelos psicticos como nos crimes sexuais dos sujeitos com retardo mental, indicam que aspectos da vtima tm papel importante no crime.
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O transtorno do dficit de ateno e/ou hiperatividade (TDAH) uma doena de alta prevalncia em crianas em idade escolar. Erroneamente entendido anteriormente como um diagnstico de baixa morbidade, o TDAH reconhecido atualmente como uma condio importante, no s pelo forte impacto funcional e social como tambm pela alta prevalncia de comorbidades psiquitricas. Dficits cognitivos globais e transtornos invasivos do desenvolvimento assim como transtornos do aprendizado so condies complexas que, quando esto associadas aos sintomas de TDAH, tm seus quadros agravados, requerendo maior ateno e estratgias de tratamento mais individualizadas. O objetivo deste artigo uma discusso sobre esses diagnsticos diferenciais que representam um desafio na prtica clnica.
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O transtorno de humor bipolar (THB) e o transtorno do dficit de ateno e hiperatividade (TDAH) so enfermidades graves, de evoluo crnica e que geram forte impacto social, familiar e educacional. Por compartilharem sintomas comuns e freqentemente se apresentarem em comorbidade, o seu diagnstico diferencial torna-se difcil, porm imprescindvel, visto que medicamentos utilizados no tratamento do TDAH podem agravar a bipolaridade em crianas no tratadas. So encontradas taxas que variam de 49% a 87% de diagnstico de TDAH em crianas e adolescentes com THB. Crianas com ambos os transtornos tm um curso geralmente mais grave. So indivduos com taxas maiores de sintomas psicticos, depresso, problemas escolares, hospitalizao, ansiedade e comportamentos disruptivos. A criana com transtorno de humor bipolar TDAH deve iniciar o tratamento com estabilizadores de humor, visto que o impacto dos sintomas manacos maior do que o dos sintomas de TDAH. Se os sintomas de desateno, impulsividade e hiperatividade persistem aps a estabilizao do humor, pode-se preconizar o tratamento para o TDAH com o uso de psicoestimulantes.
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OBJETIVO: Avaliar amostra de todas as mulheres com diagnstico de transtorno psictico primrio que receberam medida de segurana e estavam em hospital de custdia e tratamento psiquitrico em regime de internao (n = 8), em virtude de homicdio ou tentativa de homicdio (artigo 121 do Cdigo Penal Brasileiro). MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos. Foi realizado o levantamento retrospectivo de dados por meio de registros periciais e pareceres de equipes de assistncia. O diagnstico psiquitrico final foi realizado com base na entrevista psiquitrica e observao dos registros, utilizando-se os critrios diagnsticos do DSM-IV-TR. Houve aplicao de questionrio padronizado e escala das sndromes positiva e negativa (PANSS). RESULTADOS: Sete pacientes receberam diagnstico de esquizofrenia e uma de transtorno esquizoafetivo. A maioria das vtimas (n = 6, 60%) era membro familiar das pacientes. Foi encontrado que 37,5% (n = 3) das pacientes tinham histria prvia de comportamento violento. De acordo com a avaliao da percia psiquitrica inicial, cinco (62,5%) pacientes da amostra total apresentavam sintomatologia psictica no momento desta avaliao. As alucinaes auditivas foram os sintomas psicticos mais comuns. CONCLUSO: O estudo de fatores motivadores do comportamento homicida pode fornecer conhecimentos para o estabelecimento de intervenes teraputicas em mulheres com transtornos mentais que apresentem risco para este ou outros comportamentos violentos.
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A fobia alimentar (FA) ou fagofobia um transtorno caracterizado pelo medo condicionado e excessivo de comer e engolir, muitas vezes precipitado por um evento de vmito ou engasgo. Existem poucos casos de FA descritos na literatura cientfica, o que dificulta a definio da sua prevalncia. Apesar disso, a fagofobia apresenta importncia clnica em funo do risco de complicaes clnicas e da possibilidade de erro diagnstico por confuso com outras condies que acarretem restrio alimentar, como a anorexia nervosa. O objetivo deste artigo apresentar um caso de FA e discutir a psicopatologia desse transtorno, as dificuldades diagnsticas e recomendaes teraputicas, tendo como base a evoluo clnica do caso e as evidncias cientficas atuais.
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OBJETIVO: Realizar um breve percurso sobre o desenvolvimento conceitual de um dos construtos psicolgicos de maior evidncia nos dias atuais, a saber: o transtorno de personalidade antissocial (TPAS). Especificamente, esse percurso se realiza no sistema categrico proposto pela Associao Americana de Psiquiatria (APA), o Manual Diagnstico e Estatstico de Distrbios Mentais (DSM). MTODO: Utilizou-se a reviso literria sobre a evoluo e a avaliao do construto associada a pesquisas empricas consultadas nos principais livros e peridicos de reconhecimento internacional na rea, tais como: Personality and Individual Differences, Psychological Medicine, Annual Review of Clinical Psychology, Psychological Bulletin, Journal of Abnormal Psychology, Journal of Personality Assessment, International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, Aggression and Violent Behavior, Handbook of Psychopathy, entre outros. RESULTADO: Observa-se que o diagnstico do TPAS baseado nos critrios categricos e no dimensionais. Isso significa que o sistema no consegue predizer a priori a variabilidade (intensidade) dos traos desse transtorno por ser o DSM desenvolvido no reconhecimento de sintomas e sndromes. CONCLUSO: Apesar de o TPAS ter passado por diversas revises e de apresentar insuficincia taxonmica, ele ainda amplamente utilizado no diagnstico e no prognstico clnico de condies relacionadas ao comportamento social desviante.
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OBJETIVOS: Analisar comparativamente os registros mdico-periciais dos diagnsticos de segurados do INSS requerentes de auxlio-doena apresentando transtorno mental. MTODO: Estudo retrospectivo de registros de percias iniciais realizadas em agncias da Previdncia Social de Juiz de Fora, MG, entre julho/2004 e dezembro/2006. Foram realizadas anlises bivariadas de acordo com o local de realizao da percia, categoria de perito mdico examinador e perodo da avaliao RESULTADOS: Transtornos depressivos leves ou moderados e transtornos persistentes do humor (39,6%) e os transtornos de ansiedade (34,5%) - quadros mais leves que no comprometeriam tanto a capacidade laborativa - foram os diagnsticos mais frequentemente registrados. Dentre as comorbidades, transtornos mentais foram mais frequentes (33,6%) que quadros clnicos, especialmente na agncia Riachuelo, entre peritos concursados aps 2005 e no quarto perodo estudado. A concordncia entre o diagnstico do benefcio atual e o do benefcio anterior foi baixa, inferior a 50% na maioria dos casos, mesmo para transtornos mentais graves e com caractersticas clnicas mais bem definidas, como as psicoses. A maior taxa de concordncia ocorreu com os transtornos por uso de substncias psicoativas entre peritos credenciados (66,7%). CONCLUSO: Este estudo evidencia possveis falhas no treinamento dos peritos mdicos de Juiz de Fora no que se refere ao registro do diagnstico dos transtornos mentais dos segurados avaliados.
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O transtorno conversivo definido pelo Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais - Quarta Edio (DSM-IV) por sintomas que afetam a funo sensorial ou motora voluntria, assemelhando-se a uma condio neurolgica, mas que, aps investigao, no podem ser explicados por essa condio, e sim por fatores psicolgicos. Em raras ocasies, o exame neurolgico e os exames complementares no so suficientes para estabelecer o diagnstico do transtorno conversivo. Este artigo descreve um caso para o qual a aplicao de uma tcnica de sugesto (torpedeamento) confirmou o diagnstico de cegueira conversiva e tambm se mostrou eficaz no tratamento. A sugesto, aliada a psicoterapia e psicofarmacologia, pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento desses pacientes.
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Objetivo Comparar os graus das sobrecargas objetiva e subjetiva sentidas por familiares cuidadores de pacientes com esquizofrenia e por familiares cuidadores de pacientes com depressão maior, bem como os fatores associados e as dimensões mais afetadas em cada grupo. Métodos Participaram desta pesquisa 50 cuidadores de pacientes com esquizofrenia e 50 cuidadores de pacientes com depressão maior. Esses familiares participaram de uma entrevista estruturada, na qual foram aplicados dois instrumentos: a escala de sobrecarga FBIS-BR e um questionário. Resultados Os resultados indicaram que os dois grupos apresentavam diferenças significativas quanto ao grau de sobrecarga, na análise detalhada dos itens da escala. Os familiares cuidadores de pacientes com esquizofrenia apresentaram sobrecarga objetiva significativamente mais elevada ao assistir o paciente na tomada de medicamentos e na administração do dinheiro e apresentaram maior sentimento de peso financeiro resultante do papel de cuidador. Os cuidadores de pacientes com depressão maior apresentaram maior frequência de supervisão de comportamentos autoagressivos, mais preocupação com a vida social dos pacientes e maior sentimento de incômodo nas tarefas de assistência na vida cotidiana. Não foram encontrados dados significativos referentes aos escores globais da escala de sobrecarga. Conclusão As diferenças encontradas nesta pesquisa apontam para a necessidade de os serviços de saúde mental planejarem intervenções específicas para cada grupo de cuidadores.
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OBJETIVO: Avaliar o valor diagnstico do teste ergomtrico (TE) na deteco da isquemia silenciosa no idoso com hipertenso sistlica isolada. MTODOS: Foram comparados, 110 pacientes com hipertenso sistlica (grupo A), com 104 pacientes sem hipertenso (grupo B). Eles foram submetidos a TE, conforme protocolo de Bruce, entre janeiro/91 a dezembro/94. O esforo era interrompido se a freqncia mxima fosse alcanada ou se desenvolvessem fadiga, dispnia, arritmia severa, hipotenso e depresso significativa do segmento ST >2mm (0,2mV). RESULTADOS: O TE mostrou depresso isqumica de ST em 22 (20%) dos pacientes idosos com hipertenso sistlica e em 12 (11,5%) dos idosos-controle. O tempo de esforo foi mais curto nos hipertensos: 7,1±2,9min vs 8,8±2,5min. A depresso de ST foi maior nos hipertensos do que no grupo controle: 2,5±0,8mm vs 1,9±0,4mm. A durao isqumica do ST foi tambm mais prolongada no grupo hipertenso do que no controle: 5,4±2,8min vs 3,4±1,9min. CONCLUSO: Pacientes idosos com hipertenso sistlica isolada tm mais isquemia miocrdica silenciosa do que idosos normotensos. Entre idosos hipertensos houve uma prevalncia de isquemia silenciosa 1,7 vezes mais freqente que idosos normotensos, de mesma faixa etria (20% vs 11,5%, p<0,003).