537 resultados para reservatórios tropicais


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Um estudo sobre a presença de amebas de vida livre em um hospital público foi desenvolvido na Cidade de Porto Alegre, RS. Poeira e biofilmes de 15 ambientes hospitalares, incluindo CTI, UTI pediátrica, cozinha, emergência, centro cirúrgico ambulatorial e centro cirúrgico, reservatórios de água, torneira e 6 bebedouros coletivos foram coletados mensalmente, de julho de 2004 a março de 2005, usando-se suabes estéreis, preparados para a pesquisa. As AVL foram isoladas em cultivo, utilizando-se meio de ágar não nutriente adicionado de Escherichia coli, mortas pelo calor. A identificação dos protozoários foi feita pela observação morfológica de cistos e trofozoítos, segundo critérios morfológicos de Page (1988). Das 135 amostras coletadas dos 15 ambientes estudados, 47 (35%) foram positivas para AVL. Destas, 34% apresentaram características morfológicas próprias do gênero Acanthamoeba.

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A despeito da relativa freqüência de infecções fúngicas oportunísticas em pacientes sob hemodiálise, os reservatórios ambientais destes permanecem desconhecidos, embora alguns estudos recentes tenham correlacionado o suprimento de água como fonte desses microrganismos. O objetivo deste trabalho foi monitorar a qualidade micológica do sistema hídrico de uma Unidade de Hemodiálise, do interior do Estado de São Paulo, Brasil, no período entre abril e julho de 2006. Foram coletadas amostras (15), de 1000mL em 7 pontos de distribuição de água empregando-se técnica da membrana filtrante (0,45µm). Foram isolados 116 fungos filamentosos, dos quais 47 (40,5%) Trichoderma sp, 29 (25%) Cladosporium sp, 16 (13,8%) Aspergillus sp e 11 (9,5%) Fusarium sp. Mediante os resultados, sugerimos que suprimentos de água para Unidades de Hemodiálise devam ser monitorados também quanto ao aspecto micológico, adotando-se medidas profiláticas eficazes que minimizem a exposição destes pacientes imunodeficientes a fontes aquáticas ambientais contaminadas.

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O estudo dos hábitos alimentares e do conteúdo intestinal dos flebotomíneos permite a identificação dos hospedeiros, indicando os potenciais reservatórios das leishmanias. Este trabalho objetivou determinar a preferência alimentar de Lutzomyia longipalpis e sua relação com a transmissão da leishmaniose visceral. As capturas mensais foram realizadas em área de transmissão de leishmaniose visceral, município de Várzea Grande, Estado de Mato Grosso, no período de janeiro de 2004 a junho de 2006, utilizando-se armadilhas de luz CDC. Foram capturadas 2.376 fêmeas de Lutzomyia longipalpis, das quais 104 (4,4%) estavam ingurgitadas, sendo 32 (30,8%) capturadas no intradomicílio e 72 (69,2%) no peridomicílio. Após reação de precipitina, observou-se que as fêmeas de Lutzomyia longipalpis alimentaram-se preferencialmente em aves (30,8%) e roedores (21,2%), mas também foram encontradas fêmeas alimentadas de sangue de humanos, gambás, bois, cavalos e cães, demonstrando o caráter oportunista da espécie.

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Exantema viral é considerado problema comum em regiões tropicais, afetando principalmente crianças. Diversos exantemas cutâneos estão associados a infecções por Enterovirus. Amostras biológicas provenientes de uma criança apresentando exantema generalizado foram enviadas ao Laboratório de Vírus Entéricos do Instituto Adolfo Lutz para a realização do diagnóstico laboratorial. Amostra viral isolada em RD (human rhabdomyosarcoma cells) foi submetida à reação em cadeia pela polimerase apresentando um produto de 437 pares de base, característico de gênero Enterovirus. O sorotipo echovirus 6 (E-6) foi identificado por ensaio de imunofluorescência indireta. Em adição, as amostras pareadas de soro apresentaram soroconversão para E-6. Até o momento, não há relatos do envolvimento de E-6 associado a doenças exantemáticas no Brasil, enfatizando a importância da vigilância epidemiológica para essas doenças e suas complicações.

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A dengue é uma das mais importantes arboviroses que atinge o homem e constitui um sério problema de saúde nas áreas tropicais, cujas condições climáticas são favoráveis à ocorrência de focos de Aedes aegypti. Armadilhas de oviposição acrescidas de infusão de feno foram instaladas em 19 pontos no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso com o objetivo de verificar mensalmente o nível de infestação do vetor da dengue e a influência dos fatores abióticos. Os resultados obtidos foram comparados com dados abióticos de temperatura e umidade relativa do ar, e de precipitação pluviométrica, mensais e dos dias que as armadilhas permaneceram no campo. A chuva é o único fator abiótico que apresenta influência no nível de infestação dos vetores da dengue no local. Existem diferenças significativas entre as quantidades de ovos de Aedes aegypti encontrados em diferentes locais de coleta na mesma área de estudo. O número de ovos encontrados em cada ponto ao longo do ano não obedece a um padrão de distribuição único.

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Os resíduos de serviços de saúde suscitam polêmica quanto a importância para a saúde humana, animal e ambiental. Avaliou-se a ocorrência de bactérias clinicamente relevantes na pilha de resíduos de serviços de saúde em um aterro sanitário e seu perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Alíquotas de chorume foram processadas para isolamento seletivo de Staphylococcus sp, bastonetes Gram negativos da família Enterobacteriaceae e não fermentadores. Resistência bacteriana a todos os antimicrobianos testados foi observada em todos os grupos microbianos, além de resistência a mais de uma droga. Os resultados permitem sugerir que bactérias viáveis nos resíduos de serviços de saúde representam riscos à saúde humana e animal. Além disso, a ocorrência de linhagens multirresistentes sustenta a hipótese dos resíduos de serviços de saúde atuarem como reservatórios de marcadores de resistência, com impacto ambiental. A falta de legislação regional de segregação, tratamento e destino de resíduos podem expor diferentes populações a riscos de transmissão de doenças infecciosas associadas a microrganismos multirresistentes.

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Dengue é uma doença negligenciada de alta morbidade e mortalidade em crianças e adultos, ocorrendo principalmente em regiões tropicais e subtropicais. O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações hematológicas de pacientes com quadro clínico de dengue. Foram estudados 543 prontuários de atendimentos referentes à epidemia pelo vírus tipo 3, ocorrida no ano de 2007, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Houve predomínio de casos de dengue clássico (90,2%), com quadro clínico leve sem complicações. As principais alterações hematológicas observadas foram a leucopenia (68,3%), plaquetopenia (66,5%), linfocitopenia (67,2%) e presença de linfócitos atípicos (67%). A febre hemorrágica do dengue apresentou plaquetopenia mais prolongada e maior número de linfócitos atípicos, as demais alterações hematológicas apresentaram evolução diária semelhante às encontradas no dengue clássico. As alterações hematológicas observadas no dengue apresentaram-se de acordo com a evolução clínica e gravidade da doença.

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INTRODUÇÃO: Leishmaniose visceral é uma zoonose que acomete diversos mamíferos tendo os canídeos domésticos como principais reservatórios em ambiente urbano. A presente nota descreve a infecção de canídeos silvestres por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi mantidos em cativeiro no Estado de Mato Grosso, Brasil. MÉTODOS: De seis raposas (Cerdocyon thous) e um cachorro vinagre (Spheotos venaticus), foram coletadas amostras de pele, medula óssea e linfonodo para detecção e caracterização de Leishmania sp pela técnica de PCR-RFLP. RESULTADOS: Todos as animais pesquisados apresentaram-se positivos para Leishmania (L.) infantum chagasi. CONCLUSÕES: Destaca-se a importância de monitoramento adequado dos mesmos, além do maior controle desta enfermidade já que estes animais estão em ambientes de recreação pública.

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INTRODUCÃO: A dengue é uma arbovirose que vem causando sérios problemas de saúde pública, em regiões tropicais e subtropicais do planeta. MÉTODOS: Neste estudo, foram investigadas amostras de sangue de crianças, através da RT-PCR, com o intuito de se identificar sorotipos do vírus dengue nessa população infantil, em Manaus/AM, durante o ano de 2008. RESULTADOS: O DENV-3 foi o único sorotipo viral identificado. CONCLUSÕES: No presente estudo, 83% das crianças analisadas apresentaram resultado negativo para dengue através do RT-PCR sugerindo a ocorrência de outras doenças febris que necessitam ser esclarecidas.

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INTRODUÇÃO: A dengue é uma das doenças infecciosas mais frequentes no Brasil e um dos principais problemas de saúde pública no mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais, com 2,5 a 3 bilhões de pessoas expostas ao risco de serem infectadas atualmente. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo demonstrar as características epidemiológicas dos indivíduos acometidos por dengue, sua prevalência e seu processo epidêmico na região do Médio Solimões, Coari, Amazonas, no período de 2008 e 2009. MÉTODOS: Os dados epidemiológicos foram obtidos na Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da Cidade de Coari-AM. As variáveis analisadas foram: mês da notificação, casos confirmados, gênero (sexo), faixa etária e bairro de residência. RESULTADOS: No total, foram notificados 1.003 casos (635 em 2008 e 368 em 2009), sendo diagnosticados 639 casos positivos. Destes, ± 54% acometerem indivíduos do sexo feminino e ± 46% do sexo masculino. As faixas etárias mais acometidas foram às observadas entre 10-49 anos; quanto à distribuição espacial, observamos o acometimento de indivíduos de bairros próximos a igarapés, lagos e com processo recente e desordenado de habitação. CONCLUSÕES: Deste modo, conclui-se que, durante o período estudado, houve um surto epidêmico de dengue na Cidade de Coari, AM. Entretanto, deve-se considerar que uma epidemia de dengue anterior pode ter ocorrido em Coari, sem que tenha tido o devido diagnóstico etiológico, ou que houveram pessoas com infecção passada que se deslocaram para a capital do Amazonas (Manaus), onde os vírus circulam desde 1998.

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INTRODUÇÃO: Alterações no ambiente vêm contribuindo com mudanças climáticas, como o aumento do volume de chuvas, que acarreta as inundações. Medidas estão sendo tomadas no enfrentamento das inundações, como a implantação dos reservatórios de contenção de cheias (piscinões). Neste trabalho, foi avaliada a fauna de culicídeos, de importância epidemiológica, nos piscinões Caguaçu e Inhumas. MÉTODOS: Foram realizadas coletas mensais nos piscinões Caguaçu e Inhumas, situados na região leste de São Paulo, de março de 2006 a fevereiro de 2007, empregando-se os métodos de concha entomológica e aspirador. Para análise dos dados, foram realizadas análises estatísticas descritivas e a regressão linear simples. RESULTADOS: Foram coletados 8.917 culicídeos, destacando-se Culex (Culex) quinquefasciatus, que representou 98,9% dos espécimes no Inhumas e 95,2% no Caguaçu. No Caguaçu, a maior frequência de imaturos foi observada no vertedouro (61%) e no Inhumas na canaleta (42,6%). A precipitação prediz 87% da abundância numérica de larvas de terceiro e de quarto estágio no Caguaçu e 60% do número de pupas coletadas. No Inhumas, a precipitação explicou 36% da abundância numérica de larvas e 18% do número de pupas. CONCLUSÕES: Culex quinquefasciatus, vetor de agentes da filariose, arboviroses e fator de incômodo à população, foi a espécie mais frequente nos dois ambientes. Medidas de controle da espécie nos piscinões estudados se fazem necessárias tendo em vista seu potencial epidemiológico.

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A partir do ciclo enzoótico silvestre do Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas humana (DCH) emergiu esparsa e focalmente em diferentes pontos do Continente Americano, havendo inícios de sua ocorrência em épocas pré cristãs. Dispersada por subsequentes hordas de migrações internas, a DCH instalou-se em locais onde os insetos vetores se domiciliavam e diferentes reservatórios se aproximavam dos assentamentos humanos. Ganhou maior expansão no período pós colombiano, em particular entre o final do século XIX e meados do século XX, quando atingiu seus picos de prevalência. Nos primórdios da doença há indícios esparsos de casos agudos, cardiopatia crônica e megacólon em diferentes pontos da Região, mas esses quadros se encontram sujeitos a confusão diagnóstica. Por outro lado, o megaesôfago se mostra o marcador de maior especificidade na DCH, havendo numerosos registros de sua ocorrência em vários pontos do Brasil, especialmente a partir do século XVIII. O peso médico social da DCH corresponde inequivocamente à ocorrência da cardiopatia chagásica crônica, tendo sido a partir justamente de sua caracterização que foram deflagradas em definitivo as ações de controle da enfermidade nos países endêmicos.

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Consideram-se habituais em doença de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congênito de transmissão. Acidental, oral e por transplantes são ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreção de marsupiais são consideradas excepcionais. A prevenção dos mecanismos alternativos, incluindo o congênito, está hoje consensuada: TRANSMISSÃO CONGÊNITA: detecção precoce do caso e seu tratamento específico. Se possível começar, no pré-natal com sorologia de gestantes. Quando viável, pesquisar parasitologicamente o RN de mães reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSÃO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteção. Se acidente, desinfecção local, sorologia convencional e inicio de tratamento específico por dez dias. Revisão da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento até a dose total, no caso de reação positiva. TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS: sorologia prévia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes à mesma. TRANSMISSÃO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possíveis reservatórios. Hoje se recomenda a detecção precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais próximos do paciente.

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INTRODUCTION: The study aimed to show the situation of paracoccidioidomycosis in the state of Maranhão, Brazil. METHODS: This study is a descriptive case series developed in two stages. First, a survey of cases originating from the state of Maranhão at the Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Piauí (IDTNP) from 1997 to 2007, and second, the clinical description of 29 cases diagnosed in the Centro de Referências em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Maranhão (CREDIP) from 2004 to 2010. RESULTS: Two hundred and sixteen cases have been cataloged at the IDTNP. West, east, and central regions of the state of Maranhão recorded 90.3% of cases proving to be important areas for study. The western region, with a prevalence of 10.8/100,000 inhabitants, has a significantly higher proportion of cases than the northern, southern, and eastern regions (p < 0.05). The occurrence was higher in men with 89.3% of cases, and the male-to-female ratio was 8.4:1. The majority of patients were older than 20 years, lived in rural areas, and had farming or soil management as main occupation (73.8%). At CREDIP, 29 cases were diagnosed, of which 26 (89.6%) had multifocal manifestations. Mucous tissues were involved more (75.8%) frequently, followed by lymph nodes, skin, and lungs with 65.5%, 39% and 37.9 %, respectively. The diagnosis was made by combining direct examination, culture, and histopathology. CONCLUSIONS: The study shows the geographical distribution and the epidemiological and clinical aspects of paracoccidioidomycosis, revealing the significance of the disease to the state of Maranhão.

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Introduction In this study, the clinical features, underlying diseases and clinical outcomes of patients with cryptococcosis were investigated. In addition, a molecular analysis of the Cryptococcus neoformans species complex isolated from these patients was performed. Methods A prospective study of 62 cases of patients with cryptococcal infection was conducted at the Hospital de Doenças Tropicais de Goiás Dr. Anuar Auad from 2009-2010. Cryptococcal meningitis cases were diagnosed by direct examination and cerebrospinal fluid (CSF) sample culture. The profiling of these patients was assessed. The CSF samples were submitted to India ink preparation and cultured on Sabouraud dextrose agar, and C. neoformans was identified by the production of urease, a positive phenoloxidase test and assimilation of carbohydrates. C. neoformans and C. gattii isolates were distinguished by growth on L-canavanine-glycine-bromothymol blue medium, and molecular analysis was conducted via PCR fingerprinting reactions using M13 and (GACA)4 primers. Results From the 62 patients with cryptococcosis, 71 isolates of CSF were obtained; 67 (94.4%) isolates were identified as C. neoformans var. grubii/VNI, and 4 (5.6%) were identified as C. gattii/VGII. Of these patients, 53 had an HIV diagnosis. The incidence of cryptococcosis was higher among patients 20-40 years of age, with 74.2% of the cases reported in males. Cryptococcus-related mortality was noted in 48.4% of the patients, and the symptoms were altered sensorium, headache, fever and stiff neck. Conclusions The high morbidity and mortality observed among patients with cryptococcosis demonstrate the importance of obtaining information regarding the epidemiological profile and clinical course of the disease in the State of Goiás, Brazil.