Qualidade de caqui 'Rama forte' ap��s armazenamento refrigerado, influenciada pelos tratamentos 1-MCP e/ou CO2

Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos com CO2 e 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre a adstring��ncia (��ndice de tanino), firmeza da polpa e dist��rbios da epiderme em caqui 'Rama Forte'. Frutos foram tratados com 1-MCP por 24 h, logo ap��s a colheita e/ou com alto CO2 (70%) por 24 ou 48 h, um dia ap��s a colheita ou ap��s o armazenamento refrigerado (AR). Os caquis foram armazenados sob atmosfera modificada a 0 ��C, por 45 dias, e a seguir mantidos a 23 ��C, por 9 dias. Frutos-controle (n��o tratados com 1-MCP nem com CO2) amoleceram em tr��s dias e perderam aproximadamente 50% da adstring��ncia em 6 dias ap��s o AR. A exposi����o ao CO2 acelerou a redu����o da adstring��ncia. Esse efeito do CO2 foi menor em frutos tratados com 1-MCP, especialmente quando o CO2 foi aplicado ap��s o AR, por apenas 24 h. O tratamento com 1-MCP inibiu o amolecimento e a redu����o da adstring��ncia, especialmente nos frutos n��o tratados com CO2. O amolecimento de frutos tratados com 1-MCP foi maior quando a exposi����o ao CO2 ocorreu antes do AR. A combina����o dos tratamentos com 1-MCP e alto CO2 reduziu a incid��ncia de podrid��es e manchas transl��cidas, mas n��o alterou o desenvolvimento de pintas pretas ('estrias'). Os resultados indicam que �� poss��vel induzir perda da adstring��ncia sem excessiva perda da firmeza da polpa de caquis 'Rama Forte' ap��s o AR pela associa����o dos tratamentos com 1-MCP logo ap��s a colheita e alto CO2 ap��s o AR.

Preserva����o dos atributos f��sicos de frutos de atemoia cv. Gefner com o uso de 1-MCP e atmosfera modificad

O interesse comercial pela atemoia vem aumentando cada vez mais no Brasil. O aumento da atividade respirat��ria, acompanhado por modifica����es r��pidas na composi����o f��sica dos frutos podem inviabilizar sua distribui����o a mercados distantes. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os atributos f��sicos em frutos de atemoia tratados com 1-metilciclopropeno (1-MCP) e atmosfera modificada associados �� refrigera����o. O experimento foi instalado em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x5, sendo quatro concentra����es de 1-MCP (0; 200; 400 e 600 ŋL L-��) e cinco per��odos de avalia����o ap��s a colheita, em intervalo de cinco dias, com quatro repeti����es e quatro frutos por unidade experimental. As atemoias foram colhidas em pomar comercial, no munic��pio de Matias Cardoso-MG, no est��dio de matura����o fisiol��gica, lavadas, sanitizadas e secas ao ar, depois tratadas com as concentra����es de 1-MCP por oito horas, em temperatura ambiente. Logo ap��s, quatro frutos foram dispostos em bandejas de poliestireno expandido. Alguns permaneceram sem membrana, enquanto outros foram embalados com membrana pl��stica de PEBD 16��m. As vari��veis avaliadas nos frutos foram: perda de biomassa fresca, firmeza, concentra����o de CO2, etileno e colora����o da casca. O uso da atmosfera modificada e do 1-MCP, associados ou n��o, foi eficiente no atraso do amadurecimento dos frutos, permitindo a conserva����o de sua qualidade f��sica. Frutos tratados com 1-MCP apresentaram-se mais firmes, al��m da preserva����o da colora����o, verificada atrav��s da luminosidade, cromaticidade e ��ngulo Hue��, que se mostraram superiores quando comparados aos frutos n��o tratados.

Contribui����o da mamografia e da ultra-sonografia na avalia����o da mama reconstru��da com retalho miocut��neo

A reconstru����o mam��ria com retalho miocut��neo tem sido amplamente utilizada em pacientes submetidas a mastectomia radical modificada por c��ncer de mama, com melhora significativa na auto-estima dessas pacientes, minimizando o sentimento de mutila����o e melhorando a est��tica, sem promover altera����o no progn��stico da doen��a. Inicialmente acreditava-se n��o haver risco de recorr��ncia do c��ncer na mama reconstru��da devido �� remo����o completa do tecido mam��rio. Por��m, exames histol��gicos t��m demonstrado que pode restar pequena quantidade de tecido mam��rio local ap��s a mastectomia, tendo este tecido remanescente alto potencial de malignidade. Tem-se preconizado o acompanhamento cl��nico dessas pacientes, uma vez que a maioria das les��es recidivantes se situa nos pontos de inser����o do retalho e elas s��o pass��veis de serem detectadas pela palpa����o. No entanto, tem-se discutido a inclus��o da mamografia e da ultra-sonografia no controle dessas pacientes, uma vez que estes m��todos podem contribuir para o diagn��stico de les��o recorrente antes de esta tornar-se palp��vel.

Din��mica espacial da clorose variegada dos citros em tr��s regi��es do Estado de S��o Paulo

A Clorose Variegada dos Citros (CVC) tem sido considerada a mais importante doen��a citr��cola no Brasil, mas diversos aspectos de sua epidemiologia ainda n��o s��o bem conhecidos. O presente trabalho objetivou estudar o arranjo espacial das plantas afetadas, visando caracterizar a din��mica da doen��a em tr��s regi��es do Estado de S��o Paulo (Noroeste, Centro e Sul). Por meio de avalia����o de sintomas visuais, foram mapeados, quinzenalmente, tr��s talh��es de laranja-doce (Citrus sinensis) P��ra enxertada em lim��o Cravo (Citrus limonia), em tr��s regi��es do Estado de S��o Paulo, desde julho de 1998 at�� dezembro de 2000. Para o estudo da din��mica espacial, foram aplicadas as seguintes an��lises: seq����ncias ordin��rias; ��reas is��patas; lei de Taylor modificada; ��ndice de dispers��o e an��lise de din��mica e estrutura de focos. As seq����ncias ordin��rias indicaram uma tend��ncia �� aleatoriedade na maioria das avalia����es, indicando baixa transmiss��o a plantas imediatamente vizinhas. A an��lise de ��reas is��patas mostrou pouca forma����o de focos compactos, numa tend��ncia �� uniformidade da incid��ncia da CVC. As demais an��lises demonstraram pouca diferen��a no padr��o espacial da doen��a entre as regi��es, que pode ser considerado levemente agregado.

Potencialidades anal��ticas do dietilditiofosfato de am��nio em espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado empregando extra����o em fase s��lida e sistemas de inje����o em fluxo

Um sistema de inje����o em fluxo envolvendo complexa����o com dietilditiofosfato de am��nio e sor����o de complexos met��licos em minicolunas de s��lica gel modificada por grupos octadecil C18 �� proposto para determina����es multielementares em espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado. Influ��ncia da concentra����o de reagentes, natureza do ��cido, tempo de rea����o, tempos de comuta����o, vaz��es e interfer��ncia de s��dio foram investigadas. ��gua ou solu����o 2% v/v HNO3 podem ser utilizadas para lavar a coluna antes da elui����o dos analitos com etanol. Amostras contendo 5000 mg Na L-1 e analisadas diretamente com o sistema proposto produzem uma concentra����o aparente de 63Cu de 0,45 ��g L-1; por outro lado n��o foi observada interfer��ncia para As, Pb, Bi, Se, In, Tl, Cd, Hg e 65Cu. Para 0,25 % w/v NH4DTP e 3 mL de solu����o de amostra, curvas anal��ticas para Bi, Cu, Pb, As, Se, In, Tl, Cd, Hg no intervalo de 0,10 a 2,00 ��g L-1 podem ser constru��das com boas correla����es (r2 > 0.998). A velocidade anal��tica e sensibilidade podem ser melhoradas pois dependem das condi����es de pr��-concentra����o e elui����o selecionadas. Com os par��metros acima fixados, limites de detec����o de 0.014 (Cu), 0.027 (As), 0.06 (Se), 0.02 (Cd), 0.029 (In), 0.043 (Hg), 0.02 (Tl), 0.06 (Pb) e 0.002 ��g L-1 (Bi) foram obtidos.

Estudo eletroqu��mico de Fe[Fe(CN)5NO] em eletrodo de pasta de grafite

Nitroprussiato de ferro (FeNP) foi sintetisado e caracterizado por Infravermelho e absor����o at��mica. FeNP foi incorporado em eletrodo de pasta de grafite empregando-se como t��cnica de estudo a voltametria c��clica. O comportamento eletroqu��mico do eletrodo de pasta de grafite contendo FeNP apresenta dois processos eletr��dicos com potencial m��dio (Em) de (Em)1 = 0,24 V e (Em)2 = 0,85 V ( KCl =1,0M; v = 20 mV.s-1 vs ECS) atribu��dos aos pares redox ( FeII/FeIII ) e FeII(CN)5NO/ FeIII(CN)5NO, respectivamente. A intensidade de corrente dos pares redox aumenta, linearmente com a velocidade de varredura indicando um controle de adsor����o. O eletrodo de pasta de grafite modificada com FeNP apresenta estabilidade por v��rios dias. O estudo eletroqu��mico do eletrodo de pasta de grafite modificada com FeNP foi examinado em v��rias solu����es de eletr��litos suporte sendo que a natureza do c��tion afetam a intensidade de corrente e os potenciais dos pares redox ,deslocando (Em)1 para potenciais mais positivos na sequ��ncia: K+ >Na+>Li+ enquanto que a natureza do anion (Cl-, NO3-,SO4=) n��o afeta os pares redox. Os voltamogramas obtidos em diferentes concentra����es de KCl (0,05 - 2,5 M)exibem deslocamentos do (Em)1 para potencial de valores mais positivos. Este deslocamento �� linear com a varia����o da concentra����o do eletr��lito suporte. A inclina����o da reta �� de 66 mV por d��cada de concentra����o indicando a ocorr��ncia de um processo quase nernstiano. O potencial m��dio permanece praticamente constante em pH entre os valores de 3,0 e 8,0. Um outro processo eletr��dico com (Em)3 = 0,47 V ocorre em pH < 3, sendo este atribu��do a forma����o de novas esp��cies intermedi��rias.

Determina����o de Cd por FAAS em meio aquoso ap��s pr��-concentra����o em linha sobre SiAT

Este trabalho descreve a s��ntese e caracteriza����o da s��lica gel modificada com grupos 2-aminotiazol (SiAT), os resultados de um estudo de adsor����o e de pr��-concentra����o (em batelada, e em fluxo utilizando-se a t��cnica de coluna) de ��ons Cd(II) em meio aquoso. A capacidade m��xima de adsor����o de ��ons Cd(II) determinada para SiAT foi de 1,12 mmol g-1 . Os resultados obtidos nos experimentos em fluxo, mostraram uma recupera����o de 98% dos ��ons Cd(II) adsorvidos em coluna empacotada com 1 g de SiAT, utilizando-se 5 mL de HCl 1 mol L-1 como eluente. A metodologia proposta mostrou-se linear na faixa de concentra����o de 10 - 100 mg L-1, com limite de detec����o de 0,80 mg L-1 e desvio padr��o relativo de 3%. O fator de enriquecimento determinado foi de 29 vezes (considerando-se a percola����o de 150 mL de solu����o 25 mg L-1 de Cd(II), 5 mL de eluato). A sor����o-desor����o quantitativa dos ��ons Cd(II), permitiram a aplica����o do m��todo na pr��-concentra����o e posterior quantifica����o de tra��os de Cd(II) em amostras de ��guas naturais por espectrometria de absor����o at��mica com chama.

Otimiza����o multivariada e aplica����o do sorvente SiO2-Nb2O5 para determina����o em linha de Ni(II) em matriz aquosa

Neste estudo foi desenvolvido uma metodologia para determina����o de Ni(II) em amostras de ��gua usando a extra����o em fase s��lida (SPE) em um sistema por inje����o em fluxo (FI) e detec����o por espectrometria de absor����o at��mica em chama (F AAS). O adsorvente utilizado para a extra����o e pr��-concentra����o do Ni(II) foi a s��lica gel modificada com ��xido de ni��bio(V). Vari��veis qu��micas e de fluxo do sistema em linha foram otimizadas usando planejamento fatorial completo (N = 2k + 3). As condi����es iniciais do sistema FI-F AAS foram volume de amostra de 10 mL e concentra����o de Ni(II) de 100 ��g L-1. O tamp��o S��rensen foi selecionado neste estudo. A resposta anal��tica utilizada foi absorv��ncia integrada. Ap��s a otimiza����o foram obtidos os par��metros anal��ticos de m��rito: faixa linear de trabalho estudada de 5-100 ��g L-1; R = 0.9999; RSD = 1,5% (35 ��g L-1, n = 7); limite de detec����o de 0,8 ��g L-1; limite de quantifica����o de 2,7 ��g L-1 e fator de enriquecimento de 92,25. Foram analisadas amostras de ��gua do rio Ararangu�� e a da rede de abastecimento da cidade de Florian��polis, ambas do estado de Santa Catarina. As duas amostras n��o apresentaram concentra����o de n��quel acima do limite de detec����o e ap��s fortifica����o das mesmas os valores de recupera����o foram na faixa de 100,2 a 103,8%.

Eletrodo de pasta de carbono em minicavidade de contato s��lido

Este trabalho descreve a prepara����o de eletrodo de pasta de carbono (EPC) em minicavidade de contato s��lido e sua avalia����o quando a pasta de carbono cont��m ou n��o part��culas sub-micorm��tricas de SiO2(Eu3+ 2%) e SiO2(Eu3+ 2%)-lisina. Nestes estudos, medidas de voltametria c��clica e imped��ncia eletroqu��mica foram realizadas em PBS (0,1 mol L-1 pH 7,4) contendo as esp��cies redox Fe(CN)6-3/-4. Os resultados de imped��ncia foram interpretados baseados na rea����o de transfer��ncia de carga envolvendo as esp��cies Fe(CN)6-3/-4 e/ou oxig��nio em frequ��ncias mais altas e, difus��o das esp��cies eletroativas e caracter��sticas da pasta de carbono a baixas frequ��ncias. EPC-minicavidade �� apropriado para eletroan��lises usando pasta de carbono modificada.

Revelando fatos, sentidos, afetos e provid��ncias sobre o trote em uma faculdade de medicina: narrativa de uma experi��ncia

O presente artigo narra um conjunto de fatos relacionados �� recep����o aos calouros de um curso de medicina, indica as mudan��as que foram adotadas para a recep����o dos ingressantes no ano seguinte e apresenta os resultados obtidos com essas interven����es. O desafio presente durante todo o trabalho foi fazer com que os incidentes ocorridos durante a recep����o aos calouros n��o se repetissem mais. Muita discuss��o e muito di��logo precederam a formula����o do plano de a����o. Como pressuposto b��sico, defendeu-se a ideia de que a diretoria da faculdade em quest��o tinha de liderar esse processo e que a tarefa de receber o calouro n��o era atribui����o exclusiva do veterano, e sim de toda a comunidade acad��mica, sob a tutelada Diretoria. Ainda n��o se pode afirmar que a cultura que permeia o trote foi modificada, mas �� poss��vel identificar sinais e ind��cios de que houve melhora importante na rela����o entre os estudantes da faculdade no processo de recep����o aos novos estudantes que ingressaram no curso de medicina.

Viv��ncia da morte de idosos na percep����o de um grupo de m��dicos: conversas sobre a forma����o acad��mica

Objetivou-se com este estudo conhecer as viv��ncias e abordagens de m��dicos envolvendo o processo de morte e morrer de pacientes idosos em ambiente hospitalar. O fato aqui abordado det��m-se na forma����o acad��mica e no enfrentamento da morte. O estudo �� qualitativo e tem car��ter explorat��rio e descritivo. Para alcan��ar o objetivo proposto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas em que participaram 11 m��dicos formados h�� mais de cinco anos, que atuam em um hospital de grande porte no interior do Rio Grande do Sul. Por meio da an��lise tem��tica de conte��do de Bardin, modificada por Minayo, foi poss��vel construir cinco categorias. Aborda-se aqui apenas uma das categorias criadas para o estudo, que �� "conversas sobre forma����o acad��mica". O estudo mostrou a preocupa����o do profissional m��dico quanto ao cuidado com o paciente e o respeito aos familiares, evidenciando, por��m, a necessidade de reflex��es com discuss��es amplas e profundas sobre a forma����o acad��mica, j�� que se percebe pelo estudo que, na vis��o de profissionais graduados h�� mais de cinco anos, a morte e o morrer n��o s��o contemplados nos projetos pedag��gicos.

Durabilidade de solos estabilizados quimicamente com vistas �� aplica����o em estradas florestais

Este artigo �� direcionado �� caracteriza����o do par��metro durabilidade de dois solos t��picos da microrregi��o de Vi��osa, Minas Gerais, para fins de aplica����o em estradas florestais, considerando-se, para tanto, as seguintes condi����es: (a) solos estabilizados com o res��duo industrial "grits"; (b) solos melhorados com cal ou cimento; e (c) solos estabilizados com grits e melhorados com cal ou cimento, a partir de resultados de ensaios de durabilidade por molhagem e secagem. Trabalhou-se com um solo residual maduro (solo 1) e um solo residual jovem de gnaisse (solo 2) da Zona da Mata Norte de Minas Gerais, Brasil. O programa de ensaios de laborat��rio envolveu: (a) teor de grits: 24% calculado em rela����o ao peso de solo seco; (b) teor de cal ou cimento: 10 e 20%, calculados em rela����o ao peso de grits seco; (c) energias de compacta����o: referentes aos ensaios Proctor normal e modificado; e (d) per��odo de cura: sete dias em c��mara ��mida. Os resultados do programa de ensaios indicaram que: (a) as misturas solo-cal, solo-cimento, solo-grits-cal e solo-grits-cimento, em ambas as energias empregadas, resistiram a todos os ciclos do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem; (b) a mistura solo 1 + grits + cal apresentou o melhor resultado, quando compactada na energia modificada, com perdas da ordem de 7%; com rela����o ao solo 2, o melhor resultado foi obtido quando se trabalhou com grits mais cimento, na energia modificada, com perdas da ordem de 9%; e (c) sob o aspecto durabilidade, as misturas solo-grits s�� apresentam potencial para emprego como material de constru����o rodovi��ria quando melhoradas com cal ou cimento.

Modelagem do balan��o h��drico em microbacia cultivada com plantio comercial de Eucalyptus grandis x urophylla no leste de Minas Gerais, Brasil

No Brasil, o n��mero de plantios comerciais de esp��cies florestais de crescimento r��pido vem aumentando consideravelmente nas ��ltimas d��cadas. Contudo, os poss��veis impactos desse aumento sobre os recursos h��dricos ainda s��o desconhecidos. O objetivo deste estudo foi realizar a modelagem do balan��o h��drico em uma microbacia cultivada com plantio comercial de h��bridos de Eucalyptus grandis x urophylla no Leste de Minas Gerais, Brasil. O trabalho foi realizado em uma microbacia experimental com ��rea total de 40 ha durante o ano hidrol��gico, compreendido entre outubro de 2009 e setembro de 2010. A principal entrada de ��gua no sistema via precipita����o pluvial e os dados meteorol��gicos foram coletados por uma esta����o autom��tica instalada no interior da ��rea de estudo. As principais sa��das foram estimadas pela equa����o modificada de Penman-Monteith e pela mensura����o do defl��vio gerado na sa��da da bacia. Do total precipitado (1.123 mm) durante o ano, 9% (106 mm) retornaram �� atmosfera via intercepta����o, 66% (740 mm) via transpira����o da cultura e 11% (119 mm) pela evapora����o do solo, que somados corresponderam �� aproximadamente 86% da entrada de ��gua na microbacia. Do defl��vio total gerado (~147 mm), apenas 4,29 mm (0,4%) foram convertidos em escoamento superficial. Pode-se concluir que durante o ano hidrol��gico monitorado o balan��o entre as principais entradas e as sa��das de ��gua na microbacia foi equalizado, n��o comprometendo a disponibilidade h��drica natural no curso d'��gua.

Avalia����o da deposi����o de calda em anteras de trigo, para o estudo do controle qu��mico de giberela (Gibberella zeae)

A giberela, causada pelo fungo Gibberella zeae (Fusarium graminearum), �� uma importante doen��a de infec����o floral do trigo. Para controlar essa doen��a, o fungicida deve ser aplicado durante a antese, de modo a proteger as anteras. Os objetivos do presente trabalho foram de construir uma barra de pulveriza����o que permitiu utilizar bicos em diferentes arranjos e quantificar a presen��a de corante nas anteras quando aplicado com diferentes pontas de pulveriza����o, dire����es dos bicos na barra e com diferentes volumes de calda. Utilizaram-se pontas de jato plano (XR-11002), jato plano duplo (110DB2) e jato c��nico vazio (JA-2), espa��adas em 0,50 m, em uma barra tradicional e numa barra modificada. Na barra modificada, foram utilizados corpos duplos girat��rios, posicionando-se os bicos na vertical, 30�� ou 45�� para frente e para tr��s em rela����o �� vertical. Os resultados mostraram que a utiliza����o de dois bicos no mesmo ponto da barra aumentou significativamente o n��mero de anteras que receberam o fungicida. As tr��s pontas de pulveriza����o comportaram-se de maneira semelhante. Dois bicos formando ��ngulo de 30�� em rela����o �� vertical proporcionaram a mesma quantidade de anteras cobertas com corante do que dois bicos posicionados na vertical. A angula����o dos bicos em 45�� com a vertical proporcionou maior n��mero de anteras atingidas pela calda.

Influ��ncia da embalagem de polietileno de baixa densidade e da temperatura na conserva����o do repolho minimamente processado

Neste trabalho, foi estudado o efeito da embalagem de polietileno de baixa densidade e da temperatura de armazenagem na conserva����o de repolho minimamente processado. Os repolhos, previamente resfriados �� temperatura de 10 ��C, foram submetidos �� sele����o, lavagem, corte em quatro partes com a retirada do talo central, sanitiza����o, corte em tiras, enx��g��e, centrifuga����o, pesagem e acondicionamento em embalagens pl��sticas de polietileno de baixa densidade (70 ��m) e armazenados em c��maras frias nas temperaturas de 1 e 10 ��C por 20 dias. Avaliaram-se di��xido de carbono, oxig��nio e etileno na atmosfera interna da embalagem, bem como pH, acidez titul��vel, s��lidos sol��veis totais, vitamina C, perda de massa fresca e rela����o s��lidos sol��veis totais/acidez no repolho minimamente processado. O delineamento estat��stico utilizado foi o inteiramente casualizado, com tr��s repeti����es. Os par��metros de an��lise, com exce����o da vitamina C, perda de massa fresca e etileno, apresentaram varia����o significativa entre as temperaturas e dias de armazenamento. O repolho armazenado na temperatura de 1 ��C apresentou vida de prateleira ao redor de 15 dias, significativamente maior que a 10 ��C. Nesta ��ltima, no 8�� dia de armazenamento, o produto encontrava-se totalmente deteriorado, sem condi����es de comercializa����o e consumo.