221 resultados para organizações trabalho saúde


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INTRODUO: Objetivou-se analisar a implementao da poltica de saúde mental para a rede bsica de saúde, no Municpio de Campinas, SP (Brasil). MATERIAL E MTODO: Foi feito estudo epidemiolgico descritivo de uma amostra de 150 pacientes egressos de um hospital psiquitrico e encaminhados aos centros de saúde para continuidade do tratamento. Durante 4 meses aps a alta, foi verificado o comparecimento dos pacientes s atividades, assim como a ocorrncia de reinternaes. RESULTADOS: Foram encontrados 48,6% dos pacientes em alta hospitalar que no demandaram atendimento nos centros de saúde e dos que o fizeram, 51,4% abandonaram o tratamento num perodo de 4 meses. A prevalncia de reinternaes em 4 meses foi de 24,7%, sendo maior entre os pacientes com diagnstico de psicoses. CONCLUSES: Foram evidenciados problemas na implementao da poltica de saúde mental para a rede bsica relativos definio das polticas, organizao do processo de trabalho das equipes de saúde e aos resultados alcanados. Foi referendado o diagnstico de que a transformao do modelo manicomial demanda a existncia de novos equipamentos de reabilitao psicossocial e a articulao intersetorial para alcanar seus objetivos de desospitalizao e resgate da cidadania dos doentes mentais.

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INTRODUO: As estatsticas dos acidentes de trabalho, como qualquer outro sistema de notificao, devem servir de base para determinar prioridades e decidir quais medidas preventivas devem ser adotadas. Neste contexto, o objetivo do estudo aprofundar a anlise dos acidentes de trabalho atravs da utilizao de tcnicas estatsticas descritivas que permitam estabelecer a relao entre o nmero de acidentes de trabalho ocorridos em Barcelona (Espanha) e as variveis tipo de acidente, setor econmico, tamanho da empresa e tipo de contrato. MTODO: Como fonte de dados foi utilizado o sistema de notificao de acidentes graves e mortais ocorridos na cidade de Barcelona (Espanha), entre 1992 e 1993. Foram examinados 848 registros de acidentes de trabalho em trabalhadores do sexo masculino e a partir desses dados efetuou-se uma anlise mediante modelos log-lineares. RESULTADOS E CONCLUSES: Os resultados evidenciam que os acidentes traumticos e o setor de construo tm uma associao positiva, verificada, da mesma forma, entre os acidentes de trnsito e o setor de servios. Os acidentes traumticos e de trnsito apresentaram uma associao com as pequenas empresas e os acidentes no traumticos demonstraram associar-se com as grandes empresas. Verificou-se, ainda, associao entre os trabalhadores temporais e o setor da construo frente aos trabalhadores com contrato fixo, em que se constatou uma associao com os setores de indstria e de servios. Foi verificada associao positiva entre os acidentes ocorridos com os trabalhadores temporais e as pequenas e mdias empresas.

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OBJETIVO: Estudar a relao entre o processo de construo de um distrito de saúde e a busca de uma assistncia integral saúde da populao. MTODO: Foi estudado um distrito de saúde de So Paulo, SP, no perodo de 1989 - 1992. Foi realizada a anlise de discurso de gerentes dos trs nveis (regional, distrital e local) e mdicos de unidades bsicas de saúde. Utilizou-se o conceito de assistncia integral, englobando cinco dimenses: 1) o ser humano como centro da ateno e no a doena; 2) o ser humano ou o grupo visto na sua totalidade; 3) a assistncia propiciada nos diversos nveis; 4) o tratamento diferente para quem est numa situao desigual; e, 5) a interferncia nas condies gerais de vida da coletividade. RESULTADOS: Foram apontados como fundamentais para facilitar a aproximao do processo de construo do distrito, em relao busca de uma assistncia integral, os seguintes aspectos: o planejamento local, com nfase na maior visualizao da realidade de vida da populao adstrita unidade; a implementao do trabalho interdisciplinar; uma melhor organizao dos servios e da rede de referncia e contra-referncia; e uma relao mais estruturada com as demais secretarias municipais, possibilitando uma ao integrada junto populao. CONCLUSES: A relao entre a construo do distrito e a busca de uma assistncia integral "desenha" um movimento de aproximao e distanciamento, dependendo das estratgias assumidas pelos grupos de gesto. Foi reforada a afirmao de que a descentralizao no a nica estratgia responsvel pela implementao do papel inovador que se espera dos distritos. necessrio que os gestores assumam o desafio de ser o "locus" das relaes de poder, de trabalho, de saber entre a populao e os trabalhadores e entre os diferentes grupos destes dois segmentos para que uma nova assistncia chegue a ser construda.

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OBJETIVO: Investigar a associao entre a percepo de exposio s cargas de trabalho e o risco de acidentes. MTODOS: O delineamento do estudo foi o tipo de casos e controles. Os casos (n=264) incluram os acidentes de trabalho tpicos notificados no Instituto Nacional de Seguridade Social, de Pelotas, RS (Brasil), de janeiro a julho de 1996. Foram excludos os bitos (dois), os acidentes ocorridos na zona rural, e os que afastaram o trabalhador de suas atividades por menos de sete dias. Para cada caso foram selecionados trs tipos de controles: um trabalhador da mesma empresa, um vizinho e um controle populacional. Os controles foram emparelhados com os casos por idade e sexo e precisavam ter vnculo empregatcio formal e no ter sofrido acidente no ltimo ms. Os dados foram analisados usando regresso logstica condicional. RESULTADOS E CONCLUSES: Os trabalhadores que relatavam enfrentar situaes de emergncia, o trabalho em altura, perigo constante, ou ambientes ruidosos tinham cerca de duas vezes mais risco de acidentar-se. O trabalho em posies incmodas ou com esforo fsico intenso aumentaram em 50% o risco de acidentes. As demais cargas de trabalho estudadas no se constituram como fatores de risco para os acidentes. Os resultados foram ajustados para fatores de confuso.

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INTRODUO: O Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu um instrumento de avaliao de Qualidade de Vida, o WHOQOL-100 que est traduzido para 20 idiomas (WHOQOL GROUP, 1998). A aplicao do instrumento na verso em portugus o objetivo do trabalho. MTODOS: Foram aplicados em 250 pacientes provenientes de quatro grandes reas mdicas (psiquiatria, clnica, cirurgia e ginecologia) de um hospital de clnicas de Porto Alegre, RS, e em 50 voluntrios-controles o Instrumento de Avaliao de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-100), o Inventrio de Beck para a depresso (BDI) e a Escala de Desesperana de Beck (BHS). RESULTADOS E CONCLUSES:O Instrumento mostrou bom desempenho psicomtrico com caractersticas satisfatrias de consistncia interna, validade discriminante, validade de critrio, validade concorrente e fidedignidade teste-reteste. Concluiu-se que o instrumento est em condies de ser usado no Brasil, sendo importante avaliar seu desempenho em outras regies e em diferentes amostras de indivduos.

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OBJETIVO: Identificar fatores mdicos e no mdicos associados realizao da prova de trabalho de parto na segunda gestao de primparas com uma cesrea anterior. MTODOS: Estudo de caso-controle aninhado, com uma anlise secundria de dados de um estudo de coorte retrospectivo previamente desenvolvido numa populao de mulheres que deu luz ao primeiro filho em Campinas, no ano de 1985. RESULTADOS: Os principais fatores que estiveram associados realizao da prova de trabalho de parto em 333 gestantes dentre as 1.352 secundigestas com uma cesrea anterior foram: renda familiar mensal inferior a 5 salrios-mnimos, seguro-saúde pelo Sistema nico de Saúde, baixa idade materna, presena de rotura de membranas e ocorrncia de trabalho de parto no primeiro parto. CONCLUSO: Os fatores socioeconmicos so fundamentalmente os principais determinantes da realizao da prova de trabalho de parto em secundigestas, com uma cesrea anterior.

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OBJETIVO: Considerando a escassez de estudos rurais de base populacional, buscou-se avaliar as associaes entre caractersticas do trabalho rural e a ocorrncia de morbidade psiquitrica menor- MPM. MTODOS: Utilizando delineamento transversal, estudaram-se 1.282 agricultores de 446 estabelecimentos. As informaes foram coletadas por entrevista direta, a partir da percepo do trabalhador. O ndice de Kappa foi adotado para controle de qualidade. Caracterizaram-se as condies produtivas, dados sociodemogrficos e indicadores de saúde mental. RESULTADOS: A prevalncia de MPM afetou 37,5% dos agricultores. As prevalncias foram maiores entre produtores de feijo e menores entre os de ma. Encontrou-se risco aumentado nos estabelecimentos de 26 a 50 ha, e risco reduzido associado maior mecanizao e aumento de escolaridade. A ocorrncia de intoxicao por agrotxicos mostrou forte associao com MPM, embora no se possa definir a direo dessa associao. CONCLUSES: Os resultados alertam para a dimenso dos problemas e para a urgncia de medidas que visem a proteger a saúde dos agricultores.

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OBJETIVO: Avaliar o envelhecimento funcional (capacidade para o trabalho) associado s condies de trabalho. MTODOS: Responderam ao questionrio "ndice de Capacidade para o Trabalho" (ICT), 807 servidores de uma instituio judiciria federal. As condies de trabalho foram analisadas atravs do mtodo de anlise ergonmica do trabalho. RESULTADOS: A maioria das funes estudadas tem predomnio de demandas cognitivas no trabalho. Os diagnsticos mais referidos foram: doenas msculo-esquelticas (e leses), neurolgicas (incluindo distrbio emocional), respiratrias, digestivas, dermatolgicas e cardiovasculares. Os modelos de anlise de regresso logstica mostraram que as mulheres, aqueles com maior tempo de trabalho na instituio e os com cargo de auxiliar operacional de servios diversos tm maiores chances de apresentar ICT baixo ou moderado. CONCLUSES: Os resultados ressaltam a necessidade de melhorar as condies de trabalho. Sugere-se a implementao do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho, como exige a Lei 6.514 de 1977.

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OBJETIVO: Investigar como o controle de tarefas e o uso de diferentes tecnologias e de estrutura organizacional determinam o processo de saúde-doena. MTODOS: O estudo foi desenvolvido em duas indstrias vidreiras -- automtica e manual --, no Municpio de So Paulo, Brasil, entre 1996 e 1997. A metodologia utilizada teve como base a anlise ergonmica do trabalho. A pesquisa foi realizada utilizando-se estudo de caso e comparaes entre dois grupos de trabalhadores, incluindo observao direta dos postos de trabalho, entrevistas e um questionrio respondido por 41 trabalhadores: 14 da sopragem manual de vidro e 27 da operao da mquina automtica. O questionrio estruturado versava sobre queixas de saúde e caractersticas do trabalho e do posto. RESULTADOS: A comparao entre os dois grupos de trabalhadores apontou diferenas estatisticamente significativas em relao s respostas sobre o nvel de rudo, as ferramentas de trabalho, a variao de postura no posto de trabalho e as queixas de dores nos braos. Foram detectados fatores de risco, tais como repetio dos movimentos para os trabalhadores da indstria manual e fatores da organizao do trabalho nas duas indstrias, tais como ritmo, participao em decises importantes e treinamento. CONCLUSES: O uso da metodologia ergonmica mostrou-se adequada. O estudo confirmou a exposio dos trabalhadores a intensidades elevadas de rudo e a altas temperaturas. Na indstria manual, o trabalhador parece desempenhar um papel que o faz se sentir mais importante, pois ele realiza uma parte significativa do trabalho total, diferentemente do trabalhador da indstria automtica que est "vigiando" um processo em que a mquina a produtora.

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Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa emprica sobre trabalho multiprofissional em saúde, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em saúde e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulao terica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relao recproca entre as intervenes tcnicas e a interao dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integrao e equipe agrupamento, e os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicao entre os agentes do trabalho; diferenas tcnicas e desigual valorao social dos trabalhos especializados; formulao de um projeto assistencial comum; especificidade de cada rea profissional; e flexibilidade da diviso do trabalho e autonomia tcnica.

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OBJETIVO: Investigar a ocorrncia de acidentes do trabalho, na zona rural, e sua associao com alguns fatores de risco. MTODOS: O estudo foi realizado na zona rural do municpio de Pelotas, RS. O delineamento do estudo foi transversal de base populacional. Uma amostra representativa dos trabalhadores rurais foi obtida por meio de amostragem, em estgios mltiplos, utilizando-se os setores censitrios da Fundao IBGE. As entrevistas foram realizadas em um perodo de quatro meses, utilizando-se questionrios padronizados e pr-codificados. Os 580 trabalhadores entrevistados pertenciam a 258 famlias da zona rural. RESULTADOS E CONCLUSES: A prevalncia de acidentes encontrada foi de 11%. Os fatores de risco associados maior ocorrncia de acidentes, na anlise multivariada, foram a classe social mais baixa (OR=1,81), a cor no-branca (OR=3,50) e a insatisfao com o trabalho realizado (OR=2,77).

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OBJETIVO: Identificar temticas que promovam consenso e divergncias entre mdicos, enfermeiros e agentes que compem a equipe do Programa Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo qualitativo que utiliza grupos focais como tcnica de pesquisa com agentes masculinos e femininos, mdicos e enfermeiras da equipe do Programa Saúde da Famlia, em Teresina, PI. Foram realizadas sesses com os grupos, conduzidas por monitor e participao de observador, utilizando roteiro com as questes: insero no programa; processo de capacitao; princpios do programa; relaes com a formao e com o modelo assistencial predominante; relaes entre membros da equipe e comunidade; servios demandados e disponveis; situao trabalhista e condies de trabalho; e fatores positivos e negativos. RESULTADOS: Temticas gerais como trabalho na comunidade, cuidados preventivos e trabalho em equipe geraram consenso entre as trs categorias de profissionais. Temas que reforaram a diviso entre categorias foram salrio, organizao do processo de trabalho, relaes com a comunidade, responsabilidades da equipe e estratgias de atendimento demanda. Temas que promoveram o aparecimento de subgrupos em cada categoria foram: condies de trabalho, salrio, relaes com a comunidade e responsabilidades da equipe. CONCLUSES: Temas que evidenciaram diferenas em maior grau reforaram as caractersticas corporativas de cada categoria, enquanto temas que promoveram o aparecimento de subgrupos foram discutidos a partir de referncias externas, implicando a necessidade de definir especificidades do processo de trabalho no programa. As estratgias para atendimento s demandas da comunidade representaram temticas emergenciais ao grupo de agentes, pois a eles coube a soluo imediata para os problemas na relao comunidade e servio.

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OBJETIVO: Analisar as variveis que interferem na percepo de fadiga e na capacidade para o trabalho em trabalhadores que executam suas atividades em turnos fixos diurnos e noturnos. MTODOS: Estudo transversal, com participao de 43 trabalhadores de turnos diurnos e noturnos de uma indstria txtil, que trabalhavam em turnos fixos de 12 horas dirias e semana reduzida. Mediante vrios questionrios, o grupo estudado respondeu a questes sobre: fadiga, ndice de capacidade para o trabalho, caractersticas individuais, estilos de vida e condies de trabalho. Foi feita anlise de regresso linear univariada. RESULTADOS: Os fatores que influenciaram a percepo de fadiga associam-se a estilos de vida dos trabalhadores (a prtica de exerccio fsico um fator protetor) e dificuldade em manter o sono, que, se presente, aumenta a percepo de fadiga. Os fatores associados percepo do ndice de capacidade para o trabalho (ICT) foram o tempo de exerccio na funo e o turno noturno de trabalho: quanto maior o primeiro, menor o ICT; trabalhar noite aumenta o ICT. A durao da jornada diria de 12 horas pode provocar aumento considervel na carga de trabalho, influenciando a percepo do trabalhador sobre a capacidade para o trabalho, a fadiga e as alteraes do sono. CONCLUSES: Os resultados indicam que nem sempre o trabalho noturno mostra-se como fator prejudicial saúde. Entretanto, a amostra estudada pequena, o estudo transversal, e pode ter ocorrido um efeito de seleo. Assim, necessria a realizao de estudos longitudinais, com amostras maiores, dado que o ICT tende a diminuir medida que aumenta o tempo na funo.

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OBJETIVO: Verificar alguns fatores de risco para a baixa estatura em adolescentes escolares e trabalhadores. MTODOS: A amostra foi estratificada, constituda por 50% dos escolares da quinta srie ao terceiro colegial das duas maiores escolas dos municpios de Monteiro Lobato e de Santo Antonio do Pinhal, em 1999, uma de zona urbana e outra de zona rural, com um total de 756 indivduos. A desnutrio foi definida pelo indicador altura/idade, segundo o padro do National Center for Health Statistics (1977). Foram feitas a distribuio da altura/idade na populao amostrada e uma anlise multivariada, utilizando o mtodo "stepwise", em que a baixa estatura foi a varivel dependente. RESULTADOS: Constatou-se que 12,7% (96) dos adolescentes estavam abaixo do P5 do padro, 24,4% (184) entre os centis 5 e 15 e 47,1% ( 356) entre 15 e 50. A chance de baixa estatura foi associada idade: tomando-se como base a faixa etria entre 10 e 13 anos, para os indivduos entre 14 e 17 anos, encontrou-se mais do que o dobro de chance de baixa altura (ORaj=2,49) e, para aqueles de 17 a 19, o triplo (ORaj=3,37). Estar desempregado aumenta o risco de baixa estatura (ORaj=2,86) em relao aos que trabalham. Tambm so maiores as chances de baixa estatura entre os que trabalham em tempo parcial (ORaj=1,81). CONCLUSES: Constataram-se determinantes econmicos no risco de desnutrio crnica entre os adolescentes, na medida em que o trabalho parte imprescindvel da estratgia de sobrevivncia desse grupo. Ressalta-se que a aplicao da legislao referente ao trabalho do menor deve ser acompanhada de polticas pblicas compensatrias.

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OBJETIVO: Identificar os agravos saúde subjacentes concesso de benefcio por incapacidade temporria, na populao trabalhadora segurada. MTODOS: Foram recuperados do banco de dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) todos os benefcios do tipo auxlio-doena previdencirio (E-31) concedidos no ano de 1998 aos trabalhadores de Porto Alegre, RS. Os Cdigos de Classificao Internacional de Doenas atribudos condio subjacente incapacidade no exame pericial inicial (aX1) foram utilizados para descrever as principais causas e os grupos de causas subjacentes incapacidade. RESULTADOS: Foram concedidos 6.898 benefcios E-31: 1.486 (22%) por "causas externas"; 1.181 (17%) por "convalescncia aps cirurgia" (34% por causas gastrointestinais, 26% genitourinrias, 11% osteomusculares e 10% por causas externas); e 4.119 (61%) por "condies clnicas" (24,8% por doenas osteomusculares, 18,9% por doenas mentais e 16,2% por doenas cardiovasculares). Comparadas a estudo realizado no Brasil em 1986, as causas externas passaram da quarta para a primeira posio como determinante de incapacidade temporria para o trabalho. CONCLUSO: Acidentes e violncias, doenas osteomusculares e doenas mentais -- as trs primeiras causas de incapacidade identificadas -- esto potencialmente associadas piora da qualidade de vida e de trabalho registrada no perodo e merecem ateno prioritria (preventiva e assistencial) do Sistema nico de Saúde (SUS). O estudo demonstra a viabilidade da utilizao do banco de dados do INSS para estudos de morbidade.