328 resultados para alimento agroecológico


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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de períodos de condicionamento alimentar sobre o desempenho produtivo e a sobrevivência de juvenis de pirarucu (Arapaima gigas), durante a transição da alimentação com massa de peixe moída para dieta formulada seca. Animais com 15,8±1,2 g foram avaliados com substituições graduais da dieta a cada 2, 3, 4 e 5 dias. Após 12 dias de condicionamento alimentar, as substituições a cada dois e três dias proporcionaram as maiores taxas de crescimento específico. Recomenda-se a substituição da dieta à base de peixe moído por dieta formulada seca a cada dois ou três dias.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação de rações, com prebiótico (mananoligossacarídeo), probiótico (Bacillus subtilis) e simbiótico, em juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), em duas densidades de estocagem, quanto aos parâmetros de crescimento, utilização do alimento, sobrevivência e econômicos. Um total de 192 juvenis (2,4±0,2 g) foi distribuído em 32 aquários (20 L), em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x4, com quatro repetições, durante oito semanas. Testaram-se 0,35 e 1,05 kg m-3 para a densidade de estocagem. A suplementação constituiu-se de: 2 g kg-1 de prebiótico; 2 g kg-1 de probiótico; 2 g kg-1 de prebiótico + 2 g kg-1 de probiótico; e controle. A densidade de estocagem não influenciou a sobrevivência dos peixes, embora tenha causado a redução dos parâmetros econômicos e de crescimento. A suplementação com probiótico e simbiótico aumentou o crescimento, melhorou a utilização do alimento e os parâmetros econômicos. A ração controle apresentou o menor índice de eficiência econômica, enquanto o maior índice foi obtido pelas rações suplementadas com simbiótico. Os parâmetros de crescimento, utilização do alimento e econômicos aumentaram com a suplementação com probiótico e simbiótico, em rações para juvenis de tambaqui, embora não haja efeito sinergístico entre o prebiótico e o probiótico avaliados.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do caldo de cana desidratado (CCD) no desempenho, na qualidade de carcaça e no índice econômico de codornas ( Coturnix coturnix) europeias, no período de 22 a 42 dias de idade. Foram utilizadas 192 codornas de corte com 22 dias de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de oito aves. Foram adicionados 0, 1,5, 3,0 e 4,5% de CCD na ração. Avaliou-se a viabilidade econômica da inclusão dos níveis de CCD nas rações por meio da margem bruta relativa das dietas. No período de 29 a 35 dias de idade, houve efeito linear crescente para o consumo de ração com o aumento de CCD na ração. No entanto, houve efeito quadrático dos níveis de CCD sobre o peso da carcaça, da coxa+sobrecoxa e da gordura abdominal, e os níveis ótimos estimados foram de 1,69, 2,50 e 2,34%, respectivamente. Houve efeito linear decrescente dos níveis de CCD sobre o peso de peito com e sem pele. A análise econômica indicou maior lucro ao produtor com uso da ração convencional. Entretanto, entre os níveis de inclusão de CCD, o de 1,5% apresentou os melhores resultados, com uma diferença de 0,47% na margem de lucro em relação à ração convencional. A adição de 1,69 e 2,50% de caldo de cana desidratado na ração é recomendada para atingir maior peso de carcaça e coxa+sobrecoxa em codornas de corte, respectivamente.

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Polpas de mangas foram submetidas a um processo de secagem solar após pré-tratamento osmótico, com o intuito de obter-se produtos de umidade intermediária. Foram testados quatro pré-tratamentos osmóticos, ou seja, imersão em xaropes de sacarose com 45º Brix, 55º Brix, 65º Brix e imersão seqüenciada em xaropes de 45; 55 e 65º Brix. O processamento envolveu os seguintes passos: desidratação osmótica nas soluções de sacarose adicionadas de substâncias conservantes e secagem solar. Após a secagem, os tratamentos com 45 e 65º Brix foram selecionados através de análise sensorial para avaliação da estabilidade durante 180 dias de armazenamento à temperatura ambiente (28º C). Durante todo o processamento e/ou após a obtenção dos produtos finais, três tipos de avaliações foram realizadas: determinações físico-químicas (atividade de água, pH, acidez total, vitamina C, sólidos solúveis, umidade, açúcar total e açúcares redutores), análises microbiológicas e testes sensoriais. De acordo com os resultados obtidos, os dois produtos apresentaram boa estabilidade no que se refere às propriedades microbiológicas e sensoriais durante o armazenamento.

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O extrativismo dos frutos de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) (Caryocaraceae) é uma importante opção de renda, alimento e emprego para as populações que vivem nas regiões de Cerrado em todo Brasil. Entretanto, a oferta natural desses frutos encontra-se ameaçada por diversos fatores, entre estes, destaca-se uma séria praga, Carmenta sp. (Lepidoptera: Sesiidae), que os torna impróprios para o consumo. Diante disso, o presente estudo objetivou conhecer algumas características do inseto responsável, bem como a forma de ataque aos frutos de pequizeiro, os danos causados e sintomas característicos. Este trabalho foi realizado através da análise de frutos de pequizeiro coletados aleatoriamente, tanto na planta como no solo, na vegetação do tipo Cerrado nos municípios de Montes Claros, Norte de Minas e Itumirim, Sul de Minas, em Minas Gerais. No primeiro município foram colhidos frutos aproximadamente entre 80-120 dias após a antese (DAA), enquanto no segundo, em duas épocas, 45 e 90 DAA. Em cada município, época e local de coleta (planta ou solo) foram coletados 50 frutos para análise. As características avaliadas foram: diâmetro longitudinal e transversal, percentagem de frutos danificados, número de lagartas por fruto e número de crisálidas por fruto. Após a análise dessas características, foram anotados e documentados fotograficamente os estágios de desenvolvimento do inseto quanto ao comprimento, coloração e morfologia, bem como os sintomas do ataque. A partir desse trabalho pode-se concluir que a lepidobroca dos frutos de pequizeiro pode provocar danos à produção superior a 50%, destruindo todo o interior dos frutos que se tornam imprestáveis para o consumo. Os frutos mais atacados são os mais jovens, sendo mais comum encontrar uma só lagarta em seu interior.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade residual de alguns agrotóxicos utilizados em citros sobre Neoseiulus californicus (McGregor) em condições de laboratório. O método de bioensaio adotado foi o de contato residual. Folhas de citros da variedade Pêra, acondicionadas em arenas, foram pulverizadas em torre de Potter. A toxicidade residual dos produtos foi avaliada duas horas e 1; 3; 5; 7; 10; 14 e 21 dias após a aplicação. Em cada arena, foram transferidas dez fêmeas adultas de N. californicus, juntamente com uma quantidade suficiente de Tetranychus urticae, como fonte de alimento. As avaliações de mortalidade foram realizadas 72 horas após a transferência dos ácaros para as arenas. Os agrotóxicos acrinathrin, deltamethrin, dinocap, enxofre, fenpropathrin, óxido de fenbutatin e propargite não causaram mortalidades significativas em adultos de N. californicus. Foram registradas mortalidades de 29,8; 24,0 e 34,1% para ácaros N. californicus expostos a resíduos de duas horas de idade de abamectim, azocyclotin e cyhexatin, respectivamente. Dicofol, pyridaben e chlorfenapyr causaram 100% de mortalidade aos ácaros predadores expostos aos resíduos tóxicos dos acaricidas, com duas horas de idade. Abamectin provocou mortalidade significativa por um período inferior a um dia. Resíduos dos acaricidas azocyclotin, cyhexatin, dicofol, pyridaben e chlorfenapyr provocaram mortalidades significativas por períodos de 1; 1; 10; 10 e 21dias, respectivamente. Os resultados obtidos no presente experimento servem de subsídio para a escolha adequada dos agrotóxicos a serem utilizados em pomares de citros nos quais N. californicus esteja presente ou naqueles em que o predador venha a ser liberado. Esses resultados também servem para a escolha do momento mais favorável para a liberação dos ácaros predadores dessa espécie no campo, após a aplicação de agrotóxicos nos pomares. Estudos conduzidos em condições de campo ainda são necessários para se compreender melhor o efeito desses agrotóxicos sobre o ácaro predador.

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Avaliou-se o efeito de genótipos de maracujazeiro no desenvolvimento de Dione juno juno (Cramer) (Lepidoptera: Nymphalidae). O experimento foi conduzido em laboratório, sob condições ambientais controladas (temperatura de 26 ± 1ºC, U. R. de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas). Lagartas recém-eclodidas foram alimentadas com folhas de genótipos de maracujazeiro: Passiflora edulis Sims., P. alata Dryand., P. serrato-digitata L., P. edulis f. flavicarpa Deg. ('Sul Brasil'), P. edulis f. flavicarpa, P. edulis f. flavicarpa ('Maguary FB-100') e P. foetida L. Para cada genótipo estudado, utilizaram-se 50 lagartas, provenientes de ovos coletados no campo. Essas lagartas foram mantidas em ramos de maracijazeiro, no interior de tubos de PVC até a pupação. Observações e reposição do alimento (ramos), diárias, foram realizadas. Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso das lagartas, peso das pupas e longevidade do adulto. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos e dez repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e quando observadas diferenças, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os genótipos P. alata, P. serrato-digitata e P. foetida não são adequados ao desenvolvimento de D. juno juno, impossibilitando a sobrevivência das lagartas, o que mostra o alto grau de antibiose desses materiais. Entre os demais, P. edulis, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e Sul Brasil foram mais adequados.

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Os ácaros fitoseídeos, especialmente Neoseiulus californicus (McGregor), são importantes agentes de controle biológico de ácaros tetraniquídeos-praga nas culturas de pomáceas no "Alto Valle del Río Negro y Neuquén", Argentina. Neste trabalho, avaliou-se a mortalidade de N. californicus quando exposto a resíduos dos inseticidas azimphos-methyl, carbaryl e cyfluthrin, e dos acaricidas cyhexatin e propargite. Os produtos foram aplicados às concentrações recomendadas em plantas de pereira. Um, três, seis e dez dias após a aplicação (DAA), folhas tratadas foram retiradas das plantas para a preparação de unidades experimentais. Cinco adultos de N. californicus, provenientes de criação-estoque, foram transferidos para cada unidade, onde pólen de taboa foi fornecido como alimento. As unidades foram mantidas a 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% de umidade relativa e fotoperíodo de 14 h. A mortalidade do ácaro foi avaliada 24 h após o confinamento. As médias de mortalidade foram comparadas pelo teste de Dunnett, a 5% de probabilidade. A progressão do declínio do efeito dos produtos testados foi submetida à análise de regressão. Nas duas primeiras datas de avaliação, todos os produtos apresentaram valores de mortalidade significativamente diferentes da testemunha tratada com água. Seis dias após a aplicação, propargite, cyhexatin e cyfluthrin apresentaram mortalidade de aproximadamente 30%, enquanto a mortalidade nos tratamentos azimphos-methyl e carbaryl apresentou níveis estatisticamente similares aos da testemunha. Dez dias após a aplicação, a mortalidade em todos os tratamentos não diferiu significativamente da testemunha. O efeito de todos os produtos apresentou declínio progressivo ao longo do período de observação, sendo significativa a 1% de probabilidade a regressão linear negativa para os valores obtidos. Os maiores efeitos negativos sobre a sobrevivência de N. californicus corresponderam aos acaricidas testados. Azimphos-methyl foi o produto que menos afetou a sobrevivência do ácaro predador. Os inseticidas testados, usados na região do "Alto Valle del Río Negro y Neuquén" para o controle de Cydia pomonella, praga-chave das culturas de pomáceas, apresentaram baixa toxicidade sobre N. californicus.

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O morango é um pseudofruto muito apreciado pela população brasileira, e seu cultivo vem sendo implantado na região de Lavras. É um alimento funcional, pois, além das suas propriedades nutricionais, também possui substâncias ativas, que mantêm ou melhoram a saúde do organismo humano. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns compostos do morango que tenham efeitos benéficos para a saúde humana, em diferentes cultivares da região de Lavras-MG. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e 7 repetições de 5 frutos cada. Foram colhidos 150 frutos de três cultivares: 'Aroma', 'Oso grande' e 'Toyorrinho', os quais foram selecionados de acordo com o estádio de maturação e ausência de injúrias. Os compostos avaliados foram vitamina C, compostos fenólicos e minerais, dentre os quais o potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobre, manganês e zinco. Entre as três cultivares, a 'Aroma' foi a que mais se destacou em relação à vitamina C e potássio; a cultivar 'Oso grande' obteve os maiores teores de cálcio, ferro, manganês, zinco e cobre, e a 'Toyorrinho' apresentou os menores teores dos compostos funcionais estudados.

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O Recôncavo Sul da Bahia apresenta uma significativa riqueza de fruteiras nativas com grande potencial alimentício. Além de indicativos etnológicos sobre seus usos como alimento, pouco se conhece sobre elas, principalmente sobre sua composição bromatológica. A exemplos destas fruteiras, encontram-se os frutos do umbu-cajá (Spondias tuberosa X S. mombin) que são amplamente consumidos in natura ou na forma de produtos processados em quase todo o Brasil. Devido à crescente aceitação de seus produtos e à incessante busca por novos sabores, as agroindústrias vêm despertando o interesse tanto para o mercado interno quanto para exportações. Entretanto, apesar do forte interesse comercial, poucos estudos foram efetuados na busca de respostas sobre a sua composição. Nesse sentido, este trabalho teve o objetivo de efetuar a caracterização física, físico-química e mineralógica dos frutos de umbu-cajá cultivados nas condições climáticas do Recôncavo Sul da Bahia. Foram realizadas análises de peso do fruto e da casca; tamanho e diâmetro; percentagem de casca, semente e polpa; pH; sólidos solúveis totais; acidez titulável; relação sólido solúveis/acidez (Ratio); índice tecnológico; açúcares (redutores, não redutores e totais); vitamina C; proteína; umidade; lipídios; fibra bruta; amido; e minerais (fósforo, ferro, cálcio, sódio e potássio). Os frutos apresentaram tamanho grande (23,18g) com rendimento considerável de polpa (69,70 %) e razoáveis valores de açucares (7,49 %), acidez (1,32 %), fibras (1,36 %), vitamina C (8 mg /100g) e minerais ( Na-40 mg /100g; K-44mg /100g; P-17,76mg /100g; Fé-0,59mg /100g; e Ca-12,25mg /100g), demonstrando ser uma alternativa para o mercado de frutas in natura, bem como para a agroindústria na região.

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O Brasil produz cerca de 140 milhões de toneladas de alimento por ano; entretanto, a fome ainda é um dos maiores problemas enfrentados por grande parte da sua população. O aproveitamento integral de alimentos é uma alternativa para suprir as necessidades nutricionais e contribuir para reduzir o lixo orgânico. Nesse sentido, cascas, talos, sementes e outras partes, tradicionalmente não utilizadas como alimentos, podem ser incorporadas na dieta alimentar. Estudos revelam que cascas de muitas hortifrutícolas possuem mais nutrientes que determinadas polpas, a parte tradicionalmente consumida. No entanto, o conhecimento sobre a concentração de metais pesados nessas frações também é importante, uma vez que podem provocar intoxicações alimentares, se consumidos, mesmo em concentrações reduzidas. O Brasil é o sétimo produtor mundial de manga e dentre as cultivares de importância comercial, a cv. Tommy Atkins é a mais plantada e exportada pelo Brasil. A pesquisa teve como objetivo determinar a composição centesimal e o perfil de macro e microminerais, inclusive, os elementos-traço, da casca e da polpa de manga cv. Tommy Atkins. A maior fração da composição centesimal da casca estudada foi a umidade, seguida dos carboidratos totais, com destaque para o teor de fibra alimentar total (FAT), que representou cerca 11% dessa quantidade. Já os teores de proteína e de cinzas apresentaram cerca de 2,5%, enquanto a fração lipídica foi inferior aos demais componentes. O perfil de minerais da casca revelou que as concentrações desses elementos foram superiores aos encontrados na polpa, exceto para zinco e ferro. As concentrações de metais pesados presentes na casca, em função das concentrações menores que 0,1 mg/100g, possibilitam a sua utilização na alimentação humana. A composição centesimal e perfil mineral da casca da manga demonstraram a sua importância nutricional e a possibilidade da utilização dessa parte, até então considerada não comestível na dieta brasileira, visando a contribuir para a melhora do estado nutricional da população e a reduzir os resíduos do processo industrial.

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A acerola é um fruto de grande potencial econômico e nutricional devido ao seu alto teor de vitamina C, destacando-se como alimento funcional. É comercializada principalmente na forma de polpa congelada e fruto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos frutos da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação. Para tanto, foram colhidas amostras de frutos em um pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram realizadas a determinação da cor externa dos frutos e análises das características químicas de teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares redutores, 'ratio' e ácido ascórbico de frutos semi-maduros e maduros. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, menor teor de sólidos solúveis e menor concentração de açúcares; no entanto, estes frutos apresentaram maiores teores de vitamina C, expressa em ácido ascórbico. Portanto, quando se buscam altos índices de vitamina C, os frutos devem ser colhidos num estádio de maturação menos avançado, com coloração alaranjada. O estudo demonstrou também que a cv Olivier produz frutos com características adequadas tanto para o mercado in natura quanto para a indústria, apresentando boa coloração e características químicas dentro dos padrões para esta fruta.

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A manga (Mangifera indica L.) constitui uma importante fonte de compostos bioativos, dentre os quais se destacam os carotenoides e a vitamina C, que contribuem para a promoção da saúde. Vários métodos podem ser utilizados para conservação de alimentos a fim de aproveitar melhor os frutos durante a safra e permitir seu armazenamento fora de época de produção. No entanto, podem alterar a qualidade nutricional do alimento. Dessa forma, sendo o branqueamento e o congelamento métodos que são utilizados no processamento industrial para conservação de polpas de frutas, objetivou-se, neste trabalho, analisar a influência do branqueamento e do congelamento sobre os teores de carotenoides totais e ácido ascórbico em mangas 'Rosa' e 'Espada' em relação ao tempo de armazenamento. As mangas no estádio maduro, após serem colhidas, lavadas, cortadas e despolpadas, foram submetidas ao congelamento (-18ºC) ou branqueamento por imersão em água (75ºC, por 3 minutos) ou branqueamento por vapor em água fervente, por 3 minutos. Em seguida, foram realizadas as determinações bioquímicas dos teores de carotenoides totais e ácido ascórbico no tempo zero e após 20; 40 e 60 dias de armazenamento sob congelamento. Após análise dos resultados obtidos, conclui-se que, na forma in natura (tempo zero), as variedades Rosa e Espada apresentam os máximos teores de ácido ascórbico, porém o uso do branqueamento com vapor e o congelamento após 60 dias de armazenamento provocam perdas de, respectivamente, 53% ('Rosa') e 35% ('Espada'); 72% ('Rosa') e 60% ('Espada') destes compostos. No branqueamento por imersão em água, há perda completa do ácido ascórbico nas polpas das variedades Rosa e Espada. Em relação aos carotenoides totais, os valores foram semelhantes em polpas branqueadas a vapor e sem branqueamento no tempo zero,com tendência de redução durante o longo da armazenagem.

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Frutífera originária do Hemisfério Norte, a castanheira pertence à família das Fagaceae. O gênero Castanea apresenta sete espécies, das quais se destacam C. sativa Miller, C. crenata Siebold & Zucc., C. molissima Blume e C. dentata (Marsh.) Borkh. Tais espécies receberam denominações de acordo com o local de origem e säo conhecidas, respectivamente, por castanha-portuguesa (Portugal), castanhajaponesa (Japäo e Coreia do Sul), castanha-chinesa (China) e castanha-americana (América do Norte). Dada sua relevância como uma das mais importantes espécies frutícolas da antiguidade, as castanhas mantêm a tradição de consumo nas festas natalinas e, por conta de suas qualidades nutritivas e por ser um produto versátil, servem o ano todo, em alguns países, como alimento para pessoas e animais. O Núcleo de Produção de Mudas de Säo Bento do Sapucaí mantém uma coleção com algumas cultivares e seleção e, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), vem estudando essa fruteira, que possui grande potencial para a fruticultura brasileira.

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Nativa da Austrália, a macadâmia foi introduzida no Brasil em 1935; entretanto, os primeiros plantios comerciais somente apareceram no final dos anos setenta. Hoje, o Brasil possui 6.500 hectares plantados com a espécie M. integrifolia distribuídos em 7 estados. O parque de processamento é formado por três unidades de médio porte que, juntas, beneficiam 79% da safra brasileira e vinte de pequeno porte. Em 2012, o País produziu 1.100 toneladas de amêndoas de macadâmia, 62,5% para exportação e 37,5% para o mercado interno. Ainda desconhecida pela maioria das pessoas, o consumo vem crescendo na mesma velocidade do aumento da produção mundial. A inclusão de alimentos saudáveis na dieta alimentar tem atraído cada vez mais consumidores para o mercado das nozes. Este fato permite afirmar que a macadâmia é um dos alimentos do futuro.