225 resultados para Sertão Carioca


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi realizado um levantamento soro-epidemiológico da brucelose por Brucella ovis em reprodutores ovinos deslanados na Paraíba com os objetivos de verificar a prevalência e distribuição da infecção por B. ovis em propriedades rurais e analisar os possíveis fatores de risco associados à infecção. Foram investigadas 283 propriedades criadoras de ovinos, das quais foram colhidas 498 amostras de soro sanguíneo de carneiros, a partir de oito meses de idade, nas mesorregiões do Sertão Paraibano e Borborema. Todos os soros foram examinados pela IDGA (teste de triagem) e RFC (teste confirmatório). De acordo com as análises, 8,59% (I.C.95% = 5,83%-12,48%) das propriedades apresentaram evidência sorológica de infecção por B. ovis, com uma prevalência de 5,57% (I.C.95% = 3,86%-7,97%) de reprodutores sororreagentes. Nas propriedades que higienizavam suas instalações com maior freqüência, a soropositividade foi estatisticamente inferior (p < 0,05).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Descrevem-se dois surtos de tripanossomíase por Trypanosoma vivax em bovinos, ocorridos em dois estabelecimentos do alto sertão da Paraíba. Os sinais clínicos, a patologia e a epidemiologia da doença foram estudados no período de maio de 2005 a novembro de 2006.T. vivax foi identificado em esfregaços da capa leucocitária e mediante a reação em cadeia da polimerase (PCR). Os animais afetados apresentaram anorexia, depressão, febre, anemia, perda de peso, redução da produção leiteira, cegueira transitória, aborto e sinais nervosos caracterizados por incoordenação motora, salivação, opistótono, nistagno, tetania e bruxismo. Todos os animais que apresentaram sintomatologia nervosa morreram. As alterações macroscópicas observadas em um bovino submetido à necropsia foram aumento de volume dos linfonodos, atrofia serosa dos depósitos de gordura, aumento de volume do baço com evidência da polpa branca, hidropericárdio, além de petéquias e equimoses no epicárdio. Histologicamente havia meningoencefalite. O controle da doença na propriedade com tratamento específico dos casos clínicos com aceturato de diminazene foi eficiente, pois após o tratamento não se verificou mais a presença do parasita em esfregaços sanguíneos nem evidência clínica da enfermidade em até 2 meses após o início do surto. Os fatores epidemiológicos favoráveis à ocorrência dos surtos foram a abundância de vetores mecânicos, como tabanídeos e Stomozys spp., e a entrada, no rebanho, de animais oriundos de propriedades onde ocorreu a doença em questão. Sugere-se que o semi-árido do Nordeste, devido a períodos prolongados de secas e altas temperaturas, é região de instabilidade enzoótica para a tripanossomíase, em conseqüência, provavelmente, ao ambiente desfavorável para o desenvolvimento de vetores durante a maior parte do ano.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho descrevem-se, em bovinos, um surto de intoxicação por Palicourea aeneofusca no município de Jacaraú e um surto de intoxicação por Mascagnia rigida, no município de Sapé. Ambos os surtos ocorreram na zona da Mata Paraibana, onde não havia, anteriormente, informação sobre intoxicação por plantas que causam mortes súbitas associadas ao exercício. A toxicidade de ambas as plantas frescas recém coletadas foi testada em coelhos, sendo a dose letal de 3g por kg de peso animal (g/kg) para P. aeneofusca e de 10g/kg para M. rigida. Na fazenda onde ocorreu o surto de intoxicação por P. aeneofusca foi encontrada, também M. rigida e o produtor informava que esta tinha causado, anteriormente, mortes de bovinos. M. rigida coletada nesta última fazenda foi tóxica na dose de 10g/kg da planta seca. Anteriormente a intoxicação por P. aeneofusca tinha sido diagnosticada na Zona da Mata e Agreste Pernambucano e leste da Bahia. Há também numerosos históricos da ocorrência desta intoxicação na Zona da Mata Alagoana, o que sugere sua ocorrência no litoral do nordeste, desde a Bahia até Paraíba. M. rigida é a planta tóxica mais conhecida e mais importante do nordeste ocorrendo no sertão e no agreste. Este trabalho comprova que, pelo menos na Paraíba, a intoxicação ocorre, também, na Zona da Mata.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Descrevem-se três surtos de intoxicação por vagens de Prosopis juliflora no Sertão e Agreste de Pernambuco, na região semi-árida, em animais pastejando áreas invadidas pela planta ou que ingeriram as vagens como alimento concentrado. Em duas fazendas nas que a doença ocorria esporadicamente foram observados casos individuais. Em outra, o surto afetou um rebanho de 1206 bovinos, dos quais adoeceram 112 (9,28%) e morreram 84 (6,96%), enquanto os demais 28 (2,32%) recuperaram-se e ganharam peso após a retirada das vagens da alimentação. Clinicamente observou-se, principalmente, perda de peso progressiva, atrofia da musculatura da face e masseter, mandíbula pendulosa, protrusão de língua, dificuldade de apreensão e mastigação dos alimentos, torção da cabeça para mastigar ou ruminar, salivação excessiva, disfagia e hipotonia lingual. Nos exames laboratoriais constatou-se anemia e hipoproteinemia. Na necropsia havia caquexia e diminuição de volume e coloração acinzentada dos músculos masseteres. Na histologia observou-se degeneração de neurônios do núcleo motor do trigêmeo, degeneração Walleriana do nervo trigêmeo e atrofia muscular por denervação do músculo masseter com substituição por tecido fibroso. Recomendam-se medidas para a profilaxia da intoxicação e discute-se a necessidade de desenvolver pesquisas para determinar a viabilidade econômica e sustentabilidade da utilização da algaroba como alimento animal ou humano e para produção de carvão, lenha ou madeira.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em uma propriedade do Município de Aparecida, no sertão da Paraíba, foi diagnosticada intoxicação por Indigofera suffruticosa em um rebanho de 25 vacas e um boi que foram colocados em um piquete que continha predominantemente I. suffruticosa onde permaneceram durante 10 dias. No quinto dia de pastejo o proprietário observou urina com coloração vermelho escura em uma vaca e ao final de dez dias de pastejo havia seis vacas doentes apresentando hemoglobinúria e diminuição na produção leiteira. No quinto dia após serem retiradas do pasto uma vaca apresentou agressividade e no sétimo dia foi encontrada morta pela manhã. Na necropsia o fígado apresentava coloração amarelada com pontos avermelhados e aumento do padrão lobular. A bexiga encontrava- se repleta com urina de cor vermelho escura. Os rins estavam escuros e com áreas hemorrágicas, de até 2mm, que se estendiam radialmente para dentro do córtex e parte da medula. Na histologia, os rins apresentavam áreas multifocais de necrose tubular isquêmica aguda com deposição de hemoglobina nas células epiteliais e cilindros de hemoglobina nos túbulos. No fígado havia necrose de coagulação difusa paracentral e ocasionalmente centrolobular. Os demais bovinos afetados se recuperaram espontaneamente 3-8 dias após serem retirados da pastagem. Conclui-se que a intoxicação por I. suffruticosa apesar de apresentar recuperação espontânea na maioria dos bovinos, mesmo se estes continuam ingerindo a planta, pode causar a morte de alguns animais por anemia aguda.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de rebanhos ovinos positivos (focos) e de animais soropositivos para leptospirose na região semiárida do Estado da Paraíba, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 1.275 animais procedentes de 117 rebanhos em 19 municípios da mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico sorológico da leptospirose foi utilizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Um rebanho foi considerado positivo quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 117 propriedades utilizadas 33 (28,20%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo, e dos 1.275 animais 69 (5,41%) foram soropositivos, com títulos variando de 100 a 3200. O sorovares reagentes foram Autumnalis (49,30%), Andamana (27,53%), Sentot (17,39%), Whitcomb (4,34%) e Australis (1,44%). Possuir mais de 48 animais no rebanho (odds ratio = 2,26; IC 95% = 1,33 -5,07; p = 0,021) e participação em exposições (odds ratio = 9,05; IC 95% = 0,96 - 85,71; p = 0,055) foram identificados como fatores de risco. Sugere-se a necessidade de estudos acerca do isolamento do agente, da caracterização de sua patogenicidade e do seu impacto econômico nos rebanhos ovinos da região, bem como recomenda-se maior controle sanitário nas aglomerações de animais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A paratuberculose é uma doença importante em bovinos na Paraíba, tendo sido diagnosticados, pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, cinco focos da doença nos últimos quatro anos. Neste trabalho objetivou-se realizar um estudo sorológico em rebanhos com e sem histórico da doença para estimar a frequência da infecção por Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (Map) em diferentes regiões do semiárido Paraibano. Utilizando o teste de ELISA pesquisou-se a frequência de animais soropositivos contra Map em duas fazendas onde tinha sido diagnosticada a doença, encontrando-se 72,22% (13/18) e 68,75% (11/16), respectivamente de bovinos sorologicamente positivos. Amostras de soro de 486 bovinos de 36 fazendas sem histórico da doença de diferentes regiões da Paraíba (sertão, cariri e agreste), também foram examinados por ELISA. A frequência de animais soropositivos foi de 10,08±1,07% (49/486). Foram encontrados animais positivos em 21 (58.33%) das 36 fazendas estudadas. Os resultados sugerem que o agente da paratuberculose está disseminado em bovinos na Paraíba e que são necessárias medidas de controle para diminuir a frequência de casos clínicos e subclínicos da doença.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do presente trabalho foi determinar as prevalências de propriedades positivas e animais soropositivos para Chlamydophila abortus em ovinos deslanados da região semiárida do Nordeste do Brasil, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 476 ovinos procedentes de 72 propriedades em 14 municípios na mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Chlamydophila abortus foi utilizada a reação de fixação de complemento (RFC). Uma propriedade foi considerada positiva quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 72 propriedades usadas 38 (52,8%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo, e dos 476 animais 94 (19,7%) foram soropositivos. Participação em exposições (odds ratio =4,31; IC 95% =1,80-10,35; p=0,011) foi identificada como fator de risco. Sugere-se que a infecção por Chlamydophila abortus encontra-se disseminada em ovinos da região, e baseando-se na análise de fatores de risco, recomenda-se o controle sanitário nas exposições de animais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em março de 2012 foi diagnosticado um surto de doença reprodutiva em rebanho bovino no Estado da Paraíba, Brasil. Foram examinadas 32 vacas e dois touros da raça Girolando. As vacas apresentaram sinais de doença reprodutiva como repetição de cio, vulvovaginite granular, infertilidade e abortos. As amostras de suabes vaginais e prepuciais foram colhidas e submetidas a isolamento bacteriano e PCR. As reações da PCR para Mollicutes e Ureaplasma spp. foram realizadas com os iniciadores MGSO-GPO3 e UGP'F-UGP'R, respectivamente. Na Nested PCR para Ureaplasma diversum, os iniciadores usados foram UD1, UD2, UD3 e UD4. Para isolamento bacteriano, as amostras foram diluídas de 10-1 até 10-5, semeadas em meio "UB", líquido e placa, sendo incubadas por até 21 dias a 37ºC em jarra de microaerofilia. A frequência de Mollicutes detectada na PCR foi de 65,6% e para Ureaplasma spp. foi de 50,0%, enquanto que para U. diversum foi de 15,6%. No isolamento a frequência de Mollicutes foi de 57,1% e para Ureaplasma spp. foi de 28,6%. No ágar "UB" foi visualizado o crescimento misto de Mycoplasma spp. e Ureaplasma spp. em seis amostras. Foi confirmado o envolvimento de micro-organismos da Classe Mollicutes em surto de doença reprodutiva em vacas no sertão paraibano.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de rebanhos ovinos positivos (focos) e de animais soropositivos para Brucella ovis na mesorregião do Sertão, Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 1.134 animais procedentes de 103 rebanhos em 17 municípios. Para o diagnóstico sorológico da infecção por B. ovis foi utilizado o teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA). Um rebanho foi considerado positivo quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 103 propriedades utilizadas 21 (20,39%) apresentaram pelo menos um animal soropositivo e dos 1.134 animais, 59 (5,20%) foram soropositivos. Realizar higiene nas instalações com periodicidade anual (odds ratio = 7,13; IC 95% = 1,56-32,47; p=0,011) e aquisição de animais (odds ratio = 6,06; IC 95% = 1,39-26,48; p=0,017) foram identificados como fatores de risco. Com base na análise de fatores de risco, recomenda-se a realização de diagnóstico da infecção por B. ovis previamente à aquisição de animais e realização periódica de higienização das instalações.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foram determinadas as prevalências de propriedades positivas e de animais positivos e identificados fatores de risco associados à leptospirose em vacas no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Foram aleatoriamente selecionadas 2.317vacas com idade ≥ 24 meses, procedentes de 450propriedades. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Leptospira spp. foi empregado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares como antígenos. Uma propriedade foi considerada positiva quando apresentou pelo menos um animal soropositivo. Das 450 propriedades investigadas 398 (89,7%; IC 95% = 86,6-92,2%) apresentaram pelo menos um animal reagente na SAM para qualquer sorovar, e 1.349 (61,1%; IC 95% = 56,6-65,4%) animais foram soropositivos. O sorovar Hardjo foi o mais prevalente nas propriedades e nos animais, com frequências de 58,17% e 54,69%, respectivamente. Propriedade ser localizada no Sertão (odds ratio = 3,20; p = 0,003), presença de animais silvestres (odds ratio =2,89; p=0,005), não resfriar o leite (odds ratio =3,83; p=0,034) e presença de pastos alagados (odds ratio =2,36; p<0,001) foram identificados como fatores de riscos associados à prevalência de propriedades positivas. Conclui-se que a leptospirose encontra-se amplamente difundida em bovinos do Estado da Paraíba, o que reforça a necessidade de intensificação de medidas de prevenção e controle, como a vacinação dos rebanhos. De acordo com os resultados da análise de fatores de risco, sugere-se que o controle sanitário antes da introdução de animais, drenagem de áreas alagadas e melhora nas condições de manejo são importantes medidas para a prevenção da infecção.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo da presente pesquisa foi estudar a seletividade da mistura bentazon (3-isopropil-2,1, 3-benzothiodiazinona-(4)-2,2-dióxido) com paraquat (1,1' -dimetil-4,4'-bipiridilio dicloreto) para as cultivares de feijão 'Carioca' e 'Moruna'; alêm do efeito dessa mistura no controle de algumas plantas daninhas e possíveis efeitos sinergisticos resultantes das diferentes misturas. O experimento está sendo conduzido em condições de campo na área experimental do Departamento de Agricultura e Horticultura da ESALQ em Piracicaba-SP, como tambêm em casa de vegetação. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. O critério de avaliação adotado foi o de "percentagem de injúria", às cultivares e às espécies de plantas daninhas, através de avaliação visual. A verificação de sinergismo foi feita utilizando-se a fórmula de Gowing citada por Colby (1). De acordo com ess e método, ve rificou -se que, para ambas as cultivares de feijão, a injúria observada foi menor que a esperada, o que caracterizou um evidente antagonismo entre as misturas desses herbicidas, em relação à cultura. Em relação ao capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L .) Scop.) todas as misturas ensaiadas foram também antagonísticas. O sinergismo entre esses produtos ficou bastante caracterizado no controle da guanxuma (Sida glaziovii K. Sch.) e beldroega (Portulacca oleracea L.) principalmente nas doses de 0,48 + 0,05 kg/ha de bentazon + paraquat, respectivamente, notadamente ao 6.º e 8.º dia após a aplicação. Quanto ao fedegoso (Cassia tora L.) a mistura que mostrou antagonismo significativo foi 0,96 kg/ha de bentazon + 0,10 Kg/ha de paraquat.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O s-metolachlor se apresenta como excelente opção ao produtor de feijão, por proporcionar ótimo controle de gramíneas e de algumas latifoliadas. No entanto, problemas de toxicidade deste herbicida às plantas de feijoeiro são observados com freqüência em condições de campo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e a tolerância de cinco cultivares de feijão (Jalo Precoce, Xamego, Carioca, Rudá e Pérola) ao smetolachlor, sob duas condições de irrigação nas aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido em campo, no plantio das "águas", em um solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro aplicou-se uma lâmina de 20 mm de "chuva" imediatamente antes do tratamento com o herbicida e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas aos cinco cultivares citados. Não se observou toxicidade do s-metolachlor, nas doses avaliadas, a nenhum dos cultivares de feijão, independentemente das condições de irrigação antes ou após a aplicação do herbicida.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de imazapyr no controle de tiririca (Cyperus rotundus) em solos de várzea e também seu efeito residual no solo sobre a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris), cultivar Carioca, cultivado em diferentes períodos após a aplicação do herbicida imazapyr. Para determinação da eficiência de controle da tiririca foram avaliadas três doses de imazapyr - 375, 750 e 1.500 g ha-1 - aplicadas sobre as plantas de tiririca no estádio de quatro ou cinco folhas verdadeiras. As avaliações de eficiência de controle da planta daninha foram feitas aos 14, 35, 56, 70, 77, 84 e 91 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas (DAA). Na avaliação do efeito residual do imazapyr no solo foram utilizadas as mesmas doses, porém aplicadas em oito épocas: 98, 84, 63, 42, 28, 21, 14 e 7 dias antes da semeadura (DAS) do feijão. Constatou-se que 375 g ha-1 de imazapyr resultou em bom controle da tiririca até 35 dias após a aplicação do produto; após esse período observou-se reinfestação da área com esta espécie. Para as doses de 750 e 1.500 g ha-1 observou-se controle eficiente por um período de 70 dias após a aplicação do herbicida. Quanto ao efeito residual do herbicida sobre a cultura de feijão, verificou-se que, quanto maior a dose utilizada e mais próximo da semeadura for aplicado o herbicida, menor a produtividade da cultura. A dose de 375 g ha-1 aplicada aos 98 DAS mostrou-se menos prejudicial à cultura, não havendo perda de rendimento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de herbicidas residuais, aplicados na condição de pré-emergência da cultura, na redução da infestação de papuã (Urochloa plantaginea) no feijoeiro comum. Realizaram-se dois experimentos em campo, em Eldorado do Sul, RS, sendo um conduzido com o cultivar UFT - 06 (grupo Carioca) e o outro com o cultivar IPR Graúna (grupo Preto). Os experimentos foram instalados em blocos casualizados, com quatro repetições, testando-se quatro herbicidas residuais em duas doses, mais testemunha sem controle da infestante. Esses herbicidas, com as respectivas doses (kg i.a. ha-1), foram pendimethalin e trifluralin (1,2 e 1,4) e dimethenamid e S-metolachlor (1,4 e 1,6). O controle e a massa seca da parte aérea do papuã foram avaliados aos 20 e 40 dias após a emergência da cultura, o que compreende o período crítico de interferência das infestantes. Os quatro herbicidas testados reduziram a infestação do papuã no feijoeiro comum em relação à testemunha, sendo os melhores níveis de eficácia de controle obtidos com trifluralin. Para se obter sucesso na redução da infestação do papuã com herbicidas residuais, devem-se combinar outras ações de manejo em pós-emergência da cultura do feijão comum.